Armagedon A Guerra dos Cavaleiros Capítulo 15: A Muralha

    Após receber o ataque de Musashi, Ricardo levantou-se e sorriu.
    “Esse ataque realmente doeu. Isso me lembra bastante daquele tempo”.
    Oxford, Inglaterra, 1157 D.C:
    Uma mulher estava em uma cama realizando um trabalho de parto junto de diversas mulheres que deveriam ser suas servas.
    Um homem com uma coroa estava no canto do quarto de braços cruzados, olhando sério para sua mulher.
    Ela se contorcia de dor e sua respiração estava ofegante.
    — Mais forte, minha rainha. Já consigo ver a cabeça.
    Com mais força ainda, a rainha gritava e apertava a cama.
    — Muito bem Muito bem, minha rainha.
    Após alguns segundos, a mulher pegou a criança e levou aos braços da mãe.
    — É um menino, minha rainha.
    O pai sorriu e foi na direção da mulher. Quando eles olharam a criança, perceberam que ela não era normal.
    Ela era maior que uma criança normal e quando o pai colocou seu dedo indicador na mão de seu filho, o menino apertou com o força e quebrou o dedo do pai.
    O rei tirou rapidamente seu dedo e olhou assustado por um momento pro seu filho. A rainha olhava com felicidade pro seu filho e transpirava amor por ele.
    — Ele será incrivelmente forte. Ele será o rei perfeito — disse a mãe.
    — Realmente, meu amor. Ele será imbatível.
    Roma, Estado Papal, 1189 D.C:
    Ricardo estava andando em um corredor cheio de quadros e textos religiosos. Então, ele chegou em frente a uma porta grande e a abriu.
    Na sala, estava mais dois monarcas e o papa.
    Um dos reis que possuía diversas cicatrizes em seu rosto, uma barba ruiva e longa, careca e uma armadura de ferro em volta de seu corpo. Andou na direção de Ricardo e ficou de frente a ele.
    — Ricardo.
    — Frederico.
    Então os dois se abraçaram e começaram a gargalhar.
    — A quanto tempo, seu velho. Achei que você já estava no caixão.
    — Que nada. Minha saúde é de ferro e o céu não está preparado para me receber. Hahahahah.
    — Mas que sem classe desses dois — disse o outro monarca.
    O outro rei possuía um bigode fininho e uma armadura leve de ferro. Seu cabelo é todo liso e claramente falso.
    — Cala boca, Filipe — disseram os dois.
    — Senhores, reis. Por favor se sentem em seus lugares, por que temos um assunto mais urgente — disse o papa.
    Os monarcas se sentaram cada um em seu lugar.
    — Muito obrigado por estarem aqui, Espada de Deus, Muralha de Deus e Cavalaria de Deus — disse o Papa olhando pro Frederico, Ricardo e Filipe respectivamente.
    Todos os reis fizeram um sinal de positivo com a cabeça.
    — Nós temos um grande problema, como vocês sabem a cidade santa de Jerusalém foi tomada pelos hereges.
    Todos os reis apertavam com força os seus punhos, porém Ricardo era o mais irritado.
    — Por isso, eu convoquei os três monarcas mais poderosos da Europa. Preciso da força de vocês para que eliminemos essa praga e tomemos de volta a cidade que nos pertence.
    Ricardo levantou-se e em seu rosto era perceptível raiva e ódio.
    — Como esses infiéis ousam por os pés em nossa terra sagrado?! Não diga mais nada, Santidade. Eu irei matar cada um deles com as minhas mãos — disse Ricardo.
    — Digo o mesmo, Santidade. Eles devem todos morrer — disse Filipe.
    — Minha espada está sedenta por sangue infiel. Eles sentiram a fúria do Deus verdadeiro — disse Frederico.
    — Excelente, meus monarcas. Então, que seja iniciada A CRUZADA DOS REIS.
    Frederico e Filipe ajoelharam-se perante o Papa e então saíram da sala. Ricardo fez o mesmo e quando iria sair da sala, o Papa o chamou e foram caminhar juntos.
    — Como está a família, Ricardo?
    — Ela está bem, Santidade. Por que a pergunta?
