Índice de Capítulo

    A noite se aquietava ainda mais. Dante estava lendo o livro que recebeu de sua colega, O livro era intitulado de “A Grande Guerra dos Gigantes”. O garoto conseguiu ler bastante com o conhecimento que já havia conseguido pelos seus estudos, quando estava trabalhando por três meses na Mansão Elliot.

    Também, desde que ele estava naquele hospital, o garoto não usava o colar com o cristal mágico de tradução que Alfrey lhe concedeu e, mesmo assim, conseguia conversar com as pessoas normalmente. Talvez fosse porque estudou bastante a escrever aquela língua, mas não sentia que fosse isso.

    O seu tradutor estava sobre a escrivaninha, junto de suas outras coisas. Por falar nisso, como estava de noite, e não havia eletricidade no local, ele estava usando uma vela de auxílio para poder ler. Um cristal de iluminação vindo de Kuyocha também resolveria esse problema, mas parecia que aquele hospital não tinha esse recurso em suas mãos.

    Folheava página a página enquanto comia as frutas vindas da cesta que lhe foi entregue mais cedo naquele dia.

    Também foi informado por Anny — agora enfermeira e médica pessoal —, que ele iria receber alta no dia seguinte.

    Enfim, fechando o livro, o garoto se espreguiçou e bocejou.

    — Cara, que livro bom. — Dante era alguém que gostava bastante de ler. E como estava bastante entediado naqueles dias de repouso, adorou o livro, e leu-o no mesmo dia em que o recebeu — Bem, acho que já está na hora de dormir — disse, apagando a vela que iluminava o quarto.

    Deitou-se na cama, e deixou o sono levá-lo para a terra dos sonhos, esperando despertar para um novo dia.


    No dia seguinte, o garoto finalmente pôde sair do hospital, seu repouso havia terminado. Ele saiu do hospital, e parou na porta para sentir o ar fresco do lugar.

    Ele estava segurando o livro que recebeu em suas mãos, já que não possuía uma bolsa ou mochila naquela hora.

    “Cara, minhas roupas estão cheirosinhas.”

    Quando estava de repouso, ele estava sempre usando uma camisola hospitalar, e as roupas que ele sempre usava ficaram bastante sujas e fediam a sangue no seu último confronto. Provavelmente foi Anny que limpou seu conjunto de moletom.

    — Aproveitando o ar fresco?

    Uma pessoa encostada na parede, abordou o garoto.

    — Angel?!

    Seu Anjo da Guarda o cumprimentou, logo pela manhã.

    — Vamos andando? — disse ela.

    — Certo. — Dante a seguiu.

    Desde aqueles dias de repouso, o frio não dissipou do local, e a neve não parecia que seria derretida pelo calor tão cedo assim, um calor que não era presente no momento.

    — Que roupas são essas?

    Angel não estava usando as vestimentas que Dante estava acostumado a ver na garota. Agora, ela estava usando um terno.

    — Não queria chamar muita atenção usando só calcinha e sutiã. Consegui esse terno no Reino dos Anjos… Acho que já te falei, mas o Reino Sagrado é o Reino dos anjos.

    — Acho que você já comentou sobre algo do tipo.

    Sim, a garota já falou sobre o Reino Sagrado, isso aconteceu no primeiro encontro deles, antes de Dante jantar com a sua família no dia da tragédia. Só que ela não falou que esse local também poderia ser chamado de “Reino dos Anjos”.

    — Bem, mas eu adoraria que tivesse roupas mais… digamos… tradicionais? Convenientes? Algo que não seja um terno.

    — Roupas informais?

    — Isso.

    A garota parou de andar e se virou para ele.

    — Me lembrei. A sua amiga, uma tal de Rishia me disse que você tinha que buscar sua recompensa. E me pediu para lhe avisar quando cê ganhasse alta.

    — Você conheceu a Rishia…? Bem, não posso dizer que ela é bem uma amiga… na verdade, nem sei… tá mais pra uma colega, ou parceira de trabalho? Algo assim, mesmo que eu não trabalhe com a Guarda Real… é assim que se chama?

    — Também conheci o seu grupinho de fada, raposa, súcubo e escrava pessoalmente. Um grupo bem original, devo dizer — falou em um tom sarcástico — Vamos parar de enrolação. A Rishia pediu para que você fosse à delegacia. Consegue ir sozinho?

