Capitulo 03: Nações
Armagedom
A Guerra dos Cavaleiros
Capítulo 3: Nações
Termópilas:
Leônidas ficou nervoso com o aumento repentino de poder de seu adversário.
— Eu queria esconder esse poder. Preferia mostrá-lo somente na próxima rodada e isso mostra o tamanho do perigo que você representa, Leônidas.
— Que honra!
— Bem, vamos voltar à luta! — disse Ragnar, girando seus machados.
Ragnar avançou para cima de Leônidas. Quando chegou perto dele, um símbolo em cada braço começou a brilhar.
— Musphelhein! Nilfheim!
O machado da esquerda liberava chamas e o da direita gelo. Quando os dois atingiram o escudo, uma explosão aconteceu e Leônidas foi arremessado para trás. Ele seguiu rolando no chão, em uma grande velocidade, e suas armas soltaram-se de suas mãos. No final, quase caindo do desfiladeiro, sua mão direita segurou na borda, que aparentava estar quase a quebrar-se.
Leônidas colocou uma grande força em suas pernas, que o impulsionaram para cima e de volta ao desfiladeiro. Ragnar avistou-o e o símbolo em sua barriga brilhou.
O viking avançou numa incrível velocidade e pulou em cima do espartano, que havia chegado em pé na borda e estava equilibrando-se. Leônidas avista-o e pulou à direita.
— JOTUNHEIM! — gritou Ragnar, acertando o chão e destruindo uma parte da borda do desfiladeiro.
Leônidas correu em direção ao seu escudo. Ragnar aproveitou a vantagem e avançou para cima de seu oponente. Quando Leônidas conseguiu segurar seu escudo com as duas mãos, ele mirou na direção de seu inimigo
Ragnar repetiu o mesmo ataque e faz com que Leônidas seja empurrado para baixo com a grande força dos machados. O chão começou a quebrar-se e Leônidas sentiu-se afundando e que as suas pernas podiam quebrar a qualquer momento.
“ Tenho que fazer algo. Ele não deve aguentar muito com o ferimento no peito”, pensou Leônidas.
A colisão do escudo com os machados gerou-se uma grande energia, a qual originou ventos aos redor dos Cavaleiros.
Leônidas, rapidamente, largou o escudo e esquivou-se para trás. Com o forte vento gerado pela colisão, o espartano recebeu alguns arranhões em sua pele. O forte ataque de Ragnar destruiu o escudo ao meio e ele avançou para cima de seu oponente.
Leônidas, rapidamente, pegou sua lança e preparou-se para trocar golpes com o viking.
Ragnar desferiu diversos golpes e o espartano tentou defender o máximo que pode. Ele recebeu diversos arranhões e ferimentos de raspão.
Leônidas com sua lança acertou os dois machados e os mandou para baixo, assim acertando um chute com a perna direita no peito de Ragnar, o qual sentiu dano no ferimento.
— Você precisa mais do que isso, para me derrotar!
Ragnar começou a apertar com força a perna de Leônidas e gritou de dor.
“ Como ele consegue se manter em pé com todos esses ferimentos ?! Realmente ele é um homem interessante”, pensou Leônidas
O Cavaleiro Rei, rapidamente, desferiu um golpe com sua lança, a qual atingiu o queixo até o olho direito de Ragnar. Ele soltou a perna de Leônidas, para colocar sua mão em seu rosto ferido.
O espartano aproveitou a situação e desferiu um golpe com a lança no peito de Ragnar, assim perfurando seu coração. O viking cuspiu sangue e caiu em cima de Leônidas, o qual estranhou a situação e largou sua lança. Uma escuridão envolveu-o e o corpo de Ragnar levantou-se.
— Hel! — disse Ragnar com sangue em seus olhos e boca.
Leônidas retornou a situação, a qual se encontrava anteriormente com Ragnar segurando seu pé direito com extrema força.
— Então, você iria me matar dessa maneira! Muito interessante!
