Side Story – Celebrating the Village’s 10th Anniversary Festival: Parte 7 – Animando a Amiga
— Você o quê?
— Hehe… Eu levantei a saia da Chloe em público… E agora ela não quer mais falar comigo…
Dante e Saphir tinham se encontrado com Larry, que estava com um olho roxo.
— Bem, acho que isso explica o seu olho roxo. Mas por que você fez isso com a senpai?
— Só porque eu tirei um mosquito da cabeça dela, ela me deu um soco, é mole? E para me vingar eu levantei a saia dela em público.
— Que coisa feia de se fazer Larry! Devia estar envergonhado — exclamou Saphir.
— Foi ela que começou Saphirzinha…
— Mesmo assim, isso é muito feio!
— Hm! Tá, mas você pediu desculpa pra ela? — Dante perguntou.
— Não, ela não quer mais falar comigo.
— Ehhhh. Meio óbvio? Você levantou a saia dela em público, propositalmente.
— Por isso eu vim pedir a sua ajuda.
— Opa, não Ren! Eu não vou ajudar, isso não é problema meu, se vira, hmph! — Dante falou enquanto fazia biquinho.
— Caso me ajude eu faço o seu trabalho por um dia inteiro!
— Onde foi a última vez que você viu ela mesmo?
Aos olhos de Saphir, que estava observando a situação. Dante cedeu facilmente o pedido de Larry.
O garoto correu até o último local que a Chloe estava, e deixou Larry cuidando de Saphir enquanto isso.
— Larry, por que o Dante te chamou de Ren? — perguntou a garotinha que estava ao lado do rapaz.
— Ahn? Longa história!
Ao ir atrás da Chloe, o garoto passou em frente a uma banca que vendia maçã do amor. Ele decidiu comprar uma, pra ver se ela ficaria calma.
Depois do que aconteceu, o mínimo a se pensar é que ela está bastante irritada.
Depois de procurar muito. Dante achou a sua colega e veterana de trabalho. Ela estava sentada em cima de uma escada, fazendo uma cara emburrada. Apoiando a sua bochecha em sua mão.
— Chloe-senpai! — Dante acenou com a mão para chamar a atenção dela, e funcionou.
— Dante?!
— Cê tá bem?
— Ah! Claro! O Larry levantou a minha saia e todo mundo viu.
— Ele disse que você bateu nele.
— Foi porque ele me bateu primeiro.
— Aff! Olha só, eu não gosto de ver dois amigos brigados. Então tome aqui.
— Ahn?! Isso é…?
Dante deu a maçã do amor que tinha comprado para a garota.
— Olha só, ambos estão errados. Você por bater nele, e ele por levantar a sua saia. Quando a gente se encontra com ele. Eu quero que vocês peçam desculpa um pro outro.
— Ah… Tá bom.
“Nossa, me senti alguém superior falando desse jeito”
— Falando nisso, isto daí que eu te dei é uma maçã do amor.
— Tô sabendo, já comi já. Inclusive foi o Larry que pediu para um moço fazer isso aqui.
— Sério? Tenho que agradecer a ele por isso!
— Espera um pouco… Aquele moço falou que isso representa o amor, né? Então isso significa.
— Hã? O que disse aí?
Chloe sussurrou, então Dante não conseguiu ouvir as suas palavras.
“… Isso significa… Que o Dante me ama? Espera aí, espera aí, espera aí. Isso faz sentido, não faz? Por que ele me daria uma maçã do amor se não fosse por isso?”
A Chloe levou o significado da maçã do amor ao pé da letra. Se isso realmente funcionasse desse jeito, cada vendedor de maçã do amor amaria desconhecidos no sentido romântico, e sem exceção.
— Chloe…? Cê tá bem? Tá vermelha.
— Ahn? Não é nada não! Vamos fazer alguma coisa?
— Ah? Tá bem.
Com seus pensamentos, a Chloe ficou corada, e para disfarçar isso, ela chamou Dante para fazer algo com ela.
— Tá mas e aí? O que você quer fazer?
— Ahn! Eu não pensei muito nisso… Ah, acho que já está na hora de iniciar o concurso.
— É verdade. Você tinha anunciado o mesmo há dois dias atrás né?
— Sim! Sim! E muita gente se inscreveu para o concurso. Mas e aí Dante, trouxe o prêmio?
— O quê? Você pediu para eu trazer?
— Hã… Sim?
— Já volto, pode iniciar o concurso.
— O quê? Mas aonde você—
— Já volto!
— Mas o que, que…
Dante saiu em disparada. Chloe sem entender nada decidiu fazer o que o garoto disse: iniciar o concurso.
O garoto foi correndo rapidamente até a mansão que não era tão longe dali. Ele realmente não se lembrava de quando a Chloe pediu para o mesmo levar o kotatsu. Ele pensou que ela mesma iria levar.
Dante não queria deixar a Chloe desapontada com ele, então por isso, saiu correndo sem esclarecer nada.
Ele pegou o atalho e chegou na mansão, agora a sua única preocupação seria: como ele iria levar o kotatsu para lá?
Certamente ele poderia desmontar o mesmo, e montar novamente no festival, mas foi aí que ele viu a sua grande burrada. Ele percebeu que demoraria demais fazer isso com cada parte do kotatsu, pois não conseguiria levar tudo sozinho.
— Deu ruim! — ele exclamou em um tom irônico.
Mas já não tinha mais volta. Ele chegou na mansão, essa corrida que o garoto fez gastou boa parte da estamina do seu corpo. Se ele tentasse voltar correndo para pedir a Chloe para adiar o evento por uma hora, ele certamente não conseguiria.
Ele estava muito cansado para isso, e até suou um pouco. Tudo que ele poderia fazer, era rezar para as deusas lhe darem um milagre nesse desastre.
— Certamente a Chloe não vai gostar nada disso… Eu acho que nem o Ceifador conseguiria derrotar ela em fúria. Ai, ai!
Ele falou em um tom brincalhão, mas por dentro ele estava suando frio. O garoto queria poder fazer duas coisas que vieram a sua mente: se fazer de desentendido e falar que não tinha ouvido; e se agachar no chão e pedir mil perdões para ela.
Nessa altura do campeonato, Dante desistiu de tentar recuperar o kotatsu, e achou melhor receber a sua bronca. Mas antes de virar para trás, a chama da esperança acendeu em seu coração.
Ele viu lá um trio que o mesmo não teve muito contato. Aiko, Melli e Emi.
— Vocês são anjos?
Com a pergunta inusitada do garoto. A de cabelos verdes respondeu com um:
— Hã? O quê?
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