Parte V - A Lógica e o Amor de Hideki
Aos 25 anos, a vida de Hideki havia se transformado em uma equação insolúvel, onde o vetor de complicação — Ava — era a única variável constante que ele aceitava. Após anos de namoro, veio o casamento com uma cerimônia simples, característico da simplicidade dos dois em relação a eventos. A regra da Torre era clara: nenhuma relação romântica entre agentes, e muito menos entre uma humana e um portador. No entanto, o Presidente da Torre, Rod Sugg, um homem de lógica antiga, mas com uma apreciação humana estranha pela simetria que os dois representavam, fez uma exceção. Rod Sugg já colocava a Ava como uma breve nova comandante geral da Torre, e Hideki era a principal figura de poder da Torre. Ele via a união como um experimento de coesão para o futuro do departamento, algo que ele, sob nenhuma circunstância, permitiria vazar para a mídia ou para os olhos desconfiados da Fundação.
A sala de cerimônia era um pequeno salão de conferências adaptado. Não havia flores excessivas, nem pompas. Apenas a luz fria do ambiente, contrastando com o calor que emanava da noiva. Com seu vestido branco de corte simples, mas elegante, Ava era a única beleza em que Hideki se permitia acreditar. Seu olhar azul-celeste e seu cabelo loiro que brilhava, tornava esse momento de maximização da figura de Ava como a lógica do amor em carne e osso. Hideki estava parado à frente, com seu terno escuro, a pose ereta de sempre. Ele parecia mais uma estátua em uma exposição de arte fria do que um noivo. Em seus olhos, o opaco habitual era quebrado por uma leve perturbação.
Os convidados eram poucos, a elite silenciosa da Torre que mantinha o segredo. Entre eles, estava Nahome, um agente-humano da Torre, de 44 anos, experiente e fumante com uma barba levemente mal feita, mas profundamente leal a Ava. Nahome se aproximou de Hideki antes do início da cerimônia.
Rod Sugg, o Presidente, iniciou a cerimônia com uma linguagem minimalista, parecia anunciar uma nova diretriz.
— Estamos aqui para formalizar a integração de duas forças opostas, essenciais à ordem da Torre. Ava, a futura liderança plena das ações externas da Torre. E Hideki, o pilar de poder. Este casamento é um ato de necessidade, talvez?
Ava riu baixinho, um som que rompeu a formalidade — Não liga para ele — ela sussurrou, segurando a mão gelada do portador.
— Você, Hideki, aceita casar com a Ava?
Ele fechou os olhos por um segundo, o que foi um tempo necessário para ter a certeza que uma situação dessa necessitava.
— Eu aceito essa finalidade. — ele positivou com o balançar da cabeça.
— Cof! Cof! — tossiu Nahome, o velho agente fumante, depois de soltar um quilo de fumaça, com uma certa surpresa. — Finalidade?
— Que tipo de sim é esse, Hideki? — Rod Sugg abriu os braços.
Ava sorriu, espontaneamente, naturalmente, semelhante a uma criança com presente novo dos pais. As lágrimas brilhavam em seus olhos. Ela entendia a linguagem codificada do portador. Ele estava dizendo “Eu te amo” da única maneira que sua lógica permitia.
— E você, Ava, aceita o Executor? Aceita casar com Hideki?
— Eu aceito. Eu o aceito.
— Então, podem se beijar.
Foi ela quem o beijou. Ela o beijou com vontade, forçando Hideki a se render totalmente ao momento, quebrando a barreira fria que ele sempre tentava manter. O vínculo foi estabelecido. Hideki e Ava eram Portador e Agente, Lógica e Vontade, oficialmente casados.
Ao sair, Rod Sugg deu um tapinha nas costas de Hideki — Você me deu uma boa variável de risco para calcular, Hideki. Cuide dela. Ela é o nosso maior trunfo.