Leônidas começou a sentir muita dor e ele puxou sua lança e tentou acertar novamente o olho direito de Ragnar, o qual mordeu com a sua boca a ponta da lança e olhou para Leônidas totalmente determinado.
A maioria dos seres olhava com admiração à determinação do Cavaleiro das Raças.
Odin estava com um sorriso em seu rosto ao ver o seu Cavaleiro lutando com todo o seu poder.
Zeus, com extrema força, quebrava sua cadeira de marfim e rangia os dentes. Ele estava com muita raiva.
Em uma sala qualquer:
— Patético! A forma como eles lutam é muito bárbara. Terei que mostrar aos deuses como uma verdadeira luta deve ser. Não é mesmo, Senhorita Freyja — disse uma voz feminina virando a cabeça à esquerda junto de brincos, onde haviam cobras douradas. Somente aparecia sua silhueta e sombra.
— Com certeza! Nossa batalha será belíssima! — disse Freyja, aparecendo somente sua sombra e silhueta.
Termópilas:
Ragnar segurou com sua boca a lança de Leônidas que em seguida, chutou a barriga de seu oponente com a sua perna direita. Leônidas sentiu seu corpo sendo destruído aos poucos e cuspiu bastante sangue.
Em um golpe de fúria, soltou sua lança e desferiu uma cabeçada no Ragnar, o qual soltou a sua perna.
Leônidas pegou sua lança e recuou para trás. Com sua mão esquerda apertou bem forte o seu peito, assim sentindo diversos ossos quebrados. Com sua mão direita, segurou forte sua lança, a qual estava cravada no chão e o mantendo de pé.
— Se quiser, posso esperar até você recuperar-se.
Leônidas soltou uma leve risada e apontou sua lança na direção de Ragnar.
— Não vou cair tão facilmente! Tenho um objetivo igual ao seu e não abandonarei minha nação tão facilmente.
— Então, lutamos pelo mesmo ideal. Você é único Leônidas! Mas preciso voltar e matar aquele que roubou tudo de mim!
— Podemos até lutar pelas nossas nações. Mas, você busca por vingança. Eu busco esperança!
— O que vocês faria no meu lugar?! Eu soube que o homem, o qual arruinou tudo o que eu construí, roubou minhas terras e estuprou e matou minha mulher a sangue frio. Colocou a ideia na cabeça de meu filho, que ele era o seu pai legítimo e também roubou o meu nome e com ele causou diversos danos em diversas nações, as quais eu havia feito paz. Por conta disso, meu nome foi amaldiçoado por diversas pessoas. Sendo que eu não fiz nada! NADA! — disse Ragnar com lágrimas em seus olhos e segurando tão forte os seus machados, que suas veias quase explodiram.
— Mil perdões! Eu não sabia de sua situação.
— Tudo bem, a culpa não é sua. Por isso, eu não posso render-me.
— Agora que eu compreendo seus motivos, não preciso mais segurar-me. Se seus motivos fossem ganância ou orgulho, eu não teria pena em te matar da pior forma possível. Mesmo você não sendo uma pessoa ruim.
— Sinto-me honrado! Não se segure! Não teria a menor graça ganhar de você, sem que uses o seu 100%.
— Com certeza!
Todos que expectavam a luta, perceberam que aquela luta pertencia a verdadeiros guerreiros. Se tivessem nascido na mesma época, teriam se tornado melhores amigos ou até mesmo irmãos de batalha.
— Irei corresponder a sua determinação, com a minha! Sou o Cavaleiro Rei e esse é o meu despertar: HÉRCULES — disse Leônidas, levantando sua lança para o alto, enquanto uma luz branca o envolvia.
Na arena:
A maioria dos seres olhavam com admiração ao novo Despertar, que estava na tela gigante.
Zeus comemorou com altos gritos e risadas que eram ouvidas por toda a arena. Odin parou de comemorar e seu rosto aparentou ter traços de preocupação e raiva.
