254 Resultados na categoria ‘A Eternidade de Ana’
- História
A Eternidade de Ana
A vida de Ana, marcada pela rotina monótona de São Paulo, é subitamente destroçada quando um evento enigmático extingue a presença humana, deixando-a completamente isolada. Em sua busca por respostas, Ana embarca em uma jornada através de divindades, magia e sangue, uma contínua batalha para encontrar seu lugar neste novo universo.- 1,4 K • jun 12, '25
- 1,4 K • jun 17, '25
- 1,1 K • jun 22, '25
- Capítulo
Capítulo 214 - Manual da Má Realeza
O navio negro cortava os mares com a lentidão de quem sabe de sua elevada posição. No entanto, não voava, não por enquanto, pois Ana aproveitava a solidão temporária das águas turvas como se fosse um artigo de luxo. Ela não era fã de pausas do tipo, mas também não era burra. Sabia que o tempo livre entre os problemas era tão importante quanto o tempo dentro dos próprios problemas, e muitas vezes mais raro. Os mascarados, os quais ocupavam menos da metade dos cem quartos disponíveis,…- 448,1 K • Ongoing
- Capítulo
Capítulo 221: Copo Nunca Vazio
— Era pra ser aqui… — Nem fodendo. — Você devia melhorar essa boca suja. — Ah sim, por que você nunca fala merda, né? Lúcia cruzou os braços com uma lentidão proposital, o tipo de movimento que serve tanto para refletir quanto para irritar quem está do lado. Pressionou a porta descascada com a bota, sentindo a madeira ceder com um gemido que sugeria melhores dias há muito passados. — Eu não vou entrar numa construção condenada. É burrice. Pedir pra morrer à…- 448,1 K • Ongoing
- Capítulo
Capítulo 220: Caipiras
— O Canto da Sereia ainda tá aqui… Podem ser uns filhos da puta, mas pelo menos cuidam das tradições. A frase saiu baixa, quase perdida entre os ecos da sirene que, mesmo anos depois do colapso, ainda berrava pontualmente às dezoito horas como uma lembrança teimosa do que já foi rotina. Aquele som metálico, meio desafinado, agora era o único traço de civilização que insistia em sobreviver — uma serenata para fantasmas de um mundo muito menos caótico. E Sérgio, como um dos poucos que…- 448,1 K • Ongoing
- — É claro que não seria tão simples… desgraçada… desgraçada… Ana havia passado a manhã inteira resmungando. Não em voz alta, não o suficiente para chamar atenção. Mas com aquele tom meio mastigado que só alguém realmente irritado domina. Era quase como se falasse consigo mesma só para evitar a explosão — como quem joga aos poucos a água para fora com um balde antes que o navio afunde de vez. Nem as pequenas lulas voadoras — sim, lulas — conseguiram distrair sua…
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- Capítulo
Capítulo 218 - Anne, Mary
— De novo! — gritou Ana. — Se funcionou uma vez, funciona duas! Estava se enganando. Sabia disso. Mas no caos de uma batalha onde a lógica já havia pulado pela borda, repetir o absurdo parecia mais sensato do que tentar reinventar. Niala não respondeu. Suava, e não com elegância. Uma perna aracnídea tremeu, outra se esticou, e com o rosto contraído em puro esforço, ela lançou o Collectio de volta ao céu. O navio gemeu, as velas se enrijeceram, e o mundo oscilou. Lá iam eles, mais uma…- 448,1 K • Ongoing
- Capítulo
Capítulo 219 - Acorde, Ferramenta
As vozes eram abafadas, mas não distantes. Pareciam vindas de todos os cantos ao mesmo tempo, como se o próprio lugar as quisesse ouvir. Duas figuras — entidades, se preferir um termo mais dramático — debatiam com a paciência de quem sabe que está preso a um processo que exige cuidado, mas que, no fundo, preferia estar em qualquer outro lugar. — O recipiente não é de boa qualidade. A constatação não veio com raiva nem julgamento. Era só isso: uma observação. Como quem comenta que o…- 448,1 K • Ongoing
- Lucia abriu os olhos. Demorou um segundo para perceber que estavam mesmo abertos. O mundo à sua volta parecia imóvel, engasgado em um silêncio que não era exatamente paz. Ela não se mexeu. Não por escolha. Apenas não conseguia. O cenário diante dela era estranho e inaceitável. Corpos caídos em posições tortas, como se tivessem sido deixados ali por engano. O chão era duro e úmido, o cheiro ainda azedo, e o ar estava denso demais para ser respirado sem esforço. Lucia só observava,…
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- Capítulo
Capítulo 217 - Olhos Mortos
— Que droga é essa…? A pergunta escapou como uma tosse involuntária — mais pensamento em voz alta do que comando. Niala, do leme, ergueu uma de suas finas sobrancelhas. — O quê? Ana não respondeu. Entendeu, no mesmo instante, que Niala não via. Se visse a massa negra ondulando ao redor dos três navios inimigos, como raízes se enroscando num cadáver, não teria perguntado. Teria gritado. Teria vomitado. Talvez atacado, se fosse um dia particularmente enérgico. Mas não uma…- 448,1 K • Ongoing
- Capítulo
Capítulo 211 - Siga o Jogo
— Se continuar nesse ritmo, nos pegam em cinco minutos… Lúcia já não tentava manifestar nada. Nem pedras, nem paredes, nem desculpas. Com um gosto amargo na boca — e não apenas da poeira no ar —, aceitou que não conseguiria pará-los daquele jeito. — Você pode lutar? — perguntou, virando-se para Sérgio com um olhar que ainda carregava um resto de esperança, talvez por reflexo. O homem respirou fundo. Ainda abaixado sobre o lombo do lobo, fechou os olhos por um segundo. Não foi…- 448,1 K • Ongoing
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