Índice de Capítulo

    — Você o quê?

    — Hehe… Eu levantei a saia da Chloe em público… E agora ela não quer mais falar comigo…

    Dante e Saphir tinham se encontrado com Larry, que estava com um olho roxo.

    — Bem, acho que isso explica o seu olho roxo. Mas por que você fez isso com a senpai?

    — Só porque eu tirei um mosquito da cabeça dela, ela me deu um soco, é mole? E para me vingar eu levantei a saia dela em público.

    — Que coisa feia de se fazer Larry! Devia estar envergonhado — exclamou Saphir.

    — Foi ela que começou Saphirzinha…

    — Mesmo assim, isso é muito feio!

    — Hm! Tá, mas você pediu desculpa pra ela? — Dante perguntou.

    — Não, ela não quer mais falar comigo.

    — Ehhhh. Meio óbvio? Você levantou a saia dela em público, propositalmente.

    — Por isso eu vim pedir a sua ajuda.

    — Opa, não Ren! Eu não vou ajudar, isso não é problema meu, se vira, hmph! — Dante falou enquanto fazia biquinho.

    — Caso me ajude eu faço o seu trabalho por um dia inteiro!

    — Onde foi a última vez que você viu ela mesmo?

    Aos olhos de Saphir, que estava observando a situação. Dante cedeu facilmente o pedido de Larry.

    O garoto correu até o último local que a Chloe estava, e deixou Larry cuidando de Saphir enquanto isso.

    — Larry, por que o Dante te chamou de Ren? — perguntou a garotinha que estava ao lado do rapaz.

    — Ahn? Longa história!

    Ao ir atrás da Chloe, o garoto passou em frente a uma banca que vendia maçã do amor. Ele decidiu comprar uma, pra ver se ela ficaria calma.

    Depois do que aconteceu, o mínimo a se pensar é que ela está bastante irritada.

    Depois de procurar muito. Dante achou a sua colega e veterana de trabalho. Ela estava sentada em cima de uma escada, fazendo uma cara emburrada. Apoiando a sua bochecha em sua mão.

    — Chloe-senpai! — Dante acenou com a mão para chamar a atenção dela, e funcionou.

    — Dante?!

    — Cê tá bem?

    — Ah! Claro! O Larry levantou a minha saia e todo mundo viu.

    — Ele disse que você bateu nele.

    — Foi porque ele me bateu primeiro.

    — Aff! Olha só, eu não gosto de ver dois amigos brigados. Então tome aqui.

    — Ahn?! Isso é…?

    Dante deu a maçã do amor que tinha comprado para a garota.

    — Olha só, ambos estão errados. Você por bater nele, e ele por levantar a sua saia. Quando a gente se encontra com ele. Eu quero que vocês peçam desculpa um pro outro.

    — Ah… Tá bom.

    “Nossa, me senti alguém superior falando desse jeito”

    — Falando nisso, isto daí que eu te dei é uma maçã do amor.

    — Tô sabendo, já comi já. Inclusive foi o Larry que pediu para um moço fazer isso aqui.

    — Sério? Tenho que agradecer a ele por isso!

    — Espera um pouco… Aquele moço falou que isso representa o amor, né? Então isso significa.

    — Hã? O que disse aí?

    Chloe sussurrou, então Dante não conseguiu ouvir as suas palavras.

    “… Isso significa… Que o Dante me ama? Espera aí, espera aí, espera aí. Isso faz sentido, não faz? Por que ele me daria uma maçã do amor se não fosse por isso?”

    A Chloe levou o significado da maçã do amor ao pé da letra. Se isso realmente funcionasse desse jeito, cada vendedor de maçã do amor amaria desconhecidos no sentido romântico, e sem exceção.

    — Chloe…? Cê tá bem? Tá vermelha.

    — Ahn? Não é nada não! Vamos fazer alguma coisa?

    — Ah? Tá bem.

    Com seus pensamentos, a Chloe ficou corada, e para disfarçar isso, ela chamou Dante para fazer algo com ela.

    — Tá mas e aí? O que você quer fazer?

    — Ahn! Eu não pensei muito nisso… Ah, acho que já está na hora de iniciar o concurso.

    — É verdade. Você tinha anunciado o mesmo há dois dias atrás né?

    — Sim! Sim! E muita gente se inscreveu para o concurso. Mas e aí Dante, trouxe o prêmio?

    — O quê? Você pediu para eu trazer?

    — Hã… Sim?

    — Já volto, pode iniciar o concurso.

    — O quê? Mas aonde você—

    — Já volto!

    — Mas o que, que…

    Dante saiu em disparada. Chloe sem entender nada decidiu fazer o que o garoto disse: iniciar o concurso.

    O garoto foi correndo rapidamente até a mansão que não era tão longe dali. Ele realmente não se lembrava de quando a Chloe pediu para o mesmo levar o kotatsu. Ele pensou que ela mesma iria levar.

    Dante não queria deixar a Chloe desapontada com ele, então por isso, saiu correndo sem esclarecer nada.

    Ele pegou o atalho e chegou na mansão, agora a sua única preocupação seria: como ele iria levar o kotatsu para lá?

    Certamente ele poderia desmontar o mesmo, e montar novamente no festival, mas foi aí que ele viu a sua grande burrada. Ele percebeu que demoraria demais fazer isso com cada parte do kotatsu, pois não conseguiria levar tudo sozinho.

    — Deu ruim! — ele exclamou em um tom irônico.

    Mas já não tinha mais volta. Ele chegou na mansão, essa corrida que o garoto fez gastou boa parte da estamina do seu corpo. Se ele tentasse voltar correndo para pedir a Chloe para adiar o evento por uma hora, ele certamente não conseguiria.

    Ele estava muito cansado para isso, e até suou um pouco. Tudo que ele poderia fazer, era rezar para as deusas lhe darem um milagre nesse desastre.

    — Certamente a Chloe não vai gostar nada disso… Eu acho que nem o Ceifador conseguiria derrotar ela em fúria. Ai, ai! 

    Ele falou em um tom brincalhão, mas por dentro ele estava suando frio. O garoto queria poder fazer duas coisas que vieram a sua mente: se fazer de desentendido e falar que não tinha ouvido; e se agachar no chão e pedir mil perdões para ela.

    Nessa altura do campeonato, Dante desistiu de tentar recuperar o kotatsu, e achou melhor receber a sua bronca. Mas antes de virar para trás, a chama da esperança acendeu em seu coração. 

    Ele viu lá um trio que o mesmo não teve muito contato. Aiko, Melli e Emi.

    — Vocês são anjos?

    Com a pergunta inusitada do garoto. A de cabelos verdes respondeu com um:

    — Hã? O quê?

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