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    — Ah, tudo bem, acho melhor eu me trocar.

    Dante falava enquanto ia em direção ao closet. Após trocar-se o garoto saí do closet, boceja, e dá umas alongadas.

    “Hm…  Que estranho, geralmente a Chloe-senpai sempre está aqui cedinho… Será que ela não acordou ainda?”

    Os pensamentos de Dante são interrompidos por uma voz alegre falando “Bom dia” era Amber, que estava com o seu uniforme de empregada e pronta para o trabalho.

    — Ah, bom dia para você também Amber-san. A propósito, a Chloe-senpai já acordou? Eu sempre vejo ela cedo aqui.

    — Ela deve está dormindo, você poderia acordar ela?

    — Tudo bem, mas eu não sei qual é o quarto dela.

    — Ah, isso é fácil, o quarto dela é do lado do quarto do Larry, e o quarto do Larry é o quarto direito do lado do seu.

    — Ah, entendi.

    Dante foi direto para o quarto da Chloe acorda-la, ele bateu na porta… Mais nada, ele bateu novamente… E novamente sem resposta, foi quando Dante ouviu outra voz familiar, era Larry dando “Bom dia” para o garoto.

    — Bom dia para você também Larry-kun.

    — A propósito Dante-san, o que você está fazendo aqui na porta da Chloe? Tá querendo espiar ela seu sapequinha!?

    — Não é nada disso. Eu estava chamando ela para trabalhar, mas ela não acorda.

    — Ela ainda tá dormindo?

    Larry começa a bater na porta com um pouco mais de violência, em comparação às batidas anteriores de Dante, o som era bem maior.

    — Ei Chloe abre essa porta antes que você fique atrasada para o trabalho.

    Gritava Larry… Mas nada, ela não respondeu ao chamado deles.

    — Hm, será que a Chloe-senpai tem um sono pesado?

    — Duvido muito, talvez ela só esteja com preguiça de trabalhar hoje…Isso não é justo, por que eu tenho que trabalhar duro e ela fica fazendo corpo mole? Ei Chloe eu vou abrir essa porta, se você estiver trocando-se eu vou achar maravilhoso.

    Gritava Larry que estava irritado com a situação.

    — Que!?

    Falou Dante.

    — Tá mas Larry-kun, como que você vai abrir essa porta? Ela está trancada.

    — Ah, sobre isso é bem fácil, tá ligado que pra trancar essas portas tem que apertar um botãozinho na maçaneta né?

    — Sim.

    — Tem um macete pra abrir essa porta.

    Larry botava a sua mão na maçaneta do quarto de Chloe e…

    — Agora Dante-san preste bastante atenção, primeiro você vira essa maçaneta, depois de virar até não poder mais você segura um pouco ela, e depois solta, agora você bota a sua mão na maçaneta de novo e gira ela o mais rápido que puder… E abriu.

    Enquanto falava o que tinha que fazer, Larry demonstrava passo a passo, e nesse macete a porta abria lentamente, a maçaneta da porta era uma maçaneta em forma de círculo, por isso tinha um pequeno botão para trancar a porta.

     A porta abria lentamente, enquanto abria dava para ver Chloe, ela estava sentada em cima da cama, mas algo estava diferente nela, duas parte de seu cabelo estavam em pé, e outra coisa estava diferente nela, ela estava com um rabo de gato da cor preta. Ela vira o seu rosto assustado rapidamente para trás, ela estava vendo Dante e Larry com cara de indignados… Ou pelo menos era isso que ela via. Ao virar seu rosto, Dante e Larry conseguiram ver melhor a parte de seu cabelo que estava levantada, era na verdade orelhas de gatos com a cor de seu cabelo.

     Nesse momentos os três ficaram paralisados encarando-se, foi quando Dante andou rapidamente em direção de Chloe, e no mesmo momento Larry fechava a porta empurrando-a com o pé.

    “Merda… Merda, ferrou.”

    Foi o que Chloe estava pensando, ela abaixou a sua cabeça, e estava esperando para o pior, mas tudo o que recebeu, foi um puxão da sua orelha de gato.

    — Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai.

    Ao ouvir que estava machucando Chloe, Dante rapidamente solta a orelha dela e diz.

    — Larry-kun, a Chloe é uma demi-humana!

    — Mentira!?

    Dizia Larry que estava em choque.

    — Verdade!

    — Mentira!?

    — Verdade!

    — Mas como assim, só isso eu pensava que era ficção… Vou tirar prova.

