Arco 3: Capítulo 63 - O Cavaleiro de Pedra
A grande espada de pedra perfurava a armadura de um soldado orc, empalado no chão. Sua vida já havia sido tirada de si pelas mãos do Cavaleiro de Pedra, que retirava a espada de seu corpo, dando a visão de seu corpo, que quase foi partido ao meio por completo, faltando uma fina camada de carne nas laterais.
O monstro não sentia nada em relação a ter acabado de matar um orc, nem graça achou daquilo.
— Seu maldito! — um orc gritou, avançando até ele, segurando sua espada.
Sem economizar forças, atacou o Cavaleiro de Pedra, que apenas se defendeu, rebatendo com sua espada. A força e o choque que ocorreu naquele ato, obrigou violentamente aquele orc a largar a espada. O choque das duas lâminas se batendo deixou sua mão dolorida e mole.
— Droga…!
Olhou para cima, vendo a criatura que era maior do que ele. O monstro levantou sua espada, tampando o sol e, logo, a levou para baixo, a fim de acabar com seu alvo.
Aquele homem orc viu o seu fim naquele momento. Esperava, ao menos, sobreviver. Acabara de conseguir engravidar sua esposa, e não queria perder o nascimento de seu filho ou filho. Tudo que pensou naquele curto espaço de tempo foi sobre sua futura família, enquanto seu rosto se encheu de desespero.
Para sua alegria, o golpe foi parado por uma repentina lança.
— Fica longe dele!
Essa pessoa era sua irmã, que não queria que seu irmão morresse e perdesse o nascimento de seu sobrinho. Com todas as forças, segurou a força do bruto golpe daquela criatura, que era muito mais forte do que a raça orc inteira.
— Irmã…
Antes que ele pudesse reagir, o Cavaleiro de Pedra pegou a mulher orc pela cabeça, tendo que segurar aquela espada com uma mão.
Ele afundou seus dedos no crânio da garota, logo depois, arrastou seus dedos para o centro da mão, o fechando, e o levando para cima.
O corpo dela caiu no chão, fazendo um alto, violento e assustador som de uma pessoa caindo em uma superfície sólida. A mulher morreu, uma parte de sua cabeça foi arrancada, junto de seu crânio e uma parte do seu cérebro, que estava para fora.
O homem, vendo sua irmã naquele estado, ficou sem palavras. Boquiaberto e enojado com aquela visão, vomitou em cima do pé da criatura, que largou sua espada no chão, o pegou pelo pescoço, o levantando no ar, e colocou a parte que arrancou do crânio da orc em sua boca.
Apertou sua mandíbula, o forçando a comer aquilo, o fazendo ficar enojado e chorar de desespero. Parte daquela mistura nojenta e desagradável desceu por sua garganta, e ele acabou vomitando um pouco dela, mas não conseguindo jorrar para fora, já que a criatura estava o impedindo, fechando sua boca com força A força que usou foi tanta, que a parte do crânio quebrou seus dentes e rasgou sua boca.
Depois, o Cavaleiro de Pedra o arremessou até o corpo da irmã, o pisoteando até seus corpos se espremerem e virar um mingau de carne, ossos e órgãos.
Quando finalizou, olhou para a lança caída no chão usada por aquela mulher. Ela não quebrou ou teve alguma pequena parte, por mais pequena que seja, destruída. Ficou admirando como aquela arma era bem feita.
Porém, ele não estava focado em admirar como tais armas de combate foram feitas por um habilidoso ferreiro, e sim, matar.
Olhou a sua volta. Tinha vários homens e mulheres orcs o cercando. Toda a aldeia foi evacuada com a chegada desse monstro, e foi destruída na sua visita. Tudo que tinha em volta de todos eram apenas destroços causados por ele, que era uma criatura silenciosa, junto de sua pesada espada que também era de pedra, que esse ser tinha bastante habilidade e nem sentia o quão pesado era.
