Capítulo 57: Senhorita Raposa (3/3)
Crash!
Seol ouviu o som de alguém caindo, e logo uma pequena comoção surgiu atrás dele.
Ele se virou para olhar, e imediatamente seus olhos se arregalaram de surpresa.
As duas primeiras coisas que viu foram uma cadeira e Hyun Sangmin caindo e rolando no chão. Em seguida, viu Shin Sang-Ah e Yun Seora levantando-se das cadeiras, em completo estado de choque. E, diante delas, quatro homens rindo de forma grotesca.
— O que vocês estão fazendo?!
— Não! Fique para trás!
Assim que Yi Seol-Ah deu um passo à frente, Hyun Sangmin gritou para ela do chão.
— Filho da puta… Isso é realmente humilhante… Kkeuk!
O líder do grupo então chutou o abdômen de Hyun Sangmin quando ele tentou se levantar. Hyun Sangmin caiu e rolou no chão mais uma vez.
— Hã? Tá achando isso humilhante, é?
O líder falou com uma voz zombeteira antes de dar toques com o pé no queixo de Hyun Sangmin.
— Então você entende o que é humilhação, hein. Então por que não pediu desculpas logo de cara quando eu pedi na boa? Teria evitado tudo isso. Não acha… ¿amigo?
Seol se levantou da cadeira com uma expressão profundamente franzida.
“Oh Minyoung?”
Ele viu Oh Minyoung bem grudada num dos homens, um brutamontes, rindo como uma vilã enquanto observava tudo. Estava com os braços cruzados e uma expressão de escárnio gravada no rosto.
— Sinto até pena de você, já que parece uma lombriga e tudo mais, então vou te dar mais uma chance. Peça desculpas para eles dois. Vai, depressa.
— …
— Também não quero fazer isso. Mas sabe como é, meus irmãos e eu não conseguimos nos segurar quando alguém faz algo ruim conosco.
As palavras do líder fizeram o brutamontes rir com desprezo.
— Você pede desculpas de coração e aí eu esqueço todo o ocorrido de hoje.
Hyun Sangmin começou a ranger os dentes.
— Merda… Você que convidou esse desgraçado?
— E se fui?
— Que piada. Um cara grande desses falando feito uma menininha. Acha que eu não tenho patrocinador?
— Ohh! É mesmo, você também é um Convidado. Esqueci.
Em vez de soar como alguém que realmente esqueceu, o líder agia como se não pudesse se importar menos.
— Mas já parou pra pensar o seguinte?
O líder se agachou até o chão e encarou Hyun Sangmin nos olhos.
— Não é que seu ‘Convidador’ esteja atrasado… é que ele nem decidiu aparecer, pra começo de conversa.
— O quê?
— E sabe por quê? Porque ele também pode acabar se humilhando se resolver bancar o idiota e dar as caras.
A voz rouca do líder foi ficando mais baixa. A cicatriz em seu rosto se mexia levemente enquanto ele sorria, revelando os dentes amarelados ao mundo.
— É bom lembrar disso: nunca subestime os caras do Cartel. Nem todos os Selos de Bronze são iguais, entendeu…?
Subitamente, outra comoção surgiu atrás do líder. Ao olhar para trás, viu um jovem empurrando seus subordinados para se aproximar.
— Oh?
Os olhos do líder se arregalaram quando ele se levantou.
— É você.
O líder levantou a mão e afastou os companheiros quando tentaram intervir.
— O que está acontecendo aqui?
A voz fria de Seol fez o líder formar uma expressão curiosa no rosto.
— Que surpresa. Nem é outro Convidador, mas o próprio Novato dá as caras.
“Novato?”
— Mm… Agora que olho bem, até que tem cara de jogador mesmo.
Seol continuou a encarar o líder. Este ergueu as mãos num gesto de ombros e começou a falar num tom bem-humorado.
— Ah, isso aqui? Não é nada. Meu irmãozinho ali sofreu bastante na mão desse cara, ou pelo menos foi o que me disseram. Então só estou devolvendo o favor.