(…)
A simetria do casamento, estabelecida um ano antes, era uma estrutura que não resistiu ao peso do contrato original. Aos 26 anos, a vida de Hideki foi interrompida pela obrigatoriedade de pagar uma dívida com a Fundação. O Executor tinha um débito a ser pago a Zarek, um tópico não cumprido que agora era a única variável prioritária em sua existência — Um portador da Fundação, independente do tempo de atividade na organização, só possui carta branca para sair após cumprir o ato contratual de participar diretamente na captura de cinco Escrituras —, e bom, ato este que não passou nem perto de ser cumprido por Hideki.
Assim estava escrito na carta:
Hidekizinho, meu preferido
A sua “vidinha nova” na Torre, com cheiro de lavanda e ineficiência humana, chegou ao seu ponto final dramático. Meu Hidekizinho, você esqueceu o custo da saída. Você é o Executor, mas não executou a cláusula mais importante. Relembre, com um sorriso, por favor;
Tópico 17.B – Liquidação de Vínculo (O Show de Escrituras): Um portador da Fundação, independente do tempo de atividade na organização, só possui carta branca para sair após cumprir o ato contratual de participar diretamente na captura de cinco Escrituras.
Cinco, Hidekizinho! E você… zero. É uma falha de cálculo tão deliciosa que quase me faz rir alto. Você é Nosso. O seu vetor de utilidade pertence a esta casa, e não a uma agentinha loira e furiosa, muito menos as pombinhas da Torre, não acha?
Volte a Fundação. É um mandato. E você não tem permissão para informar, explicar ou sequer derramar uma lágrima inútil por ninguém e para ninguém. Seu sumiço deve ser seco. Agora vem a parte divertida, meu Hidekizinho. A parte sádica que você sabe que eu adoro.
Se você sequer desviar desta ordem, se você tentar a não-lógica de uma despedida ou hesitar por um milissegundo:
Em menos de 10 horas, eu vou lhe dar um presente visual que você jamais esquecerá. A Fundação fará uma limpeza total e brutal em seu nome. Todos aqueles que você conhece, inclusive sua dama loira, estarão brutalmente mortos, desmembrados, queimados. Me entendeu?
A sua calmaria, a sua variável essencial, e todos os rostos que você tentou catalogar nessa Torre inútil, serão encontrados de maneiras tão horríveis e detalhadas que farão seu estômago de portador sentir algo pela primeira vez.
Execute o retorno. Deixe a Torre imediatamente e venha brincar. Cumpra sua dívida. A lógica é minha e ela sempre vence, Hideki. E o fracasso tem um preço divertido.
— Zarek (Seu Credor e Fã Número Um)
“Zarek…”, Hideki terminou de ler a carta, apoiando sua testa na mão esquerda.
A lógica não-pragmática ditava a remoção total do vetor de complicação, Ava. O custo catastrófico de uma explicação, do choro e da resistência dela, era inaceitável. A traição era, paradoxalmente, o ato mais lógico para garantir a segurança dela e a ordem em sua vida. Naquela noite, a escuridão do escritório da Torre era absoluta. Hideki estava sentado à sua mesa, com o uniforme preto já vestido, a pose rígida que negava o homem casado. Ele olhava para o retrato na mesa, e via Ava sorrindo, em vontade pura, ao lado de sua apatia em terno: “Que bela é ela.”
Ele escreveu uma linha em um relatório. A lógica exigia a ausência de evidências. Ele pegou o anel de casamento, este era o único item que carregava um custo emocional não-calculado, e o deixou sobre o retrato. Ele se moveu para o quarto. Ava dormia profundamente, inteiramente envolta em lençóis brancos. O silêncio que ela exalava era o único remédio que Hideki havia conhecido. Ele ficou ali, à beira da cama, observando-a. O olhar opaco, que agora era quase mortalmente sereno, fixou-se nela, buscando a calmaria pela última vez.
“O custo da exposição da Torre e da sua vida é maior do que o custo da minha dor, Ava.”
