Capítulo 205: Interpretação de Papeis (2/2)
Rosto Inexpressivo continuou falando antes que Seol Jihu pudesse dizer qualquer coisa:
— Entendo o que você quer dizer, mas não deixo qualquer um tomar conta da minha retaguarda.
Seol Jihu rebateu ao erguer sua lança:
— Não vou atrapalhar.
— Acho que vai.
— Confie em mim.
Quando respondeu com confiança, as sobrancelhas de Rosto Inexpressivo se ergueram. Ela então examinou o jovem de cima a baixo, como se estivesse avaliando-o. Seus brincos, luvas, pulseira e a lança gélida que emanava uma aura congelante chamaram sua atenção.
Rosto Inexpressivo voltou a encarar a frente. Seol Jihu interpretou isso como um sinal de consentimento.
Olhos de Cobra, que assistia a cena com diversão, abriu a boca:
— Perfeito. Há dois esperando na porta e oito circulando lá dentro.
No momento em que Olhos de Cobra terminou a frase, Rosto Inexpressivo escancarou a porta, e uma espada e uma lança voaram simultaneamente.
Ao mesmo tempo em que os dois monstros que esperavam na porta caíram para trás, o homem e a mulher dispararam para dentro como se tivessem combinado isso de antemão.
— Hm? — Olhos de Cobra piscou repetidamente. Seus olhos, que já eram estreitos, se estreitaram ainda mais.
“Não é nada mal.” Ela esperava que a vadia da espada longa se saísse bem, mas o homem que a apoiava também não era de se subestimar. Não…
“Espera um maldito minuto…” Quando viu a energia aparentemente fervendo na ponta da lança dele, gritou internamente. “Merda, ele não era um Nível 4, mas sim um Alto Ranker?” Olhos de Cobra inclinou a cabeça, pensando, “não pode ser…”.
Claro, ela não poderia estar mais errada.
Com duas pessoas enlouquecendo, o tempo necessário para limpar a sala foi cortado pela metade. Olhos de Cobra manteve os olhos fixos no único homem do grupo o tempo todo. Quando a batalha terminou, ela franziu os lábios. Embora não tenha assobiado, era fácil ver que estava surpresa.
— …Bem, não é como se não houvesse Níveis 4 com mana elevada.
Maria também estava observando Seol Jihu, pronta para lançar um feitiço se necessário, mas ao ouvir o que Olhos de Cobra disse, bufou internamente.
Rosto Inexpressivo parecia confiar em Seol Jihu depois de usá-lo uma vez, pois não apenas o deixou apoiá-la, como também lhe entregou todo um lado para cuidar sozinho.
Quanto a Olhos de Cobra, embora tivesse uma personalidade estranha, era competente. Mesmo nunca participando pessoalmente das batalhas, o fato de suas informações de reconhecimento serem sempre corretas era prova de sua habilidade.
Com as informações precisas de Olhos de Cobra, o poder de investida de Rosto Inexpressivo e o apoio de Seol Jihu, limpar uma sala não levava tempo algum. No entanto, o problema era que não havia fim à vista.
Por alguma razão, Rosto Inexpressivo insistia em seguir em frente, sempre escolhendo a porta frontal. Talvez querendo sair daquele lugar o mais rápido possível, ela lutava e marchava sem parar.
Não foi até chegarem à 40ª sala que os passos implacáveis do grupo cessaram. A 40ª sala não parecia especial, mas havia uma diferença.
— Oh? Não tem porta frontal.
Assim como Olhos de Cobra disse, o número de portas havia sido reduzido de quatro para três. As pessoas que os seguiam pareciam ter percebido que algo estava errado, pois examinavam cuidadosamente a sala enquanto andavam.
Olhos de Cobra desenhou algo em um pedaço de papel antes de se virar para Rosto Inexpressivo, que estava parada em frente a uma parede:
— Ei, para onde vamos? Esquerda? Ou direita?
Foi então que…
Koong.
O som de algo caindo e esbarrando nas coisas ecoou. Imediatamente depois…
Pssh! Pssh!
