Arco 3: Capítulo 15 – O Fim
Amélia corria em direção à delegacia da capital. Chegou no local desesperada, e parou alguns segundos para poder recuperar o fôlego.
Olhares curiosos a cercava por toda a parte.
Sem perder tempo, ela foi até o balcão. O balconista estava visivelmente preocupado, mas manteve a calma.
— Me ajude, por favor! — exclamou.
Ela ainda não havia recuperado completamente o fôlego. A garota correu vários quilômetros até a delegacia, e a neve espalhada no chão não ajudou a chegar no local mais rápido. A mulher estava suada por causa da correria, e ainda continuava desesperada.
— Acalme-se, senhora. Me diga, o que aconteceu — o balconista disse.
Levantando sua cabeça, demonstrava um olhar assustado e cansado. Ela abriu a sua boca, e se preparou para contar tudo que havia acontecido em seu estabelecimento.
Enquanto isso, a luta entre Dante e Altair continuava intensamente. Os dois em suas “medidas de proteção” — pelo menos descrito assim por Angel — batiam de frente a frente, em uma violenta batalha corpo a corpo.
Dante, sendo o mal lutador que era, estava aguentando em pé na luta. O cansaço e a dor eram duas coisas inevitáveis, mas não tinha muita coisa que poderia ser feita nesse caso, já que o garoto, praticamente, estava lutando pela sua vida.
Por algum motivo, o Rei Demônio estava interessado no jovem, não só interessado, mas por algum motivo tinha raiva dele, mesmo os dois nunca terem se conhecido antes. E esse era o motivo pelo qual Altair estava naquela batalha, segundo ele: o Imperador Demoníaco estaria pagando uma quantia alto por Dante, vivo ou morto.
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Altair, sendo melhor em combate do que o garoto, estava em vantagem naquela luta. Ele era mais forte, mais alto e poderia criar qualquer tipo de arma, o que lhe dava ainda mais vantagens. O homem também criou um pouco de raiva por Dante, já que o jovem chutou seus testículos mais de uma vez — com certeza era só uma pequena raiva que passaria depois de um dia.
Pessoas curiosas observavam a luta dos dois em uma distância que achavam segura, e não sabiam em quem deveriam torcer para ganhar, ou se poderiam torcer pela vitória de um dos dois. Ambos Dante e Altair estavam amedrontadores nessas suas formas com chifres, então a multidão também estava assustada.
No topo de um dos prédios daquele local, a pequena raposa de Dante, Yuri, observava aquele confronto com um olhar entediado, como se tudo aquilo fosse frívolo. Mas, por algum motivo, não conseguia deixar de assistir aquela batalha, e queria ver aonde ela iria.
Altair fez mais um novo equipamento, desta vez, um martelo tapeceiro para acertar o garoto. Porém, Dante, por ser menor que o homem, conseguiu desviar facilmente dos ataques, e também o martelo não seria tão útil para acertá-lo, já que o jovem era um pouco mais rápido.
Desistindo do martelo, o homem criou uma metralhadora para acertar Dante. Entretanto, o garoto foi mais rápido, e antes que o rapaz pudesse mirar nele e atirar, o jovem levou a mira da arma para cima. No fim, os disparos foram em direção ao céu.
Largou a metralhadora, e criou um taco de beisebol, acertando a cabeça de Dante e fazendo-o cair no chão. Em seguida, tentou acertar novamente a cabeça do garoto com o taco, mas o jovem conseguiu se esquivar no último segundo.
Dante deu um soco na barriga de Altair, que o fez recuar e soltar a madeira. O garoto pegou o taco e partiu para cima do homem.
Paralelamente a essa situação, Angel ainda estava com Rishia em seu colo, e a cavaleira permanecia gravemente ferida. O anjo olhou para ela, e disse:
— Me desculpe, me distrair um pouco. — A garota tirou a espada de sua bainha, e fez um grande corte em seu braço, e colocou-o acima da boca de Rishia, esperando o líquido cair lá dentro — Isso vai levar muito sangue, mas não é como se fosse um problema — a garota anjo disse.
