98 Resultados na categoria ‘Fagulha das Estrelas’
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Capítulo 41: As sinas do homem (2)
“Ah! Pobrezinhos! Ratos possuem uma vida tão curta…” Izandi, a Oniromante Abaixou-se. A túnica de linho era a única parte da libré que ainda usava, e agora teria que pedir a alguém que a lavasse. A vela revelou profundidade de pés sobre os musgos. Pés leves indo à sua esquerda, pés ainda mais leves e distanciados à direta… “Ela correu. Puta merda!” Levantou-se de supetão, ergueu a vela e foi à frente. “Por favor, não morra.” A primeira dezena de passos quase…- 209,3 K • Ongoing
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Capítulo 41: As sinas do homem (1)
“Ah! Pobrezinhos! Ratos possuem uma vida tão curta…” Izandi, a Oniromante O riscar áspero do metal da pena contra o papel cingia o escritório do rei como o único barulho além das cortinas farfalhando com o vento forte do céu em negrume, ainda assim, era o menos irritante. Vez ou outra, príncipe Howan Bloemennen fungava e mordia o dedão esquerdo, ou tragava um chá negro sarhyhardo de uma vez só para continuar acordado. O odor era forte, por si só deixando Cei Bert e Cei Gherrit…- 209,3 K • Ongoing
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Capítulo 40: Por um alguém amado
“Assim morreu Norq’Riq, que já foi o lar dos gigantes, de deuses e de vulcões que rugiam e disparavam ouro ao chão: o início da barbárie.” Izandi, a Oniromante. Excerto de “Mistérios da Pedra de Gelo” “Estou quase aí, meu Krazhii”, disse-se feito uma prece. Balançou a cabeça para o lado e para o outro, com tanta força que Mirta ouviu o pescoço de Faina estralar diversas vezes. A da pele-de-mar piscou os olhos. Sua mestra estava com olhos mais escuros do que a de um…- 209,3 K • Ongoing
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Capítulo 39: Sangue de Bruxa
“Às vésperas do conselho, muito pouco consigo dizer. Foi conturbada, e daqueles que sonhei, nada de muito importante aconteceu naquelas épocas. Nada além de falcatruas. Mas à Willmina, não. A ela, a infâmia.” Izandi, a Oniromante Uma torta de mirtilo, frango e costelas de porco defumado. Bolo de maçã, de limão, chá de erva-mel e flor de espinheiro, batatas cozidas e língua de novilho. Willmina estava com os lábios ainda vermelhos quando repetiu o porco, e queria pedir mais…- 209,3 K • Ongoing
“O começo de muitas dúvidas dolorosas não deveria depender de sangue alheio.” Izandi, a Oniromante — Aqui, Mestre de Armas! — avisou um dos homens que o ajudavam. Uma companhia subira as montanhas, trazendo consigo carruagens cheias de caixas pesadas. Àquela hora da tarde, quando o frio ainda não tinha ficado insuportável, usava para treinar os alunos em uma sessão de combate mais aquecido. Todos contra mim, era o lema da aula, embora Ereken só tivesse dito isso uma vez. Todavia,…- 209,3 K • Ongoing
“Naquela noite, a pequenina e gentil garota deu o primeiro passo em direção da morte — testemunhar a fealdade do mundo.” Izandi, a Oniromante Procurou por Cei Witernier pelo acampamento, mas não o achou a vista; seus ombros caíram e uma sombra chegou sobre seus olhos. Se aproximou da fogueira onde o Cei dançava e se sentou. O fogo era ruim; estava quente e ardia na sua pele, e olhá-lo fazia que uma náusea. Sua vista enturvava, percebeu; as silhuetas dos dançarinos e do violinista…- 209,3 K • Ongoing
“Naquela noite, a pequenina e gentil garota deu o primeiro passo em direção da morte — testemunhar a fealdade do mundo.” Izandi, a Oniromante O vento forte e primaveril tentava retirar o toucado branco de sua cabeça, balançando as agora duas tranças cor de cobre. Antes os usava por achá-los belos. Agora, porque não queria ver a marca na sua testa. O que sua mãe diria se a visse com uma… marca tão estranha? Uma tatuagem? “Mamãe dizia que nunca precisaria de maquiagem por já…- 209,3 K • Ongoing
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Capítulo 36: Sangue de mãe (2)
“‘Niad nedheren ri draverakerter!’, ela dizia muitas vezes. Desejar a morte de uns não estava nem perto das coisas que já fizera.” Izandi, a Oniromante Ela fungou mais uma vez, então se levantou, se recompondo tão rápido e seriamente que o coração de Willmina se assustou. — Consegue falar, Senhora Willmina? Willmina tentou falar, todavia a garganta seca como barro frágil depois de dias ao Sol a fez sentir dor. Focou os olhos. As silhuetas começaram a se juntar, pouco a…- 209,3 K • Ongoing
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Capítulo 36: Sangue de mãe (1)
“‘Niad nedheren ri draverakerter!’, ela dizia muitas vezes. Desejar a morte de uns não estava nem perto das coisas que já fizera.” Izandi, a Oniromante Margaridas, crisântemos, petúnias, lilases, tulipas altas e calêndulas e seus cheiros circundavam sua vista. Os botões fechavam, ela via, e as belas flores balançavam com o vento inquieto. A pradaria estava ficando escura, ela via. A grama meneava para trás, ela via. Havia um ribeiro fraco que puia as flores com respingos como…- 209,3 K • Ongoing
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Capítulo 35: Sinais da primavera (2)
“Recordo-me de quando sonhei com isto pela primeira vez: havia arranjado meu primeiro namorado, debaixo de uma escada da escola. Voltei para casa com o coração enfervecido, e assim que dormi, pressenti algo terrível. Não me recordei quando acordei, e algo dentro de mim dizia que não queria voltar a dormir e descobrir o que vi — o que vinha depois.” Izandi, a Oniromante Hyd acenou com os olhos. — Maribeyte — disse. — Ou só Mari, agora. — E Jen negou com os olhos,…- 209,3 K • Ongoing
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