Arco 2: Capítulo 24 – Enfim a Saída Daquela Casa
Dante e Iwashi estavam sentados no chão. Depois das coisas se acalmarem, os dois estavam relaxando.
— O que foi?
Iwashi, perguntou ao Dante, que estava com suas bochechas infladas e seu rosto estava corado.
— É que… cho-chorar em ci-cima de uma mulher bo-bonita que nem você… é ve-vergonhoso… só isso…
Ao ouvir o garoto falando de um jeito tão tímido e envergonhado, a Deusa do Tempo abriu um um enorme sorriso sapeca, como se estivesse tramando algo, e falou:
— Aaaaah! Então você me acha uma mulher bonita? — Iwashi disse enquanto cutucava o garoto, com o objetivo de provocá-lo — Que fofo! Hehe.
— Ah, qual é? Pare com isso, minha dignidade acabou de ir embora.
A Deusa do Tempo ouvindo o que ele falou, levantou uma de suas sobrancelhas e perguntou:
— Então você é aquele tipo de adolescente que quer se mostrar “machão” pra alguma garota a todo custo? Pra ver se ela se impressiona com seus músculos ou algo assim? Que nem em filmes?
— Quê? Não! Não me compare com esse tipo de gente, por favor. Esse pessoal não tem mais o que fazer!
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Dante ficou um pouco ofendido com essa pergunta da garota.
— Eu só não queria que ninguém me visse naquele estado.
— E por que não?
O garoto ficou alguns segundos em silêncio. Até que decidiu responder:
— …Isso… só mostra a minha fraqueza…
Iwashi deu um peteleco novamente na testa de Dante, que fez o garoto gemer de dor. Depois disso, ela olhou com uma cara emburrada para o garoto, e disse:
— …Isso se chama frescura!
Dante, suspirou fortemente, em seguida, inalou todo o oxigênio fazendo que suas bochechas se inflarem. Após isso, ele botou suas mãos em seus ouvidos e gritou:
— Blablablablabla!
Após a sua gritaria desnecessária, ele falou:
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— Tudo bem, mudando de assunto! Você disse que poderia resolver as minhas roupas, né?
O conjunto de moletom de Dante, estava rasgado. Por sorte, não estava tão rasgado ao ponto do garoto ficar pelado, na verdade, a única coisa que rasgou na roupa — em relação à perna — foi do joelho pra baixo. E, no caso do seu braço, foi só o ombro.
— Ah, é mesmo — a deusa falou e, em seguida, estalou os dedos — Prontinho!
— Hã? — Ao ouvir o que ela disse em seguida, o garoto virou a sua visão para sua perna, e sua roupa estava completamente restaurada, até o sapato estava lá. Ele também virou a sua visão para o seu ombro, e estava completamente restaurado.
— Ah! Mu-Muito obrigado!
Ele pegou a mão da deusa repentinamente, um ato que a deixou surpresa e um pouco corada ao mesmo tempo.
— Tudo bem, tudo bem! Mas não saia pegando assim nas mãos das mulheres tão repentinamente, você pode acabar afastando elas… Assustador!
— …Quero que me devolva os meus agradecimentos!
— Pedido negado! O que já foi dito, não pode ser desdito!
— Porcaria! Acabei mamando desta vez…
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— …Acho que você deveria escolher outros sinônimos para a palavra; “vacilando”. Isto foi meio inapropriado.
A deusa se levantou do chão. Ela botou o seu dedo indicador em seus lábios — como se estivesse pensando em algo — em seguida, ela estalou os seus dedos novamente. Depois disso, ela disse:
— Pronto!
— Ahn? O que você fez? — Dante perguntou, enquanto seu rosto expressava um ar de dúvida.
— Eu lancei o meu poder aqui. Agora, caso você morra novamente, não precisará se preocupar com as suas rasgadas ou algo do tipo.
Ela falou, mas essa explicação fez Dante ficar mais confuso ainda. Então, ela decidiu explicar novamente.
— Basicamente eu fiz o que tinha acabado de fazer, lancei um poder sobre o ar, então quando você voltar aqui com a roupa rasgada ou algo do tipo, ela voltará ao estado original.
— Ou seja, você usou os seus poderes de controlar o tempo, ou algo parecido, para que quando a minha roupa fosse danificada, e eu morresse novamente, eu não precisasse me preocupar com ela? — Dante, perguntou.
— É, podemos dizer que é isso.
O que a garota fez em específico, foi soltar partículas do seu poder na atmosfera daquele ambiente, que resultaria no mesmo efeito, feito por ela anteriormente ao estalar os dedos para restaurar a roupa do garoto.
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Pela explicação da Deusa, isso devia ter ficado confuso.
— Agradeço. Mas, por favor, não diga que eu possa morrer novamente. Sério, quero o máximo evitar isso.