— Finalmente, meu público. Teremos uma verdadeira batalha divina. Uma batalha de despertares! — disse o Arcanjo com a boca totalmente aberta e uma expressão de felicidade. Seus olhos brilharam como estrelas no céu.
Termópilas:
Leônidas vestia uma armadura bronzeada com traços de aço e ouro. Uma pele de leão cobria suas costas e sua lança era dourada com 12 linhas de aço ao redor do cabo, que conectava a base até a ponta da arma, ela estava no seu braço direito. Um escudo dourado materializou em seu braço esquerdo e no seu centro havia o símbolo que representava a Grécia, o Ômega.
— Como prometido, lutarei usando meu 100%. Você usou a benção de seu Deus, então usarei a minha também! — disse Leônidas, levantando seu braço esquerdo, o qual apertava seu elmo
No momento que seu braço esquerdo apertou o elmo, luzes amarelas apareciam ao redor do espartano.
— Meus irmãos! Vocês que lutaram comigo no passado. Peço que me emprestem sua força novamente. VENHAM, ESPARTANOS! ESSA É A MINHA BENÇÃO: ESPARTA! — gritou Leônidas, cravando sua lança no chão e com um sorriso satisfatório.
As luzes amarelas começaram a ganhar forma de 300 espartanos. Após ganharem forma, posicionaram suas lanças e escudos na direção de Ragnar.
— VÃO, ESPARTANOS! MOSTREM A ELE, A GLÓRIA E HONRA DE ESPARTA! AVANÇAR!
Os espartanos corriam na direção de Ragnar. Ele sorriu de felicidade.
— VENHAM! MANDAREI CADA UM DE VOCÊS PARA VALHALA!
O viking correu e pulou para cima dos inimigos e desferiu diversos golpes. A luz em sua barriga foi ativada.
— Jotunheim
Ragnar acertou um escudo de um soldado. Assim, destruiu-o completamente, junto do chão próximo.
Alguns soldados acertaram de raspão sua costa. Ragnar virou nas suas direções e a luz do seu braço direito brilha.
— Nilfheim
O Cavaleiro das Raças acertou um golpe com o machado direito no peito de um soldado. Ele congelou alguns espartanos.
Um soldado na sua frente acertou de leve sua barriga. Ragnar virou na sua direção e ativou a luz do seu braço esquerdo.
— Musphelhein
Ragnar acertou um golpe com o seu machado esquerdo na cabeça de um soldado. Assim, queimando alguns dos soldados.
Um soldado acertou a barriga de Ragnar. Ele saltou para cima e a luz da sua perna esquerda começou a brilhar.
— Nidavellir
Diversas flechas negras foram criadas no céu.
As flechas negras começaram a cair e os soldados levantaram os seus escudos. Contudo, muitos não resistiram a intensidade das flechas e desapareceram. Havia sobrado somente alguns espartanos ao lado de Leônidas. Ele acreditava haver ainda 100 soldados.
— E então, Leônidas! Estou massacrando seu exército aos poucos. Aguarde mais um pouco, que eu irei lhe matar!
Leônidas devolveu com um leve sorriso e fez um movimento com sua mão esquerda, que indicava para Ragnar avançar. Ele respondeu com um gesto, que lembrou um arco e flecha e sua perna direita brilhou.
— Sinta esse poder, Leônidas. Alfheim
Ragnar criou um arco nas suas mão e atirou uma flecha de energia na direção de Leônidas e diversos soldados jogaram-se em cima da flecha. Com isso, o espartano conseguiu desviar para lado, mas ao preço de perder mais da metade do exército sobrevivente.
— Esse é o grande poder da Yggdrasil! Venha e lute com seu Despertar.
— Tudo bem, mas não se arrependa do que irá acontecer!
O exercito de Leônidas se dispersou aos olhos de todos. Uma das linhas de sua lança começou a brilhar intensamente ao aproximar na direção do inimigo.