— É melhor parar com isso.
— Hmm? E por que eu faria isso? Só estou retribuindo o que é devido, não tem nada de errado nisso.
— A Senhorita Cinzia já falou. Deixem os assuntos da Zona Neutra para trás.
— Cinzia? Ohh… Só mais uma vadia qualquer falando merda. Nós somos muito sensíveis quando se trata dos nossos irmãos, sabe. Nunca ouviu aquele ditado? “O sangue é mais espesso que a água.”
As sobrancelhas de Seol estremeceram ligeiramente. Aquele cara realmente havia chamado Cinzia, uma chefe de uma organização com bastante influência no Sul, de vadia?
Havia apenas duas explicações para isso. Ou esse sujeito era um idiota corajoso, ou a organização que o apoiava era tão grande quanto a de Cinzia.
— Esse não é um assunto com o qual um Convidador como você deva se envolver.
— Não concordo nem um pouco com essa ideia. Além disso, tecnicamente falando, a Zona Neutra também faz parte de Paraíso. Estou certo ou estou errado?
O líder olhou ao redor e perguntou, fazendo seus capangas gargalharem, inclusive o brutamontes e Oh Minyoung. Ela ria tanto que parecia prestes a engasgar com a própria saliva.
A piada nem era tão engraçada assim, mas ela parecia rir só para provocar os outros. Que cena desprezível.
— Certo. Se terminou, quero que o penetra vá embora. Ainda tenho coisas a fazer.
— Eu não sou penetra.
O líder bateu as mãos como se as estivesse limpando e se virou, apenas para parar de súbito.
— O que você disse?
— Eu pedi um favor ao Hyun Sangmin.
— Espera aí. Espera, espera. Espera…
O líder levantou as mãos teatralmente e de repente fez estardalhaço, dando largos passos até chegar bem perto de Seol.
— Então quer dizer que você pediu praquele cara atormentar meu irmãozinho? É isso?
— Não, eu não pedi pra ele…
— Tanto faz. Você disse que tá envolvido nessa história, né?
O líder tomou o silêncio de Seol como uma confirmação implícita e esfregou as mãos, colocando uma delas no ombro do jovem.
— Ei, cara… Essa é minha dica mais sincera pra você. Sabe o que é mais importante de lembrar em Paraíso?
— …
— É o que você fala. Suas palavras. Você precisa medir o que sai da sua boca por aqui.
O líder deu leves batidinhas nos próprios lábios e continuou a falar.
— Vou perguntar de novo, então pense bem antes de responder, beleza? Não importa qual seja sua história, você disse que não é penetra nessa confusão, certo?
— Já falei que não sou.
Quando Seol respondeu sem hesitar, um sorriso enorme surgiu no rosto do líder.
— Certo. Ceeerto! Então era isso. Nesse caso, a nossa história muda um pouco.
O líder ficou tão feliz que começou até a cantarolar baixinho de pura alegria.
— Achei que ia acabar pegando um Selo de Bronze de capacho ou algo assim, mas agora… Um Selo de Ouro de verdade caiu no meu colo. Heh!
Então, sentou-se em uma das cadeiras vazias e fez um gesto para que Seol o acompanhasse. Ao que parecia, Hyun Sangmin já havia sumido de seus pensamentos.
— Sente-se aí. Quero ouvir sua história. Enquanto comemos, né?
O líder começou a enfiar a comida da mesa goela abaixo. Seol o observava em silêncio, sentindo que havia algo errado. A mudança repentina de atitude era uma coisa, e havia também aquele sorriso untuoso no rosto dele.
— O que está fazendo, Novato? Eu disse pra se sentar.
Mais do que isso, Seol não gostava do jeito como aquele cara agia, como se soubesse algo sobre ele.
Seol lançou um olhar a Hyun Sangmin, que ainda estava caído no chão. O brutamontes sorridente o mantinha pressionado com o pé. Ao lado, Oh Minyoung pisava na mão de Hyun Sangmin, também com um sorriso distorcido no rosto.