    — Não se preocupe, consigo sim. Estamos na capital ainda, acho que vi esse hospital quando estava indo para a delegacia pela primeira vez.

    — Certo. Então, vá pegar a sua recompensa e nos encontre na hospedaria.

    — Certo. Viu, cê pode levar isso aqui com você? — Ele deu o livro para a garota — Valeu, tô indo.

    — Vai com cuidado.

    Dante fez um sinal de joinha com as mãos e foi rumo à delegacia.


    Chegando no local, o garoto viu uma carruagem. Rishia e Sherlock estavam lá, e o garoto correu até eles para cumprimentá-los.

    — Oi, gente.

    — Dante, então você tirou alta hoje? Que conveniente — Rishia disse.

    — Sim, bastante conveniente. — Sherlock concordou.

    — E por que seria? — Uma boa dúvida que o garoto tinha.

    — Estávamos indo para a Guarda Real agora. Se você não tivesse ganhado alta hoje, te levaria para lá mais tarde para pegar a recompensa. — Rishia foi em direção à carruagem, se virou para os dois, e disse: — Vamos?

    O caminho de carruagem até o local onde ficava a Guarda Real foi tranquilo e sem problemas. Por fim, eles chegaram em um local bastante movimentado pelos cavaleiros.

    Parando a carruagem à frente da sede da Guarda Real, esperando os portões abrirem, Dante viu alguns cavaleiros lutando com espadas, e uma multidão se juntou em volta. O que estava acontecendo lá não era nenhuma briga séria, e sim uma batalha valendo apostas. Rishia vendo aquela atitude das pessoas que deveriam proteger a cidade, estalou a língua, e disse:

    — Imbecis, não deveriam estar fazendo isso aqui fora. Se querem fazer apostas, façam em algum lugar onde a população não possa ver.

    Para a garota, aquela atitude dos demais poderia manchar a imagem dos cavaleiros aos olhos do povo — era uma situação do tipo: “ei, olhe para nós, estamos vagabundeando enquanto deveríamos fazer nosso trabalho”. Ninguém gostava de funcionário imprestável, Rishia estava vendo esse potencial nos que só mostravam os músculos e não ajudavam em nada.

    Dante deu um sorriso sem graça, e comentou:

    — Aí, e aquela garota que nós salvamos? Quando vamos comer no restaurante dela? Ela disse que seria de graça, né?

    Rishia pensou por um minuto, para poder se lembrar daquela pessoa.

    — É verdade. Qual era o nome dela mesmo…? Acho que é… Avillez…? Ah! Amélia Avillez! — Dante concordou com a cabeça — Que tal irmos depois de pegarmos o dinheiro?

    — Beleza — o garoto respondeu.

    Os portões finalmente haviam se abrido. A carruagem entrou no local.

    O terreno da sede da Guarda Real era imenso. Vários cavaleiros treinavam com espadas de madeira, contra manequins feitos do mesmo material, e alguns treinavam com espadas de verdade, lutando uns contra os outros. Aparentemente, se eles queriam fazer um treinamento entre si, deveria ser dentro do local, e não fora dele, muito menos valendo apostas.

    Tinha algumas pessoas alimentando cavalos e cortando suas unhas. Era possível ver estátuas no local, umas cinco, porém, uma lhe chamou atenção, e era a estátua de um conhecido seu, mais especificamente de Vergil.

    Dante percebendo aquilo, chamou Rishia, e perguntou:

    — E essas estátuas?

    A garota foi para a janela da carruagem, e viu as estátuas do local.

    — Ah, sim. São estátuas de pessoas importantes, ou que foram reconhecidas por algo.

    — Mesmo? — Dante apontou para a estátua de Vergil — E aquela ali?

    — Vergil Grifinore Barielle, o velhinho da casa Grifinore, da família nobre Barielle. Essa família não era muito conhecida nessa nação. Foi passar a ser conhecida por causa dele!

    — Sério?