Quando os dois estavam bem próximos, o símbolo da barriga de Ragnar começou a brilhar.
— Vamos iniciar o confronto, meu amigo. Jotunheim.
— Segundo trabalho: Hidra.
Nove cobras saíram das costas de Leônidas forma na direção de Ragnarok e ele atacou duas cabeças com os seus machados. Contudo, as cabeças restantes acertaram diversas partes de seu corpo e ele começou a cambalear para trás e a sentir-se totalmente enjoado, assim perdendo sua tonalidade de cor branca para um roxo claro.
— O que está acontecendo?! Isso é Veneno?!
— Esse é o meu despertar. São os 12 trabalhos exigido por Zeus, para Hércules se tornar um semideus!
Leônidas começou a apertar bem forte a sua mão direito, a ponto dela sangrar. Ragnar olhou à mão direita dele e compreendeu o que estava acontecendo. Seu peito esquerdo começou a brilhar.
— Está tudo bem, Leônidas. Vanaheim.
A coloração de Ragnar voltou ao normal, junto de seus ferimentos. Leônidas ficou feliz com isso.
— Imagino que seu Deus ordenou que você guardasse os seus triunfos para a próxima rodada e somente usasse em último caso. Estou certo ? Meu Deus pediu-me a mesma coisa.
Leônidas segurou bem forte suas armas e olhou alegre para o seu adversário.
— Vamos voltar a lutar a sério. Temos um confronto e nações para proteger — disse Ragnar, esticando seu punho direito.
O Cavaleiro Rei retribuiu com o mesmo gesto. Os dois voltaram as suas posições de luta e eles perceberam, que nunca mais iriam encontrar um adversário como aquele nas suas vidas novamente. Eles desferiram um ataque contra o outro.
— Jotunheim.
— Primeiro trabalho: Leão de Neméia.
Suas armas colidiram-se numa incrível força e uma energia incrível foi liberada, a qual destruía pedaços diversos do desfiladeiro. Uriel espantou-se com tamanho poder e quando olhou para o céu, percebeu que as nuvens negras haviam partindo-se em dois.
Após alguns segundos de colisão, cada um foi jogado para trás. Eles deram um sorriso e novamente avançaram.
— Musphelhein! Nilfheim.
— Nono trabalho: Cinto de Hipólita.
Leônidas levantou o seu escudo e Ragnar avançou com seus machados. Quando eles colidiram-se e uma grande explosão aconteceu e Ragnar é arremessado para trás. Quando ele olhou para o Cavaleiro Rei, percebeu que ele não havia dado nenhum passo para trás.
Leônidas desferiu diversos golpes com a sua lança e Ragnar defendeu todos os golpes com os seus machados.
Ragnar saltou para cima e ativou o símbolo da perna esquerda.
— Nidavellir.
Diversas flechas negras foram criadas no céu.
— Quarto trabalho: Áugias.
Todas as flechas negras foram jogadas e começaram a ser puxadas à mão de Leônidas e ele fundiu todas em uma esfera negra.
— Decimo trabalho: Gerião.
A esfera negra transformou-se em diversas flechas negras, que são atiradas na direção de Ragnar, o qual caia lentamente.
O viking tentou defender o máximo de flechas, mas o fato de estar no ar deixou-o em completa desvantagem. Três flechas perfuraram o seu peito e sangue começou a escorrer em seu lábio inferior.
Após o dano das flechas, seu corpo atingiu o chão. Levantou-se lentamente e retirou as flechas de seu peito. O símbolo em seu peito esquerdo começou a brilhar.
— Vanaheim.
— Por mais quantas vezes, você será capaz de usar suas bençãos?
— É bem provável que não muitas.
“Os dois devem estar bem cientes do desgaste causado aos seus corpos, por conta do despertar. Por ser uma técnica divina, corpos humanos tendem a não aguentar por muito tempo. Quanto mais forte for o despertar, maior o dano no corpo e na mente. Por isso só deve ser usada em momentos extremos”, pensou o Arcanjo Uriel olhando à luta.