Partes das três paredes, esquerda, direita e frente, desmoronaram, revelando lançadores densamente dispostos.
Ao ver dezenas de objetos afiados se erguendo, Olhos de Cobra franziu a testa pela primeira vez:
— Merda…!
Em um instante…
Psh! Pssssh!
O som cortante de ar sendo rasgado arranhou seus ouvidos e, ao mesmo tempo…
— Luxu Lu Luxuria!
Woong!
Uma barreira branca em forma de cúpula se espalhou.
Tang, tang, tang!
Maria conseguiu bloquear o ataque vindo dos lados esquerdo e direito por um triz, mas precisou despejar mana para impedir a poderosa força que pressionava a barreira.
Cinco segundos que pareceram cinco minutos se passaram. A sala então ficou silenciosa, como se a agitação anterior fosse mentira. Centenas de virotes de besta estavam espalhados pelo chão, com fumaça saindo dos lançadores das paredes esquerda e direita.
Maria enxugava o suor da testa quando, de repente, exclamou:
— Ah!
“Agora que pensei nisso…”
A armadilha também havia sido ativada na parede frontal. Nesse caso, os virotes deveriam ter atingido as três pessoas que estavam lá. Embora Maria tenha tomado a decisão instantânea de lançar uma barreira, tudo aconteceu tão rápido que ela nem conseguiu pensar em ajudar a linha de frente.
— Senhorita Maria! Você está bem? — Nesse momento, uma voz familiar atingiu seus ouvidos. Os olhos de Maria se arregalaram. Ela viu uma luz amarelada entre a fumaça branca que saía das paredes.
A luz era nada menos que um escudo triangular. Quando Seol Jihu percebeu que uma armadilha havia sido ativada, ele abraçou Rosto Inexpressivo, que estava em frente à parede, e ativou sua pulseira. Olhos de Cobra também havia se escondido habilmente ao lado deles. Se não fosse por aquele artefato, os três teriam sido reduzidos a carne moída.
Por causa do ataque inesperado, até Rosto Inexpressivo apresentou uma rachadura em sua expressão inabalável. Dito isso, apenas seus olhos se arregalaram um pouco, e mesmo isso durou apenas um momento antes de voltarem ao normal.
— …Espere.
Sua bochecha estava encostada no peito de Seol Jihu, então ela o afastou gentilmente. Percebendo a posição em que estavam, Seol Jihu rapidamente a soltou, e Rosto Inexpressivo suspirou enquanto encarava os incontáveis virotes de besta espalhados pelo chão.
— …Ah…
O rosto que não havia mostrado emoções o tempo todo se contorceu de irritação. Sua expressão congelou instantaneamente, e ela se virou pela primeira vez. Atrás dela, quatro pessoas suspiravam de alívio.
Rosto Inexpressivo abriu a boca:
— Quem foi?
Quando sua voz fria e contida soou, Maria e os outros congelaram. Nada havia acontecido quando entraram na sala. Em outras palavras, alguém devia ter feito algo para ativar a armadilha.
O silêncio se instaurou. Quando ninguém respondeu, Rosto Inexpressivo perguntou calmamente:
— …Qual de vocês, vadias, foi?
Corte Chanel pretendia suportar as críticas e deixar o incidente passar, mas quando ouviu Rosto Inexpressivo de repente usar um palavrão, duvidou de seus próprios ouvidos e perguntou de volta:
— O-O que você disse?
— Quer que eu soletre para você?
— Você não está sendo dura demais?
— Eu quase morri por causa de um de vocês, seus merdas, e você acha que estou sendo dura demais?
Corte Chanel ficou sem palavras. Ela entendia de onde vinha a raiva de Rosto Inexpressivo, mas ainda achava injusto. Afinal, ela mal havia se mexido depois de entrar na sala.
Rosto Inexpressivo continuou:
— Se você tivesse que lidar com gente agindo por conta própria e causando problemas, não ficaria irritada também?
— Eu entendo como você se sente… mas você é quem está agindo por conta própria.
— ?