    — Sim! Ele foi reconhecido pela sua bravura! Não importava o inimigo, se era o assassino mais frio ou a criatura mais assustadora, se era uma ameaça, Vergil iria derrotá-la! Ganhou até uma estátua em homenagem quando se aposentou da cavalaria! — Seus olhos encheram-se de brilho ao mencionar o nome dele — Queria ter o conhecido, e saber se poderia me dar umas dicas.

    Pelo visto o mundo não era tão grande assim, ou Dante que era o sortudo, ou azarado por encontrar pessoas incríveis como Vergil. Se aquele senhorzinho foi reconhecido pela sua bravura, o garoto conviveu três meses com o ex-cavaleiro ícone da Guarda Real de Schalvalt.

    — Talvez eu possa realizar seu sonho um dia desses. — Literalmente não era impossível isso acontecer. Rishia deu uma risada ao ouvir o que o garoto disse.

    Mudando o foco das estátuas, outra coisa que chamava atenção naquele lugar era o grande castelo que tinha no local. Boa parte do que havia dentro dele, Dante não podia imaginar o que seria.


    Após isso, eles chegaram dentro do castelo, e foram para uma sala onde receberiam o dinheiro.

    Naquela sala, havia seis cavaleiros, e duas figuras que se destacavam lá, a major Christine e um senhor de idade com a cara fechada. Ele possuía uma aura imponente e parecia ser alguém bem assustador.

    — Rishia Garliete, Sherlock Grand’ilbalcitk e Dante Katanabe, a Guarda Real agradece pela ajuda no caso criminal que estava causando medo a muitas mulheres e crianças. E, também, agradecemos pela ajuda estabelecida por Dante e Rishia contra o monstro que apareceu e morreu há alguns dias.

    Os cavaleiros aplaudiram eles. O senhor de cara fechada entregou bolsas cheias de dinheiro para os três.

    — O valor requisitado pelos seus esforços, são de cem moedas de prata para Dante e Rishia, e oitenta de prata para Sherlock — o senhor disse.

    — Muito obrigado! — Os três exclamaram.

    Já na saída do local, enquanto andavam, Dante perguntou:

    — Quem era aquele senhor? Ele parecia ser alguém importante.

    — Aquele homem é o capitão Naroko. Ele é bem assustador e assustador. Definitivamente, alguém para não encher o saco e arrumar briga — Rishia respondeu.

    — Entendi.

    Enquanto carregava sua recompensa, o garoto pensava em sua escrava e, estava com um sorriso no rosto, pois poderia finalmente remover a coleira de escravidão dela, e poder presentea-la.

    — Eu não lembro muito bem o valor, mas esse tanto de dinheiro é equivalente a moedas de ouro, né? — Dante perguntou para Rishia.

    — Sim — ela respondeu.

    Andando na saída, eles acabaram se aproximando de Cletus, que estava andando pelo local, mas decidiram ignorar.

    — Espere, Katanabe — o homem disse, agarrando o ombro de Dante — Reconheço a sua coragem. Isso aqui é para você. — Cletus entregou uma bolsa com ainda mais dinheiro para o garoto.

    — Ahn… obrigado. — Ele não entendeu essa atitude do cavaleiro, e Cletus também não explicou o porquê fez isso. O homem saiu do local andando normalmente. Dante olhou para Rishia e Sherlock, mas os dois só levantaram e abaixaram os ombros, indicando que não sabiam o motivo.

    O motivo de Cletus ter dito isso e entregado dinheiro para o garoto, foi por causa do que aconteceu na caverna. Quando o homem havia se assustado por ter visto um demônio pela primeira vez, e ter se acovardado à frente do que achava ser perigoso, Dante acabou atraindo o demônio, e fez ele se distanciar do grupo em que estava.

    Mesmo não tendo sido uma ideia tão inteligente, já que esse plano foi manipulado pela Sabedoria, no que ocasionou sua morte, Cletus viu aquilo como um ato de bravura — mesmo não sabendo que o garoto havia morrido —, e viu que tinha agido de forma patética para um cavaleiro da Guarda Real — se descontrolar na frente de uma ameaça e causar danos para seu grupo.


    Após isso, Dante e Rishia haviam seguido rumo ao próximo destino: o restaurante de Amélia.

    — Tem certeza que é aqui? — Dante disse.

    — Sim, dei uma pesquisada, é aqui mesmo.