Ele sussurrou. Em seguida, inclinou-se calmamente, encostando seu rosto no dela: “Desculpa.”, a beijando na bochecha esquerda. Então virou-se e saiu. A porta se fechou. Hideki havia deixado para trás quem lhe tinha mostrado amor no silêncio dos olhos.
(…)
Cinco anos haviam passado. A racionalidade não-pragmática tomou para si novamente quem era Hideki. Supostamente, estes anos foram suficientes para apagar as marcas da humanidade que Ava havia incutido. Aos 31 anos, Hideki era novamente uma máquina de execução que Zarek admirava. O olhar opaco, os olhos mortos que não refletiam nada, nem mesmo a luz, voltaram a ser sua expressão padrão. Ele era a coerência absoluta no sadismo ilógico da Fundação.
Ele estava em um dos laboratórios de catalogação da Fundação, revisando dados de análise de potenciais países com probabilidade da presença de Escrituras. Neste momento, Zarek entrou na sala, um homem de alguns poucos anos a mais que o Hideki, e com a energia cínica de quem manipula o mundo. Ele mastigava um salgadinho ruidosamente, e propositalmente, certeza, fazia questão de chamar atenção com o barulho da embalagem, instigando a desorganização que Hideki tolerava por necessidade.
— Como está, Hidekizinho? Coisa nova? — Zarek sorria de cumplicidade tóxica, em meio as mastigadas exageradas dos salgadinhos.
Hideki nem desviou o olhar das planilhas — Estou verificando as informações que temos. Não tem nada no Sahel que nos beneficia. Mesma coisa do Magrebe. Não tem Escritura nenhuma nessas duas regiões.
— Que novidade?! Hahaha… — rindo contidamente, Zarek ironizou a aparente incompetência da inteligência da Fundação. — Eles são humanos. Não dá para esperar nada deles.
— Eu estou indo. — Hideki levantou, arrumando levemente a camisa. — Irei fazer o último teste com o Riley.
Esticando o braço esquerdo, Zarek ofereceu salgadinhos ao Hideki, ao mesmo tempo em que perguntou — Defina logo um motivo para esse menino ainda estar vivo. Assim, verei se eu concordo ou não. Caso não, o mataremos, legal?
— Entendido. — Hideki somente saiu. Rejeitou os salgadinhos, e lá ficou Zarek, encarando o caminhar do Executor na posse de um maldoso sorriso de canto.
(…)
Hideki caminhou pelos corredores frios da Fundação. O teste final em Riley era a Execução Essencial: determinar a utilidade e a pureza do garoto para a Fundação.
- Se Riley fosse ilógico/não-racional por pureza/genuinidade, seria um recurso valioso para ritos futuros, mantido vivo.
- Se fosse ilógico/não-racional por escolha, simulando, seria corrompido e morto por Zarek.
- Se fosse lógico/racional, era uma incógnita, mas menos útil para o sacrifício que Zarek buscava.
O teste era uma busca de profundidade que se alinhava à memória: Hideki procuraria um gatilho de lembrança. Riley havia visto seu pai ser engolido por um Gyaku. A memória seria a prova da corrupção, da dor que anularia a pureza.
- Se Riley lembrasse, seria corrompido, logo, impuro e morto.
- Se Riley não lembrasse, a pureza não estaria comprovada, deixando o cálculo inconclusivo.
Hideki entrou na sala. Riley estava sentado, pronto, com calma. O portador sentou-se à frente do console e iniciou o protocolo. Gráficos se acenderam. O olhar opaco de Hideki se fixou nas curvas cerebrais de Riley. E o teste de indução de memória começou, buscando o ruído do trauma.
Neste momento de execução máxima, o sistema de Hideki falhou. Seu olhar se perdeu, não nas curvas, mas em uma memória suprimida. Uma frase, proferida por ele mesmo, anos antes, voltou com a força de um erro de cálculo fatal: “Se algo vier até mim, saberei então que você é um ruído estranho. Para mim, pelo menos. Eu quero entendê-lo.”