“E por que ela tá se divertindo tanto com isso?”
Seol realmente não entendia, mas sabia que não podia fazer nada no momento. Enquanto Hyun Sangmin estivesse sendo mantido como refém, ele não podia agir de forma imprudente.
No fim das contas, sentou-se do outro lado da mesa, de frente para o líder.
— Muito bem… Ah, que falta de educação a minha. Ainda nem me apresentei, né? Me chamo Salcido. Olivier Salcido.
Salcido estendeu a mão.
E quando Seol também estendeu a dele e apertou a mão oferecida…
— !!
Foi recebido de imediato com uma dor intensa, pois sua mão foi apertada com força brutal. Seol rapidamente aplicou força na mão, mas Salcido apertou ainda mais, como se aquilo nem representasse esforço algum.
— Muito prazer. Qual é o seu nome, aliás?
— …Keuk.
— Eu perguntei qual é o seu nome, hein? Ehehehe…
Antes que soltasse um grito, Seol instintivamente circulou sua mana. A energia percorreu seu Circuito interno, fluiu pelo braço direito e chegou à mão direita.
— Oh?
No entanto, Salcido era um Terrestre que já estava em Paraíso havia mais de um ano e meio. Ele percebeu rapidamente a mudança e usou sua própria mana. Seu plano inicial era apenas quebrar o espírito do novato, mas também tinha certeza de que jamais perderia para um iniciante total que não sabia de nada.
Era assim que deveria ser.
Mas então…
— O q-quê?
Salcido arfou em choque. Sua energia estava sendo apagada rapidamente, e a aura de Seol crescia cada vez mais em um ritmo assustador.
“Estou perdendo tanto em quantidade quanto na velocidade do fluxo?!”
Logicamente, aquilo era completamente impossível.
Num piscar de olhos, a situação se inverteu. Salcido começou a suar em bicas conforme a pressão em sua mão aumentava cada vez mais.
— Eee… Eeek!
Ele sequer conseguia dizer algo em voz alta, pois tinha uma reputação a zelar. Enquanto isso, Seol simplesmente encarava o franzido rosto de Salcido com expressão neutra.
Foi então que os outros perceberam que havia algo errado. Era inimaginável para um Terrestre de Nível 3 perder para um jovem ainda no Nível 1, mas vendo o semblante de Salcido se deteriorar, suspeitaram que algo realmente havia dado errado.
Dois dos capangas que acompanhavam Salcido trocaram sinais discretamente e assentiram. Um deles tentou se esgueirar até Seol, apenas para ser interrompido quando alguém segurou seu ombro.
— Ora, ora. Olá, amigos.
Era ninguém menos que Hao Win.
— Quem caralho é você?
— Sou amigo daquele amigo ali, digamos assim.
— É mesmo? Então por que não tira a mão de mim, a não ser que queira morrer?
— Oooh, que medo. Mas não posso fazer isso.
Ao ouvir o tom brincalhão de Hao Win, os olhos do homem se estreitaram.
— …Você é um Convidado?
— Resposta correta.
— Tanto faz. É bom saber a hora de cair fora, se quiser continuar vivo. Vai se arrepender quando descobrir com quem tá lidando.
— Talvez. Mas eu não sei quem são vocês, fracotes. Mas aí que tá…
Hao Win sorriu e soprou uma leve rajada de ar. No instante em que aproximou o rosto do ouvido do homem…
Ouviu-se um estrondo alto de mesa sendo empurrada para o lado.
Salcido não aguentou mais e empurrou a mesa para cima, aproveitando a confusão momentânea para se libertar da mão de Seol.
— Seu filho da puta!
Salcido conseguiu puxar a mão de volta e gritou alto. No entanto…
Slam!!
Seol viu a cena seguinte: os pés da mesa instável batendo de volta no chão, o rosto de Salcido sendo esmagado contra a superfície, e um salto alto forçando a cabeça do homem do Cartel contra a madeira por trás.
