482 Resultados na categoria ‘Velhos Punhos: Destino’
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Capítulo 311: Fantasmas (II)
Capítulo 311: Fantasmas (II) Saul desceu correndo do navio comerciante, os olhos varrendo o convés do cargueiro que agora se tornava um cemitério. Seus homens estavam mortos ou rendidos, e a chuva só tornava o sangue mais escorregadio, mais visível. Ele apertou o cabo da espada com força. A lâmina era curva, ornamentada nas bordas com uma inscrição antiga — uma arma feita para matar com estilo. Mas ao pisar de volta no seu próprio navio, ele viu Dante parado no centro do convés, ladeado…- 705,4 K • Ongoing
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Capítulo 310: Fantasmas (I)
O Nokia pairava invisível como um fantasma prestes a cravar os dentes. O casco, envolto por uma camada de névoa artificial, tremia levemente com o avanço silencioso. Lá de cima da torre de comando, Dante mantinha os olhos fixos na movimentação à frente. Através da lente do escopo, a cena era clara: Saul, imponente, arrastava a espada com desdém, enquanto os comerciantes eram rendidos e amarrados como peças sem valor. — Estão terminando — disse Nekop, ao seu lado, a voz baixa e contida.…- 705,4 K • Ongoing
- A chuva havia diminuído, mas não cessado. Agora caía em gotas finas, densas, como se o céu apenas sussurrasse a tempestade de antes. O mar, no entanto, permanecia inquieto. Ondas longas deslizavam sob o casco do Nokia, e a bruma começava a se adensar à medida que o navio mergulhava mais fundo na rota clandestina. A Rota D’água não era marcada em mapa algum. Ela se revelava apenas àqueles que sabiam procurá-la — um caminho sinuoso onde correntes se entrelaçavam como serpentes adormecidas,…
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Capítulo 308: Rota D’água (III)
A sala estava iluminada apenas por uma lamparina pendurada no gancho torto de uma viga. As sombras dançavam nas paredes, jogando luz amarelada sobre os rostos atentos. Nekop, Miatamo e Guaca já esperavam ali dentro quando Dante empurrou a porta, com Pomodoro logo atrás. O som da madeira rangendo sob seus passos parecia mais alto do que o normal. Todos se viraram ao mesmo tempo. Nenhuma saudação. Apenas o peso de quem sabia que o momento exigia mais do que gentilezas. Dante fechou a porta atrás…- 705,4 K • Ongoing
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Capítulo 307: Rota D’água (II)
Quando Pomodoro abriu a porta de um dos quartos silenciosos, Dante já esperava encontrar alguém lá dentro — mas não exatamente ela. Nunca haviam trocado uma única palavra pessoalmente, embora seus nomes já tivessem cruzado os ventos do Nokia algumas vezes. Assim que entrou, parou por um segundo. A mulher estava sentada na beira de uma cama estreita, envolta por lençóis amarelados do tempo. Um curandeiro ao lado segurava um livro aberto diante dela, lendo em voz baixa, quase como uma canção…- 705,4 K • Ongoing
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Capítulo 306: Rota D’água (I)
Já fazia quase uma hora que Flicks, o Carpinteiro, examinava minuciosamente o casco interno do Nokia. O navio havia deixado Singapura no dia anterior, mas só agora o velho artesão tivera tempo e disposição para descer ao convés dos Técnicos e encarar a realidade: o casco estava um desastre. Com a expressão cansada e os ombros caídos, ele limpava o suor da testa com um pano encardido, o olhar sempre voltando às rachaduras e buracos. Suspirou alto antes de murmurar algo para si mesmo, em um tom…- 705,4 K • Ongoing
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Capítulo 305: ‘Consequências’
— A verdade é que nenhuma verdade se diz assim. — Render caminhava calmamente entre as lâminas de bambu, a voz tão firme quanto o solo sob seus pés. — Nenhum homem pode afirmar que algo é verdade apenas porque deseja que seja. A realidade torna a verdade mutável. Entenda isso, e entenderá todos os problemas do mundo. A frase se agarrou à mente de Dante como um espectro persistente, voltando no momento mais inesperado. A plataforma subia, rangendo acima da sua cabeça, e, por algum motivo,…- 705,4 K • Ongoing
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Capítulo 304: Nunca Esquecemos
— O que vocês estão fazendo? — Os berros de Glossário podiam ser ouvidos até da parte debaixo da cidade. Ele atirava ordens para todos os soldados, e as ruas começaram a ficar socadas de gente. Não somente dos soldados, mas das pessoas que observavam uma fuga desenfreada do Carpinteiro. E os guerreiros, soldados e mercenários que brigavam para chegar até eles. E por mais que fosse uma visão completamente fora do comum, o que mais surpreendia era o homem gigante brandindo sua espada indo em…- 705,4 K • Ongoing
- Mais de cem soldados apareceram juntos pela rua. Corriam com suas armas erguidas e alguns por cima, usando suas habilidades de movimentação. Gregoriano não virou a cabeça, mas falou rapidamente: — Continuem em frente, sem parar. Dante concordou, mas fez uma curva no meio da rua, se jogando para uma das paredes e se lançando no ar. Os soldados que se projetavam na parte de cima foram pegos de surpreso. Não somente ele, mas Carpinteiro e Gregoriano também. Pegando o primeiro, girou com ele…
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Capítulo 302: Gregoriano
“E se houve um tolo que dissesse que os mais corajosos morreram por causas nobres?” A frase ecoava na mente de Gregoriano como um estalido incessante, reverberando através de suas lembranças como o eco de um sino distante. Uma gota tocava o oceano, criando uma ondulação quase invisível, mas que ainda assim se alastrava, persistente, até alcançar a superfície. Alguns homens, diferentes dos que acreditavam na pureza da moralidade, entendiam que Deus não poderia dar tudo sem tirar o…- 705,4 K • Ongoing
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