Arco 1: Capítulo 21 – Uma Conversa Nada Elegante Com a Deusa do Tempo Parte 2
— A Himawari falou que você sabe bastante coisa do ceifador.
— Ai, ai, o Ceifador, temido por uns anjos, odiado por outros, uma criatura sem um sexo praticamente, mas o que você quer saber sobre ele?
— Bem, eu to achando que ele está atrás de mim, querendo matar por algum motivo.
— O Ceifador só iria atrás de alguém caso uma certa pessoa tenha irritado ele, mas eu suponho que o simples fato de você retornar da morte a hora que quiser por meio da Himawari-san deve irritar ele.
— Eu fico meio chateado de saber que o fato de eu querer viver ainda mais irrita ele.
— Almas pecaminosas de pessoas que já morreram são levadas ao Ceifador, essas almas são literalmente o alimento dele.
— Você poderia me explicar um pouco sobre isso?
— Claro, por que não?
Iwashi levanta-se de sua poltrona, e de repente uma pequena fumaça em forma circular, estilo explosões de videogame surge, e saia dela um quadro negro com dois desenhos, e cada desenho abaixo tem algo escrito em japonês, o primeiro desenho era um circulo, e embaixo dele estava escrito “alma”, o segundo desenho tambem era um circulo, mas nesse circulo tinha bolinhas dentro, Iwashi tira um óculos de seus peitos e bota em seu rosto, ela também tira um chicote hipismo de seus peitos.
“Por que… Ela estava guardando isso aí dentro?”
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Pensava Dante se questionando o por que a deusa do tempo tinha coisas dentro dos seus peitos, mas o motivo dela ter guardado coisas nessa área é outra história…
— Tudo bem garotinho, vou te explicar tudinho, então preste atenção.
Falava Iwashi que pegava o chicote, e o botava em cima do primeiro desenho no quadro negro.
— Esse primeiro círculo aqui, é a alma de um humano, como não tem nada dentro desse círculo podemos dizer que é uma alma comum, e não uma alma pecaminosa. Isso não significa que a pessoa tem uma alma pura, ela com certeza fez algum pecado, mas não um pecado que faria a sua alma ser pecaminosa, esses pecados provavelmente seria desrespeito aos pais, ou agredir uma pessoa.
Após essa explicação sobre “alma” Iwashi bota a ponta do chicote com o círculo com bolinhas, denominada de “alma pecaminosa”.
— Agora a alma pecaminosa, está vendo esses pontinhos aqui dentro? São pecados que não são perdoados, tipo assasinato, estupro e pedofilia. Alguma pergunta?
— Sim.
— Então diga garoto.
— Vamos supor que a pessoa tenha matado sem intenção, tenha matado em legítima defesa, ou foi obrigado a isso, ele ainda vai está com uma alma pecaminosa?
— Não, mas tem um motivo para isso, e o motivo é receio e arrependimento, um psicopata não arrepende-se ou fica com receio das atrocidades que fez, mas no caso de uma pessoa de bem é outra coisa, caso uma pessoa de bem alguém e tenha algum receio e arrependimento, ela não vai ficar como uma alma pecaminosa, claro que ela não vai ser perdoada tão fácil, mas caso ela tenha algum receio ou pelo menos algum arrependimento, ela ficará com uma alma boa, mas caso alguém fica com uma alma pecaminosa, já viu né? Ela vai se ferrar bonito.
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— Outra pergunta, é possível você ter uma alma pecaminosa, e depois ter uma normal?
— Caso você reconheça seus erros ou arrependa-se de seus pecados.
— Entendi, mais uma pergunta… O que diabos isso tem haver com o Ceifador?
Iwashi ouvindo essa pergunta de Dante, estalar os seus dedos fazendo o quadro negro desaparecer, e ela tira o óculos de seu rosto e junto do chicote, os jogam fora, ela vai em direção a sua poltrona e senta. Após se sentar eles continuam seu jogo de shogi enquanto conversavam.
— Simples, o Ceifador alimenta-se de almas pecaminosas, ele adora isso, e o motivo dele está matando você é fácil de entender, ele quer comer sua alma.
— Mas eu tenho uma alma pecaminosa?
— Não, você não tem.
— Ué, então por que?