— Já terminou o café da manhã?
A voz lhe soou familiar. Seol confirmou as pernas longas, a saia cinza justa estilo executiva, e imediatamente levantou os olhos.
E viu Kim Hannah recuando a perna e colocando as mãos na cintura.
— Kkeuh… Q-Quem foi o filho da puta…?
Salcido franziu o rosto com dor e ergueu a cabeça com dificuldade.
— Ah, ainda não? Quer comer mais um pouco?
Infelizmente para ele, Kim Hannah foi mais rápida que um raio e socou o rosto dele contra o prato de comida mais uma vez.
Clang!
O impacto foi forte o suficiente para estilhaçar o prato.
A área do banquete mergulhou em completo silêncio quando a nova figura no local fez sua presença ser sentida.
O brutamontes que prendia Hyun Sangmin apenas piscava os olhos, sem acreditar no que via. O subchefe Salcido fora neutralizado num único golpe, e dois de seus irmãos mais velhos também estavam sendo segurados por Hao Win.
O brutamontes não fazia ideia do que estava acontecendo, mas sabia que não devia ficar ali parado.
— Sua vaca louca!!
Então, ele tentou socar Kim Hannah com toda a força, mas…
Whish! Plonk!
Um punhal giratório voou de algum lugar e a mão do brutamontes explodiu em uma massa sangrenta no mesmo instante.
— Uwaaaahk?!
O corpo inteiro de Salcido estremeceu ao ver o brutamontes cair no chão. Conseguiu virar o rosto para o lado e viu a mulher de terno o segurando com a cabeça contra a mesa. Prendeu a respiração ao confirmar quem era.
— Kim… Kim Hannah!
— Oi… Quanto tempo, né?
Ela finalmente soltou a cabeça dele e abriu um sorriso largo. Contornou a mesa e se sentou ao lado de Seol. Depois apoiou o queixo na mão e ficou observando Salcido com tranquilidade.
— Continua com as mesmas artimanhas de sempre, hein?
— O que você disse?
— Que coragem a sua. Me diga, de quem você estava tentando roubar o Convidado?
— …Não sei do que você está falando.
Salcido conseguiu erguer o tronco, mas ainda tremia visivelmente.
— Eu só…
— Ahhh, então está insinuando que foi injustiçado, é isso?
Kim Hannah bufou brevemente e interrompeu a conversa.
— Foi mal. Certo, então. Está tudo resolvido, pode ir. Cai fora.
Ela abanou a mão de forma displicente. Salcido apenas ficou parado, rangendo os dentes e lançando olhares fulminantes para ela.
Mas o que estava acontecendo ali?
Salcido, que estava se achando o dono do mundo há poucos minutos, agora nem sequer ousava responder diante dela.
— …Então, estou indo.
— Boa ideia.
— Mas, logo nos veremos de novo. Acho que vamos ter a chance de nos encontrar bem em breve.
Salcido se levantou com dificuldade.
Infelizmente para ele, Kim Hannah não planejava deixá-lo sair assim tão fácil.
— Para. O que foi que você disse pra mim?
A voz fria e afiada dela entrou por seus ouvidos, mas Salcido a ignorou e continuou andando.
Kim Hannah sorriu e fez um gesto com o dedo.
— Shin Hansung?
— Sim, Noonim.
— Se esse desgraçado não parar em três passos, presenteie ele com um buraco novo pra respirar, bem nas têmporas, certo?
— Entendido.
O homem de cabelos ondulados, Shin Hansung, respondeu enquanto girava um punhal antes de assumir uma postura ofensiva. Então Salcido parou os passos.
— Sua raposa maldita, vai mesmo fazer isso?
— Você que disse, lembra? Não tem por que prolongar. Vamos encerrar isso logo.
— …
— Por que tá imitando um imbecil mudo agora? Não ia declarar guerra contra a gente?
Estremece.
Salcido tremeu sob o olhar duro e gélido dela, e abaixou o olhar.
— Uhm… Eu cometi um erro agora há pouco. Não era minha intenção. Desculpa.
