Arco 2: Capítulo 9 – A Voz da Sabedoria
Após um tempo viajando de carroça, eles chegaram na nação Schalvalt. Dante, Alice, Flora e Yuri pararam na capital junto de Rishia. Na viagem, tinha mais carroças com outros cavaleiros e guardas, mas todos seguiram em rumo.
— Enfim, Dante. Levarei vocês para uma hospedaria aqui.
— Agradeço!
— Tá, mas, o que é essa joia e um colar aí? Se parece um pouco com as dos magos desta nação.
Algo de errado não estava certo. Alfrey já tinha dito que só pessoas que nasceram no país dela, poderiam usar magia. Então como isso seria possível? Essa resposta é simples.
— Como assim? Achei que só existiam magos em Kuyocha.
— Você não é daqui mesmo, né? Kuyocha e Schalvalt são nações muito amigas. Contudo, ambas as nações fazem um troca-troca. O país de magia nos fornece mais força, com os seus magos, e em troca este país fornece alimento para eles.
— Entendi, fornece alimento. Mas para Kuyocha precisar disso, o país estaria passando por uma escassez?
Dante perguntou preocupado. Afinal, ele fez duas amigas naquele país e não queria que algo de ruim acontecesse a elas, nem a ninguém no geral.
— Não é isso. Aqui tem várias comidas que podem ser encontradas aqui mesmo, pelo visto a rainha da nação Kuyocha, adorou essas comidas e quis ter ela lá no país dela.
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“… Alfrey e sua ganância.”
Era o sujo falando do mal lavado. Alfrey era uma garotinha gananciosa, isso era um fato, se não, ela não faria um acordo com Dante para o seu reino ser mais modernizado, junto disso, ela não ficaria com todo o dinheiro pelos itens feito pelo garoto.
Mas por que ele seria o sujo nessa história? Porque Dante também era ganancioso, não como a rainha de cabelos rosas, mas ele era.
Dante percebeu a burrada que fez, apesar de escolher uma recompensa como um trabalho para ele se sustentar sozinho não fosse uma péssima ideia, ele foi meio burro.
Era mais fácil pedir uma parte do dinheiro, do que trabalhar que nem um condenado para ganhar o seu salário. Mesmo que tecnicamente ele estivesse trabalhando para Alfrey, o trabalho seria bem mais fácil, pois ele só precisaria fazer um item uma única vez.
Bem, pelo menos não era mais motivo de reclamação. Porque Dante saiu com uma enorme quantia de dinheiro do seu trabalho anterior.
— Tá, mas como os magos usam… Não, peraí. Eu sei como eles usam magia, por pedras de mana, né?
Alfrey já tinha falado isso para ele, só que o garoto acabou se lembrando disso só nesse momento.
— É, bem isso. Mas você não respondeu a minha pergunta.
— Ah, isso daqui, foi só um presentinho.
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Esse presentinho era o que literalmente fazia ele entender a língua desse lugar, era como se fosse um Google tradutor só que em forma de jóia em um colar.
Após a conversa, eles chegaram na hospedaria. O local estava cheio de pessoas, comendo e bebendo, como se fosse um restaurante. Tinha uma empregada que estava varrendo o chão, e um senhor que estava no balcão.
— Bom dia.
Falou Rishia, enquanto andou até o balcão. Dante sentou em uma das cadeiras que estavam no local, junto de Alice. Yuri, que estava no ombro do garoto, saltou para em cima da mesa, e a Flora saiu da camisa do garoto e também foi para cima da mesa.
— Ai, ai, ô que soninho bom.
— Tá achando que eu tenho cara de cama?
A fada estava usando a roupa do garoto para poder dormir, pelo visto ela achou um bom local para dormir.
— Já chegamos na capital, né?
— Exatamente.
— Tudo bem então. Mas que soninho gostoooooso.
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— Percebi, estar até com a cara amassada.
Após isso, Rishia apareceu ali, e falou para Dante:
— Pronto, Dante. Hospedei vocês por uma semana e já paguei.
— O quê? Não precisava ter pagado.
— Que isso, tudo bem. Você vai nos ajudar. Mas enfim.
Ao falar isso, ela se sentou em uma cadeira, ao lado do garoto, e falou:
— Mas enfim, amanhã quero que vocês me encontrem cedo, neste local. Mais especificamente às sete da manhã.
— Ah, tudo bem. É para iniciarmos a investigação, certo?
— Exato.
Horas se passaram, e o quarteto composto por: um garoto que era recluso, uma súcubo que nunca quis ser uma e se parece com uma criança, uma fada que quase se tornou escrava e uma raposa. Eles subiram para o quarto da hospedagem.
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— O quarto da hospedagem até que é grandinho, duas camas, gostei.
Falou Alice, que estava gozando de alegria. O quarto deles cabia para duas pessoas, mas como a Flora e a Yuri não eram pessoas sim, uma fada e uma raposa, não precisava se preocupar em relação com o espaço do local.
O quarto era iluminado por uma vela. Dante e Alice estavam se preparando para dormir, já no caso de Flora e Yuri, elas estavam dormindo juntas na janela.
— É, tem razão. Mas olha, vê se dorme cedo, viu? Vamos acordar cedo amanhã.
— É mesmo, pra ajudar a Rishia com o desaparecimento das mulheres.
— Sim, então durma.
— Certo, eu estou com sono mesmo. Boa noite.
— Boa noite.
Dante apagou a vela do quarto, e começou a dormir. O que se iniciou com uma vasta escuridão de seus olhos fechados, em seguida, ele perdeu a consciência e adormeceu.
Dante não sentia o seu corpo, não ouvia a sua respiração, não sentia cheiro, e ele sentia que estava em um local totalmente baseado em nada, nada, nada, nada, nada e nada.
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“Isso é assustador… Mas também é calmo?!”
Isso era o que estava sentindo nesse momento, uma mistura de calma com medo. O medo poderia ser levado por causa do local que era nada. Tudo que tinha lá era a sua consciência, ou seu espírito.
“Olá, Dante Katanabe.”
“O quê? Uma voz? Quem é você?”
“Eu sou a deusa da sabedoria.”
“Deusa da sabedoria…? Ah, eu já ouvi falar de você!”
“Sim, eu sei disso, e eu preciso de sua ajuda.”
Eles não falavam, só dialogavam por pensamento.
“Ah, entendi. Então esse deve ser o seu quartinho, né?”
“Não, não tenho um desses. Você está em uma paralisia do sono, podemos chamar assim, o local escuro que você está presenciando é nada mais e nada menos do que seus olhos fechados.”
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“Paralisia do sono? Por que estou tendo isso agora?”
“Perguntas para depois, mas enfim, preciso da sua ajuda, para botar este mundo em seu devido lugar.”
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