43 Resultados na categoria ‘My Rank’
- História
My Rank
Em um mundo implacavelmente estratificado por “ranks” – números que ditam o valor de cada vida desde o nascimento – Ken Orquídea, um jovem com um rank modesto e um peculiar olho rosa, inicia sua jornada na prestigiosa Academia Fjorheim. Navegando por uma sociedade onde poder e status são ditados por um sistema cruel, e onde as Dez Camadas Neutras da humanidade são assombradas…- 2,1 K • set 23, '25
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- Capítulo
Capítulo 41: A rainha do orgulho
A mulher de cabelos brancos parou diante das portas colossais do Salão da Soberania. Eram feitas de madeira pálida, mas polidas a tal ponto que refletiam nossa imagem distorcida, e se curvavam para dentro como as pétalas de uma flor prestes a se fechar. Ela não disse nada. O silêncio que nos envolveu era denso, carregado de uma expectativa quase religiosa. Então, com um movimento fluido que parecia não exigir esforço algum, ela empurrou as portas. Elas não rangeram. Deslizaram para os lados com…- 93,7 K • Ongoing
- Capítulo
Capítulo 40: Tribo do sol branco
Perspectiva de Lysanthir Os dias de preparação passaram como uma brisa inquieta — silenciosa, mas cheia de expectativa. Cada reunião, cada mapa analisado, cada despedida silenciosa nos corredores da tribo Kura’ru pareciam carregar o peso de algo maior. E enfim, o dia havia chegado. O céu, coberto por nuvens finas e alaranjadas, dava à manhã um tom místico. Estávamos reunidos no pátio interno da tribo, rodeados por bandeiras dançantes ao vento e pelo som distante dos sinos de…- 93,7 K • Ongoing
- Após deixarmos a camada -99 para trás, os dias se arrastaram em silêncio até alcançarmos a camada -111. E aqui… era como caminhar por um pesadelo tingido de escarlate. Tudo ao nosso redor parecia banhado em sangue antigo. A grama, mesmo macia sob os pés, era de um vermelho vibrante e doentio. As árvores esticavam seus galhos torcidos como braços rubros tentando alcançar o céu. O solo, as pedras, até mesmo os rios fluíam em tons de carmesim opaco. Era um mundo que sangrava sem…
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- Capítulo
Capítulo 38: A missão para o abismo
Minha mãe.Desde que partiu para uma missão nas camadas superiores, quase não a vejo mais. O tempo entre nós virou um abismo profundo… até agora. Ela se aproximou com passos suaves, como se cada movimento carregasse séculos de saudade. Sem dizer nada, me envolveu em um abraço apertado. Senti seus braços fortes ao meu redor — mais fortes do que eu lembrava — e a palma de sua mão quente deslizou por meus cabelos, descendo em seguida pelo meu rosto, como se quisesse memorizar cada traço…- 93,7 K • Ongoing
- Capítulo
Capítulo 37: Orquídea
Maldito sonho… Toda maldita noite, ele volta. Sempre o mesmo, sempre igual. Como um disco quebrado que nunca para de girar. A sala está mergulhada em um negro absoluto — não há teto, não há chão visível, apenas vazio. No meio desse nada, ele está lá… parado. Igual a mim. Seus cabelos negros são lisos e bem arrumados, com fios que caem suavemente sobre a testa, quase como se tivessem sido penteados com cuidado cruel. Sua altura, sua compleição… tudo é idêntico. Cada traço…- 93,7 K • Ongoing
- Capítulo
Capítulo 36: A paz dos mortos
Fechei o diário com cuidado. O som da capa se encontrando com as páginas ecoou suavemente no silêncio do quarto. Meus dedos ainda repousavam sobre o couro envelhecido quando encarei o teto de pedra entalhada, como se buscasse respostas que não estavam ali. “…Estamos na camada -143…” Engoli em seco. A ficha finalmente caía. Eu não sabia nada sobre este mundo. Julia Silvit havia vivido mais de oitocentos anos, atravessando camadas e revelando civilizações que existiam como espelhos…- 93,7 K • Ongoing
- Perspectiva de Lysanthir — Leitura do Livro de Julia Silvit Voz de Julia Silvit: "Eu nasci em um lugar onde justiça era um conceito inexistente…" Um mundo dividido em camadas. Um sistema tão antigo e cruel que sequer nos permitia sonhar com igualdade. Minha tribo era conhecida por seus cabelos negros como a noite e olhos roxos como améthystas. Vivíamos em uma região esquecida chamada Piso do Paraíso — um nome poético demais para um lugar tão próximo do abismo. As bordas da…
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- O som suave das folhas balançando do lado de fora foi interrompido pelo eco dos passos dentro do salão. Duas figuras adentraram o recinto com uma presença que imediatamente silenciou qualquer cochicho entre os conselheiros. A primeira era Zeyra-Kaê. Zeyra caminhava com uma graça quase sobrenatural. Seus cabelos longos, de um branco prateado, desciam lisos como véus d’água, escorrendo até quase tocar o chão de pedra polida. A pele bronzeada, marcada com manchas ritualísticas em vermelho ao…
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- Capítulo
Capítulo 33: A beleza do abismo
O tal Yuri, com o rosto marcado por arranhões e os olhos ainda fervendo de raiva, se levantava devagar, como quem tentava desesperadamente resgatar a própria dignidade que tinha sido esmagada. — Estamos indo até Kura’ru. — continuou Mirassol, desviando o olhar na direção da cachoeira. — Paramos aqui só pra beber um pouco de água e… Ela parou no meio da frase. Os ombros enrijeceram. Os olhos arregalaram. — Seruus…? — murmurou, com uma mistura de surpresa e incredulidade na…- 93,7 K • Ongoing
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