— Vamos utilizar o nosso golpe mais forte. Vamos terminar essa disputa e decidir o merecedor do desejo — disse Leônidas
— Concordo. Mas não venha reclamar, quando eu te derrotar.
Cada um dos Cavaleiros olhou admirado para o seu oponente. Cada um foi para uma ponta do desfiladeiro.
Leônidas segurou bem forte sua lança e largou seu escudo no chão.
Ragnar segurou seus machados e emitiu uma forte energia, a qual fundiu os dois machados.
— Leviatã — disse Ragnar nomeando seu novo machado, o qual era necessário as duas mãos para levanta-lo e tinha metade do tamanho de seu portador.
O símbolo do peito direito começou a brilhar e o machado de Ragnar emitiu uma forte luz azul-escuro e ele levantou seu machado para cima de sua cabeça com as suas duas mãos.
Leônidas posicionou-se com a sua perna direita para trás. Seu corpo permanecia ereto e seu braço direito estava para trás com a lança na mão.
Os dois esperaram um simples sinal para encerrar a luta. Naquele momento, os dois iram utilizar o seu golpe mais forte.
O céu novamente estava coberto com nuvens negras e um forte vento atingiu o desfiladeiro e os Cavaleiros. No momento que um relâmpago atingiu bem no meio do desfiladeiro, os dois usaram o seu ataque.
— ASGARD — gritou Ragnar, desferindo um golpe para frente com seu machado e um corte de energia foi jogado na direção de seu adversário.
— LANÇA DO OLIMPO — gritou Leônidas, jogando sua lança na direção de seu oponente e ela emitiu uma forte energia e refletiu a determinação de seu portador.
Os dois golpes atingiram-se no meio do desfiladeiro e eles foram devastadores e destruíram aos poucos o lugar. O mar havia ficado agitado e os céus começaram a formar um tufão acima dos Cavaleiros.
Os dois gritaram intensamente e transmitiam a sua determinação e força. Nenhum dos dois iria ceder. Contudo, somente um poderia ganhar a disputa.
Todos que expectaram a luta, surpreenderam-se com o ataque e levantaram-se para contemplar a luta.
Quando menos esperavam, o desfecho dos golpes mais fortes, havia finalizado.
A lança do Cavaleiro Rei havia perfurado o Asgard do Cavaleiro das Raças. Assim, ele foi na direção do alvo e perfurou o seu peito.
No momento do impacto, um relâmpago foi jogado dos céus e atingiu em cheio a cabeça de Ragnar.
Ele golfou sangue de sua boca e uma forte energia, de tonalidade amarela, saiu emitindo por todo o seu corpo e causou uma grande explosão de energia.
No céu, a explosão havia feito um símbolo parecido com o sinal de mais. As partes montanhosas do desfiladeiro e os mares foram empurrados na direção contrária a do viking.
Quando a fumaça causada pela explosão cessou, Ragnar estava com a lança fincada em seu peito e também fincada no chão. A lança havia atravessado o seu corpo e sua costa estava curvada para trás e ele permaneceu ajoelhado no chão. Seus olhos estavam brancos e sem vida. Sua boca estava tão aberta, que a sua mandíbula aparentava estar quebrada.
Todos na arena olharam surpresos e sem reação. Zeus transmitiu felicidade em seus olhos e comemorações. Odin transmitiu tristeza e raiva, pois sabia que estava fora da competição.
O espartano avançou na direção de Ragnar, com a cabeça erguida, mas um sentimento de tristeza, por ver aquele que ele considerou como igual, morto na sua frente.
Quando Leônidas ficou há alguns metros de seu oponente, a mão direita de Ragnar mexeu um pouco e, rapidamente, seus olhos recuperam sua cor.
O Cavaleiro das Raças levantou-se com muita dificuldade. Zeus olhou preocupado e Odin sentiu esperança.
