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Capítulos 6
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por Opressor — Wilda despertou lentamente com os primeiros raios da manhã se infiltrando pelas frestas da janela e projetando linhas tênues de luz sobre o chão gasto do quarto. Ela virou o rosto para o lado, observando Lyra sentada em uma cadeira improvisada no canto. A companheira parecia perdida em sua própria mente, com o olhar fixo em algum ponto indefinido na parede oposta. Era incomum ver Lyra quieta assim, e isso fez Wilda franzir a testa. — Você acordou cedo. — Wilda murmurou, tentando suavizar o… por Opressor — As portas do hospital rangeram, ecoando pelo corredor vazio, Jean e Konstantin sentiram a opressão do ambiente logo ao entrar. O cheiro de doença era quase tangível, uma mistura de desinfetante barato, sangue seco e algo mais agridoce que parecia pairar no ar como um lembrete constante do caos ao redor. As luzes piscavam de maneira errática, lançando sombras inquietantes nas paredes manchadas. Jean segurava o mapa que Ed lhes deu com sua visão correndo pelas instruções rabiscadas. Ele… por Opressor — A lua cheia pairava sobre a ilha, mas suas luzes pálidas mal conseguiam atravessar a densidade das folhagens da grande árvore que dominava o céu noturno. Lyra e Wilda caminhavam em silêncio pelas ruas de pedra, após decidirem procurar um pouco mais sobre o tal culto citado. A brisa fria carregava consigo um ar de opressão somado ao vazio nas ruas àquela hora. — Isso é uma péssima ideia. — Lyra murmurou, ajustando o lenço no pescoço enquanto olhava ao redor com medo. — Você disse… por Opressor — O silêncio da manhã era pesado, apenas quebrado pelo som dos passos de Jean e Konstantin sobre o pavimento de pedra. A ilha parecia mais morta do que nunca, como se o próprio ar carregasse um peso invisível. Ambos estavam em alerta, mas com motivações diferentes. Para Konstantin, essa busca era sobre recuperar o controle. Para Jean, era sobre manter o grupo unido e seguro. — Ele tem que estar aqui. — Konstantin murmurou, estreitando os olhos enquanto olhava para o final de um beco. — Não… por Opressor — O grupo havia acabado de deixar o porto quando foi abordado novamente pelos mascarados. O líder deles, ainda segurando a prancheta, parou na esquina de uma rua e ergueu a mão, sinalizando para que parassem. — Não há espaço suficiente para todos no mesmo alojamento. Vocês precisarão se dividir. — Dividir? — Lyra ergueu as sobrancelhas. — Não podemos ficar juntos? — Acabei de dar uma olhada na lista e nem todos os lugares têm capacidade para quatro pessoas. — O mascarado olhou… por Opressor — A névoa era espessa, cobrindo a linha do horizonte como uma cortina que o mar insistia em arrastar. O navio avançava lentamente, revelando aos poucos a ilha que se erguia como um segredo mal guardado. No centro, uma árvore colossal despontava, e suas folhas eram tão densas que pareciam engolir a luz. Konstantin estava encostado na amurada, o olhar fixo no topo da árvore que dominava a paisagem. O vento frio fazia seus cabelos curtos se agitarem, mas ele não parecia notar. Para ele, a visão era…