Índice de Capítulo

    Dante e sua nova amiga Ariel, estavam andando calmamente.

    Eles estavam caminhando em linha reta, com o objetivo de chegar na nação que Chap o indicou.

    Enquanto andavam, o garoto estava comendo as balinhas de álcool. Antes de sair da hospedagem, ele pegou algumas.

    — Dante, faz um tempo que eu queria te perguntar. O que é isso que você está comendo? Eu quero um pouco.

    — Huh? Isso é uma bala de álcool, com ela você pode fazer aquelas cervejas nojentas. É gostosa, mas não recomendo você comer, a moça da hospedagem disse que era muito álcool, tanto que qualquer um cairia duro no chão.

    — Ah? É mesmo? Tudo bem então. Mas como você ainda não desmaiou?

    — Sei lá, eu acho que a minha habilidade especial que eu ganhei quando cheguei aqui, foi ser imune ao álcool. Uma habilidade inútil pra mim, já que eu não bebo.

    Após o seu último comentário, o garoto olhou para a garota atrás dele, e viu que ela ainda estava com o seu moletom.

    — Tudo que eu quero agora é comprar roupas para você, quero dizer, você não pode usar ele pra sempre, amo esse moletom.

    — Você ama?

    — Sim, eu amo.

    — E se eu rasgasse ele?

    — Ai, eu te daria um tapa na cabeça e pagaria pelo conserto. Já que você é pobre, não daria para pagar do seu próprio bolso.

    — Desnecessário… E se eu queimasse?

    — Se você fizesse isso, eu te levaria até o Monte Olimpo e jogaria você do alto, de lá mesmo.

    — O que é o Monte Olimpo?

    — Depois eu te explico um pouco sobre a mitologia grega.

    Eles continuaram andando, em silêncio. Foi quando Ariel decidiu falar.

    — Ei, Dante.

    — Ahn? O que foi Ariel?

    — Você sabe tudo sobre súcubos?

    — Algumas coisas. Mas por que a pergunta?

    — Então você deve saber, que algumas súcubos usam pseudônimos.

    — O que, isso é sério?

    — Espera?! Você não sabia?

    — Estava fora da minha área de conhecimento. Mas que legal, quanto mais eu vivo aqui, mais eu vou aprendendo. É como dizem por aí: vivendo e aprendendo.

    Dante ficou surpreso com essa informação, mas também ficou feliz. Ele estava feliz porque o garoto é alguém que gosta de aprender, tanto coisas históricas quanto outras coisas.

    — Mas, por que as súcubos usam?

    De fato era uma pergunta relevante. Como Dante estava em um “continente” fantasioso, era normal ele não saber sobre algumas coisas e ficar curioso com outras.

    — O motivo para isso é bem simples. Existem homens que estão tão desesperados, que podem acabar se apaixonando por uma súcubo. Mas, as súcubos não querem nada que não seja relacionada ao sexo, eu acho. Enfim, as maiorias delas usam pseudônimos, para serem mais fáceis de se esconder de pessoas que querem uma relação com elas.

    — Oh.

    — Mas é claro, nem todas usam. Mas algumas sim.

    — Hm… E você usa?

    — Sim, Ariel é só um pseudônimo.

    — Ahn! Então, qual é o seu nome verdadeiro?

    — Meu nome verdadeiro é Alice. Me chame assim.

    — Ah, tudo bem Ari… Alice.

    Não seria difícil para o garoto se acostumar com o verdadeiro nome de Alice, julgando que eles se conheceram recentemente.

    — Mas sabe, o que me preocupa de verdade, é se começar a chover. Não estamos perto de chegar na próxima nação, mas também não estamos longe.

    — É verdade. Qualquer coisa a gente se esconde numa caverna. Só teríamos que achar uma sem nenhum animal perigoso.

    — Certo. Ô, peraí! Você não é uma súcubo? E você tem asa! Nos leva voando daqui.

    Dante teve essa ideia se lembrando do tempo que passou com o seu anjo da guarda.

    — Nem dá.

    — Que? Por que não?

    — Eu posso ter asas, mas não significa que eu possa voar. Seu zé ruela.

    — Que isso, que baixaria! Mas então, suas asas servem só de enfeite?

    — No meu caso sim, mas eu posso esconder elas, igual a minha cauda.

    — Oh… E a cauda, serve para alguma coisa?

    — Serve sim, pode servir tanto de enfeite quanto para satisfazer alguns clientes com os seus feti…

    — Deixa pra lá.

    Depois do Dante ter se arrependido de perguntar alguma coisa, a Alice decidiu abrir a boca.

    — Por falar nisso, eu sou virgem.

    — Olha só, o papo estava legal a alguns minutos atrás. Ouvir você falando essas coisas é muito estranho.

    — Há, há, desculpa.

    Eles continuaram andando, rumo à nação que Chap indicou. E Alice, que até o momento não falou coisas muito importantes, falou algo do interesse de Dante.

    — Ei, Dante! Acho que aqui nessa área tem um vilarejo.

    — Ahn, Sério?! certeza?

    — Sim, eu lembro que fui fazer um trabalho aqui e, desistir porque o homem era casado.

    — Que? Casado?

    — Eu descobri que ele era casado porque a mulher dele entrou em casa na hora que eu ia entrar, então, eu tinha desistido.

    — Entendi, mas será que… Ai!

    Sua frase foi cortada, por causa de algo que bateu em sua bochecha, causando uma leve dor. Ele não tinha visto o que era esse “algo”, então por reflexo, Dante passou a mão na sua bochecha e, sentiu uma coisa estranha.

    — Ah!

    — Peraí!

    O “ah” não foi de Dante ou de Alice. Esse “ah” foi uma reação que transmitiu uma leve dor. Foi um “ah” de uma nova pessoa que estava na área, ou melhor, um pequeno ser mágico. O mesmo ser que foi em direção a bochecha do garoto, e esse ser era uma:

    — Uma fada?! Agora sim esse lugar tá com cara de fantasia!

    Falou o garoto, enquanto esboçava uma enorme animação.

    — Ei! Parados aí.

    Mais dois pequenos seres mágicos apareceram no local. Surpreendendo; Dante, Alice e a fadinha que foi de encontro com a bochecha do garoto.

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