Bebendo o líquido vermelho e viscoso, a mulher, aos poucos, estava recuperando suas forças, e as feridas internas feitas ao seu corpo, estavam cicatrizando. Sua dor esvaiu-se e ela já não tinha mais sinais de que esteve ferida.
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Por fim, ela se levantou, como se nada tivesse acontecido, e perguntou:
— O que você fez? Estou curada…?
— Sim, você está. Isso é só uma das coisas incríveis em ser eu — falou fechando um dos olhos e colocou o dedo sobre o os lábios, como uma garota fofa.
— Chega, Altair. Acabamos por aqui.
Uma voz feminina que passava o ar de superioridade ressoou no local. Ninguém no local sabia a fonte dessa voz, e tentaram procurar a dona. Já Altair, apenas parou com o seu ataque à Dante Katanabe.
Das sombras, uma esguia mulher andou até Altair. Observou Angel, Dante e Rishia com um olhar presunçoso, como se os três fossem porcos implorando pelas suas vidas à um imperador maligno.
Angel olhou para aquela mulher com um olhar sarcástico. Ela deu uma pequena risada de forma sarcástica, e o sorriso em seu rosto também era sarcástico. Basicamente, achou engraçado aquela mulher, por algum motivo. A garota foi até a mulher e ficou cara a cara com ela. Obviamente, aquela moça era mais alta do que o Anjo da Guarda.
— Se não é a Angel… Percebi que você não está com a sua forma angelical, não é mesmo? — A mulher esguia olhou para suas vestimentas — Vejo que está usando roupas elegantes. Você costumava se vestir de uma forma mais vulgar.
Angel deu mais uma risada.
— E vejo que está petulante como sempre, Bastet. Engraçado você falar da minha forma angelical, já que a senhorita não está usando a sua. — Riu curtamente novamente — O que está fazendo aqui?
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Com um olhar de desdém, a mulher respondeu:
— E por que eu deveria responder a perguntas de porcos, como você?
Angel deu mais uma risada sarcástica.
— Ora, ora, minha querida. Realmente, o que você tem de peito, cê tem de burrice.
— O que disse?! — falou furiosa.
— Acho que não percebeu. Eu não queria que você escolhesse entre me responder ou não. Cê vai me responder. Farei a pergunta de novo. “O que está fazendo aqui?”.
Angel neste momento estava tentando ser gentil. A garota estava mantendo um sorriso no rosto, mas um sorriso que era perceptível o ódio da pessoa. O anjo estava mantendo as mãos na cintura o tempo todo, tentando parecer dominante naquela situação, e também tentava não tirar a espada da bainha e começar um novo confronto naquele local.
— Esquece, não vale a pena mostrar do que sou capaz para porcos que nem você. — Bastet suspirou.
— Cagona.
— Seus insultos menos elaborados não me atingem. — Suspirou novamente — Vamos, Altair — disse se aproximando do rapaz.
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— Certeza…? Eu queria lutar mais com o Katanabe! Ele me chutou no saco!
— Tá maluco? Cê vai acabar morrendo! Não pelo garoto, é claro.
— Porcaria…
Sob os dois, apareceu um portal preto, que os estava sugando.
— Dante, não me esqueci dos chutes, viu!? Cê tá ferrado! — exclamou apontando o dedo do meio para Dante.
Por fim, os dois foram sugados pelo portal, e escaparam.
Dante estava fisicamente cansado daquela luta, isso o desgastou completamente. Seus braços foram surrados por Altair e seu corpo estava inclinado para frente.
— Foi uma boa a gente deixá-los escapar? — o garoto perguntou.
— Seria mais problemático se enfrentarmos eles — Angel respondeu — Com licença.