Leônidas olhou com felicidade, o fato de seu oponente voltar a ficar de pé. Ragnar com suas mãos segurou a lança e a retirou com o máximo de força que possuía. Após retirar a lança, jogou-a na mão de Leônidas.
— Você achou mesmo que um ataque desses seria capaz de me matar?! EU SOU RAGNAR LOTHBROK! O MAIOR VIKING DA HISTÓRIA!
— Assim mesmo que se fala. VENHA RAGNAR LOTHBROK! SOU LEÔNIDAS DE ESPARTA! AQUELE QUE TRARÁ O SEU FIM!
Ragnar pegou os seus machados, que voltaram as suas formas originais. Ele fechou os seus olhos e então lembrou-se do momento de sua morte.
Momento da morte de Ragnar na Normandia:
Ragnar estava no chão com seis espadas cravadas em seu peito. Quando pretendia fechar os seus olhos e ir para Valhala, lembrou-se de sua família e de seu povo, que um dia jurou proteger.
Quando os seis soldados estavam de costas para sua pessoa, ele, rapidamente, segurou seus machados e levantou-se. Quando os soldados perceberam, era tarde demais e tiveram suas cabeças arrancadas de seus corpos.
Quando Rollo percebeu a situação, puxou sua espada e apontou na direção de Ragnar, o qual avançava cambaleando.
— Pode ir descansar, Ragnar. Seu lugar não é mais aqui. A Escandinávia é minha!
Ragnar colocou seus machados na frente de seu peito em formato de X e suas pernas flexionadas para trás. Ele, rapidamente, deu um impulso para frente e acertou o peito de Rollo em uma grande velocidade, assim causando um ferimento no formato de um X no peito de seu irmão.
Após o impacto do ataque, os dois caíram no chão e Rollo começou a agonizar de dor, enquanto Ragnar morria no chão de Paris, tentando levantar-se e matar Rollo.
Contudo, Ragnar não tinha força suficiente no corpo e fechou os seus olhos. Assim, ele foi de encontro ao Odin.
Presente, Termópilas:
Ragnar lembrou-se do golpe, que outrora fez na sua vida e repetiu os mesmo movimentos que lembrara.
Leônidas compreendeu a situação e ficou em posição de luta, porém foi lento de mais.
Ragnar impulsionou-se para frente e acertou os dois machados no peito de Leônidas.
— FÚRIA ESCANDINÁVA!
Ele destruiu um pedaço da armadura de Leônidas e cravou um X no seu peito, o fazendo sangrar bastante. Porém, o espartano não cedeu ao ataque e permaneceu de pé.
Ragnar começou a soltar os seus machados e a cair, lentamente, no chão. Novamente, a cor de seus olhos havia esvaziado.
“Desculpe-me, Lagertha. Desculpe-me, Bjorn. Desculpe-me, meu Odin. Perdoe-me, Escandinávia. Infelizmente, não poderei voltar e salva-los da tirania de Rollo. No final, eu não era o mais forte!”, pensou Ragnar caindo lentamente.
Leônidas correu na direção de Ragnar e o segurou com seu braço direito, enquanto colocou sua capa no chão com o braço esquerdo.
— No final você foi o mais forte, meu amigo.
— Obrigado, meu amigo. Essa foi a melhor luta em que já lutei!
No momento em que Ragnar terminou de falar, seus olhos começaram a fechar-se lentamente.
Leônidas não derramou nenhuma lágrima de seus olhos e não estava arrependido do que fez. Quando os olhos de Ragnar pararam de brilhar, o espartano sabia que, naquele momento, seu amigo estava morto.
Leônidas levantou-se e cobriu seu irmão de batalha com sua capa e em seguida andou, lentamente, para o lado oposto do corpo com a cabeça baixa.
— VITÓRIA DE LEÔNIDAS! O CAVALEIRO REI! — disseram os anjos Uriel e Gabriel.
Continua…
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