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- História
Universo Aurano: Sara [e] Alana
Na família Buarque, Sara e Alana são irmãs gêmeas com uma diferença entre elas: uma nasceu com bem mais aura que a outra. Enquanto Alana cresce com sua aura tingindo seu cabelo de azul, como é esperado acontecer em uma neriquiana da casta fidalga, Sara enxerga apenas fios negros ao se olhar no espelho e, às vezes, chega a ser confundida com uma garota…- 1,4 K • fev 1, '25
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- Capítulo
Prólogo - O arauto
Ao pousar suas mãos na bola de cristal que chamavam de arauto, Alana Buarque fez com que o objeto irradiasse um brilho azul da mesma cor de seus cabelos. Sendo ela uma neriquiana de dezoito anos, pertencente à casta fidalga, o resultado não poderia ser outro. Na sala escura e sem janelas, a luz azulada destacava tanto a expressão séria de Alana quanto o sorriso de satisfação do aurano Durval Montenegro. Sentado a uma mesa ao fundo, o homem de cinquenta anos de idade avaliava atentamente o…- 41,7 K • Ongoing
- Sara fechou a porta do quarto com um cuidado que contrastava com a urgência dos minutos anteriores, quando havia arrancado a irmã das garras de uns fidalgos bem-apessoados. Alegara ser um assunto particular, meio urgente, e agora, naquele cômodo, poderiam conversar sem o inconveniente de serem interrompidas por algum convidado. Sentadas na cama, Sara resumiu rapidamente a conversa com Thales Montenegro, revelando a proposta tentadora que ele lhe fizera. — Tem caroço nesse angu —…
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- Montenegro. Aquele sobrenome ressoava em sua mente, uma vaga lembrança, certamente por estar associado a uma família de prestígio — evidenciado pelo cabelo vermelho-escuro de Thales. Era a primeira vez que um fidalgo jovem se dirigia a ela de maneira tão… respeitosa. Não havia em Thales aquele olhar de troça ou desprezo que a apunhalava nas interações sociais que tinha com os colegas de Alana, os quais, aliás, também estavam na festa. Talvez, finalmente, pudesse ter uma conversa adequada com…
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- Festa de debutante. O esperado momento das moças e dos rapazes fidalgos ao completarem quinze anos de idade, quando a aura em seus cabelos, enfim, suspendia a profusão de cor que vinha assimilando mechas desde a infância. Era o caso de Alana Buarque, parada diante do espelho e admirando-se no vestido longo de cetim. O tecido azul-celeste abraçava sua silhueta de forma delicada, enquanto o decote ombro a ombro e um fino colar de safira destacavam sua pele lisa. O corpete bordado com fios prateados e…
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- Capítulo
Capítulo 6 – Se a mãe estivesse aqui
Num cair da tarde, Sara descia a longa escadaria que conduzia ao subterrâneo de sua casa, equilibrando com cuidado uma bandeja com duas xícaras, um bule de café e um potinho de açúcar. Lá embaixo, percorreu um corredor estreito de paredes brancas até se deparar com uma porta dupla de ferro entreaberta. Usando o ombro e as costas, empurrou uma das faces pesadas, somente o bastante para conseguir passar. Adentrou um salão espaçoso e de teto alto, construído com blocos de pedra e colunas quadradas…- 41,7 K • Ongoing
- Capítulo
Capítulo 5 – A vulgar fidalga
Aos dez anos de idade, as crianças neriquianas deixavam o Jardim de Infância e eram transferidas ou para a escola fidalga ou para a escola vulgar, conforme a casta à qual pertenciam. Sara Buarque foi matriculada em uma escola vulgar. No primeiro dia de aula, quase não saiu da cama. A ideia de estudar entre as crianças da casta inferior lhe parecia insuportável. Foi dona Helena, com palavras acalentadoras, quem a convenceu a se levantar e enfrentar aquela nova realidade. Sara pegou seu uniforme —…- 41,7 K • Ongoing
- A sineta na porta anunciou a chegada de uma menina de cabelos negros e olhos azuis à loja de música. Violões, baterias, guitarras, teclados e outros instrumentos de vários tipos e tamanhos passaram pelos olhos de Sara conforme ela caminhava naquele ambiente com aroma de madeira e um leve cheiro de couro, parando somente ao chegar na seção de violinos, repousados em suportes na parede. Procurou pelos violinos de 51 e 56 centímetros. Não se preocupou com os preços, sua atenção…
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- Capítulo
Capítulo 3 – A fidalga vulgar
Sara Buarque costumava se refugiar na última carteira da fileira próxima à janela, porém, naquele dia, a professora do Jardim pediu que todos se reunissem em grupos de quatro integrantes para uma brincadeira. A mulher fidalga também anunciou os nomes das crianças que seriam as líderes de cada grupo, aquelas que possuíam a maior proporção de cor no cabelo — e que ganhariam balinhas auradas como premiação, com exceção do líder que figurasse na última colocação. E é…- 41,7 K • Ongoing
- Assim que terminou de se maquiar, Sara saiu a passos rápidos do banheiro ao ouvir o telefone tocar na sala. Seria a gerência do hotel ligando para avisá-la de que a ceia estava sendo servida no salão, ou seria… — Olá, filha-que-está-longe-de-casa. Feliz ano novo — manifestou-se uma voz alegre do outro lado da linha. — Oi, pai. Feliz ano novo — respondeu Sara, com menos entusiasmo do que normalmente teria. — Queria que estivesse aqui para te dar um abraço. Aquela não era a…
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