— Desculpa? Desde quando estamos no mesmo nível social, hein? Esqueceu seu cérebro em casa?
— D-Desculpa.
— Ainda tá esquecendo de algo, né?
— …Peço desculpas, Senhora.
— Hng… — Kim Hannah soltou um suspiro leve e deu de ombros.
— Tudo bem. Mas você não estava planejando sair assim, estava?
— I-Isso é…
— Você devia assumir responsabilidade antes de sair, não acha? Onde estão seus modos? É por causa de gente como você que o Cartel carrega uma reputação tão podre.
A crítica direta de Kim Hannah fez a testa de Salcido se franzir de raiva.
— Melhor abaixar esse olhar, se não…
E claro, ele abaixou a cabeça de novo.
— Então, como vamos resolver essa bagunça…?
Kim Hannah murmurou para si mesma antes de desviar o olhar para o brutamontes que rolava no chão, segurando o coto sangrento do braço. Ela até fingiu estar realmente ponderando.
— Certo. Você pode ir, mas ele não. Sabe o motivo, né?
— …
— Foi você quem se intrometeu primeiro falando besteira sobre Zona Neutra. Só estou retribuindo.
— M-Mas!
— Se tiver alguma reclamação, envie direto pra Sinyoung, tá?
No momento em que ela mencionou ‘Sinyoung’, a expressão de Salcido ficou como se tivesse visto o demônio mais assustador de sua imaginação.
— Si… Sinyoung?
— Claro. Estou aqui sob ordem direta da Sinyoung, afinal. Já que estamos aqui, vou aproveitar e corrigir seus modos grosseiros também.
— Eu… eu entendo, nesse caso.
— Hyu-Hyungnim?!
O rosto cheio de lágrimas e ranho do brutamontes congelou de choque. Salcido fez de tudo para evitar encarar aquele olhar dolorido.
— Pronto. Tudo resolvido, pode ir agora.
— H-Hyungnim!
O brutamontes gritou em desespero, mas Salcido saiu correndo da área do banquete junto com seus capangas, como se sua vida dependesse daquilo.
— E agora… Você.
O próximo alvo de Kim Hannah foi Oh Minyoung. Quando a atenção se voltou para ela de repente, Oh Minyoung deu vários passos para trás.
— Alguém aqui tem contrato com ela? Se tiver, quero falar com você.
Quando Kim Hannah perguntou enquanto varria a multidão com o olhar, um homem de aparência refinada correu apressado até ela.
— É você?
— S-Sim, senhora.
— Aquela mulher chamada Oh Minyoung, gostaria que a deixasse comigo. Imagino que saiba o motivo, não?
— S-Sim, senhora. Recebi uma ligação esta manhã.
O homem assentiu repetidas vezes.
— É mesmo? Bom, normalmente não faríamos algo assim, mas o presidente da minha empresa está muito irritado no momento, sabe?
— Eu entendo perfeitamente. Ela é filha dele, afinal.
— Muito bem. Vou explicar a ela sobre o cancelamento do contrato, então pode ir. Conforme prometido, receberá uma compensação adequada em breve.
— Sim, senhora. Muito obrigado.
O homem fez uma reverência de noventa graus antes de desaparecer dali como o vento.
— Ufa…
Kim Hannah soltou um suspiro leve, então entrelaçou o braço com o de Seol.
— Desculpa. Tô um pouco atrasada?
Ao ver o piscar de olho dela, Seol até se esqueceu de fechar a boca que ficara entreaberta.
Farmacêutica Sinyoung.
Kim Hannah, chefe de departamento.
Essas eram as únicas duas coisas que Seol sabia sobre ela até agora.
Mas, depois de vê-la resolver toda a situação num piscar de olhos, Seol pôde entender um pouco melhor a posição que Kim Hannah ocupava em Paraíso Perdido.
Regras dos Comentários:
Para receber notificações por e-mail quando seu comentário for respondido, ative o sininho ao lado do botão de Publicar Comentário.