Ela apontou a sua mão para Dante e a Rishia. Dos corpos dos dois saiu uma fumaça vermelha cor sangue, e foi em direção até Angel. Repentinamente, os machucados cicatrizam. Ao mesmo tempo, a forma com chifres de Dante se desfez, derretendo completamente.
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— O que eu fiz foi dar um pouco do meu poder para vocês. Agora, já removi meu sangue de vocês dois, por tanto, cês não têm mais esses poderes.
Os dois estavam atordoados demais com o que acabara de acontecer que só concordaram.
Os cavaleiros já haviam chegado a esse ponto, mas tarde demais, Altair havia acabado de escapar. Tudo que restou, foi um restaurante destruído, uma multidão curiosa e três pessoas cansadas que participaram de uma luta que nem queriam ter participado.
Do telhado de um outro prédio, uma jovem garota observou todo aquele confronto com um doce sorriso em seu rosto.
— Então o mestre ganhou uma luta, é? — ela disse.
Na verdade, nem Dante e nem Altair ganharam aquela batalha, já que foi encerrada por uma terceira pessoa.
Um tempo se passou. Dante e Angel haviam chegado na hospedaria. Abrindo a porta com força, os dois estavam cansados. O garoto estava com uma cara de acabado, já o anjo parecia estar normal, mas também estava cansado.
— Oi, vocês demoraram. — Alice tentou criar um assunto, mas, infelizmente para ela, os dois a ignoraram e se jogaram na cama.
Amélia corria em direção à delegacia da capital. Chegou no local desesperada, e parou alguns segundos para poder recuperar o fôlego.
Olhares curiosos a cercava por toda a parte.
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Sem perder tempo, ela foi até o balcão. O balconista estava visivelmente preocupado, mas manteve a calma.
— Me ajude, por favor! — exclamou.
Ela ainda não havia recuperado completamente o fôlego. A garota correu vários quilômetros até a delegacia, e a neve espalhada no chão não ajudou a chegar no local mais rápido. A mulher estava suada por causa da correria, e ainda continuava desesperada.
— Acalme-se, senhora. Me diga, o que aconteceu — o balconista disse.
Levantando sua cabeça, demonstrava um olhar assustado e cansado. Ela abriu a sua boca, e se preparou para contar tudo que havia acontecido em seu estabelecimento.
Enquanto isso, a luta entre Dante e Altair continuava intensamente. Os dois em suas “medidas de proteção” — pelo menos descrito assim por Angel — batiam de frente a frente, em uma violenta batalha corpo a corpo.
Dante, sendo o mal lutador que era, estava aguentando em pé na luta. O cansaço e a dor eram duas coisas inevitáveis, mas não tinha muita coisa que poderia ser feita nesse caso, já que o garoto, praticamente, estava lutando pela sua vida.
Por algum motivo, o Rei Demônio estava interessado no jovem, não só interessado, mas por algum motivo tinha raiva dele, mesmo os dois nunca terem se conhecido antes. E esse era o motivo pelo qual Altair estava naquela batalha, segundo ele: o Imperador Demoníaco estaria pagando uma quantia alto por Dante, vivo ou morto.
Altair, sendo melhor em combate do que o garoto, estava em vantagem naquela luta. Ele era mais forte, mais alto e poderia criar qualquer tipo de arma, o que lhe dava ainda mais vantagens. O homem também criou um pouco de raiva por Dante, já que o jovem chutou seus testículos mais de uma vez — com certeza era só uma pequena raiva que passaria depois de um dia.
Pessoas curiosas observavam a luta dos dois em uma distância que achavam segura, e não sabiam em quem deveriam torcer para ganhar, ou se poderiam torcer pela vitória de um dos dois. Ambos Dante e Altair estavam amedrontadores nessas suas formas com chifres, então a multidão também estava assustada.
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No topo de um dos prédios daquele local, a pequena raposa de Dante, Yuri, observava aquele confronto com um olhar entediado, como se tudo aquilo fosse frívolo. Mas, por algum motivo, não conseguia deixar de assistir aquela batalha, e queria ver aonde ela iria.
