73 Resultados na categoria ‘Crônicas dos Caídos’
- Capítulo
Capítulo 32 - Briga de rua.
Dois dos monstros se jogaram contra eles, pulando em uma velocidade que Jonas não acreditava ser possível. Por puro reflexo, ou sorte, ele desviou se jogando no chão, a tempo de escapar do abraço da criatura, que atravessou a ponte, caindo no outro lado. Túlio, no entanto, não foi tão rápido. O monstro o agarrou, e eles caíram na água. Antes que Jonas tivesse tempo de se preocupar com o amigo, outros monstros que continuavam na água abriram suas bocas, e tentáculos se projetaram…- 253,3 K • Ongoing
A manhã veio, e com ela a marcha. Jonas se forçou a andar, arrastando os pés enquanto seguia no final do grupo. Até Graça andava mais rápido do que ele. Sua mente estava turva, seus olhos ardiam, cada passo seu era mais pesado que o outro. A noite fora longa e exaustiva. Tudo o que conseguira pensar foi nas imagens no quarto dela, nas horas que passou a confortando, no rosto confuso dela quando ele a perguntou, em sua voz quando lhe negou. Quanto tempo conseguira dormir? Duas, três horas? Não…- 253,3 K • Ongoing
Jonas afundou um galho no lamacento chão vermelho a frente, onde a trilha de terra amarela terminava. O galho aparentava ter mais de um metro de comprimento, tendo a grossura de seu braço. Fora retirado por Leandro de uma árvore pequena por ordem do cavaleiro. — É um engolidor — disse Orland apontando para o chão a sua frente —, se pisarmos, seremos engolidos pela terra. O cavaleiro trajava sua armadura suja de terra, com o qual o haviam encontrado. — Então é…- 253,3 K • Ongoing
- Capítulo
Capítulo 29 - Nada demais.
Já era noite quando os reforços chegaram. Algumas dezenas de soldados, acompanhados pelo senhor do vilarejo, Eduardo não lembrava seu nome, devia ser Dony ou algo do tipo. Eles se dirigiram até a grande tenda, armada no centro do acampamento improvisado. Muitos homens haviam sido feridos durante o ataque, e estavam sendo cuidados lá. Paul estava entre eles, tendo tido metade de um dos braços arrancada pelo primeiro urso. Era dito entre os homens, no entanto que ele devolvera o favor a criatura,…- 253,3 K • Ongoing
Ele respirou fundo, acertando outra machadada na fenda aberta do tronco. Seus braços gemiam de dor, seu peito tamborilava, suas mãos mal conseguiam segurar o machado, mesmo assim, ele continuava batendo repetidamente. De alguma forma sentia prazer naquilo. Por quê? Não sabia. Deu outra batida, com mais força que as demais e então a árvore pendeu. Ele se afastou, deixando o tronco tombar no chão. Não precisava se preocupar em acertar alguém, os grupos de lenhadores tomavam distância uns dos…- 253,3 K • Ongoing
- Capítulo
Capítulo 27 - Linhas e conversas.
Seus pés doíam. Carmen nunca caminhou tanto em sua vida até aquele momento. Lembrou-se do carro de seu pai, um velho corsa que fedia a óleo, a qual se podia ouvir de longe pelo barulho do motor. Ela sentia falta dele, ou de pelo menos poder reclamar dele. Também sentia falta dos perfumes que sua mãe, e tias, lhe davam, dos ursos de pelúcia em sua estante, da penteadeira repleta de fotos de seus cantores favoritos, das pizzas que seu pai pedia sexta à noite. Sentia falta de muitas coisas de seu…- 253,3 K • Ongoing
- Capítulo
Capítulo 26 - Olhos silênciosos.
Eduardo acordou com o braço de Caio por cima de seu rosto. Ele o empurrou para o lado e sentou-se na cama. Apesar de dormir feito uma pedra, o cara era inquieto mesmo estando inconsciente. Olhou para cima, onde feixes de luz saiam por entre as brechas do telhado, indicando que o sol já nascera. Eduardo se levantou e esticou os braços, espreguiçando-se. Sentia dores vindas do “treinamento” noturno que fazia com Caio. Apôs o rio, ele perguntava constantemente sobre como Eduardo lutara daquela forma.…- 253,3 K • Ongoing
Júlia esfregou as mãos, tentando se aquecer. A noite naquele mundo parecia ser mais fria do que o que estava acostumada. Também parecia vir mais rápido também. Em um instante e antes que percebesse a luz alaranjada do crepúsculo tinha desaparecido no horizonte. Dando lugar a imensa tapeçaria de estrelas que era o belo céu noturno acima de sua cabeça, coroado com uma bela lua azul brilhando em seu topo. Não havia nuvens, o que fazia a noite mais clara. Abaixo ela via pontos brilhantes…- 253,3 K • Ongoing
- Capítulo
Capítulo 24 - Abaixo do sol.
Júlia afundou as roupas na bacia cheia de água, as esfregou, e então espremeu, derramando a água suja na terra, pondo-as em outro balde depois. Ela se inclinou para trás, olhando para cima. Bocejou, enchendo-se de ar pela quinta vez naquele dia. Sentia os braços doloridos, seu peito inflava e se encolhia de forma irregular. Se perguntava quanto tempo levaria para terminar, olhando desanimada para a pilha de roupas ainda sujas ao seu lado. — Já cansou Jú? — perguntou Leticia com um…- 253,3 K • Ongoing
- Capítulo
Capítulo 23 - Os filhos da areia.
O vento do deserto soprou sobre o rosto de Zaya. Ela olhou para o horizonte, onde o sol há muito tempo submergira por detrás dos infindáveis montes dourados que compunham o mundo em que vivia. Ouvira histórias de outros mundos, muito diferentes daquele. Seu pai lhe contara sobre lugares além da areia. Um mundo azul conhecido como mar, feito inteiramente de água, onde viviam estranhos seres conhecidos como peixes. E um verde, repleto de árvores, em que a comida era abundante. Era difícil…- 253,3 K • Ongoing
- Anterior 1 … 4 5 6 … 8 Próximo