    — Soube que teve intrigas com o seu pai e seu irmão em relação ao trono inglês.
    — Meu pai era um tolo. O trono é meu por direito e ele o queria tirar de mim.
    — Concordo totalmente. Mas espero que esses problemas mundanos não sejam um empecilho na tomada de nossa terra sagrada.
    — Claro que não, minha Santidade. Jamais deixarei isso atrapalhar nossa causa.
    — Muito bem, Ricardo. Lembro de quando você era pequeno e se interessou tanto por Deus, eu cuidei de você como se fosse o meu filho.
    — Eu agradeço bastante por isso, Santidade. Quando eu conheci Deus, minha vida mudou completamente.
    — Muito bem. Agora, vá reunir o seu exército e tome de volta o que é nosso por direito, Muralha de Deus.
    — O desejo de Deus é uma ordem.
    Ricardo saiu do local e começou a ir em direção a sua casa.
    Após semanas de trabalho dos monarcas, eles juntaram seus exércitos. Juntos somavam 80.000 soldados, sendo 40.000 de Frederico, 20.000 de Ricardo e 20.000 de Filipe.
    O exército de Frederico iria por terra passando pelo império bizantino e os exércitos de Filipe e Ricardo iriam pelo mar.
    Intensas batalhas aconteceram no decorrer do caminho e quando Ricardo e Filipe chegaram em terra firme, perto da cidade do Acre, e receberam um triste notícia.
    — Isso não é possível. Como isso foi acontecer? — disse Filipe.
    — Eu vou matar cada um deles, por esse pecado que eles acabaram de cometer.
    Filipe estava pasmo e preocupado com a notícia e Ricardo estava furioso.
    — Eu irei lhe vingar, Frederico. Que os hereges me aguardem.
    Acre, perto de Jerusalém, 1191 D.C:
    Diversos cruzados estavam em frente a muralha da cidade do Acre e na linha de frente estava Ricardo e Filipe.
    — Rendam-se agora, hereges. Eu prometo que irei poupar a vida de vocês.
    Os soldados em cima das muralhas não responderam e estavam totalmente armados.
    — Parece que não temos escolha, não é mesmo Filipe?
    Ricardo soltou seu sorriso mais maligno. Todos os soldados cruzados estavam com sede de sangue e fúria em seus olhos.
    — Teremos que ensinar uma lição para eles, Ricardo.
    Todos os soldados começaram a puxar suas espadas das bainhas.
    — HOMENS, IREMOS TOMAR ESSA CIDADE DESSES HEREGES E MATAREMOS TODOS ELES, EU NÃO QUERO SOBREVIVENTES DO LADO DELES. POR FREDERICO, PELO PAPA, POR DEUS. ATACAR.
    Os soldados gritaram de empolgação e começaram a avançar sem medo do que estava na frente deles. Diversos tiros de catapulta e flecha foram lançados por cima deles para atacarem a cidade.
    Filipe puxou sua rapieira e Ricardo possuía somente dois escudos enormes em seus braços. Os dois avançaram sobre a cidade.
    Filipe atingia os olhos dos inimigos e em seguida o coração deles e Ricardo com sua força bruta esmagava a cabeça deles com somente um soco.
    Após algumas horas de luta, eles foram capazes de capturar a cidade e diversos prisioneiros.
    — Rei Ricardo, o que devemos fazer com os prisioneiros? — perguntou um dos soldados de seu exército.
    Ricardo olhou pros prisioneiros a sua frente que estavam todos amarrados e dentre eles estavam crianças e mulheres.
    — Mate todos eles, não quero nenhum com vida.
    — Mas dentre eles estão mulheres e crianças, meu senhor.
    — Eu não lembro de ter pedido sua opinião. Somente obedeça, soldado.
    O soldado suou frio e somente fez um gesto positivo com a cabeça.
    Naquele dia, Ricardo ganhou dois títulos: Coração de Leão por seu braveza em combate e Inimigo de Alá pelas atrocidades contra o povo muçulmano.
    Planície de Arsuf, Perto de Jerusalém, 1191 D.C:
    Os exércitos de Ricardo e Filipe avançavam nas planícies de Arsuf em direção a cidade sagrada de Jerusalém.