Altair fez mais um novo equipamento, desta vez, um martelo tapeceiro para acertar o garoto. Porém, Dante, por ser menor que o homem, conseguiu desviar facilmente dos ataques, e também o martelo não seria tão útil para acertá-lo, já que o jovem era um pouco mais rápido.
Desistindo do martelo, o homem criou uma metralhadora para acertar Dante. Entretanto, o garoto foi mais rápido, e antes que o rapaz pudesse mirar nele e atirar, o jovem levou a mira da arma para cima. No fim, os disparos foram em direção ao céu.
Largou a metralhadora, e criou um taco de beisebol, acertando a cabeça de Dante e fazendo-o cair no chão. Em seguida, tentou acertar novamente a cabeça do garoto com o taco, mas o jovem conseguiu se esquivar no último segundo.
Dante deu um soco na barriga de Altair, que o fez recuar e soltar a madeira. O garoto pegou o taco e partiu para cima do homem.
Paralelamente a essa situação, Angel ainda estava com Rishia em seu colo, e a cavaleira permanecia gravemente ferida. O anjo olhou para ela, e disse:
— Me desculpe, me distrair um pouco. — A garota tirou a espada de sua bainha, e fez um grande corte em seu braço, e colocou-o acima da boca de Rishia, esperando o líquido cair lá dentro — Isso vai levar muito sangue, mas não é como se fosse um problema — a garota anjo disse.
Bebendo o líquido vermelho e viscoso, a mulher, aos poucos, estava recuperando suas forças, e as feridas internas feitas ao seu corpo, estavam cicatrizando. Sua dor esvaiu-se e ela já não tinha mais sinais de que esteve ferida.
Por fim, ela se levantou, como se nada tivesse acontecido, e perguntou:
— O que você fez? Estou curada…?
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— Sim, você está. Isso é só uma das coisas incríveis em ser eu — falou fechando um dos olhos e colocou o dedo sobre o os lábios, como uma garota fofa.
— Chega, Altair. Acabamos por aqui.
Uma voz feminina que passava o ar de superioridade ressoou no local. Ninguém no local sabia a fonte dessa voz, e tentaram procurar a dona. Já Altair, apenas parou com o seu ataque à Dante Katanabe.
Das sombras, uma esguia mulher andou até Altair. Observou Angel, Dante e Rishia com um olhar presunçoso, como se os três fossem porcos implorando pelas suas vidas à um imperador maligno.
Angel olhou para aquela mulher com um olhar sarcástico. Ela deu uma pequena risada de forma sarcástica, e o sorriso em seu rosto também era sarcástico. Basicamente, achou engraçado aquela mulher, por algum motivo. A garota foi até a mulher e ficou cara a cara com ela. Obviamente, aquela moça era mais alta do que o Anjo da Guarda.
— Se não é a Angel… Percebi que você não está com a sua forma angelical, não é mesmo? — A mulher esguia olhou para suas vestimentas — Vejo que está usando roupas elegantes. Você costumava se vestir de uma forma mais vulgar.
Angel deu mais uma risada.
— E vejo que está petulante como sempre, Bastet. Engraçado você falar da minha forma angelical, já que a senhorita não está usando a sua. — Riu curtamente novamente — O que está fazendo aqui?
Com um olhar de desdém, a mulher respondeu:
— E por que eu deveria responder a perguntas de porcos, como você?
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Angel deu mais uma risada sarcástica.
— Ora, ora, minha querida. Realmente, o que você tem de peito, cê tem de burrice.
— O que disse?! — falou furiosa.
— Acho que não percebeu. Eu não queria que você escolhesse entre me responder ou não. Cê vai me responder. Farei a pergunta de novo. “O que está fazendo aqui?”.
Angel neste momento estava tentando ser gentil. A garota estava mantendo um sorriso no rosto, mas um sorriso que era perceptível o ódio da pessoa. O anjo estava mantendo as mãos na cintura o tempo todo, tentando parecer dominante naquela situação, e também tentava não tirar a espada da bainha e começar um novo confronto naquele local.
