Índice de Capítulo

    — Uau, você realmente tem bastante dinheiro!

    — Sim, sim, eu tenho… Ei, mas espera aí, por que você está fuxicando no meu saco?!

    Após o trio ter entrado no vilarejo, e Dante ter oferecido a ajuda dele para resolver o mistério do desaparecimento de mulheres. Eles estavam dentro de uma carroça junto com a Rishia.

    A mulher estava mexendo na bolsa de dinheiro do Dante, ou como ele falou, o saco de dinheiro dele. Ela estava mexendo sem a permissão do garoto.

    — E isto aqui é o quê?

    — Isso se chama celular, mas quando foi que eu te dei permissão para você pegar ele?

    Ela novamente pegou algo do garoto sem a permissão dele e dessa vez foi o seu smartphone. Resumindo toda essa confusão: invasão de privacidade. Mas Dante pegou rapidamente suas coisas das mãos sorrateiras da mulher.

    — Hehe, me desculpe, só estou muito impressionada com o que você tem aí. Isso se chama ceuluar, certo?

    — Corrigindo, celular.

    Dante corrigiu a pronúncia errada do aparelho.

    — Celular… Ah, certo, celular, acertei na pronúncia. Mas me fala, foi você que fez isso? E se fez, como funciona?

    — Huh…

    Dante pensou um pouco antes de dar uma resposta clara para ela.

    — Melhor não, seria muito confuso para você. Mas saiba que não fui eu que fiz isso… Infelizmente.

    Ele acabou parando para pensar, em como ele seria rico se construísse um celular. Ele era uma pessoa que adorava a tecnologia e a internet. Tanto que ele montou o seu primeiro computador com oito anos de idade, ou seja, Dante tinha um dom.

    — Tá bom, tá bom, essa conversa tá legal mas, me diz uma coisa… Por que você tem uma raposa, hein, Dante?!

    Um pequeno animal saiu da camisa do garoto e ficou com a sua cabeça para fora, na região da gola.

    — O que foi? Tem algo contra as raposas?

    — Claro que não, mas de onde veio esse bicho?

    Antes deles partirem para Schalvalt, uma raposa vinda da floresta foi em direção a Dante, entrou dentro de sua camisa e não quis mais sair. Um ato repentino para um animal repentino.

    Dante de primeira se apaixonou pelo animal, no sentido figurativo, e decidiu adotar ele, sem consultar ninguém antes.

    — O que eu posso fazer? Foi ela que veio em minha direção e não quis mais sair de mim.

    — Ai, ai, viu. Mas essa não é a questão. Você pelo menos sabe o que esse animal come?

    — Como um grande amante de animais, principalmente aqueles peludos e fofos. Eu tinha a obrigação de estudar sobre os animais desde a infância. Eu sei bastante coisa sobre as raposas.

    Dante era um cara com um grande conhecimento e um desses conhecimentos eram os animais, ele simplesmente adora os animais e sempre estudou sobre eles desde criança. Sendo assim, ele tinha um conhecimento sobre raposas.

    — Se você está dizendo, mas não pense que só porque essa coisa fofa foi até você, que signifique que eu não possa brincar com ela.

    — Fique à vontade, ela é de todos nós, mas parecia que alguns minutos atrás você queria se livrar dela.

    — Que presunção horrorosa é essa sobre mim, hein? Você acha o quê? Que sou um demônio?

    — … Olha… Nem sei como te responder isso.

    Alice dá carinho na raposinha e ela parece ter gostado. Não era só a raposinha que estava na camisa do Dante, a Flora também estava lá, só que estava dormindo. 

    — E aí, vocês já sabem um nome para dar a esse animal? — Rishia perguntou.

    — Sei sim, será Yuri — Dante falou, com muito orgulho.

    — Huh? Yuri? Por que Yuri? — Alice perguntou.

    — Acho um nome bonito — Dante respondeu.

    — Bem, não tenho nenhuma reclamação, vai ser Yuri mesmo — Alice completou.

    — Mas olha só, Rishia. Você é uma cavaleira, guarda, ou algo do tipo? Suas roupas dão essa impressão, além de que te chamaram de chefe.

    Dante fez essa pergunta, que era necessária no momento. Já que Dante e Rishia iriam trabalhar juntos, o mais óbvio a se fazer era se conhecerem melhor.

    — Bem, na verdade eu sou a capitã das menores das divisões do reino de Schalvalt.

    — Quê? Então você é uma pessoa importante, não?

    Tanto Dante e Alice ficaram surpresos, tão surpresos, que Alice deu um pequeno grito de surpresa, que fez a Flora acordar babando e assustada, em seguida, dormiu de novo.

    — Eh, acho que sim. Na verdade, existem cavaleiros bem mais fortes do que eu, então não sei porquê fui escolhida para liderar uma divisão.

    — Se te escolheram, você deve ser alguém muito bom. Não te escolheriam a toa, né? — Alice falou.

    — É, acho que sim. Mas fala você agora, Dante, me conte sobre você.

    — Oh, beleza. Bem, eu não tenho nada de especial para falar, só que eu sou um estrangeiro que veio de muito longe. Tenho dezesseis, mesmo que não aparenta. Gosto de literatura e outras coisas.

    — Então você tem uma vida normal? Entendi.

    Não se pode dizer que a vida do garoto é normal. Em que mundo uma pessoa que já morreu várias vezes é considerada normal? Bem, para a sorte de Dante, ele não morre já fazia três meses, e ele pedia para ser assim sempre.

    A morte era algo que ele já presenciou, mas não se acostumou e provavelmente, nunca irá. Inclusive, Dante também decidiu não falar sobre a sua vida antes de ir para aquele local.

    Seria bastante complicado explicar sobre o Japão para alguém da idade média, e também a pessoa não acreditaria facilmente, só se visse com os seus próprios olhos.

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