— Claro, sou grata por você estar abrindo caminho, mas poderíamos trabalhar juntas para…
— Ah, é? — Rosto Inexpressivo cruzou os braços e torceu o canto da boca para cima. Seu rosto zombeteiro parecia dizer: ‘Olhem só que piada.’
— Interessante esse seu jeito de ver as coisas, porque eu nunca disse para vocês me seguirem.
— Escuta.
— Não foram vocês que decidiram me seguir por vontade própria?
Corte Chanel cerrou os dentes:
— Eu sei que você é forte, mas nós também podemos…
— Claro, podemos trabalhar juntas. — Rosto Inexpressivo a interrompeu, como se já soubesse o que Corte Chanel ia dizer.
— Mas vocês só pensaram em trabalhar juntas. Se realmente quisessem ajudar, teriam se adiantado, como ela, ele e aquela garota. — O queixo de Rosto Inexpressivo apontou para Olhos de Cobra, Seol Jihu e Maria.
Maria gritou imediatamente:
— Quem você está chamando de garota! — mas suas palavras foram abafadas instantaneamente pelo protesto de Corte Chanel.
— Foi por isso que, no começo, eu…
— Ah, a apresentação. Você é burra? Não estamos na Zona Neutra. Precisa que tudo seja explicado para você?
— Poderíamos pelo menos ter dito nossa classe e nível. Como forma de compartilhar informações.
— Você é uma Arqueira. Parece ser Nível 3.
Corte Chanel assentiu inconscientemente.
— Como Arqueira, seus olhos deveriam ser afiados. A menos que alguém estivesse tentando esconder, dava para deduzir nossas classes pelo equipamento.
Seol Jihu ficou pasmo enquanto assistia Rosto Inexpressivo atacar com palavras. Ela era tão boa em usar fatos que ele começou a sentir pena de Corte Chanel.
— Ha, estou aqui me matando para abrir caminho. Com certeza não esperava ser criticada por fazer algo bom. — Essas palavras pareciam ser o golpe final, e Corte Chanel fechou os olhos com força. Seu peito subia e descia antes de ela soltar um longo suspiro.
— …Desculpa.
Rosto Inexpressivo ergueu as sobrancelhas.
— Foi insensível da minha parte dizer aquilo. Eu peço desculpas.
Ao ver Corte Chanel se render tão facilmente, Rosto Inexpressivo sorriu. Ela apoiou o queixo na mão e inclinou a cabeça. Seu rosto parecia dizer: ‘Perfeito. Eu já estava ficando entediada.’
— Hm… É bom que tenha reconhecido rápido, mas você já feriu meus sentimentos. O que eu deveria fazer?
— …
— Mais importante, eu não sou o tipo de pessoa que acredita só em palavras. — Seu tom zombeteiro deixava claro que ela queria brincar com sua presa.
Corte Chanel engoliu a humilhação e abriu a boca:
— Vou provar com ações.
— Parece que você não é totalmente burra… Você, quantas salas atravessamos até agora? — Quando Rosto Inexpressivo perguntou de repente a Olhos de Cobra, que assistia à cena com uma expressão divertida, Olhos de Cobra apenas deu de ombros.
— Como vou saber?
— Eu sei que você está desenhando um mapa.
— Tsk. Então você estava só fingindo que não se importava.
Ela tirou um pedaço de papel do bolso e começou a contar as salas uma a uma.
— Esta é exatamente a quadragésima sala.
— Quarenta salas. — Rosto Inexpressivo repetiu o número com calma antes de continuar:
— Ótimo. Considerando a diferença de nossos níveis, abra vinte salas.
— Vinte…?
— Não me importa se vão para a esquerda ou para a direita. Mas ela, ele e eu não vamos ajudar vocês. Assim como fizemos, vocês vão abrir a porta e cuidar do que tiver lá dentro.
Rosto Inexpressivo enfatizou as palavras ‘vocês’. Seol Jihu estava prestes a protestar educadamente por ter sido excluído sem escolha, mas ao ver Maria lançando-lhe um olhar feroz para ficar quieto, decidiu apenas deixar a situação seguir.
