Vila

    Histórias 1
    Capítulos 123
    Palavras 190,0 K
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    Tempo de Leitura 10 horas, 33 minutos10 hrs, 33 m
    • Capítulo 111 - Garra-cinza

      Capítulo 111 - Garra-cinza Capa
      por Vila O ambiente quieto e calmo da floresta que ruma ao entardecer contrasta com o clima quente entre Byron e a ave cinzenta. A criatura encara o demônio sem se mover, com bico fechado e olhar centrado. As penas eriçadas e as garras fixas no chão aguardam a próxima ação como armadilhas prontas para disparar. Byron sente a ferida no peito latejar com a mão repousando acima. Um brilho de euforia reside nas pupilas que, ao mesmo tempo, refletem seu inimigo. Aquele ataque… não foi igual ao dos…
    • Capítulo 110 - O chefe cinzento

      Capítulo 110 - O chefe cinzento Capa
      por Vila No meio da mata, onde tudo se encontra em paz, duas garras-brancas comem pedaços de uma presa fresca, com sangue ainda escorrendo no chão.  Elas estão sentadas, com as pernas dobradas, uma ao lado da outra, com pedaços de um animal diante delas. As folhas acima barram totalmente a luz do sol, deixando-as sob uma sombra.  Seus bicos amarelos e parte das penas da região superior estão manchados de vermelho. Conforme elas engolem os pedaços sem pressa alguma, seus pescoços se dilatam,…
    • Capítulo 109 - O próximo alvo

      Capítulo 109 - O próximo alvo Capa
      por Vila A floresta fica calma. A luz do sol que se encaminha ao entardecer começa a alaranjar-se, passando com dificuldade sobre as copas que cobrem Byron e Rubi. Moscas aproximam-se do corpo da garra-branca próximo a eles. Pousando sobre a carne exposta e o sangue.  Os demônios encaram a mata à frente. Ambos com olhos atentos, examinando tudo do chão ao topo das árvores, buscando entre as plantas por qualquer indício suspeito. “A senhorita notou algo de diferente pela sua magia?”, Byron…
    • Capítulo 107 - A existência e a vida de um demônio

      Capítulo 107 - A existência e a vida de um demônio Capa
      por Vila Os diabos partem, deixando os corpos sem vida das garras-brancas para trás.  Byron segue pela mata com passos calmos, mas constantes, como um guarda em ronda. Há alguns metros de distância, Rubi o acompanha com um semblante leve e descontraído, carregando o arco em mãos. A floresta bem fechada que os cerca fica cada vez mais silenciosa e o sol deixa seu ápice e ruma ao entardecer.  A cada passo, a cauda da succubus serpenteia sob o casaco, ora se ocultando, ora se revelando num…
    • Capítulo 106 - A caçada continua

      Capítulo 106 - A caçada continua Capa
      por Vila Na floresta, Byron voa abaixo das copas, contornando os troncos e os galhos com facilidade. A cada batida de asas, deixa para trás uma leve trilha de cinzas, como rastros de um incêndio contido. A floresta canta naturalmente, com pássaros, insetos e folhas tocadas pelo vento. Atrás, já não se vê Rubi. À frente, apenas a floresta, estranhamente calma, o aguarda. Ele ainda segue a direção indicada por Rubi, mas se mostra incerto de seu destino. Devem estar por aqui, ele pensa, correndo o…
    • Capitulo 105 - Teste prático

      Capitulo 105 - Teste prático Capa
      por Vila Entre árvores grossas de galhos largos, está Byron de pé em sua forma poderosa. Na mão esquerda, ele empunha sua espada com a ponta abaixada.  Não há ninguém ao seu redor, mas ele permanece atento, segurando a arma com firmeza.  De repente, um estalo seco ecoa próximo, chamando sua atenção. Está aqui, ele conclui.  Metros à frente, ele vê surgir entre a vegetação, uma garra-branca alta e de pernas fortes correndo em sua direção.  Naquele ambiente de…
    • Capitulo 104 - Quando demônios saem à caça

      Capitulo 104 - Quando demônios saem à caça Capa
      por Vila Os demônios olham para o sul por mais algum tempo. Observando o rumo para onde Brok partiu, já sem ver traços do orc no meio da mata. “É um momento bom para nos retirarmos”, Byron comenta. Rubi coleta a mochila do chão. “Então vamos”, diz ela, logo em seguida, estendendo a mão para o leste e conjurando algo. “Corvo Buscador!”  Da ponta de seus dedos, forma-se uma ave negra, feita inteiramente de magia, que logo sai voando naquela direção. Alguns instantes depois, o…
    • Capítulo 103 - A partida do campeão

      Capítulo 103 - A partida do campeão Capa
      por Vila O sol desponta no horizonte, lançando seus primeiros raios sobre a floresta. Na borda sul da clareira de Cahjia, cercados pelas imensas árvores, estão Byron, Brok e Rubi. A diaba está abaixada, verificando coisas em sua mochila no chão. O orc, assim como Rubi, também checa o interior de sua bolsa de couro presa pela alça. E o diabo os aguarda pacientemente, segurando uma grande espada com a mão esquerda, apoiando-a no ombro. “Tudo aqui”, diz o orc. “Aqui também”, fala a…
    • capítulo 102 - A parte do Cavaleiro

      capítulo 102 - A parte do Cavaleiro Capa
      por Vila Por um momento, as vozes se aquietam e o único som audível dentro da torre é o dos grilos, misturados ao crepitar da tocha que Byron segura. O orc encara a succubus com um olhar apreensivo, quase surpreso. E Rubi, com a mão no ombro de Brok, aguarda pacientemente por uma resposta, com sua cauda balançando.  “Que tipo… de teste?”, o orc pergunta, com cuidado nas palavras. “Só uma troca de ataques com arma”, ela responde, com leveza. “Quero mostrar algo ao Byron. Além disso,…
    • Capítulo 101 - A parte do campeão

      Capítulo 101 - A parte do campeão Capa
      por Vila O sol se põe e a noite envolve a clareira. Dentro da torre, a luz prateada da lua e das estrelas atravessa as janelas e os buracos da estrutura desgastada. No centro, porém, é o brilho alaranjado que emana do fosso que domina a iluminação do ambiente. Um gancho de metal está fincado na beira do buraco, prendendo uma corda esticada que desce até o fundo. A linha vibra sob tensão enquanto, alguns metros abaixo, Brok a segura com força, avançando lentamente na descida cautelosa. Byron já…
    Nota