    — Estamos quase chegando, Ricardo. E então, poderemos descansar em nossos castelos novamente, que saudade da vida fácil.
    — Sinto saudade da minha terra, mas eu devo cumprir a missão que a Santidade e Deus puseram em minhas costas.
    — Você devia relaxar mais, Jerusalém não vai fugir de onde está.
    Ricardo somente soltou um olhar de canto assustador sobre Filipe, o qual deu um sorriso meio sem graça e voltou a olhar pro horizonte.
    Um soldado estava em um cavalo voltando rapidamente pros reis e quando os avistou, tentou os avisar.
    — MEUS REIS, ISSO É UMA EMBOSCADA.
    Com o gritar do soldado, um som de corneta foi ouvido a frente do exército inglês e francês. Com isso, diversos soldados começaram a sair dos planaltos e plantações ao redor do exército.
    Dentre os soldados inimigos, era perceptível ver um homem de pé segurando uma espada curva e gritando pros soldados atacarem.
    Ele possuí uma barba preta longa e grossa; sua armadura tinha traços de ferro e ouro; seu olhar transmitia raiva e determinação. Ele era o líder do sultanado e o principal inimigo dos reis, seu nome era Saladino.
    Ricardo e Filipe logo o reconheceram de cara e puxaram suas armas, junto do exército.
    — ATACAR — gritou os monarcas.
    Os cruzados começaram a correr e então os dois exércitos se colidiram de frente e começou um combate intenso e sangrento. Todos naquela luta estavam agindo como animais e só pensavam uma única coisa: MATAR.
    Ricardo estavam esmagando cabeças inimigas, quando um dos soldados aliado foi o abordar.
    — Rei Ricardo, temos um grande problema. Diversas forças inimigas estão dando a volta na planície para nos cercar, o que devemos fazer?
    Ricardo olhou pro soldado e começou a ir na direção desses inimigos.
    — Você fica aqui e avisa pro Filipe que eu estou indo cuidar deles.
    — Tudo bem, senhor. Qual divisão o senhor vai levar?
    Ricardo não respondeu nada e começou a correr.
    Quando o rei chegou no local, ele viu um total de 2.000 soldados avançando nas costas de seus homens. Ele somente sorriu e ficou em posição de combate.
    Os soldados avançaram gritando e sem medo de avançar. Ricardo preparou seu primeiro soco e quando um dos soldados estava na área do ataque, o rei o golpeou e levou mais alguns soldados com ele. Então, ele continuou a avançar e os atacar sem parar e com determinação em seus olhos.
    Após algumas horas do combate, Filipe estava cavalgando na direção do Ricardo com 1.000 soldados.
    “ O que esse idiota estava pensando? Eu não vou conseguir segurar esse exército sozinho”.
    Quando Filipe chegou no local, ele e os soldados ficaram boque abertos com a situação na frente deles.
    Ricardo estava em cima de uma pilha de corpos de pé e com os braços cruzados. Seu corpo estava cheio de ferimentos, mas nenhum fatal ou profundo e sua armadura está toda no chão. Seus olhos continuavam com sede de sangue dos inimigos e havia um local em seu corpo que não tinha nenhum ferimento e esse era sua costa com o símbolo do leão.
    “ Ele realmente é um monstro”, pensou Filipe.
    Jerusalém, 1192 D.C:
    Ricardo estava avançando com o que sobrará de seu exército junto de Filipe, eles estavam perto da cidade sagrada.
    — Ricardo, temos que conversar sobre algo.
    — O que foi, Filipe? Estamos quase em Jerusalém e precisamos nos concentrar.
    — Mas é sobre isso, acho que devíamos parar com isso. Nossos soldados estão exaustos e só desejam voltar pra casa. Já conquistamos bastante nessa cruzada, vamos deixar o restante com os que forem na quarta cruzada.
    — Nunca. Nosso objetivo está tão próximo e não podemos recuar. Você diz que conquistamos muito, mas nós perdemos muito.
    — O Frederico não ia querer que nós continuássemos com isso. Ele ia querer que voltássemos para nossas famílias.
