26 Resultados na categoria ‘Virellium: Entre Sombras e Segredos’
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Capítulo 4 – Ecos Sob a Cidade
A madrugada repousava como uma manta encharcada sobre Virellium. As ruas permaneciam mergulhadas em penumbra, com as luzes amareladas dos lampiões mal atravessando a névoa densa que se arrastava como uma criatura viva pelas vielas. As sombras da noite parecem sussurrar segredos, e Cael Thornwald caminhava como se as escutasse. O encontro com Leor havia deixado mais perguntas do que respostas. O homem ainda dormia no quarto de hospedaria que Cael alugara por segurança, enquanto ele próprio retornava…- 28,4 K • Ongoing
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Capítulo 3 – Encontro No Bar
A névoa rastejava pelas pedras do calçamento, como se mãos ansiosas tentassem agarrar os pés dos vivos. O ar estava denso e pesado, imerso em uma sensação de presságio. O manto esbranquiçado envolvia a cidade, uma cortina fina que transformava as ruas familiares em corredores de um pesadelo. No alto de um beco escuro, Cael Thornwald observava o vazio. Ele estava parado diante da porta de uma taberna decadente chamada A Boca do Sono. Seu olhar era gélido e implacável, uma lâmina afiada que varria…- 28,4 K • Ongoing
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Capítulo 2 – SUSSURROS NO VÉU
A chuva, que até pouco tempo atrás parecia ameaçar afogar a cidade, finalmente cessara. Mas o cheiro persistia. Era o cheiro de Virellium: ferrugem, fuligem e pecado. A cidade estava imersa em sua essência. As vielas estreitas ainda estavam molhadas, espelhando as lâmpadas a gás que lançavam sombras vacilantes nas paredes de tijolos negros. Um cenário como o de um pesadelo antigo, repetindo-se noite após noite, onde a luz não vinha para iluminar, mas para reforçar o que estava nas…- 28,4 K • Ongoing
- O dia em Virellium começava como sempre: afogado em cinza, respirando podres sussurros. O céu estava sobrecarregado de nuvens pesadas que pairavam como um manto funerário, deixando a cidade coberta por uma espessa névoa que parecia nunca se dissipar. Mesmo após o nascer do sol, a luz se recusava a penetrar o véu que envolvia Virellium. Os lampiões a gás ainda ardiam, queimando uma chama amarelada que lançava sombras trêmulas sobre as ruas. Como se a própria cidade recusasse a luz, insistindo em…
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- A cidade de Virellium acordava tarde. Não por preguiça, mas por autopreservação. As vielas estreitas e calçadas úmidas pareciam guardar mais do que ratos e neblina. À noite, passos ecoavam como chamados. E era sabido entre os moradores: há coisas em Virellium que respondem. O sino da Torre Sul marcou sete badaladas. Mas o céu, afogado num cinza pesado, não fazia distinção entre o fim da noite e o começo de mais um dia condenado. Um velho carregador empurrava seu carrinho de madeira…
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- Cael Thornwald é um homem marcado por um passado obscuro, cuja memória é fragmentada por forças além de sua compreensão. Em um mundo onde o tempo é moldado por ciclos implacáveis e misteriosos, Cael se vê preso a uma rede de segredos, cultos e fragmentos de sua própria alma. Sua jornada começa quando ele descobre que é mais do que um simples espectador do…
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