— Esquece, não vale a pena mostrar do que sou capaz para porcos que nem você. — Bastet suspirou.
— Cagona.
— Seus insultos menos elaborados não me atingem. — Suspirou novamente — Vamos, Altair — disse se aproximando do rapaz.
— Certeza…? Eu queria lutar mais com o Katanabe! Ele me chutou no saco!
— Tá maluco? Cê vai acabar morrendo! Não pelo garoto, é claro.
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— Porcaria…
Sob os dois, apareceu um portal preto, que os estava sugando.
— Dante, não me esqueci dos chutes, viu!? Cê tá ferrado! — exclamou apontando o dedo do meio para Dante.
Por fim, os dois foram sugados pelo portal, e escaparam.
Dante estava fisicamente cansado daquela luta, isso o desgastou completamente. Seus braços foram surrados por Altair e seu corpo estava inclinado para frente.
— Foi uma boa a gente deixá-los escapar? — o garoto perguntou.
— Seria mais problemático se enfrentarmos eles — Angel respondeu — Com licença.
Ela apontou a sua mão para Dante e a Rishia. Dos corpos dos dois saiu uma fumaça vermelha cor sangue, e foi em direção até Angel. Repentinamente, os machucados cicatrizam. Ao mesmo tempo, a forma com chifres de Dante se desfez, derretendo completamente.
— O que eu fiz foi dar um pouco do meu poder para vocês. Agora, já removi meu sangue de vocês dois, por tanto, cês não têm mais esses poderes.
Os dois estavam atordoados demais com o que acabara de acontecer que só concordaram.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
Os cavaleiros já haviam chegado a esse ponto, mas tarde demais, Altair havia acabado de escapar. Tudo que restou, foi um restaurante destruído, uma multidão curiosa e três pessoas cansadas que participaram de uma luta que nem queriam ter participado.
Do telhado de um outro prédio, uma jovem garota observou todo aquele confronto com um doce sorriso em seu rosto.
— Então o mestre ganhou uma luta, é? — ela disse.
Na verdade, nem Dante e nem Altair ganharam aquela batalha, já que foi encerrada por uma terceira pessoa.
Um tempo se passou. Dante e Angel haviam chegado na hospedaria. Abrindo a porta com força, os dois estavam cansados. O garoto estava com uma cara de acabado, já o anjo parecia estar normal, mas também estava cansado.
— Oi, vocês demoraram. — Alice tentou criar um assunto, mas, infelizmente para ela, os dois a ignoraram e se jogaram na cama.
Amélia corria em direção à delegacia da capital. Chegou no local desesperada, e parou alguns segundos para poder recuperar o fôlego.
Olhares curiosos a cercava por toda a parte.
Sem perder tempo, ela foi até o balcão. O balconista estava visivelmente preocupado, mas manteve a calma.
— Me ajude, por favor! — exclamou.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
Ela ainda não havia recuperado completamente o fôlego. A garota correu vários quilômetros até a delegacia, e a neve espalhada no chão não ajudou a chegar no local mais rápido. A mulher estava suada por causa da correria, e ainda continuava desesperada.
— Acalme-se, senhora. Me diga, o que aconteceu — o balconista disse.
Levantando sua cabeça, demonstrava um olhar assustado e cansado. Ela abriu a sua boca, e se preparou para contar tudo que havia acontecido em seu estabelecimento.
Enquanto isso, a luta entre Dante e Altair continuava intensamente. Os dois em suas “medidas de proteção” — pelo menos descrito assim por Angel — batiam de frente a frente, em uma violenta batalha corpo a corpo.
Dante, sendo o mal lutador que era, estava aguentando em pé na luta. O cansaço e a dor eram duas coisas inevitáveis, mas não tinha muita coisa que poderia ser feita nesse caso, já que o garoto, praticamente, estava lutando pela sua vida.