    Ricardo pegou o Filipe pela gola e olhou sério para ele.
    — Você está proferindo blasfêmias, Filipe. Nossa Santidade e Deus nos deram essa missão e devemos cumprir.
    — Deus não nos ordenou em nada e o Papa está somente nos usando para ganhos pessoais, como você não vê isso, Ricardo?!
    Ricardo o jogou no chão e começou a andar de volta ao seu objetivo.
    — Avise a todos os soldados, Filipe, que se quiserem ir embora eles estão liberados, mas que suas almas irão arder no fogo do inferno.
    — Você enlouqueceu, Ricardo. Desde a morte do Frederico, você não é mais o mesmo.
    Ricardo deu um soco do lado de Filipe e destruiu um grande pedaço do chão.
    — Boa sorte na volta para casa, Filipe. Que Deus tenha piedade da alma de vocês.
    Então, Ricardo avançou sozinho na direção da cidade de Jerusalém.
    Quando chegou aos portões, ele olhou pra grande muralha na sua frente e diversos arqueiros mirando nele.
    — Recue agora, estranho. Se não iremos atirar — disse um dos arqueiros.
    Ricardo virou-se de costas até uma determinada distância do portão e então começou a correr.
    Os arqueiros começaram a atirar sua flechas e diversas acertaram o corpo de Ricardo, o qual não parou de correr.
    Então, ele acertou o portão de frente e o destruiu, os soldados se assustaram e começaram a puxar suas espadas.
    Ricardo não parou de avançar e foi atropelando todos na sua frente. Mesmo ele recebendo diversos ataques de espadas, lanças e flechas, ele não parou.
    Ele olhou pro palácio no meio da cidade e foi na direção dele.
    De repente, um elefante apareceu na sua frente e começou a correr na direção dele. Ricardo recebeu o ataque de frente, agarrou a tromba do animal e começou a gira-lo. Então, o jogou nos soldados a sua frente e continuou a avançar.
    Diversos tiros de catapulta foram lançados nele e ele os recebeu de peito aberto. Sua fúria descontrolada o fazia não parar de avançar e a matar cada um que aparecesse na sua frente.
    Quando chegou no salão real do palácio, ele viu Saladino sentado em um trono com sua mão direita encostada em seu queixo.
    Ricardo estava cheio de ferimentos por todo o seu corpo e parecia estar exausto. Ele cambaleava um pouco pros lados, mas continuava a avançar aos poucos.
    Saladino somente o olhava sem mexer um músculo sequer. Quando Ricardo conseguiu chegar na frente daquele Sultão, ele esticou seu braço esquerdo para pegar na cabeça dele e o esmagar.
    De repente, um flecha foi atirada nele e atravessou a sua cabeça pela lateral. Quando ele olhou pro lado, ele viu Filipe com um arco.
    — Por que, Filipe? Como pode me trair?
    — Você estava cego pela raiva e loucura. Não conseguia ver as coisas com clareza. Eu fiz um acordo com o Saladino de os cristãos poderem entrar na cidade para rezar sem problemas, em troca deveríamos parar essa guerra.
    Ricardo continuava a olhar sem entender o que Filipe estava dizendo.
    — Não se preocupe. Farei com que seu nome seja lembrado por esse acordo e lembrarei a todos de suas façanhas nessa cruzada. O nome de Ricardo, o Coração de Leão não morrera nunca.
    Ricardo impulsionou-se pra cima de Filipe, para o matar. Filipe tirou sua rapieira e atingiu o coração de Ricardo, o qual golfou sangue e caiu de joelhos no chão.
    Seus olhos aos poucos começaram a perder o brilho e sua respiração cada vez mais está ficando fraca, até que ele caiu de peito no chão e morreu.
    — Mesmo você sendo desde jeito, era um grande um guerreiro. Descanse em paz, Ricardo.
    Filipe olhou pras costas de Ricardo e novamente suas costas no símbolo de leão não havia nenhum ferimento.
    Savana, presente:
    Enquanto Ricardo se levantava, seus músculos pareciam aumentar de tamanho junto de sua altura.
    — Que sua alma seja perdoada, pelos seus pecados.
