O cap atrasou mas aqui está mas isso está prestes acabar esta semana os segundos testes terminam e na próxima os finais também sim duas semanas seguidas de testes mas já está prestes a acabar e poderei tranquilamente focar na Novel HiHi obrigado Destino se é que você existe Hi


    — Marlise (preparando um chá): Uma pergunta para você, Lilith…(Sem tirar o olhar de sua xícara)do que tem medo?

    — Rainha Lilith (em seus pensamentos): Do que tenho medo…?
    Será que devo responder sem questionar sua pergunta? (preparando sua resposta) E—

    — Vílk (sobrepondo a voz da Rainha): NADA! A Rainha Lilith não tem medo de nada!

    Os olhos de Marlise se voltam para os de Vílk.

    Ele permanece o olhar fixado nela tentando não piscar mas…

    — Vílk (não aguentando e piscando os olhos e vendo Marlise à sua frente): Ahrg!
    Que susto Velha

    — Marlise (face a face com Vílk): Por quê?

    — Vílk (sorrindo): Porque… não há porquê.

    — Marlise (demonstrando um leve sorriso diante das palavras de Vílk):
    Entendo. Realmente, não há porquê ter medo, você está certo. Mas… (apontando o dedo para o local onde seria o coração de Lilith) ali há escuridão.
    Antes, não havia nada — não havia um porquê para o medo. Mas agora há.
    Agora, aquele coração conhece o medo.

    — Vílk (em tom de raiva): Não use palavras complicadas pra ganhar razão!
    Eu disse que minha Rainha não tem medo de nada, então ela me tem, e pronto!

    — Marlise (virando-se, ficando de costas para eles):
    Então me responda, Vílk… e se— (sumindo da vista de todos) eu…

    A voz de Marlise ecoa por trás deles.
    Ao olharem, não veem nada — apenas percebem que a Doutora Melory já não estava ali.

    — Marlise (sua voz agora vindo da frente deles):
    …tirasse a vida desta mulher?

    Melory estava desmaiada no chão.

    — Vílk(tentando se mover mas fracassando): Nãoooooo

    Marlise faz surgir uma bengala em suas mãos com uma lâmina projetada para o coração de Melory.

    Marlise baixa a bengala mas
    a lâmina perfura apenas o chão da cabana

    Pois Melory havia desaparecido antes que a lâmina a atingisse — ela ressurge ao lado da Rainha Lilith, segurando sua mão.

    — Melory (com a mão em seu peito): Que dor… o que houve?

    — Rainha Lilith (calma, com voz tranquila):
    Nada, não se preocupe. Apenas continue segurando a minha mão.
    (notando a intenção de ataque de Vílk)
    Não faça besteira, Vílk, se não quiser morrer de novo. Mantenha a calma.

    — Vílk (respirando fundo mas meio irritado): Tá…

    — Rainha Lilith (encarando Marlise): Está me testando?

    — Marlise (sentando-se no chão e sorrindo):
    Hm… hm… acho que você sabe a resposta. (suspira)
    Enfim, minha missão é apenas cuidar da floresta e ser a guardiã do portal para o Abismo.

    Ela se levanta e sai do círculo.

    — Marlise (tocando o círculo com a palma da mão direita):
    Este papel era da minha irmã, antes dela quebrar as regras e abandonar a floresta.
    (suspira novamente)
    Ah… a curiosidade é uma faca de dois gumes.
    Ela atravessou o portal para o Abismo por sede de saber — e nunca mais retornou.
    Assim, eu assumi seu papel… ou melhor, o destino me fez assumir.

    — General Rodrick (confuso):
    Espere… mas vocês, as irmãs, não têm a capacidade de ver o destino?
    Ou de prever as coisas, ver o que nós não conseguimos?

    — Marlise (mordendo o polegar e rabiscando dentro do círculo):
    Temos, sim. Mas apenas o dos outros — nunca o nosso.
    E foi essa curiosidade que a fez ceder… e ser atraída para lá.

    — Vílk (coçando a cabeça):
    Ah… não entendi. O que o fato de não ver o próprio destino tem a ver com ela ir ao Abismo?

    — Marlise (erguendo o olhar para Vílk):
    O Abismo guarda muitos segredos… e muito poder.
    Ela foi atrás disso — atrás do poder que a permitiria conhecer o próprio destino.
    O poder de romper as regras impostas a nós.
    Sua Rainha entende muito bem o que quero dizer.

    — Doutora Melory (notando o punho cerrado da Rainha, coloca a mão em suas costas):
    Não deixe as palavras dela te afetarem. Tá tudo bem.

    — Marlise (indo em direção à mesa, sentando e olhando para Melory):
    Não me odeie. Eu não tenho nada contra vocês.
    Apenas estou cumprindo meu papel.
    Eu os mandarei até onde o companheiro de vocês está.
    Apenas fiquem parados no círculo.
    (faz surgir um contrato e o coloca sobre a mesa)
    Agora, mordam o polegar e assinem.
    Mas antes… já pensaram no que darão em troca?
    Se não, pensem enquanto assinam.
    E sem espaço para dúvidas — caso contrário, se arrependerão.
    Lilith, você primeiro. Pode largar a mão dela, ela ficará bem.

    A Rainha Lilith se aproxima, puxa a cadeira, morde o polegar e assina o contrato.

    — Marlise (segurando a mão de Lilith e olhando em seus olhos brilhantes):
    Eu sinto a dor e o medo que você carrega…
    Mas também vejo a força que a faz superar o medo.
    Aquela mulher lhe permitiu isso.
    Então, faça o que deve ser feito.

    — Rainha Lilith (levantando-se):
    Por que está me ajudando… com suas palavras?

    — Marlise (sorrindo amplamente, com brilho nos olhos):
    Hm… hm… eu gostei de você. Simples assim.

    A Rainha Lilith entra no círculo.
    Melory vem em seguida, morde o polegar e assina o contrato.

    — Marlise (sorrindo para Melory):
    Sim… posso lhe ensinar um pouco da minha magia.

    — Melory (levemente assustada):
    Como você sabe que eu—
    Ah, que pergunta tola… digo… obrigada fico feliz.
    E me desculpe pelo ódio que senti… apenas me dói vê-la triste.

    — Marlise (abrindo uma gaveta e tirando um colar):
    Fique com isto, sem questionar. Agora vá.

    Melory se retira e se posiciona no círculo, segurando a mão de Lilith.
    O General Rodrick e Vílk assinam o contrato em silêncio, apenas recebendo um olhar e um sorriso arrepiante de Marlise.

    — Marlise (estalando os dedos):
    Boa sorte.

    Todos somem instantaneamente.
    Segundos depois, um rosto surge na porta da cabana.

    —  Porta da cabana(sorrindo):
    O destino é engraçado, não é?

    — Marlise (sorrindo de volta):
    Pois é… hm… hm…


    Hi será?

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