A vontade de entender o ruído da não-lógica de Ava, que ele havia aceitado como uma variável essencial, colidiu com a execução fria em Riley. A lógica do teste era de destruir ou comprovar a pureza para fins destrutivos em prol da Fundação. E sua vontade era de proteger a não-lógica. Com um movimento que quebrou a sequência de comandos no computador, Hideki interrompeu a execução do teste. O silêncio na sala era denso, tomou conta.
— Fiz algo errado? — Riley brincou, sem entender. — Eu não estava concentrado?
— Não é isso… — a mente de Hideki preso a centenas de quilômetros de distância.
Ele se perguntou: Eu lembro?…
E sim, ele lembrou. Lembrou de uma memória de três anos atrás…
Na cidade de Naviraí, Hideki, agora com 28 anos e dois anos do dia em que abandonou Ave e a Torre, caminhava ao lado de Zarek. Seu olhar opaco e o caminhar ereto eram a prova de sua reintegração. Zarek, por outro lado, sempre carregava o seu sorriso cínico, mascando um chiclete ruidosamente.
— Normalmente nesses fim de mundo tem alguma coisa… — Zarek encarou cada ponto da pequena cidade.
— Não parece ter nada.
Ao dobrarem uma esquina em frente a um bar sujo, a coerência foi estilhaçada.
Nahome, o experiente e fumante agente-humano da Torre, 46 anos, barba por fazer, surgiu como um vetor de fúria, mas em uma surpresa para todos. Ele fumava um cigarro, e o cheiro forte invadia a zona de conforto de Hideki.
— Ah, veja só! Ele sumiu e virou cachorro de coleira de novo — Nahome cuspiu, mas seu cigarro continuou pendurado no lábio. Já seus olhos, vermelhos de raiva e com olheiras de noites mal dormidas, fixaram-se em Hideki. — O Presidente Sugg fez uma exceção pra você, desgraçado! Por ela!
Zarek gargalhou, um som sádico e desnecessário. — Ha!Ha!Ha! Calma, Nahomezinho. O garoto só voltou para casa.
— Cala a boca, palhaço! — Nahome avançou, mas Hideki permaneceu estático, mantinha uma distância lógica. — A Ava te amava, Hideki! De verdade! Ela te amava com a vontade que você não sabia nem soletrar! Você traiu ela! E a transformou em alguém igual a ti.
Essa última afirmação surpreendeu Hideki, que ligeiramente desviou o olhar para o posto de gasolina ao lado, pensando: “Igual a mim?”
— Você não entende, Nahome. — ele voltou seu olhar sereno para o agente.
— Não entendo?! Você a deixou como nada! Ela foi dormir e acordou esperando o Executor inexpressivo que ela gostava! O que ela sentiu foi amor verdadeiro, seu idiota, e você traiu para voltar para esse lixo! V — Nahome apontou para Zarek, a fumaça do cigarro subia como um sinal de fúria.
— Por que está falando assim?
— Porque Rod Sugg confiou o trunfo da Torre a você. Ele acreditou e até aceitou quebrar a regra escondido da própria Torre. Seu objetivo no fim era torná-la igual a você?
— Claro que não…
Zarek deu de ombros, sorrindo — Meu amigo de velha data, Nahome… A lógica é impiedosa, meu amigo.
— A lógica é a mentira que ele conta para si mesmo para não sentir a culpa de ter quebrado o único laço humano que ele criou! Você é um covarde, Hideki! E a Ava… ela ainda tenta entender a sua traição! Compreensível ainda ela é.
Hideki fechou os olhos por um segundo. A fúria de Nahome era um vetor de caos inegável, mas querendo ou não, a verdade sobre o olhar de Ava (que o paralisava e acalmava) era o único custo incalculável.