    Musashi sentiu um leve calafrio e ficou em posição de combate.
    O corpo de Ricardo estava mudando sua tonalidade, ela está ficando meio azulada.
    — Esse é o meu despertar, herege. DIAMOND.
    O corpo de Ricardo estava coberto por diamantes e antes de Musashi pudesse reagir a tal situação, um soco de direita estava indo na sua direção.
    Musashi o defendeu com sua espada, contudo ele não estava preparado pra força daquele golpe. A pressão exercida naquele ataque, fez o samurai perder o equilíbrio e então foi jogado para longe.
    Musashi atingiu diversas vezes o chão e arvores, até que atingiu uma rocha grande, que o fez parar o impacto.
    Na arena todos gritavam de euforia, não sabiam para quem deveriam torcer.
    Azaquiel estava comendo sua pipoca sem parar, ele não estava piscando em nenhum momento para não perder nenhum segundo daquela luta.
    — Hahahahah. Esse é o meu Cavaleiro do Aço, seu Cavaleiro de nada não irá conseguir superar isso — disse Ogum com uma cara de convencido.
    — Isso é o que veremos — sussurrou Hachiman.
    Ogum se assustou por um segundo e olhou pro Hachiman.
    — Perai, você me respondeu?! Você falou comigo?!
    — Hum.
    — Volta a falar comigo, maldito. Eu sei que você falou alguma coisa.
    — Hum.
    Ogum continuou a gritar com Hachiman, o qual olhava fixamente pra tela da luta.
    Musashi começou a se levantar dos escombros e cuspiu sangue no chão.
    — Esse golpe realmente doeu e agora eu fiquei irritado.
    Musashi soltou um sorriso e impulsionou-se para frente.
    Ricardo olhou pra frente e esperava a volta de seu adversário, o qual estava correndo segurando o cabo de sua katana presa em sua bainha.
    Ricardo ficou em posição de combate e aguardou o ataque.
    Quando Musashi estava em uma distância considerável, ele respirou fundo, fechou seus olhos e então se agachou. Segurou com força o cabo da katana e então disse:
    Tora no tsume.
    Então, em um piscar de olhos, ele tirou um pouco sua katana da bainha e apareceu atrás de Ricardo.
    Um feixe de um corte apareceu no peito de Ricardo e tentou o cortar. Contudo, o ataque de Musashi não ultrapassou a defesa do rei, o qual virou-se de costas e desferiu mais um ataque no Samurai.
    Musashi começou a desviar dos ataques com sua dança da espada, contudo os ataques de Ricardo estavam ficando mais precisos a cada golpe que ele errava.
    E então, ele acertou na barriga de Musashi, o qual ouviu alguns ossos quebrarem em seu corpo e golfou sangue.
    Ele caiu de joelhos apertando sua barriga com a mão esquerda e com muita dificuldade para respirar.
    Ricardo o pegou pela cabeça e começou a fazer força para esmaga-la.
    Musashi gritou de dor e atacava com sua katana o corpo de Ricardo, mas não fazia efeito nenhum.
    — Adeus, Samurai.
    A cabeça de Musashi não parava de sangrar, até que com sua mão esquerda ele puxou sua outra katana e acertou o peito de Ricardo, mas não havia cortado o peito dele.
    — Seus golpes não funcionam em mim, você não entendeu, Samurai?
    Então, o peito de Ricardo começou a sangrar com o corte que Musashi havia feito, com o susto ele parou de apertar a cabeça do samurai e o soltou.
    — Meus golpes não funcionam? Sua defesa é a melhor desse torneio? Eu devo ser perdoado pelos meus pecados? Não diga besteiras.
    Ele ficou de braços abertos com suas katanas a mostra e então ficou em posição de combate.
    — Você está diante do maior espadachim. Não ouse me subestimar, Cavaleiro do Aço.

    Continua…

    Regras dos Comentários:

    • ‣ Seja respeitoso e gentil com os outros leitores.
    • ‣ Evite spoilers do capítulo ou da história.
    • ‣ Comentários ofensivos serão removidos.
    AVALIE ESTE CONTEÚDO
    Avaliação: 0% (0 votos)

    Nota