    Entrando no restaurante, os dois puderam ver que o local era bastante movimentado, lindo e limpo. Pessoas bebiam e comiam juntas enquanto riam e se divertiam. Era um local onde crianças poderiam se divertir com alguns brinquedos que tinham lá, tipo, um escorregador. Basicamente, era um estabelecimento tanto para toda a família.

    — Sejam bem-vindos. — Um homem que estava logo após a entrada cumprimentou os dois.

    — Bom dia. Nós somos Rishia e Dante, viemos a pedido de Amélia — a garota disse.

    — É mesmo? Então vocês são os clientes especiais? — Os dois concordaram com a cabeça — Certo. Chamarei Amélia. Por favor, sentem-se aqui. — O rapaz os guiou para uma cadeira vazia. Do lado dessa cadeira, havia uma outra onde um homem comia seu ensopado de forma calma, mas Dante e Rishia ignoraram completamente ele.

    — Quais pedidos que vocês querem? — O rapaz entregou um cardápio para eles, e os dois escolheram seus pedidos — Certo, já chegaremos com seus pratos — disse recolhendo o cardápio.

    — Esse local é bem movimentado, parece que é muito bom! — Rishia comentou.

    — É, né? — Dante completou.

    De fato, o local realmente era bem movimentado. Um restaurante ruim não teria tantos clientes. Alguns minutos se passaram, e Amélia chegou com os pedidos de Dante e Rishia.

    — Que rápido! — A garota se impressionou com a velocidade que veio seu pedido. Isso mostrava que era realmente um restaurante de qualidade.

    — Tá na hora das chimichangas! — Dante disse esfregando as suas mãos.

    — Então vocês vieram!? — Amélia disse com um doce sorriso no rosto.

    — Como não poderíamos vir? — o garoto disse — Comida é gostosa, mas fica ainda melhor quando é de graça! — disse botando uma grande quantidade de macarrão para dentro da boca.

    — Tem razão, Dante! — Rishia saboreou a sua comida.

    Os dois ficaram com brilhos nos olhos com o gosto daquela comida, parecia que haviam ido para o paraíso. Tinha um sabor espetacular, que faria o restaurante ganhar cinco estrelas em pouco tempo. Era tão gostoso que faria qualquer um esquecer o gosto de algum almoço preparado pela Chloe.

    — Isso tá maravilhoso! — os dois exclamaram.

    — Que bom! Fico feliz que vocês gostaram. — As palavras doce daquela mulher faria qualquer pessoa ficar com o coração amolecido.

    O homem que estava numa mesa ao lado da mesa deles, acabou seu ensopado, e olhou para os três que estavam lá.

    — Sabe, eu concordo que a comida fica mais gostosa quando é paga por uma pessoa. — Os três perceberam que sua fala foi direcionada a eles, mas, Dante e Rishia estavam muito ocupados comendo para responder alguma coisa, então, essa tarefa acabou caindo nas costas de Amélia.

    — É mesmo? Acho que também concordo com isso.

    O homem olhou para Dante, e disse:

    — Acho interessante essa coisa de mundo de fantasia. Concorda, Katanabe? Não é Interessante? — O que o homem disse só deu indícios de que veio do mesmo mundo que Dante. Porém, algo que não foi explicado, era como ele sabia o sobrenome do garoto — Hein, Katanabe? Não me olhe assim.

    Dante estava olhando com olhos penetrantes e assustados para ele. Isso foi extremamente aleatório, e o garoto nunca havia visto aquele homem em toda a sua vida.

    — Ahn? O que cê quer, seu bostinha? — Dante disse em um tom assustado e bravo, o que surpreendeu Rishia e Amélia.

    — Oh, isso foi surpreendente. — Rishia se referiu ao insulto que o garoto fez para cima daquele homem — Conhece ele?

    — Não! — Dante exclamou.

    — Sabe, por algum motivo que não me interessa, o Rei Demônio tá pagando uma boa grana pra quem levar você vivo ou morto até ele. Sendo assim. — Ele retirou o uma arma de fogo do casaco que estava usando, ativando um senso de perigo em Dante.

    O homem atirou contra o garoto, em um ângulo que atingiria a sua cabeça perfeitamente, seria um completo headshot.

