97 Resultados na categoria ‘Fagulha das Estrelas’
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Capítulo 26: Pão e sapato (1)
“Gunter, o Artífice dos Reis, junto dos seus senhores — reis de Flassam e Greanalg, Mynsom e Godwill —, planejaram toda Cidade de Diamante em cima de uma mesa em um gazebo à luz das Luas. Queriam que ela fosse um símbolo de união entre todos os Cinco Reinos; tinha torres belas e espirais que não existiam em nenhuma das duas nações, mas não possuía uma única muralha ou fossa. Possuía Casas de Estudo para estudar as estrelas, mas nenhum porto para receber escravos, de guerra ou dívida. O…- 207,7 K • Ongoing
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Capítulo 25: Pássaros piam
“Mesmo vivendo anos na carne e mente de vários homens, há alguns que, mesmo com esforço, não consigo compreender. Alguns têm sede no coração por coisas a mais do que água ou amor, e fogem atrás de saciarem-se; muitos deles, para minha curiosidade, sabem que precisam de amor e da água. Por que não voltam? Por que fogem? Dessas coisas, confesso, não entendo.” Izandi, a Oniromante Desde o momento que a hoste do rei saiu das muralhas do castro dos Beesh, Bert conseguia imaginar ao…- 207,7 K • Ongoing
De onde vinha, dias com névoa assim eram comuns, tais quais quanto dias chuvosos. Nunca fizeram diferença para Ereken, todavia gostava do ar frio ou úmido. As montanhas de lá tinham o ar seco, mas não por calor: eram altas, talvez mais altas do que as dali. O Zwaarkind se lembrava de quando esteve numa planície pela primeira vez. Seus pulmões se encheram de ar com a força que água caía de uma cachoeira, um impeto tão forte que parecera esmagar todos os seus órgãos. Aqueles que o…- 207,7 K • Ongoing
“Há certos hábitos, certas malícias e certas instruções que viram uma pessoa em algo que não era em sua originalidade, sua pessoa e alma. Tornam-se mais do que ordens, maus hábitos ou falta de bondade. Tornam-se devoções.” Izandi, a Oniromante — Calem-se! — bravejou conde Steken Siward, com tanto impeto que seu corcel ergueu as patas dianteiras e calou os Ritte e Boldey. Ereken fez sua espada uivar, riscando a bainha, mas sem sacá-la. A inimizade entre os Ritte e Boldey…- 207,7 K • Ongoing
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Capítulo 23: Decisão de Mãe
“Sangue rubro e branco! Eis a festa da morte.” Izandi, a Oniromante — Permitam, Açaril, Menoril e Alharil, minhas eternas Senhoras do Mar, que uma senhora, esposa, mãe, avó e rainha retorne sua solene carne ao cálice de toda a vida que vem de vós e seu ventre azul. Mirta tomou um cálice de prata velho e derramou seu liquor no féretro de Auta, feito como um curto nau de proa acentuada, com uma vela de couro mal costurada. A sacerdotisa se ajoelhou e tirou uma das amarras que o…- 207,7 K • Ongoing
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Capítulo 22: A Cordilheira (2)
Assim que acordou, se equipou e tomou viagem. Seu séquito partiu com cavalos muito bem descansados. O conde seguia com a dianteira pelo caminho. As Três Irmãs os fitavam enquanto tomavam uma sinuosa elevação onde pedras e raízes congeladas jaziam à direita, e uma bela vista do terreno irregular dos restos do Planalto Cinzento, onde aclives pesados e colinas suntuosas erguiam pinheiros e decíduas tortas e neve. À direita, a Cordilheira os cobria com suas sombras e olhos por mais…- 207,7 K • Ongoing
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Capítulo 22: A Cordilheira (1)
“Dou uma continuidade a uma palavra antiga minha: indecisão é medo. Fraqueza é medo. Medo não surge sem razão.” Izandi, a Oniromante Tão densa era a Floresta dos Traiçoeiros que, se as folhas não tivessem desvaído com o inverno, não haveria luz chegando a Ereken e conde Siward. Independente disso, esguios galhos retorcidos enforcavam-se entre diversas decíduas e imponentes pinheiros, transformados em casa para ninhadas inteiras de esquilos brancos e gatos da floresta;…- 207,7 K • Ongoing
“‘Estou caminhando em um precipício. Há terras de coragem ao lado, e terras ainda mais sustentadas e firmes ao outro: covardia. Se agarrá-la, ficarei vivo’, tentou confortar-se, mas não tinha ciência de que nenhum dos caminhos era menos perigoso do que o outro.” Izandi, a Oniromante. — Dona Ofina, talvez possa ser pretensiosa minha fala, mas tenho uma curiosidade: como aguenta o frio daqui? Ezekel assentiu internamente com a pergunta do irmão Natharel, que manejava as rédeas…- 207,7 K • Ongoing
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Capítulo 20: Amargor (2)
“Parece tão mais velha do que o bisavô”, imaginou Faina. No entanto, ela notou que talvez fosse até mais: a velha tinha as costas mais recurvas do que a idade permitiria a um Homem, longos cabelos grisalhos tocavam e se prendiam ao chão, aos lábios enrugados e boca sem dentes, aos cílios longos e à roupa. Estava descalça, e vestia somente um fino robe de uma camada quase transparente de liéve, que deixava seu corpo flácido à vista de quem a olhava. — Aah — palrou, com muita…- 207,7 K • Ongoing
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Capítulo 20: Amargor (1)
“O coração de mãe é o único capaz de perdoar de verdade todos os atos de maldade. Testemunhei isso centenas de vezes nos meus sonhos.” Izandi, a Oniromante A Boca do Leão era muito mais ameaçadora de perto; de cá, Faina conseguia ver toda a Capital de cima. Era uma vastidão tingida de branco: desde as casas, com chaminés altas e pungentes, cuspindo fumaça, à floresta de nevadeiras e pinheiros. Neve cobria a estrada que levava a capital até o portão ao oeste, que, mesmo sendo…- 207,7 K • Ongoing
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