Angel Black: Tentando Sobreviver Neste Mundo Sombrio

Arco 2: Capítulo 6 – Fada

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— Ah, fadas!!

Quem exclamou isso foi Dante. Ele estava muito surpreso com a sua descoberta. Apesar de não ser uma surpresa tão grande, levando em conta que ele estava em um local que pareceu ter saído de um RPG ou um livro de fantasia.

Também se pode considerar ter saído de um anime, mangá ou série de light novels, já que lá é bem comum esse gênero fantasioso. Mas isso não é importante no momento.

— Fadas?! O que elas estão fazendo aqui?

Alice se questiona. Tinha três fadas no local. A fada que tinha ido de encontro com a bochecha de Dante e outras duas no local.

— Olha ali, são humanos.

— É, tem razão, são humanos.

Essas duas fadas falando, eram duas do sexo masculino. Estavam vestindo ternos e uma cartola.

— Ei, humanos. Por que estão protegendo esta mulher?

Dante olhou para a fada que estava em sua bochecha e, logo em seguida, entrou em sua camiseta. Uma camiseta que era preta e sem graça, basicamente não tinha nenhuma estampa, só tinha preto. Depois disso, o garoto olhou para Alice, e ela fez um sinal com as mãos que representavam dúvida.

Dante estava querendo uma resposta vindo de Alice, mas era óbvio, ela não teria a resposta para essa questão. Uma das coisas que o garoto percebeu.

— Respondam, humanos!

Falou uma das fadas do local. Deu para perceber que eles estavam se referindo á Dante e Alice como humanos, né? Isso se deve ao fato referente á garota súcubo.

Ela não estava com suas asas e nem com o seu rabo demoníaco amostra. Pelo visto ela também não tinha pequenos chifres amostra, o que faz ela ser mais humana do que realmente seja. Sua aparência na quela hora, era só de uma garotinha normal.

— Ah, oi, oi. Quem é vocês e o que querem?

Dante decidiu falar com as fadas do sexo masculino. Do jeito que os pequenos seres estavam falando, parecia que a coisa era séria.

— Esta mulher, em sua camiseta, nos entregue ela.

— Que? Por que, ela é algum tipo de criminosa?

— Não, ela só… Estar nos devendo uma divida de milhões!

— Ah.

Todo o anseio que Dante e Alice estavam sentido no momento, desapareceu. Ao ouvi isso, as suas faces ficaram como se perdessem todo o interesse sobre aquelas fadas.

— E por isso, ela será a nossa escrava!

— Ok, ok, ok, ok. Vamos respirar, rapeize.

Falou o garoto, usando gírias que ninguém identificou o significado.

— Ouquei?

— Ouquai?

Quem falou isso, foram as duas fadas que tentaram replicar o inglês de Dante.

— Moedas de humanos e moedas de fadas são diferentes, né?

— Só em tamanhã.

— Aé? E se vocês tivessem uma moeda de ouro, vindo de um humano, será que valor dobraria?

As duas fadas se olharam, e um deles falou.

— De certa forma, sim. Eu acho.

— Ótimo!

Se emanou um sorriso no rosto do garoto. Ele pegou sua bolsa de dinheiro e, de lá, tirou uma moeda de ouro.

— Isto daria pra pagar a dívida dela?

— Oh! Mas é claro!

— É garoto, podemos ser tudo, menos caloteiros.

As fadas pegaram a moeda de ouro e…

— Garota, sua dívida foi perdoada. Mas quero que se lembre: nunca jogue um jogo de apostas, se você não tem dinheiro.

— Ce-certo.

Respondeu a fadinha, enquanto saía da blusa de Dante. Após isso, todo esse tumulto acabou e, as fadas que estavam causando esse tumulto, se foram.

— Ufa! Muito obrigada, meu bom senhor!

Falou a fada, enquanto sobrevoava sobre Dante.

— Sem problemas.

— Por favor, para mostrar como estou agradecida, deixe eu lhe conceder uma recompensa.

— Recompensa?

— Sim, sim!