Ele olhou para todos os orcs presentes ali, dando um lento giro de trezentos e sessenta graus.
Todos os monstros temiam a sua presença, querendo não lutar e seguirem vivos, porém, não podiam recuar.
A batalha contra o Cavaleiro de Pedra continuou, todos os orcs foram de uma vez, dando o seu grito de guerra. Alguns usavam espadas, outros lanças e arco e flechas.
O monstro pegou sua espada, correndo até os orcs a sua frente. O primeiro que tentou o atacar, foi cortado ao meio pela afiada lâmina. O segundo levou um golpe da parte sólida, não cortante, da espada, estourando o seu rosto, quebrando seu nariz, dentes e crânio.
Flechas foram disparadas contra ele, cravando em sua pele de forma que achava tão insignificante que decidiu ficar parado para receber mais desses ataques e mostrar como isso era inútil. Entretanto, algo realmente o assustou e o fez sentir dor, obrigando a recuar. Umas das flechas acabou atravessando pela fenda de seu elmo, o acertando por dentro, machucando e o enfurecendo.
Viu o rosto de quem o acertou: foi uma orc que pareceu perceber isso.
— Gente, ele é vulnerável por dentro! O ataquem por dentro do elmo! — anunciou, fazendo todos ali ficarem esperançosos.
Nem mesmo o Cavaleiro de Pedra sabia que tinha uma fraqueza cujos seres que achava ser “inferiores” conseguiriam usar contra ele.
Sabendo disso, ele correu em direção à ela. Dois soldados apareceram na sua frente, tentando atacar com suas espadas por dentro do elmo. Obviamente isso não iria funcionar tão facilmente quanto esperavam, sendo uma atitude imprudente.
Cortou a barriga dos dois, em seguida, arremessou a espada até aquela orc, que desviou, se jogando no chão. Rapidamente, pegou a cabeça dos dois, em cada mão, e as bateu de forma brutal uma contra a outra, as espremendo e juntando, como se fosse espremer um pano molhado.
Depois de finalizar eles, voltou a correr para a arqueira. Outros orcs tentaram ajudá-la, mas não conseguiram alcançar o Cavaleiro de Pedra a tempo.
Eles estavam se olhando, ela no chão e ele a observando de cima. Antes que a mulher pudesse reagir, ela a pegou pelo pescoço, colocando seus rostos bem próximos um do outro. Alguns soldados tentaram o impedir, um até pulou em cima dela, tentando acertar por dentro do seu elmo.
O monstro sentia uma raiva ardente dela por ter feito sentir dor. Apertou seu pescoço, fazendo-a perder o ar.
— Por favor…
Se esforçou para dizer, nem conseguindo completar sua frase. Caso não estivesse sem ar, estaria implorando de joelhos. Infelizmente, mesmo que ela fizesse isso, ele não estaria se importando.
Com a outra mão, segurou a sua cintura, usando a primeira mão para segurar a barriga, e a virou para a horizontal, a esticando.
— Aaaaaaaaaaaaaaaah! — gritou, sentindo uma dor excruciante e agonizante.
A armadura quebrou e o tecido da roupa por baixo rasgou. Sua pele estava se abrindo, revelando seu sangue e a carne de dentro do seu corpo.
— Paraaaaa! — gritaram os orcs em volta, tendo alguns pulando em seus braços para tentar intervir.
A criatura feita de pedras estendeu a mulher em suas mãos para o alto, continuando com o trabalho. Em poucos segundos, um som nojento e arrepiante de carne se rasgando ecoou pelo local, O sangue dela foi derramado em todos próximos, os mergulhando com um líquido vermelho com cheiro desagradavel. Não foi só isso, como seus órgãos caíram para fora de seu corpo.
Todos ficaram chocados com tal cena brutal acontecendo na frente de seus olhos. Por fim, ele jogou as duas partes do corpo dela no chão, o manchando. Esse era o Cavaleiro de Pedra, um monstro brutal que mataria todos em sua frente sem nenhum ressentimento.
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