40 Resultados na categoria ‘Reinos de Cores Ilusórias’
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Capítulo 39: Passos Curtos.
A névoa não se dissipava, apenas se moldava à fúria dos tambores de guerra que rugiam como trovões distantes. Eu mantinha os olhos atentos, varrendo cada contorno da paisagem em busca de qualquer sinal deles. — Hernán, Ashley... Onde é que vocês estão? — a preocupação crescia em meu peito. Cratos se virou para os outros aventureiros e ergueu um dos punhos sinalizando para que não avançassem. — Mantenham-se atentos, mas não ataquem ninguém — ordenou Cratos, com a voz mais…- 86,9 K • Ongoing
- Caminhar pela cidadela dos Salfos naquela manhã me trouxe uma sensação diferente. Não era exatamente medo… mas algo no ar parecia mais denso. O som dos passos apressados, dos sussurros entre soldados e da movimentação inquieta ao redor das torres deixava claro que algo havia acontecido... algo que estavam tentando esconder. Me aproximei de um grupo de Salfos reunidos junto ao muro externo. Um deles gesticulava com irritação enquanto falava baixo com os outros. Mesmo à distância, consegui…
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- Capítulo
Capítulo 37: O Fardo do Silêncio.
O cheiro de sangue seco se misturava ao das ervas esmagadas. E, pela primeira vez desde que pisei naquele andar, não havia névoa entre meus olhos e a verdade. Eles estavam em toda parte; corpos de criaturas feridas, deitadas sobre panos rasgados, algumas cobertas por mantos escuros, outras gemendo baixinho como se até a dor temesse fazer barulho demais. O que antes haviam chamado de "selvageria" agora me parecia apenas... sobrevivência. Uma mãe Resai tentava alimentar uma criança que tremia. Um…- 86,9 K • Ongoing
- O cheiro de carne queimada ainda estava no ar. Sentia a fumaça prender-se em meus cabelos, na pele, até mesmo no fundo da garganta. Tudo em mim parecia pesar mais do que deveria; as pernas, os olhos, o coração. A névoa alaranjada começava a dissipar lentamente. Cada passo de volta ao salão dos Salfos soava abafado, como se o chão absorvesse até o som. Eu ainda ouvia os cânticos em minha mente, mesmo após o silêncio ter voltado. Um silêncio incômodo. Quase cúmplice. No salão, fomos…
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- Descemos em silêncio, cada passo ecoando como uma lembrança amarga do que deixamos para trás. Ninguém dizia nada, mas todos carregavam o peso dos gritos que ouvimos antes da porta selar o destino daqueles homens. Por mais que tentássemos não pensar naquilo, naquele momento era impossível esquecer. Logo à frente, uma nova inscrição entalhada na parede de pedra chamou nossa atenção. Dessa vez seu tom era mais enigmático do que ameaçador. "Aos que vierem depois: Todas as escolhas parecem…
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Capítulo 34: O Banquete do Abismo.
Despertei com a sensação de estar sendo levada pelas nuvens, mas o baque surdo dos meus sentidos voltando à realidade me lembrou que não havia nada de etéreo naquilo. Eu estava sendo carregada, e cada passo ecoava nas paredes frias da masmorra. — Onde…? — murmurei, tentando entender o que estava acontecendo. — Ei, você voltou. — A voz de Hernán era baixa, carregada de alívio. — Está segura. Estamos descendo para o próximo andar. Girei levemente a cabeça e vi Sophia andando…- 86,9 K • Ongoing
- O som do metal ecoava como trovões. Cada vez que nossas lâminas se chocavam, uma onda de faíscas riscava o ar, iluminando brevemente tudo ao redor. Eu girava, aparava, atacava, me esgueirava pelos golpes como se meus ossos fossem feitos de eletricidade. E ainda assim, ele não caía. — Droga… Meus olhos varriam os arredores entre uma investida e outra. As paredes da câmara tremiam com o impacto dos golpes, mas nenhuma runa brilhava, nenhum artefato mágico pulsava. Nada visível. Nada…
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Capítulo 32: Última Chance.
A poeira ainda não havia baixado. O chão tremia sob meus joelhos. O ar estava pesado, sufocante, como se a própria torre nos pressionasse com o peso de nossas falhas. O corpo de Sophia jazia ao meu lado, ferido, sua respiração curta, os olhos semicerrados. Sangue manchava suas roupas e escorria lentamente até tocar a palma da minha mão. Eu mal conseguia respirar. Cratos estava desacordado, enterrado entre os escombros. Hernán ainda tentava se manter de pé, mas o corte em sua perna dificultava…- 86,9 K • Ongoing
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Capítulo 31: O Quinto Andar.
Descíamos em silêncio. O som de nossos passos ecoava pelas paredes de pedra, cada batida abafada como um aviso que ninguém sabia interpretar. As tochas haviam se apagado lá atrás, substituídas pela chama viva que Cratos mantinha em sua mão. Sua luz tremeluzente desenhava sombras estranhas nas paredes, que pareciam se mover por conta própria. O quinto andar não nos recebeu com enigmas ou construções curiosas. Ele nos engoliu em sua atmosfera. O teto era alto demais para que víssemos onde…- 86,9 K • Ongoing
- Descer aquelas escadas me trazia uma sensação estranha, como se cada passo ecoasse mais fundo dentro de mim do que nas paredes da torre. Estávamos cansados, mas havia algo diferente no ar. Era o tipo de silêncio carregado de respeito mútuo. E talvez até um pouco de esperança. Foi aí que ouvi a voz de um dos aventureiros mais à frente: — Se existe mesmo essa chance de completar os desafios em grupo… por que não seguimos todos juntos daqui pra frente? Parei por um instante, olhando…
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