Enquanto falava, ela continuou voando sobre Dante e, em seguida, sobre Alice. Após isso, ela parou no ar e fez uma pose. Logo em seguida, falou:

— Você gostaria de fazer um pacto de sangue, para possuir a minha magia?

Ele rapidamente parou de fazer pose, após a sua fala. Pelo visto, ela achou vergonhosa aquela pose que estava fazendo.

— Estou afim, sim!

Falou Dante, que também fez uma pose. Já o garoto, não se sentia envergonhado em fazer poses do nada.

— Mas peraí, eu poderia voltar atrás desse pacto?

— Ahn? Que repentino, mas daria sim. Por que a pergunta?

— Nada não, mas eu estou afim.

— Sério? Aê!

A fadinha comemorou.

— Ei, calma aí…

Falou Alice enquanto puxava Dante para longe.

— Ei, você tem certeza disso?

— Claro, por que não teria?

— É que, esse tipo de contrato é feito com uma pessoa que você confia muito. É verdade que dá pra quebrar o contrato depois… mesmo sendo difícil mas não é aconselhável fazer isso com qualquer um.

— Relaxa, qualquer coisa eu esmago a fadinha.

Detalhe, a fada estava longe, então não pôde ouvir a conversa dos dois.

— Isso me pareceu uma decisão bem idiota.

— Hehehe, relaxa. Vai, confie em mim. Eu não faria algo que soubesse que não tem volta.

— Ainda não estou convencida com isso. Pelo menos, espere um tempo para que a gente possa confiar nela.

— Aaaaaaafff! Tudo bem, poxa! Que saco! Queria poder usar magia.

— Não sou sua mãe, estou te dando uma sugestão, não estou te obrigando a nada. Pelo menos, pense duas vezes antes de fazer isso.

— Isso tá parecendo muito papo de mãe.

Eles voltaram para perto da fada e Dante falou:

— Foi mal, fadinha. Mas a gente acabou de se conhecer. Acho melhor nos conhecermos melhor antes.

— Ah, tudo bem. Já esperava que isso aconteceria, só não esperava que seria depois de você aceitar.

— Heh…

Dante ainda estava relutante em recusar a proposta dela. Ele queria usar magia e ficou meio pra baixo, pela sua única chance ter sido adiada.

— Mas enfim, o que os dois estão fazendo? — falou a fada — Nós pretendemos ir para a próxima nação, mas acho que vamos num vilarejo próximo.

Falou a súcubo.

— Ótimo, posso ir com vocês?

Dante e Alice se olharam e, o garoto falou:

— Claro, por que não?

— Yeeeeeeeey

A fadinha estava bem animada e começou a comemorar. Alice que estava alertando ao garoto, alguns minutos atrás, não parecia se importar com a decisão.

— Percebi que você gosta da companhia. Quero dizer, cê me chamou pra eu andar com você, sem eu ter pedido. A fada pediu pra andar com a gente e, você aceitou sem pensar duas vezes.

— Bem, quando a gente não está familiarizado com algum lugar, o mais óbvio seria perguntar a alguém que vive aqui a muito tempo o caminho para a padaria.

— O quê?

— O que eu quero dizer é: sem as pessoas que eu conheci, estaria perdido neste lugar, ou até morto, então eu agradeço.

Ao ouvir isso, a súcubo ficou sem jeito, pelo visto essas palavras a envergonhou. Já a fada, não sentiu nada a respeito daquilo, só ficou confusa.

— Seu bobo, não fique sendo sentimental com as pessoas que acabou de conhecer.

Alice definitivamente ficou envergonhada. Ela não ficou envergonhada como o sentido; a pessoa que você gosta te chama de bonita. Ela ficou envergonhada como; a tia perguntou sobre as suas namoradinhos.

Esses exemplos foram usados para mostrar o que ela estaria sentindo naquele momento, ou seja, algo genuíno. Talvez ela tenha se sentido assim, pois não estava acostumada com esse tipo de coisa.

— Tu-tudo bem, vamos pro vilarejo próximo, vamos?

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