15 Resultados na categoria ‘Crônicas Dos Que Não Foram Escolhidos.’
- Neste mundo, não se escolhe. Crianças caem. E ficam no chão. Homens rezam. E o céu permanece calado. Os que querem viver… aprendem a lutar antes mesmo de entender o que é morrer. Está não é a história de um herói. É a história dos que foram esquecidos — mas seguiram em frente, mesmo assim. A semente de uma tragédia… ou o início de…
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Capítulo 9 — Banquete de correntes
— O que o senhor Varn deseja? — Beltrão por fim deu voz ao tópico central. Alguém em sua profissão sabia quando negociar. Se Varn o quisesse morto, já estaria. Mas isso também não impedia que não fosse assassinado. Estava em seu território, acobertar o caso seria simples. Ele tinha algo que valia sua vida, mas tinha que estar disposto a ‘abrir’ mão. O preço seria muito alto. Mesmo se o ‘crime’ de Varn posteriormente fosse revelado, não adiantava nada se morresse. Cada…- 26,2 K • Ongoing
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Capítulo 8 — Hospitalidade de sangue
— Que porra você fez? — Roderick tinha um tom frio. A situação se desenrolou de uma maneira que ele não esperava. Isso ia além de qualquer escrúpulo moral ou ético. Quando você é um estrangeiro, é esperado seguir as regras do local em que está. O que Beltrão Moura fez foi basicamente desafiar a ordem vigente! Com que convicção ele se apoiava para agir tão despretensiosamente? tsk! “Como vou lidar com essa merda?” Roderick estava intrigado. A guarda já…- 26,2 K • Ongoing
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Capítulo 7 — Raposa astuta
O comércio, fundamentalmente, funciona com oferta e demanda. Contanto que tenha duas partes ou mais envolvidas, pode ser acordado. As pessoas precisam de conforto, proteção, comida. Muitas coisas. Tudo isso pode ser comercializado. Eis o poder do dinheiro: a facilidade de conseguir comprar. Por que ir cortar a lenha para ter combustível no frio, se pode pagar pra quem cortou e não ter de fazer o esforço? Vai aproveitar o calor, sem ver a mão sangrar pelos calos do machado. Por…- 26,2 K • Ongoing
- A luz das velas iluminavam pouco o ambiente daquela sala. Duas figuras estavam em posição de lótus, orando. “Nós somos a mão. O senhor é o pensamento. Não agimos por vontade própria, mas pela vontade d’Aquele que é.” Um estava sobre o chão em um confortável tapete de pele, o outro sobre algo. “Silenciamos o pecado. Onde quer que se esconda. Cegamos olhos rebeldes, até que vejam a…
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Capítulo 5 — A mão de Deus
O vento sibilava na escuridão da floresta enquanto passos apressados cortavam a noite. Maldições ecoavam e galhos eram quebrados. Os menos afortunados que não conseguiam manter um ritmo constante na fuga, caíam. Apenas os gritos eram ouvidos em seguida. O clima era frio e o terreno irregular cansava o corpo. — Filho da puta! — Uma figura cuspiu as palavras, virando-se, em desafio. — Venha entã… “O quê? Por que minha voz não sai? Por que o chão parece tão próximo…?”,…- 26,2 K • Ongoing
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Capítulo 4 — Ela também foi salva
O último cliente saiu da loja, deixando uma mulher sozinha — apoiada no balcão. Havia pó de farinha em suas roupas e um pouco nos cabelos, presos num coque firme. A única luz vinha das brasas do forno. Suas mãos estavam cerradas num aperto. Os nós dos dedos, brancos. Os olhos, presos nas marcas do tempo em sua própria pele. — O que eu faria se eu te perdesse, menino? — murmurou, e um suspiro escapou junto. Uma lágrima escorreu da pálpebra, secando antes de tocar o rosto.…- 26,2 K • Ongoing
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Capítulo 3 — Um laço
“Seco”, foi a única coisa que Elian conseguiu pensar. Um pão seco e duro. Mesmo assim, alimentava — sendo grato por isso. Ainda mais considerando a situação do vilarejo. O clima matinal entrava sutilmente nas frestas do barraco. O ar frio fazia os pelos de seus braços levantarem. As paredes rudemente remendadas da estrutura vez ou outra rangiam, compartilhando de seu incômodo. Croco, enrolado em uma pilha de panos velhos, parecia não se importar — acostumado. O jovem de cabelos…- 26,2 K • Ongoing
- Primeiro, o som abafado de um chute.Um grito de dor.Depois, outro chute.E mais um.E então, silêncio: combinava com uma viela esquecida como aquela. — Droga, está morto? — um dos garotos recuava, ofegante. — Achei que ele duraria mais tempo como boneco de treino. — Já chega, ele vai acabar morrendo — disse outro deles; a voz transmitia insegurança. — Que morra — retrucou, mas seus punhos já haviam se afrouxado. E então, passos quebraram o silêncio instalado no beco. As duas…
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- Logo pela manhã, um homem celebrava um rito de despedida. Usava um robe negro de tecido símples, nada chamativo, amarrado com uma corda para prender a região da cintura. Sua face era revelada a todos. Muito comum. Do tipo que se olha uma vez e não presta atenção em uma segunda olhada. Sua voz, entretanto, era calma e acolhedora. Transitava entre os ouvidos dos presentes com mansidão, provocando um clima sereno, mesmo que melancólico. Essa estranha combinação, mesmo que quase opostas,…
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