Índice de Capítulo

    — O aniversário de 10 anos do vilarejo? — Dante se questionou. 

    Ele ficou bem curioso com o anúncio desse evento. Ele estava com uma mão no queixo, se perguntando como seria o festival.

    — Oooooh! É mesmo. É hoje! — A menor empregada falou com brilhos em seus olhos.

    — Você sabe o que é isso Saphir?

    Dante falou enquanto direcionava a sua visão para a garotinha ao seu lado. Ela direcionou sua visão para ele e respondeu a pergunta do garoto.

    — O festival do vilarejo Elzie, é feito todos os anos. Para comemorar mais um ano de vida daquele vilarejo.

    — Ah, entendi. O Chap disse que já é o décimo aniversário, não é? E se não me engano, você tem 12 anos. Onde você morava antes do vilarejo ser construído.

    — Ué? No vilarejo.

    — O quê? Mas what? Você é mais velha que o vilarejo.

    — Na verdade, Dante. Havia um outro vilarejo no lugar do vilarejo Elzie. Ele se chamava vilarejo Karma. 

    — Karma?! Que nome mais estranho para se dar a um vilarejo.

    — Você acha? Bem… Continuando. Esse vilarejo foi destruído por um ataque de orcs. Inclusive, esse foi o último ataque de orcs registrado na história.

    — Orcs?!

    Orcs nas histórias de fantasias. Eles geralmente eram retratados como algum vilão de uma história.

    — Exatamente. Orcs! Mas depois que esse ataque se formou, a vila foi destruída, eles roubaram e destruíram tudo. Mas por sorte, ninguém morreu no dia. E por isso tiveram que reconstruir um novo vilarejo, ele teve o mesmo chefe de antigamente, mas o seu nome mudou. Não era o mesmo vilarejo.

    — Ah, entendi! Pelo visto você presenciou tudo, né?

    — Não sei dizer se presenciei algo, eu tinha dois aninhos. Não lembro de nada.

    — Entendi, e achei essa história bem interessante!

    — Essa história é triste. Mas ninguém do vilarejo guarda um rancor dos orcs, todo mundo sabe que eles fazem o que fazem para sobreviver.

    — Ah?!

    “Isso é sério? Então os orcs seriam criaturas necessitadas?”

    — Mas é o que tá! Dante, você já montou em um cavalo?

    — Não, mas eu adoraria montar em um.

    — Então você está com sorte! Pois no festival vamos ter várias gincanas. E uma que sempre vem em todo o ano é corrida de cavalo.

    Saphir falou com uma mão na cintura. E a outra estava sendo usada para apontar o dedo indicador na direção de Dante. E assim formou uma pose.

    — Ah? Sério? Que irado! Mal posso esperar!

    — Tudo bem, tudo bem. Agora que a explicação foi dada pela Saphir, inclusive obrigado.

    Após agradecê-la. Saphir mostrou um enorme sorriso.

    — Para ajudarmos na construção do festival. Quero que vocês mandem ideias para que possam ter nele. Pode ser uma barraca com uma comida específica, algumas gincanas. Tudo na medida do possível.

    Chap falou enquanto distribuía placas com canetas para os empregados da mansão.

    — Quando anotarem todas as suas ideias, mostrem para a gente. Algumas podem ser recusadas e outras não. E depois eu mandarei para o chefe do vilarejo.

    Após ouvirem as instruções de Chap. Eles começaram a anotar ideias nas plaquinhas. 

    — Tudo bem, então vamos começar. Primeiro pode ser… Você Larry.

    Chap falou enquanto apontava o dedo para Larry. Indicando que ele seria o primeiro.

    — Ah, tudo bem! Quando criança eu adorava pintar o meu rosto com um desenho de um animal. Que tal fazermos isso? Para as crianças!

    — Hm… Para isso precisaríamos de tinta e um pintor… Está bem Larry. A sua sugestão foi aceita, mas não sei se vamos conseguir achar alguém que possa fazer isso.

    — Ah, eu posso fazer. Que tal?

    — Tem certeza? Assim não poderá aproveitar o festival.

    — Tudo bem, eu não me importo. Eu gosto bastante de pintura!

    Quando ouviu essas palavras, Dante se lembrou de sua irmã gêmea, e fez uma cara de tristonho.

    — Agora você, Dante, o que você escreveu?

    — Ah! Eu estava pensando aqui. No vilarejo há muitos gatos de ruas e sem donos. Eu estava pensando, e se nós fazermos um café de gatos?

    — Ahn? Café de gatos? O que é isso?

    — É uma cafeteria que possui um monte de gatos, onde os clientes podem entrar e interagir.

    — Tipo um restaurante com gatos de rua?

    — Exatamente isso, nós só teríamos que pegar os gatos e dar banhos neles.

    — Mas acho que não seria conveniente fazer um restaurante até daqui uma semana para depois desmontá-lo.

    — Bem, não precisa necessariamente criar um café só para o festival. Podem criar uma barraquinha, ou reaproveitar um bar da cidade, ou a gente pode criar o café de gatos não só pro festival, e sim deixar ele lá para quem quiser tomar um café e acariciar uns gatos.

    — Hm… Gostei da terceira opção. Tá aprovada! Você só vai ter que achar alguém para administrar o café mais tarde.

    — Ah, tudo bem!

    — Agora você! Saphirzinha, tem uma ideia?

    Chap falou mais uma vez, e apontando novamente para o escolhido.

    — Sim, sim eu tenho! Uma lojinha de máscaras.

    — Ah? Tudo bem! Essa ideia não foi ruim, aprovado. Próximo… Você Chloe, qual é a sua ideia?

    — Ah… E que tal… Um concurso de desenho. Valendo um prêmio!

    — Prêmio? E qual seria? 

    — …Ahn… Eu… Providencio na hora!

    — Acabou a criatividade, minha filha?

    — Acabou sim… Desculpa…

    — Sem problemas. Sua ideia foi aprovada! Próximo…

    Após várias ideias, no final todas foram aprovadas. O que restava, era Chap entregar as ideias para o chefe do vilarejo.

    — Tudo bem gente, gostei das ideias, achei elas todas boas! Agora podem voltar ao trabalho, e se lembrem. O festival é daqui há uma semana.

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