Histórias 1
Capítulos 12
Palavras 19,4 K
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por Rukia — A cidade de Nova York, tremia. As janelas dos prédios altos estilhaçaram em sequência, como se fossem dominós de vidro quebrando ao mesmo tempo. O chão começava a rachar sob as patas do monstro que surgiu no coração da cidade. Uma criatura gigantesca, de pele cinzenta e musculatura descomunal, com chifres que se curvavam como espadas. Seus olhos brilhavam em um tom vermelho, e cada rugido fazia os carros estacionados vibrarem como se fossem brinquedos frágeis. Acima dele, dois vultos… 19,4 K Palavras • Ongoing

por Rukia — A manhã começou como qualquer outra, mas havia algo diferente no ar. O céu estava nublado, um cinza espesso que parecia pesar sobre os telhados da escola. Isabel atravessou o portão devagar, abraçando os livros contra o peito. Assim que passou, notou o burburinho. Grupos de alunos estavam espalhados pelos cantos do pátio, reunidos em pequenos círculos, cochichando, rindo e trocando celulares de mão em mão. Ela franziu o cenho. O clima parecia carregado de uma animação quase elétrica. —… 19,4 K Palavras • Ongoing

por Rukia — O despertador tocou pela terceira vez, ecoando no quarto pequeno e abafado. Isabel abriu os olhos devagar. A luz do sol já entrava pelas frestas das cortinas, iluminando o teto de dourado. Não fazia frio, mas o lençol fino ainda era o abrigo mais confortável que ela tinha naquela casa. Deitou-se por mais um segundo. Só mais um. Aqueles breves minutos entre o som insistente do relógio e o primeiro passo fora da cama eram os únicos em que se permitia respirar. Porque o resto… o resto era só… 19,4 K Palavras • Ongoing

por Rukia — Já era de tarde quando a porta do quarto se abriu de repente. Isabel, ainda sentada na cama, ergueu o olhar. Não era só o capitão Rodrigues. Ao lado dele, entrou o prefeito da cidade. Um homem de meia-idade, terno impecável, sorriso treinado. Trazia consigo uma maleta preta, que segurava firme, como se fosse parte do próprio corpo. — Senhorita. — disse, num tom ensaiado, mas baixo demais para câmeras. — É um prazer finalmente conhecê-la. Isabel franziu o cenho. Não havia visto… 19,4 K Palavras • Ongoing

por Rukia — A garagem tremeu quando o brutamonte se ergueu novamente, tirou sua máscara de pano, mostrando seu longo cabelo e face com extrema raiva. O sangue escorria do nariz e da boca, mas seus olhos ardiam em fúria descontrolada. Isabel estava de pé, não conseguiu se mover. O corpo recusava obedecer, e a mente gritava em choque. — Eu ainda… — o brutamonte rosnou, a voz grossa como trovão. — Vou matar você. Antes que ela pudesse reagir, ele agarrou um carro pela lateral, como se fosse apenas… 19,4 K Palavras • Ongoing

por Rukia — A manhã estava fria, e o céu, encoberto por nuvens cinzentas, parecia pesar sobre a cidade. O vento arrastava folhas pelo pátio da escola, espalhando-as como lembranças esquecidas. Isabel apertou a mochila contra o ombro, atravessando o portão com passos que tentavam ser firmes, mas o frio nas mãos denunciava a tensão que sentia. Algo estava diferente naquele dia, ela percebeu no instante em que passou pelo primeiro grupo de alunos. Eles se reuniam em cantos, cochichando, rindo em sussurros… 19,4 K Palavras • Ongoing

por Rukia — O som da feira os envolveu de imediato: vozes de vendedores anunciando promoções, o aroma doce do milho cozido, o estalar de pipocas sendo feito na hora. Isabel sentiu a mão de Davi ainda segurando a sua, firme, mas não apertada demais. — Você sempre vem aqui? — ela perguntou, tentando quebrar o silêncio curioso que havia se formado entre eles. — De vez em quando — respondeu, desviando para a direita para evitar uma criança que passou correndo. — Mas acho que hoje vai ser… 19,4 K Palavras • Ongoing

por Rukia — A luz da manhã invadia o quarto de Isabel com uma intensidade quase agressiva, atravessando a janela como um feixe branco cortante que iluminava cada centímetro do pequeno espaço. O sol ainda estava baixo no céu, mas sua presença era firme, e parecia querer arrancar dela o sono remanescente. Isabel despertou devagar, sentindo o corpo pesado, cada músculo dolorido como se tivesse sido moldado em fogo. As pernas queimavam com uma intensidade sutil, lembrando com força do impacto que sofreu ao cair… 19,4 K Palavras • Ongoing

por Rukia — A sexta-feira passou mais rápido do que Isabel esperava. As aulas aconteceram como um borrão, professores falando, páginas virando, risadas e cochichos nos corredores. Não era como se ela estivesse alheia a tudo, mas pela primeira vez em muito tempo, Isabel sentia que algo estava se ajeitando por dentro. Não precisava fingir força o tempo todo. Ela apenas... estava. Ao fim do dia, quando o sinal tocou anunciando a última aula, Isabel já caminhava em direção ao portão quando ouviu passos se… 19,4 K Palavras • Ongoing

por Rukia — O despertador tocou. Pela primeira vez em semanas Isabel não apertou o botão de soneca. Abriu os olhos devagar, encarando o teto branco do quarto. Ainda era cedo, o sol nem tinha começado a entrar pelas frestas da cortina, mas havia algo diferente no ar. Dentro dela. Uma espécie de firmeza estranha, como se o mundo tivesse mudado de posição durante a noite. Ou fosse ela que tivesse mudado. Sentou-se na cama e disse para si mesma: — Hoje vai ser diferente. Foi até o espelho e… 19,4 K Palavras • Ongoing