Histórias 1
Capítulos 141
Palavras 176,4 K
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Tempo de Leitura 9 horas, 47 minutos9 hrs, 47 m

por Star — “…Vale o destaque de que sua mãe teve um ato nobre em seus últimos dias de vida. Mesmo estando doente, ela continuava trabalhando, ajudando os doentes e feridos e mal dormia. Quando ela desmaiou de fraqueza e ficou de cama, se recusou a tomar os medicamentos, alegando que “os outros precisam mais do que eu”. Sua mãe foi uma heroína e morreu fazendo o que amava: ajudando as pessoas. Abaixo está uma transcrição de uma carta que ela enviaria a você na noite anterior à sua morte: Oi,… 176,4 K Palavras • Ongoing

por Star — Niko observava Evelyn calado, com os olhos fixos na parede enquanto ela falava, como se já enxergasse o símbolo completo ali. Por mais absurdo que fosse, poderia ser convincente. Claro que ele não saberia a história da suposta facção, seria até mesmo idiotice contar essa história para a pessoa que estaria com na reunião, mas era interessante esse imaginário criativo de Evelyn — que pensou uma história toda para um simples símbolo. Evelyn mergulhou o pincel na lata de tinta vermelha,… 176,4 K Palavras • Ongoing

por Star — Evelyn puxou a trava enferrujada do vagão até a tranca ceder com um estalo seco. Depois puxou com força a larga porta de metal para o lado. O som ecoou pelo pátio vazio, alto demais para qualquer um dos três ali. O cheiro industrial de ferrugem e óleo pairava no ar e o vento passava pelas brechas da lataria à frente, fazendo o metal vibrar. — É, acho que esse vai servir. — murmurou ela, apoiando o pé no degrau do vagão, subindo nele em seguida. O interior era sombrio e estreito,… 176,4 K Palavras • Ongoing

por Star — — Huff? O que foi? As palavras saíram da boca de Niko antes que ele pudesse pensar em algo. Para conseguir a atenção de alguém de cima precisava de uma boa moeda de troca, valiosa o suficiente para que um superior do esquema se encontrasse com um “recém contratado”. Duas opções surgiram em sua mente: primeira, pedir para falar direto com alguém “de cima”. Mas era arriscado demais, pedir por isso denunciaria ignorância e poderia soar como provocação; ou oferecer algo que prendesse… 176,4 K Palavras • Ongoing

por Star — Os três continuaram andando, passando por vitrines iluminadas e cartazes de promoções colados nos vidros. A cidade parecia se acalmar junto deles, e a noite estava estranhamente suave, confortável para o grupo — pelo menos por parte das garotas. Niko caminhava um passo atrás, mais devagar que as duas, com os olhos mais fixos no chão do que na conversa. A fala de Evelyn já estava distante, fora de seu foco, como se estivesse ouvindo a amiga por trás de uma parede e sua atenção estivesse em… 176,4 K Palavras • Ongoing

por Star — A mão enluvada pegou uma moeda de prata brilhante, com o número “cinco” gravado de um lado e, do outro, o brasão de Kyndral — três corvos de asas abertas gritando para todas as direções. Niko observou por um instante o reflexo distorcido do seu rosto no metal antes de colocá-la no compartimento de inserção. A moeda rolou até desaparecer no mecanismo com um som metálico seguido de um klank. O garoto então retirou o caderno de anotações do bolso. As páginas estavam cheias de… 176,4 K Palavras • Ongoing

por Star — — Com essa frase vindo de você fico até com medo. — comentou Evelyn, antecedendo o ótimo plano que iria ouvir. — Ei! Isso foi cruel. Meus planos são muito bons, tá bem? — respondeu enquanto puxava uma cadeira, sentando-se à mesa em seguida. Evelyn se ajeitou na cadeira, apoiou o queixo sobre a mão e lançou um sorriso presunçoso em direção a garota à sua frente. — Eles já funcionaram alguma vez antes? Brigitte levantou um dedo e abriu a boca… mas nenhuma palavra sequer… 176,4 K Palavras • Ongoing

por Star — O dia amanheceu frio e cinzento, o exato oposto da casa de Evelyn, quente e aconchegante. As cortinas estavam meio abertas, deixando passar uma luz branca, filtrada pela neve que vinha de fora. O cheiro do café da manhã dominava o ambiente, aumentando sua sensação de conforto. Sobre a mesa de jantar havia uma caneca de café, uma xícara de chá, um jogo de chá, um jornal e um caderno de anotações como: “C.397.D – código logístico suspeito; possível número de identificação do dríade”… 176,4 K Palavras • Ongoing

por Star — Foi então que, de forma repentina, um barulho distante cortou a conversa ao meio. Um rangido de madeira, seguido de vozes masculinas abafadas. — A porta tava fechada. Cê não tinha deixado ela aberta mais cedo? — disse alguém, provavelmente um guarda, a poucos metros de onde o grupo estava. — Eu não lembro, tipo, sei lá. Isso importa mesmo? — respondeu o outro, mais cético. O trio congelou ao ouvir aqueles sons tão próximos deles. Niko imediatamente apagou a lanterna e fez um gesto… 176,4 K Palavras • Ongoing

por Star — Ali havia uma sala repleta de caixas empilhadas, estantes de metal e ferramentas dispersas. O ar cheirava a tinta antiga, papel e pó; os pingos que escorriam no concreto denunciavam goteiras esquecidas. As janelas altas deixavam entrar faixas estreitas de luz que iluminavam de leve o chão. Os corredores do interior do galpão se estendiam em duas direções: um longo à frente, outro dobrando para a esquerda. As paredes eram escurecidas pelo tempo e pela fuligem. O piso de cimento tinha rachaduras que… 176,4 K Palavras • Ongoing