— Não quer? Então não queira. Mas quero que parem de nos seguir.
Corte Chanel mordeu o lábio. Ela não tinha escolha.
— Tudo bem, mas assim que abrirmos passagem por vinte salas…
— Então vou aceitar sua apresentação e me mover em equipe.
Um acordo foi fechado.
Corte Chanel se virou para as três pessoas ao seu lado. Duas delas eram Sacerdotes, então tinham que ser excluídas. A única que restava era a mulher segurando um escudo. A combinação de Guerreiro e Arqueiro certamente era ideal.
— Está disposta a me ajudar?
Quando Corte Chanel perguntou, a mulher de cabelos castanhos, que vinha observando em silêncio até então, sorriu:
— Claro.
Dizendo que se sentia culpada por não estar fazendo nada, ela estendeu a mão lentamente.
— Sou Sophie Chalet, uma Escudeira de Nível 3.
O rosto de Corte Chanel ficou atordoado antes de se transformar em um sorriso radiante.
— Sou Lara Wolff, uma Arqueira Precisa de Nível 3.
A atmosfera ficou saudável pela primeira vez desde que o Banquete começou.
— Hah.
Olhos de Cobra bufou ao ver as duas mulheres apertarem as mãos, enquanto Rosto Inexpressivo exibia um sorriso profundo.
E assim, Sophie Chalet e Lara Wolff começaram a abrir caminho juntas.
Seol Jihu foi forçado a ficar de fora contra sua vontade, mas manteve sua decisão de deixar a situação se desenrolar. Ainda assim, torcia interiormente pelas duas mulheres.
Na verdade, Seol Jihu não via essa mulher chamada Lara Wolff de forma negativa. Como era verdade que ela os havia seguido sem fazer nada, ele não teria tomado o lado dela se tudo o que ela tivesse feito fosse reclamar. No entanto, ela havia reconhecido sua falha e se desculpado.
“Ela também foi a primeira a sugerir a ideia de se apresentarem.”
Como Seol Jihu já conhecia o procedimento padrão, achava o modo de agir de Rosto Inexpressivo fora do convencional. Embora reconhecesse que ela abrira caminho por vontade própria, ela também o afastara quando ele tentou ajudar no início.
Para ser franco, Rosto Inexpressivo mudou sua postura quando isso lhe foi conveniente para pressionar Lara Wolff.
Por isso, Seol Jihu torcia pelas duas mulheres que marchavam sozinhas. Infelizmente, como ele já havia percebido durante a missão de resgate, a realidade nem sempre era bonita.
Deixando de lado o fato de que o grupo agora avançava em um ritmo muito mais lento, a dupla de Nível 3 começou a enfrentar dificuldades em pouco tempo.
O problema começou com Lara Wolff.
— Diante disso… mm…
Se fosse uma Exploradora, vá lá, mas como Arqueira focada em combate, suas habilidades de reconhecimento eram fracas. Mesmo levando isso em consideração, ainda havia um mundo de diferença entre ela e Olhos de Cobra, que cuspia informações precisas em segundos.
— …Sacerdote-nim?
Ela até pediu para Maria lançar uma barreira antes de abrirem a porta, mas Maria recusou categoricamente. Afinal, os feitiços de um Sacerdote não eram infinitos. O fim da Primeira Etapa ainda estava longe, então, se usasse magia a cada porta aberta, acabaria ficando sem.
Naturalmente, com informações imprecisas, mais pressão recaía sobre a Guerreira. Sophie Chalet tinha habilidades condizentes com um Nível 3, mas isso significava apenas que era mediana. E como sua armadura era de qualidade inferior, ela foi ficando cada vez mais ferida conforme o tempo passava.
E não era só isso.
— Ah~ Que lerdeza~ Nesse ritmo, vamos levar meses para terminar a Primeira Etapa~
— …
— Meu Deus, como é que pensaram em entrar no Banquete com essas habilidades? Estavam contando que o time carregasse elas?
— …
Às vezes, a preocupação da cunhada gentil era mais irritante do que a implicância da sogra. Embora, nesse caso, Olhos de Cobra estivesse longe de ser gentil ou preocupada.