Por algum motivo, o Rei Demônio estava interessado no jovem, não só interessado, mas por algum motivo tinha raiva dele, mesmo os dois nunca terem se conhecido antes. E esse era o motivo pelo qual Altair estava naquela batalha, segundo ele: o Imperador Demoníaco estaria pagando uma quantia alto por Dante, vivo ou morto.
Altair, sendo melhor em combate do que o garoto, estava em vantagem naquela luta. Ele era mais forte, mais alto e poderia criar qualquer tipo de arma, o que lhe dava ainda mais vantagens. O homem também criou um pouco de raiva por Dante, já que o jovem chutou seus testículos mais de uma vez — com certeza era só uma pequena raiva que passaria depois de um dia.
Pessoas curiosas observavam a luta dos dois em uma distância que achavam segura, e não sabiam em quem deveriam torcer para ganhar, ou se poderiam torcer pela vitória de um dos dois. Ambos Dante e Altair estavam amedrontadores nessas suas formas com chifres, então a multidão também estava assustada.
No topo de um dos prédios daquele local, a pequena raposa de Dante, Yuri, observava aquele confronto com um olhar entediado, como se tudo aquilo fosse frívolo. Mas, por algum motivo, não conseguia deixar de assistir aquela batalha, e queria ver aonde ela iria.
Altair fez mais um novo equipamento, desta vez, um martelo tapeceiro para acertar o garoto. Porém, Dante, por ser menor que o homem, conseguiu desviar facilmente dos ataques, e também o martelo não seria tão útil para acertá-lo, já que o jovem era um pouco mais rápido.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
Desistindo do martelo, o homem criou uma metralhadora para acertar Dante. Entretanto, o garoto foi mais rápido, e antes que o rapaz pudesse mirar nele e atirar, o jovem levou a mira da arma para cima. No fim, os disparos foram em direção ao céu.
Largou a metralhadora, e criou um taco de beisebol, acertando a cabeça de Dante e fazendo-o cair no chão. Em seguida, tentou acertar novamente a cabeça do garoto com o taco, mas o jovem conseguiu se esquivar no último segundo.
Dante deu um soco na barriga de Altair, que o fez recuar e soltar a madeira. O garoto pegou o taco e partiu para cima do homem.
Paralelamente a essa situação, Angel ainda estava com Rishia em seu colo, e a cavaleira permanecia gravemente ferida. O anjo olhou para ela, e disse:
— Me desculpe, me distrair um pouco. — A garota tirou a espada de sua bainha, e fez um grande corte em seu braço, e colocou-o acima da boca de Rishia, esperando o líquido cair lá dentro — Isso vai levar muito sangue, mas não é como se fosse um problema — a garota anjo disse.
Bebendo o líquido vermelho e viscoso, a mulher, aos poucos, estava recuperando suas forças, e as feridas internas feitas ao seu corpo, estavam cicatrizando. Sua dor esvaiu-se e ela já não tinha mais sinais de que esteve ferida.
Por fim, ela se levantou, como se nada tivesse acontecido, e perguntou:
— O que você fez? Estou curada…?
— Sim, você está. Isso é só uma das coisas incríveis em ser eu — falou fechando um dos olhos e colocou o dedo sobre o os lábios, como uma garota fofa.
— Chega, Altair. Acabamos por aqui.
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Uma voz feminina que passava o ar de superioridade ressoou no local. Ninguém no local sabia a fonte dessa voz, e tentaram procurar a dona. Já Altair, apenas parou com o seu ataque à Dante Katanabe.
Das sombras, uma esguia mulher andou até Altair. Observou Angel, Dante e Rishia com um olhar presunçoso, como se os três fossem porcos implorando pelas suas vidas à um imperador maligno.
Angel olhou para aquela mulher com um olhar sarcástico. Ela deu uma pequena risada de forma sarcástica, e o sorriso em seu rosto também era sarcástico. Basicamente, achou engraçado aquela mulher, por algum motivo. A garota foi até a mulher e ficou cara a cara com ela. Obviamente, aquela moça era mais alta do que o Anjo da Guarda.