— Zarek. Não faça nada contra ele — Hideki comandou, sem pedir.
— Ah, estraga-prazeres… — Zarek riu, dando uma última olhada em Nahome.
A memória encerrou-se. E Hideki estava de volta ao laboratório, meio assustado e receoso.
— Eu lembro? — Hideki sussurrou, a pergunta voltou.
Riley, que estava desenhando, ouviu o sussurro — Lembra? É alguém que você ama? — perguntou o menino com a voz animada e curiosa, invadindo o espaço privado de Hideki.
Hideki desviou o olhar para o computador, fingindo revisar os dados da execução interrompida — Não, nada disso.
— Ah, ok então. Quando eu lembro, é sempre da minha mãe. Minha mãe me amava muito. Eu amo muito, muito minha mãe — Riley se levantou, indo pegar um carrinho que havia debaixo da mesa do computador de Hideki. — Eu nem sei se ela está me procurando, mas ainda que eu não saiba onde ela esteja, e nem nos vemos, e nem eu saiba se ela lembra de mim, ainda sim eu lembro dela todos os dias.
O garoto falava com uma sinceridade atípica — Acho que isso é amor. Acho que sim. Eu amo ela, por isso a lembro — Riley concluiu, a lógica do afeto para Riley era isso.
— O que acha do que eu acho, Hideki?
Voltando a sentar na cadeira frente ao computador, Hideki virou-se, pegou um papel de caderno que se encontrava atrás do monitor e entregou ao garoto — É um escrito meu. É o que penso.
Sentado no chão da sala, Riley esticou o braço esquerdo e conseguiu pegá-lo — Hum… É grandinha até.
Logo leu:
“A finalidade do amor é tornar perceptível ao desumano a concepção existencial e natural de humanidade. De fazer a raiva, tristeza e desconfiança curável ao remédio amoroso que mora na paciência e na compreensão. E portanto, se a raiva, tristeza, desconfiança ou qualquer rastro dessa natureza má e apática, tornarem-se ampliadores de si mesmo, vencendo o amor, então o que essa pessoa sentiu nunca foi o amor, mas sim uma tentativa simulada, e essencialmente, não-natural de tornar o amor um ato escolhido, domado, esperado, calculado.”
Riley leu a longa frase com atenção, a cabeça levemente inclinada.
— É, eu não sei exatamente se isso está tudo certo. É bem bonito essa frase… Hahaha! E concordo, é verdade — Riley sorriu. — Por isso acho que o amor verdadeiro resiste à distância e ao tempo. Eu sonho com minha mãe, lembro dela e vejo ela nas estrelas, nas nuvens e até no outro lado da cama sem ninguém, e que antes era ele que ficava ali comigo.
O silêncio total tomou a mente de Hideki. Era sem querer o golpe final do garoto. O outro lado da cama sem ninguém. A memória do casamento, da noite no jardim interno, do olhar de Ava — que ele catalogou como calmaria e lua — inundou seu sistema. Ele se viu na área de embarque, preso no abraço tenso e suscetível ao silêncio interno absoluto.
A lógica se rendeu.
— Talvez esteja certo… — Hideki sussurrou, pela primeira vez aceitando a não-lógica do sentimento.
Ele voltou sua atenção para o computador, sem hesitar. Seu dedo digitou o código de catalogação final para Riley.
CLASSIFICAÇÃO: GENUÍNO. PUREZA COMPROVADA.
O menino, com sua não-lógica, era puro. E por ser puro, tinha utilidade para a Fundação e, portanto, não seria morto por Zarek.
Hideki virou-se para Riley — Parabéns, passou no teste. Continuará aqui.
Riley comemorou, levantando as mãos e pulando — Mas com você?
— Eu sou o único que fala contigo. Então acho que sim.

Regras dos Comentários:
Para receber notificações por e-mail quando seu comentário for respondido, ative o sininho ao lado do botão de Publicar Comentário.