— Tudo bem, tudo bem.
O garoto se levantou do chão, suspirou e estendeu a mão à Iwashi. Depois disso, ele disse:
— Foi bom ter visto você hoje. Tenho que dar um jeito nesta situação e evitar a minha morte, a todo custo. E, obrigado, por levantar a minha moral!
A Deusa deu uma pequena risada, e apertou a mão do garoto, fazendo-lhe um cumprimento. Então, ela falou:
— Tudo bem. A qualquer hora, a gente brinca de alguma coisa no meu espaço pessoal.
Dante, deu um grande sorriso, e respondeu:
— Claro!
Após isso, o garoto voltou da morte. Quando acordou, ele rapidamente saiu correndo. Sua respiração estava pesada, e seu coração acelerado. Dante, correu em passos longos até à saída daquela casa.
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O garoto conseguiu sair do local que testemunhou a sua morte, por duas vezes. Quando saiu correndo daquela casa, ele esbarrou em alguma pessoa, e ambos caíram no chão.
O coração dele parou de acelerar lentamente. Sua respiração, aos poucos, estava ficando mais leve.
— Ai… ai… Desculpa, eu estava dis… Da-Dante?! — Uma voz familiar se espantou ao perceber quem esbarrou nela. O garoto também ficou surpreso com o dono daquela voz. Quem era o dono? Era Rishia.
Dante e Rishia, se levantaram aos poucos do chão. A Cavaleira, confusa com toda a situação, viu que o garoto estava com uma expressão cansada em seu rosto. Então, ela perguntou:
— O que você está fazendo aqui?
— …Ahn… eu? Eh…
O garoto não estava agindo normalmente, como de costume — pelo menos era isso que Rishia achava — Ele realmente estava parecendo que estava muito cansado. Seu olhar estava bem sonolento.
— Isso foi… isso foi… assustador!
Então, o garoto acabou desmaiando e caindo com tudo no chão. O fato de ter morrido duas vezes recentemente, e ter conseguido escapar daquela casa, o deixou muito aliviado e sem nenhuma reação.
— E-Ei! Da-Dante!! — Rishia correu em direção ao garoto. Tanto o seu olhar, quanto a forma que falou, demonstrava que ela ficou muito preocupada, afinal, alguém que estava trabalhando junto a ela desmaiou aleatoriamente.
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O garoto acordou em um local estranho. Esse local não tinha quase nada. Não tinha cheiro, ar, som, ou claridade no céu. Dante, estava deitado no chão. Parecia que em sua volta tinha algum líquido como o mar, mas não era tão fundo, ele podia respirar.
Dante, se levantou rapidamente do chão, e viu o líquido que estava em sua volta.
— O que é isso? Onde eu estou? …Será que aqui é mais algum quarto de uma deusa? — Foi o que ele pensou de imediato.
O garoto prestou mais atenção ao líquido que estava ao seu redor.
— Isto é… sangue?
O líquido era vermelho, um vermelho que brilhava, e a única e fraca fonte de luz que ele tinha no local, já que o céu era tão escuro que chegava a ser assustador.
Dante chutou o líquido vermelho, e disse:
— Okay, isso não é sangue, não é viscoso como sangue. — Aquele líquido, estava mais para uma água avermelhada.
Ele olhou em volta, e não viu nada, era exatamente um grande nada. Foi quando o garoto decidiu chamar a suposta deusa que lhe invocou.
— Ei, Senhorita Deusa! — o garoto gritou, mas ninguém respondeu. — Ei… ei, olá, alguém está aí?
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Ninguém respondeu. Foi quando Dante pensou o que poderia ser aquele lugar.
— Será que aqui… é o inferno?
Ele levou esse pensamento em consideração, levando ao fato de que o local era daquele jeito, mas ele decidiu ignorar aquilo por ora.
— O que eu faço agora?
Ele decidiu sair andando em linha reta, para ver se achava alguma coisa. O único som que podia ser ouvido naquele momento, era o som de seus pés batendo na água enquanto caminhava.
— Será… será que isso é um sonho?
Ele começou a apertar a sua bochecha fortemente, assim ele sentiu uma leve e aguda dor, naquela parte de sua face.
— Acho que não…
Ele continuou a andar no local, foi quando falou:
— Ei, Sabedoria! Sabedoria! Está aí? — Nem a antiga Deusa da Sabedoria o tinha respondido.
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Dante, andou fez bastante tempo. Ele não sabia o que fazer, ou se andar em linha reta o ajudaria em alguma coisa. Mesmo estando sozinho naquele local estranho e assustador, o garoto não se sentiu desconfortável.
Na verdade, ele estava bastante confortável com aquela situação, por mais estranho que parecia. O garoto continuou andando em uma linha reta, que até momento, era sem fim.