Já estavam enfrentando dificuldades, então não podiam deixar de ficar irritadas cada vez que Olhos de Cobra as provocava.
No fim, um acidente ocorreu nesse clima pesado. Um monstro balançou seu machado e partiu o escudo de Sophie Chalet ao meio.
— Aaaaak!
A Guerreira do Escudo caiu sentada com um grito agudo. Embora tenha conseguido escapar com vida graças à barreira de Maria, estava gravemente ferida. Seu braço esquerdo havia sido esmagado a ponto do branco do osso aparecer.
— Não é fácil, né?
Lara Wolff estava sentada no chão com uma expressão atordoada quando uma sombra se projetou sobre ela. Rosto Inexpressivo a observava de cima, brincando com seu cabelo preto na altura dos ombros.
— O braço dela pode ser curado, mas sem o escudo, sua capacidade de combate foi cortada pela metade.
— …Sim.
— O que vai fazer? Vocês nem chegaram à metade. Essa foi a oitava, certo?
— Você…
Continuando a brincar com o cabelo, Rosto Inexpressivo de repente sorriu:
— Quer que eu te libere dessa?
— Como é?
— Ainda faltam doze portas, mas não é como se não houvesse outro jeito de resolver isso.
— Como assim? — Quando Lara Wolff perguntou, sem grandes esperanças, Rosto Inexpressivo ergueu o dedo indicador.
— Peça educadamente.
— Pedir? Se for só isso…
Rosto Inexpressivo balançou o dedo de um lado para o outro.
— Eu disse educadamente.
Então, ela curvou o dedo até apontar para o chão a seus pés.
— Primeiro… venha até aqui engatinhando.
Imediatamente, Lara Wolff fez uma expressão indescritível. Até o rosto de Olhos de Cobra se contorceu de maneira estranha.
— Hyaa… Você é uma baita de uma pervertida, hein. Que personalidade encantadora.
O canto da boca de Rosto Inexpressivo se ergueu. Era mais um hobby do que uma personalidade. Sentia um prazer estranho em ver pessoas dignas e confiantes se humilhando diante dela.
Era o mesmo agora. Lara Wolff podia ter ficado feliz quando Sophie Chalet aceitou ajudá-la, mas agora estava encurralada. Tinha estado cheia de esperança há pouco, e agora seria forçada a engatinhar pelo chão, incapaz de resistir ao desespero? Só de imaginar, Rosto Inexpressivo sentia um arrepio gostoso no estômago, que a fazia sorrir.
— Bem, isso pelo menos ajudaria a curar um pouco meus sentimentos feridos. — Rosto Inexpressivo passou a mão pelo cabelo e esperou uma resposta.
— Tudo bem. — Porém, a resposta veio de Sophie Chalet, que recebia tratamento de Maria. — Já estamos quase na metade. Vamos continuar mais um pouco.
— …É mesmo? — Rosto Inexpressivo estalou os lábios, um tanto desapontada. — Então andem logo. Ficar esperando me entedia.
— Entendido. Continuaremos assim que eu estiver curada. — Sophie falou sem perder o sorriso, e Rosto Inexpressivo se virou.
Por outro lado, Seol Jihu lutava internamente. Embora tenha acabado ficando do lado de Rosto Inexpressivo, não gostava da maneira como ela estava lidando com as coisas.
Ela realmente estava entediada, como dissera. Parecia ter se cansado de esperar por uma saída. Agora, estava brincando com a dupla de Nível 3 apenas por diversão, como se tivesse as prendido em uma teia de aranha. Quando se cansasse disso, voltaria a abrir caminho à força.
Se as três se unissem como no início, sairiam daquele lugar muito mais rápido. Seol Jihu não queria perder tempo com essa palhaçada.
“O que eu deveria fazer?”
Rosto Inexpressivo e Olhos de Cobra.
Sophie e Lara.
Maria e…
“Hm?”
Enquanto observava cada membro do grupo, os olhos de Seol Jihu pararam em uma garota.
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