— O pecado é algo bem relativo, tem pessoas que acreditam que algumas coisas são pecados, e outras não, tipo a igreja que acredita que homossexualismo é pecado, claro que não estou me referindo a todas, com certeza tem igrejas por aí que sabem que homossexualismo não é nada de mais, mas isso por que o pecado é bem relativo. E o Ceifador deve acreditar que algo que você fez ou pensou em fazer no passado não deve ser perdoado, agora me diga, você já pensou em algo horrível de se fazer?
— Não, mas na época da escola, eu sempre desejava a morte de uns valentões pé de chinelo, mas hoje em dia eu não penso mais nisso, eu não perdoei eles, mas eu só não ligo.
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— Eu acredito que deve ser seus pensamentos de antigamente que faz o Ceifador querer matar você.
— Hm, mas eu queria dizer para ele que eu não penso mais nessas coisas, eu não sou mais infantil, eu quero resolver na conversa.
— Você está querendo ir para o entre aspas o caminho mais fácil? Sinto muito em lhe dizer isso, mas com ele não tem conversa. Ele é do tipo, se ficar o bicho pega, se correr o bicho come.
— Isso é sério?
— Ele até pode tentar te ouvir, mas a chance de você resolver isso na conversa é zero.
— Então como eu resolvo isso? Eu não quero sentir novamente a dor que eu senti quando eu estava limpando o closet. Olha só, deve ter até uma cicatriz…? Ué!!!
Dante levanta seu moletom e percebe que a sua cicatriz, que ele adquiriu em sua primeira morte não estava mais lá.
— Ué, cade a cicatriz?
— Ah, a cicatriz que você ganhou na sua primeira morte? Eu suponho que quando a Himawari-san curou você na primeira vez, ela não te curou por completo, aí você ficou com aquela cicatriz.
— Por que ela não me curou 100%?
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— Talvez por que ela não confiava muito em você no início
— Você fala bastante, por acaso sabe como foi a minha primeira morte?
— Claro, eu também fiquei bastante surpresa quando você voltou a vida.
— Hm, mas por favor responda a minha pergunta.
— Ah, claro. A única forma de você sair dessa situação é… Matando.
— O que? Mas matar é…
— Eu sei, mas é a sua única escolha, como teoricamente vai ser em legítima defesa você não precisa preocupar-se.
— Mas…
— Dante me escuta, se você realmente ama a sua vida, ama viver, e não quer mais morrer, você vai ter que matar.
— Ta mais, como que eu vou matar algo que nem humano é?
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— Não preocupe-se, eu te ajudarei.
— Mas por que? Você não tem motivos para me ajudar.
— Bem, é que você tem algo que eu quero estudar, ou melhor, você vai ter esse algo.
— Eu vou ter? Do que você está falando?
— Não darei nenhum spoiler da sua vida, não adianta insistir.
— Ah, tudo bem… Sabe, para a deusa do tempo você sabe bastante coisa.
— Agradeço o elogio, mas você fala isso por que ainda não conheceu a Pinku, a deusa da sabedoria.
— Até imagino… Aeeeee ganhei.
— Droga, eu sou péssima nesse jogo.
No fim da conversa Dante ganhou a partida de shogi, fazendo Iwashi ficar um pouco frustada.
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— Olha só, eu agradeço pelo chá e pela conversa, eu adoraria voltar agora.
— Claro, entrarei em contato com você depois, quando eu fizer um plano para matar aquele infeliz, e venha aqui a qualquer hora, eu tenho vários jogos, tantos de tabuleiro ou de videogame para a gente jogar junto.
— Tudo bem, eu voltarei.
— Olha só Dante como você está dormindo no mundo real, e fez uma transição de um sonho para vir até vir ao meu quarto, talvez você acabe acordando com um pouco de dor de cabeça, mas não se preocupe, a dor acabará rápido
— Ah, tudo bem!?
— Certo, então até breve.
Após falar isso Iwashi estalou os seus dedos, o que fez Dante acordar.
— Ah… Ela disse que era um pouco de dor de cabeça.
A cabeça do garoto estava explodindo, ele estava sentindo uma enorme dor de cabeça, Dante estava sentindo que sua cabeça iria abrir ao meio lentamente.
— Ah… Passou.
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Felizmente para o garoto, como a deusa do tempo tinha dito, sua enxaqueca passou rápido, durando 5 segundos… 5 segundos de muita dor de cabeça.
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