    Tudo estava lento para o garoto naquele momento. Ele não conseguia se mover, e seus olhos estavam observando atentamente para a direção daquela bala, indo até a sua cabeça, em câmera lenta em sua mente. O projétil iria acertar com tudo, o matando na hora. Seu coração estava acelerado e seu rosto expressivamente surpreso. Até que…

    — O quê? — o homem armado disse.

    Pôde se ouvir um som de uma lâmina cortando um metal. Quando todo mundo menos esperava, uma mulher encapuzada apareceu no local, empunhando uma espada, e olhando o homem que atirou contra Dante, com um sorriso no rosto, que para algumas pessoas poderia ser um simples sorriso normal, mas para outras poderia ser considerado uma ameaça.

    Essa mulher era Angel, e ela havia cortado o projétil em uma velocidade que ninguém havia percebido. Agora, todos os olhares curiosos do restaurante estavam concentrados neles, e em um provável confronto.

    — Que merda é essa? — O homem atirou mais uma vez, porém, novamente o som da lâmina da espada da garota expandiu-se pela área, e as mãos de Angel, junto de sua espada, que estavam em uma posição, foram rapidamente para outra. O rapaz estalou a língua — Sua… — Ele continuou atirando, e o anjo continuou cortando sua munição, sem esforço algum.

    — Dante, sai daqui — ela disse calmamente enquanto cortava os projetis.

    — Ai, droga! Rishia, a gente tem que evacuar o lugar!

    Algumas pessoas já estavam saindo porque sentiram o perigo iminente, mas eram poucas, a maioria era um bando de curioso que não estavam entendendo a gravidade da situação. Felizmente, a cavaleira entendeu rapidamente, e exclamou:

    — Todo mundo pra fora agora! — Os curiosos haviam finalmente entendido que poderiam morrer se ficassem ali, então, a maioria do pessoal correu. Amélia estava parada no local pois ainda não havia processado o que estava acontecendo — Sai daqui! Não é seguro! — A garota decidiu obedecer Rishia e saiu correndo para a saída.

    — Não tenho um dia de paz? — o garoto reclamou, se jogando no chão e trazendo a cavaleira junto — Rishia! Ajuda ela!

    Havia um porém nisso, a garota estava de folga naquele dia, e não estava com a sua espada. Observando o local, ela viu que tinha uma faca jogada no chão, provavelmente acabou caindo da mesa quando a multidão saiu do restaurante. Rishia pegou esse objeto cortante, mirou no pescoço daquele homem, e jogou o item.

    Se tudo ocorresse bem, a velocidade que a faca foi arremessada, iria perfurar profundamente a garganta do homem, o matando no processo. Porém…

    — Tentou me atacar com isso? — O rapaz atirou contra a faca que estava em pleno ar, em uma grande velocidade, impedindo o ataque da mulher, atitude que surpreendeu os três. Depois disso, ele jogou sua arma no chão — Chega, só tô gastando bala atoa. — Pegou no bolso de suas calças dos facões que, logo em seguida, aumentaram de tamanho.

    — Vamos batalhar corpo a corpo, anjo.

    — Gostei da ideia.

    O rapaz partiu para cima de Angel, tentando acertar um de seus facões na garota. Nenhum de seus golpes serviram de nada, a garota se esquivou deles elegantemente.

    — Para de se mexer, desgraça!

    Angel usou sua espada para bater contra um dos facões dele. Essa atitude fez com que a arma do homem fosse lançada para longe, e Rishia conseguisse pegá-la.

    A garota se juntou à luta, conseguindo acertar um golpe da lâmina no braço dele, fazendo um corte.

    Dante viu que o homem jogou sua arma para longe, então ele usou disso para poder ajudar nesse combate. Correndo até o objeto, ele pegou e atirou na perna do rapaz. Os três que estavam lutando não esperavam por isso, e ficaram impressionados.

    — Droga… — O homem se afastou deles e apontou para Angel, como se sua mão fosse uma arma — Toma essa! — De repente, uma explosão surgiu no local, acertando em cheio o Anjo da Guarda, que já não era mais possível o ver por causa da fumaça que surgiu. Por conta do estrondoso barulho, tanto Dante quanto Rishia ficaram com seus ouvidos zumbidos.

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