— Se não é a Angel… Percebi que você não está com a sua forma angelical, não é mesmo? — A mulher esguia olhou para suas vestimentas — Vejo que está usando roupas elegantes. Você costumava se vestir de uma forma mais vulgar.
Angel deu mais uma risada.
— E vejo que está petulante como sempre, Bastet. Engraçado você falar da minha forma angelical, já que a senhorita não está usando a sua. — Riu curtamente novamente — O que está fazendo aqui?
Com um olhar de desdém, a mulher respondeu:
— E por que eu deveria responder a perguntas de porcos, como você?
Angel deu mais uma risada sarcástica.
— Ora, ora, minha querida. Realmente, o que você tem de peito, cê tem de burrice.
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— O que disse?! — falou furiosa.
— Acho que não percebeu. Eu não queria que você escolhesse entre me responder ou não. Cê vai me responder. Farei a pergunta de novo. “O que está fazendo aqui?”.
Angel neste momento estava tentando ser gentil. A garota estava mantendo um sorriso no rosto, mas um sorriso que era perceptível o ódio da pessoa. O anjo estava mantendo as mãos na cintura o tempo todo, tentando parecer dominante naquela situação, e também tentava não tirar a espada da bainha e começar um novo confronto naquele local.
— Esquece, não vale a pena mostrar do que sou capaz para porcos que nem você. — Bastet suspirou.
— Cagona.
— Seus insultos menos elaborados não me atingem. — Suspirou novamente — Vamos, Altair — disse se aproximando do rapaz.
— Certeza…? Eu queria lutar mais com o Katanabe! Ele me chutou no saco!
— Tá maluco? Cê vai acabar morrendo! Não pelo garoto, é claro.
— Porcaria…
Sob os dois, apareceu um portal preto, que os estava sugando.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
— Dante, não me esqueci dos chutes, viu!? Cê tá ferrado! — exclamou apontando o dedo do meio para Dante.
Por fim, os dois foram sugados pelo portal, e escaparam.
Dante estava fisicamente cansado daquela luta, isso o desgastou completamente. Seus braços foram surrados por Altair e seu corpo estava inclinado para frente.
— Foi uma boa a gente deixá-los escapar? — o garoto perguntou.
— Seria mais problemático se enfrentarmos eles — Angel respondeu — Com licença.
Ela apontou a sua mão para Dante e a Rishia. Dos corpos dos dois saiu uma fumaça vermelha cor sangue, e foi em direção até Angel. Repentinamente, os machucados cicatrizam. Ao mesmo tempo, a forma com chifres de Dante se desfez, derretendo completamente.
— O que eu fiz foi dar um pouco do meu poder para vocês. Agora, já removi meu sangue de vocês dois, por tanto, cês não têm mais esses poderes.
Os dois estavam atordoados demais com o que acabara de acontecer que só concordaram.
Os cavaleiros já haviam chegado a esse ponto, mas tarde demais, Altair havia acabado de escapar. Tudo que restou, foi um restaurante destruído, uma multidão curiosa e três pessoas cansadas que participaram de uma luta que nem queriam ter participado.
Do telhado de um outro prédio, uma jovem garota observou todo aquele confronto com um doce sorriso em seu rosto.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
— Então o mestre ganhou uma luta, é? — ela disse.
Na verdade, nem Dante e nem Altair ganharam aquela batalha, já que foi encerrada por uma terceira pessoa.
Um tempo se passou. Dante e Angel haviam chegado na hospedaria. Abrindo a porta com força, os dois estavam cansados. O garoto estava com uma cara de acabado, já o anjo parecia estar normal, mas também estava cansado.
— Oi, vocês demoraram. — Alice tentou criar um assunto, mas, infelizmente para ela, os dois a ignoraram e se jogaram na cama.
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