    Após falar isso, Larry botou o cabelo de Chlor para a região onde deveria está a sua orelha de humana, mas lá não tinha nada além de cabelo, Larry então começa a puxar o rabo de gato da Chloe.

    — Ai, ai, ai, ai, ai, ai, para Larry.

    A puxação de rabo estava machucando Chloe, Dante decidiu puxar a orelha de gato da Chloe.

    — Ai, ai, ai, ai, parem os dois.

    Os dois estavam machucando-a e nem estavam percebendo, foi quando Chloe começou a puxar e contorcer as orelhas dos dois, ela estava muito irritada

    — Ai, ai, ai, ai, para com isso Chloe-senpai.

    — Ai, ai, ai, ai, Chloe, qual é o problema? Por que está fazendo isso com a gente? Ai, ai, ai, ai.

    — Já mandei vocês dois pararem de fazer isso.

    Após tomarem um grande beliscão, Dante e Larry afastam-se de Chloe, foi quando Dante perguntou a Chloe.

    — Pela reação do Larry, com certeza ele não sabia, os outros sabem?

    — Não…

    — E por que não? Isso é tão incrível.

    Ao ouvir essas palavras, Chloe acaba ficando corada.

    — O Dante-san está certo.

    Dizia Larry. Isso tudo fez Chloe refletir um pouco sobre algumas coisas, ela para um pouco e depois vai em direção aos dois, dizendo.

    — Olha só eu agradeceria que vocês não contassem isso para ninguém.

    Dante e Larry olham-se, e Dante pergunta.

    — Mas por que?

    — Eu tenho meus motivos, então por favor não contem a ninguém. E vamos logo ao trabalho.

    — Tá bom, então!?

    Dante e Larry não entendiam o motivo de manter o fato de Chloe ser uma demi-humana, mas eles decidiram respeitar as vontades dela. Todos saem do quarto, e Dante decide manter o seu plano em prática.

    “Como eu não sei realmente se quem matou-me realmente foi o Ceifador. É melhor eu dar uma olhada nos outros funcionários, para ver se eles são suspeitos de algo, mas quem eu vou investigar primeiro?)

    Pensava Dante, que estava em dúvida por quem começar.

    “Já sei, o senhor Vergil, vai ser por ele que vou começar!”

    Após decidir com quem começaria, Chloe cutuca o ombro de Dante e diz.

    — Ei Dante, o Larry usou um san quando mencionou você, é a mesma coisa quando você chama-me de Chloe-senpai?

    — Não exatamente, é a mesma coisa, mas o significado de senpai e san são diferentes.

    — Entendo, mas por que vocês usam esse san e senpai?

    — Da onde eu vim o pessoal usa muito isso, e quem não usa é muito íntimo de uma pessoa.

    — Da onde você vem?

    — Do Japã-

    Larry que estava ouvindo toda a conversa e tampa a boca de Dante com suas mãos, e leva o garoto para um canto.

    — Ei Dante-san, não fala nada para ela do Japão, e nem nada de fora desse continente.

    — Mas por que, Larry-kun? Tem algum problema em dizer sobre aonde a gente veio.

    — Teoricamente nenhum, mas pro pessoal daqui, não é como se existisse algum outro continente. Eles acham que o mundo inteiro é centralizado nesse continente, e quando eu tentei explicar isso para uma garota gostosa que fiquei conversando em um bar, ela achou que eu era louco.

    — Uma gostosa? Eh?

    — Então por isso, eu não recomendo você falar nada do japão ou algo que não esteja nesse continente.

    — Ah, tudo bem.

    Dante vai diretamente até Chloe e diz.

    — Desculpa, é segredo.

    — Tudo bem.

    Após essa conversa, Dante rodeia a mansão em busca do senhor Vergil, e encontra o mordomo passando pano na mesa da sala de jantar.

    — Ei, senhor Vergil.

    — Jovem Dante? O que você quer comigo!?

    — Não é nada demais, eu queria saber mais sobre você.

    — Mais sobre mim!?

    — Sim, pra um cara que viveu bastante em um lugar, que até então, é novo para mim. Você deve ter bastante história para contar.

    — Hm… Quando eu era mais jovem, eu fazia parte da Guarda de uma nação.

    — Sério? Então por que você parou?

    — Por que eu perdi minha amada. Eu realmente não me importo de contar essa história a você, ficaria até feliz em você poder ouvir. Mas já te adianto uma coisa, ela não tem um final feliz que nem nos contos de fadas.

    “Em um lugar que tem magia, demi-humanos, e talveeeeeeeeez um dragão como seria os contos de fadas daqui?” — Por favor conte.

    — Tudo bem, te contarei a minha história.

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