— Ai! O que é isso?! — o garoto exclamou, pois enquanto caminhava, Dante bateu com a testa em alguma coisa que ele não podia ver — Ahn? O quê?
Ele se virou pra frente, e viu que não tinha literalmente nada lá. Em seguida, o garoto esticou a sua mão, e sentiu como se tivesse alguma barreira invisível à sua frente, que não o deixava prosseguir.
— Será que a chunk deste mapa acaba por aqui? — Era possível ver um olhar tristonho na cara de Dante. O garoto andou muito, para depois descobrir que chegou no possível limite do mundo, e não conseguiu sair daquele local.
— Porcaria…
O garoto decidiu seguir rumo a um outro canto, mas acabou parando quando ouviu um som de passos que não eram dele.
Ele chegou mais perto da barreira, e viu uma pequena garotinha loira. Ela estava com roupas sujas, e com arranhões por toda a sua pele.
Mas teve uma coisa que deixou o garoto incomodado: os olhos da garota. Aqueles olhos eram de alguém que já desistiu de tudo, e isso era bem familiar para ele.
A garotinha chegou mais perto da barreira invisível e estendeu a sua mão até ela. Em seguida, ela falou tão baixo quanto um sussurro para o garoto.
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— …Me… mate!
— O-O quê?
O garoto ficou muito surpreso com o que aquela garotinha tinha falado para ele. De repente, a pele de Dante começou a derreter. Seus olhos ficaram presos pelos tendões. Era possível ver seu crânio.
— Ah! — Dante acordou. Seu coração estava acelerado, e ele tinha acordado quase gritando de susto. O garoto não tinha certeza se aquilo que acabou de vivência era um sonho ou não.
Mas ele tinha certeza de uma coisa, que estava deitado, e sua cabeça estava em um local muito macio. O garoto olhou para cima, e viu Rishia.
— Oh, você acordou!
Dante decidiu que não queria sair daquele lugar nunca mais, e disse:
— Estou surpreso. O que está fazendo aqui? — O garoto perguntou para a Cavaleira.
— Bem, eu só estava passando pelo local… E, por falar nisso, isto aqui é seu, né? — Rishia, entregou um aparelho bastante familiar para Dante.
— Isto é…
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— O seu ceular.
— Celular.
Dante, olhou ao redor, e percebeu que o local estava cheio de guardas, e curiosos.
— Você deve ter visto coisas horríveis — Rishia disse para Dante — Que pena que aquela família morreu…
— Família? Mas eu só vi uma garota.
— Era uma família. Você não deve ter visto direito por causa da escuridão do local.
— Entendi.
Dante, olhou com mais atenção aos guardas, e viu que vários deles estavam o olhando com um olhar de desdém.
— Sinto que aqueles caras estão me julgando… ou coisa parecida!
Rishia, olhou para os guardas e deu algumas risadas. Ela começou a fazer cafuné na cabeça de Dante e disse:
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— É que… você é o primeiro garoto que deixo dormir no meu colo, então acho que eles estão com raiva. Bando de tarados! Hehe.
Dante, ao ouvir isso, abriu um grande sorriso no seu rosto. Com esse sorriso, dava a entender que ele iria fazer alguma malandragem. Seus olhos se encheram de brilho também.
Repentinamente, um guarda apareceu. Ele tirou o seu elmo, e se mostrou ser um homem com olhos verdes, um cabelo loiro e liso. Então, ele disse:
— Então, você é o plebeu que está sendo mimado pela, Deusa Rishia? Blasfêmia!
— Ih, o gado chegou! — Dante, disse enquanto começava a rir.
— Do que me chamou? — O homem estava prestes a pular em cima do garoto, e enforcá-lo.
— O que foi? Ficou chateado que eu estou junto da sua “Deusa”? Que patético!
— Os dois parem agora! — disse Rishia, enquanto puxava as orelhas dos dois — Cletus, pare de falar coisas ruins para o Dante! E, Dante, pare de provocar o Cletus!
— Desculpa, desculpa! — Dante disse.
— Desculpa, Deusa Rishia!
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— Eu não sou uma “deusa”! — Rishia exclamou.
Após isso, a garota tirou Dante de seu colo. Ela se levantou com o garoto, botou a mão no ombro dele, e disse:
— Dante, alegre-se! Conseguimos achar o esconderijo do sequestrador safado, e vamos caçá-lo hoje! — Ela falou enquanto dava um joinha.
Dante, ficou parado no mesmo lugar sem esboçar nenhuma reação. Ele ficou processando o que a garota disse. Quando a sua ficha caiu, ele gritou:
— Quêêêêêêêê?!! Mas já?!
Ele realmente não esperava que essa investigação durasse menos de uma semana. Essa situação só mostrava o potencial do detetive Sherlock Grand’ilbalcitk, e mostrava o porquê dele ter o título de: o melhor detetive da nação.
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