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    Dante e Larry andaram pelo vilarejo, e lá tinha pessoas simpáticas dando bom dia para os dois, e como forma de retribuir, os dois deram bom dia de volta, foi quando eles se encontraram com Chloe que estava na entrada de um mercado.

    — Então os dois chegaram, já tiveram a conversa que queriam?

    — Não foi bem uma conversa, a conversa de verdade vai ser no caminho de volta.

    Larry disse com um sorriso no rosto.

    — Ei Chloe-senpai.

    — Fale Dante.

    — Então, eu estava pensando, como eu sou novo nesse lugar, e eu estou esforçando-me tanto no trabalho, eu poderia tirar um tempinho para conhecer o vilarejo?

    Após suas falas, Dante ouviu duas vozes que falaram ao mesmo tempo as palavras “sim” e “não”, quem falou “sim” foi Chloe, e quem falou o “não” foi Larry.

    — Por que ele pode tirar um tempo de folga e eu não, isso é muito injusto.

    Larry falou enquanto olhava com um olhar emburrado para Chloe.

    — Porque o Dante está aqui já faz quatro dias, e ele está trabalhando mais do que você, e olha que eu nem preciso obrigar ele a trabalhar que nem estou tendo que fazer com você, seu vagabundo.

    — Ah, tudo bem… Dante, vê se não se perder por aí — Falava Larry olhando diretamente nos olhos do garoto.

    — Tudo bem.

    Dante falou com animação pelo fato de conhecer o vilarejo. Apesar de Larry ter ficado chateado por ter que trabalhar e Dante tirar um tempinho de folga, ele entendia o por que e nem podia reclamar, mas mesmo assim ele reclamava. Após isso, Dante foi andando e dando “bom dia” para o pessoal do vilarejo, não era um lugar tão grande, mas não era tão pequeno, e algo que o garoto ainda não conseguiu engolir foi o fato do lugar ter parado na idade média, as casas e o ambiente era tudo do período medieval.

    “Eu estou sentindo-me num isekai”

    Falava Dante que parou no centro do vilarejo. Ele parou de frente ao chafariz, e viu o seu reflexo na água e disse.

    — Cara eu sou muito gostoso, hahahaha, zoas… Eu queria ser gostoso.

    A atenção de Dante é direcionada a uma outra coisa, uma garotinha pequena que puxava a roupa de mordomo dele. Essa garotinha tinha cabelos ruivos e curtos com uma franja em sua testa, ela tinha olhos castanhos, estava usando uma camiseta branca com uma jaqueta azul, calça preta, e sapato marrom.

    — Ei senhor.

    Falava a garotinha que estava meio tímida.

    — Sim!? 

    Respondia Dante que estava confuso.

    — Por acaso você é um mordomo da residência Elliot?

    “Elliot?”

    Dante pesava bastante, essa era a primeira que ouvia o nome Elliot.

    — Olha só garotinha, eu sou o novo mordomo da residência do dono dessa região, eu não sei o sobrenome dele, mas o nome dele é Chap.

    — Então eu estava certa.

    — Ah!?

    Após Dante mencionar o nome de seu patrão, a garotinha gritou de emoção, o que fez Dante se assustar um pouco.

    — C-certa sobre o que exatamente?

    — Você é um novo mordomo do senhor Chap Elliot, prazer meu nome é Saphir, eu sou a futura empregada de lá, eu começo amanhã.

    Isso trás uma vaga lembrança para a cabeça do garoto de quando o senhor Vergil mencionou uma nova empregada que ia vir depois de Dante.

    — Sendo assim, então prazer meu nome é Dante.

    Os dois fazem um cumprimento de aperto de mão, após isso tudo que se pode ouvir foi um grito desesperado de uma mulher correndo em direção a Dante e Saphir, tudo que podia desses gritos era “Saphiiiiiiiiiiiiir”. Uma moça parou no lado deles, ela parecia está bem cansada, ela pegou o braço de Saphir e disse.

    — Eu já não disse para você não falar com estranhos?

    — Desculpe-me mamãe, eu estava falando com o meu futuro colega de trabalho.

    A moça olhava para Dante e perguntava.

    — Ah, você é um mordomo da casa Elliot?

    Perguntava à moça que estava bem surpresa.

    — Incrível, todo mundo sabe que eu trabalho na casa do senhor Chap só pela roupa, bem eu sou sim.

    — Ah, sendo assim então está tudo bem, como parece que você não é daqui, pensei que fosse um estuprador.

    — Ah!?

    — Meu nome é Earl, muito prazer.

    A moça chamada Earl estendia a mão para Dante no intuito de cumprimentá-lo, e o garoto retribuía.

    — Meu nome é Dante.

    Após essas apresentações Dante dá uma olhada em volta e percebe que tinha uma multidão observando-os, a multidão chega perto do garoto e todo mundo comprimenta Dante, que estava um pouco bobo com a situação toda. Foi quando um velho perguntou o que ele estaria aqui, e Dante disse.

    — Ah, eu vim aqui com os outros funcionários comprar umas coisinhas para a comida.

    — Ah, sendo assim, que tal vocês levarem meu antigo carrinho de corrimão?

    Dizia o velho, que fez Dante ficar interessado na proposta.

    — Não tem problema?

    — Claro que não meu jovem, eu não estou usando ele para nada mesmo.

    — Ah, obrigado.

    Enquanto isso tudo acontecia, Larry e Chloe estavam no mercado pegando tudo o que precisavam, carnes, temperos e outras coisas. Um tempo se passou, e Larry e Chloe tinham acabado se sair do mercado, os dois estavam segurando várias sacolas com tudo que compraram. Dante estava esperando na entrada com um carrinho de corrimão feito de madeira.

    — De onde isso saiu?

    Perguntava Larry que estava surpreso.

    — Um senhor me deu, agora vai ser melhor segurar as compras.

    No caminho de volta para a mansão, eles pegaram o caminho mais longo, pós o carrinho era grande e não dava para passar com ele pela subida do atalho. Era Larry que estava segurando o carrinho. Enquanto eles andavam de volta para casa, Larry falou “E ai? Por que você veio para cá?” mas ele dizia isso no japonês e não na língua do continente Asgras, o que fez Dante ficar meio animado e Chloe muito confusa. Dante tira o seu colar tradutor do pescoço e coloca no bolso, e diz.

    — Eu vim para ajudar uma amiga, e você?

    — Eu vim acidentalmente para cá, depois eu te explico melhor. 

    — Ah, é? Como você percebeu que eu era japonês?

    — Pelo sotaque, e pelas roupas que você estava usando quando chegou aqui, eu tinha uma igualzinha.

    — Que legal!

    — É né, mas algo que eu estranhei mesmo foi o seu nome.

    — Ah, minha família inteira tinha nomes que não eram muito comuns no Japão, sabe?

    — Ah, to ligado.

    — Mas me explica a origem desse seu nome, o nome Larry.

    — Eu não diria que isso é um nome, mas para um apelido que a Chloe me deu , Larry neste lugar significa nojento.

    — Pfffffffffth, hahahahahahaha, é mesmo?

    — É vai rindo, quem rir por último rir melhor.

    — Hahahahahaha.

    Dante estava rindo bastante do apelido que Larry tinha ganhado, enquanto eles tinham essa conversa, Chloe que estava do lado dos dois não estava entendendo nada, e decidiu ignorar.

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