Índice de Capítulo

    — Ah, eu comi muito.

    Dante estava em seu quarto na hospedagem, mas especificamente em sua cama. O garoto tinha acabado de se empanturrar de comida, e estava preparado para dormir.

    — Nesse continente tem umas comidas boas, em.

    O garoto olhou para a janela do seu quarto, e observou a lua.

    — Ai, ai. Quando será que a Himawari vai voltar? Eu queria falar com ela o que aconteceu depois que ela sumiu… E a Angel? Também queria saber dela.

    Depois de pensar um pouco no que tinha acontecido com a sua vida. Dante pegou o seu celular que estava em seu bolso, e…

    — Parando pra pensar, eu nunca tirei uma foto deste local, né? Eu não sou muito de tirar foto, mas acho que não custa nada tirar uma foto do local… Talvez da lua? Sim, sim, da lua.

    Ele ligou o seu celular, que estava 76% de bateria. Mesmo que não tenha mexido nele por 3 meses, ele ainda sim estava descarregando, por está ligado.

    O garoto tirou uma foto da lua, usando a câmera traseira do celular. Ele achou a foto tão bonita que decidiu botar a mesma como papel de parede do smartphone.

    — Que legal!

    Ele fechou a janela do seu quarto, e se cobriu com um cobertor.

    — Aquelas pessoas… Por que será que elas me olharam de um jeito assustador naquela hora? Será que… Será que foi por causa da balinha de álcool?

    Era um argumento válido. Aquela “bala” realmente tinha muito álcool, não seria inteligente comer aquilo. As pessoas olharam para o garoto com olhos assustadores, porque ele comeu algo que poderia fazer ele desmaiar no chão.

    Talvez elas poderiam estar assustadas com a coragem do menino ao comer aqui. Ou pela burrice dele. Julgando que Dante ingeriu uma grande quantidade de álcool, ele realmente seria imune a bebidas alcoólicas, no quesito de ficar embriagado.

    — As vezes eu me pergunto, o que os meus pais estariam pensando sobre essa minha nova vida? Será que eles estariam decepcionados comigo por deixar os meus irmãos morrerem? Não… Não, eu estou pensando besteira, eles são melhores do que isso.

    Dante estava muito sonolento. Seus olhos estavam se fechando por causa do sono.

    — Mas sabe… Eu realmente sinto saudades deles… Até daquele idiota do Karl… Ele poderia ser um idiota, mas… Mas nunca foi sempre assim…

    Essas foram as suas últimas palavras antes de cair no sono.

    Dante estava tendo um sonho. Nesse sonho ele estava na escola. E ele estava com uma roupa de estudante. O garoto estava no refeitório da escola, mas tinha algo errado.

    O garoto estava sendo espancado por 3 garotos. Todos do refeitório estavam vendo ele apanhando, e estavam rindo da cara dele.

    “Urgh! Merda!”

    O garoto estava no chão e estava sendo chutado.

    — Ah!

    O garoto acordou desse sonho, que mais parecia um pesadelo.

    — Uh! Por que eu tive que me lembrar disso agora? Ou melhor, sonhar com isso.

    O garoto sussurrou, enquanto passava a sua mão em seus olhos enxugando as suas lágrimas. O garoto tinha acordado com lágrimas em seus olhos, isso aconteceu porque o seu sonho foi real demais. Bem, pelo menos aquilo aconteceu.

    Um dos motivos do Dante ter se tornado um Hikikomori foi por causa do bullying que sofria, e isso estava diretamente ligado ao seu sonho, que na verdade era uma lembrança.

    Esse sonho que ele teve estava com várias coisas irreais, as pessoas rindo dele não foi algo que realmente aconteceu no seu passado. Mas por algum motivo ele sonhou desse jeito.

    Mas toda a atenção do garoto foi dada a um peso em sua barriga. Como ele tinha acabado de acordar, não estava vendo com clareza. Ele esfregou os seus olhos e viu uma coisa na sua frente.

    A luz da lua que iluminava uma parte de seu quarto, deu a luz a uma pessoa em cima do Dante. Era pequena, essa pessoa tinha a altura e peso de uma criança.

    — Oh, oh!

    A pessoa misteriosa em cima do garoto olhou atentamente para ele, e Dante fez o mesmo com essa pessoa. E sem pensar duas vezes, o garoto derrubou essa pessoa no chão, e pegou o seu celular. Após isso, ele ligou a lanterna do smartphone, e pôde ver quem era a pessoa que estava sobre ele.

    Ao ligar a luz da lanterna. Uma grande iluminação apareceu no quarto, e junto dela, a imagem da pessoa também.

    — Uh? Uma criança?

    Era uma menina pequena, um pouco menor que Dante. Ela tinha um cabelo grisalho e usava roupas sensuais. Roupas que definitivamente seria estranho uma criança usar.

    — Que merda é essa?

    — Ah! Por favor senhor. Não me machuque.

    — Quem é você? Pirralha.

    — Me-meu nome é Ariel.

    — Ariel, é? O que você quer?

    — É que, sabe…

    — Ahn?

    — Eu sou uma súcubo, então eu vim, né…

    Ao ouvir essas palavras, o garoto fez uma cara de indignado. Ele estava numa situação complicada, tinha uma garotinha menor que ele usando roupas sensuais, e que estava sobre ele alguns minutos atrás na cama. Definitivamente o garoto não queria ser acusado de ser um lolicon e ser preso ali.

    “O que, que eu faço? Será que eu devo acreditar nela? Não seria impossível, ou seria?”

    — Se você realmente é uma súcubo, prove.

    — Ahn? Provar? Está bem.

    De repente, um par de asas aparecia atrás da garota, e uma cauda que parecia ser de uma súcubo apareceu em sua parte traseira. Para Dante, isso já confirmava que ela era o que se dizia ser.

    — Tá, eu acho que já sei o que você quer.

    — Então vai deixar eu pegar o seu es—

    — Não! Você é uma criança, e eu prefiro mulheres mais velhas.

    — Ah! Pare de fazer tempestade em copo d’água, esse é o meu trabalho, poxa!

    — Você não é meio nova pra isso não menina?

    — E você não é meio velho, para parecer uma menina de 12 anos? Bem, pelo menos eu acho que você seja velho, não?

    — Touché, mas eu nasci assim e eu não posso mudar isso. Portanto, seu argumento é invalido. E eu tenho 16, realmente sou bem mais velho do que aparenta.

    — E eu tenho 226 anos.

    — 226? Bem, acho que faz sentido para um demônio. Mas mesmo assim não.

    — Mas, por quê?

    — Já não disse?

    Dante pegou a garotinha súcubo, e botou ela para fora do quarto, e fechou a porta. A garotinha ficou batendo na porta, pedindo para deixá-la entrar.

    — Ei! Me deixa entrar! Tenho que fazer o meu trabalho!

    O garoto ouviu o chamado dela, mas só ignorou.

    — Uh… Vou dormir.

    Ele deitou na cama e tentou dormir.

    — Ah, qual é cara. Loli súcubo? Era só o que me faltava. Poderia ter vindo pelo menos uma súcubo adulta. Eu não ia reclamar.

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