Arco 2: Capítulo 26 – Conheça a Major
O garoto engoliu seco aquelas palavras. De repente, a mulher tirou a espada de perto do pescoço de Dante, e entrou em modo de batalha, segurando a sua arma firmemente.
— Ei… espera! — Rishia exclamou — Não precisamos di…
— Caso você se intrometa, matarei você aqui e agora! — Christine exclamou.
“O que eu faço? Eu deveria me levantar? O que… qu-que medo! Eu… devo me levantar e fazer algo? Mas o que posso fazer?”
As pernas dele começaram a tremer. Sua respiração estava pesada. Seus dentes estavam tremendo. Sem muita escolha, ele se levantou aos poucos, em seguida, fez uma pose de luta, que seria inútil contra um oponente de espada.
Dante estava suando frio naquele momento, ele nunca tinha entrado em uma briga que de fato envolvia humano contra humano, essa era a sua primeira vez.
Por sorte, o garoto aprendeu técnicas de autodefesa com o seu pai, isso poderia ajudá-lo, era isso que ele pensava. A mulher direcionou atentamente um olhar frio para o jovem, que só fez o menino ficar com um frio na barriga ainda maior.
— Tudo bem! — Christine exclamou enquanto brandia a sua espada, e a direcionava para o garoto — Morra!
Dante ficou em desespero ao ver a espada indo em sua direção. Nesse momento, o seu corpo paralisou de vez, ele não queria se mexer, mesmo com as ordens do garoto.
“Vai doer!!”
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O garoto já se preparou para o pior, fechando seu olho e esperando sua possível morte naquele local.
Dante tinha experimentado várias formas de morrer até o momento, entretanto, nunca tinha morrido por uma espada, então era algo novo para ele.
O mais próximo de uma morte por espada, foi as causas da morte do Ceifador, que mesmo não usando uma espada, ele usava uma lâmina.
Os batimentos cardíacos dele estavam batendo mais rápido do que nunca, sua respiração estava ainda mais pesada. Tudo parou quando a espada tocou em sua cabeça.
— …Hã?
— Muito bem! — quem disse essas palavras foram Christine que, em seguida, se jogou em cima do assento da carruagem, e falou:
— Pode relaxar garoto, não irei te matar, você não é uma ameaça.
— Hã… o-o qu-quê? — Dante ficou sem palavras diante aquela situação. Tudo que ele poderia pensar, era de que alguma forma estava salvo.
— Aff… isso era mesmo necessário? Até eu fiquei com medo! — Rishia suspirou com todas as suas forças.
Dante vendo aquilo entendeu que a Rishia estava envolvida nisso de alguma forma, tanto pelo seu modo de falar, quanto pela sua pergunta.
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“Que… que merda foi essa? Eu fui testado… ou algo assim? Quase caguei nas calças agora!”
O garoto ainda estava tremendo de medo, e se jogou em seu assento.
— Foi mal, Dante. Isso realmente foi desnecessário — Rishia disse enquanto coçava a sua cabeça.
— A-Alguém isso!
— Tudo bem, irei lhe explicar — Christine disse — Queria te testar para ver se você é um espião ou algo do tipo, que queria prejudicar o reino, mas pelo seu olhar vi que era um equívoco meu. Perdão.
“…Ao ponto de me testar para saber se eu era um espião ou não, algo de errado não está certo com o este país.”
Dante suspirou e em seguida perguntou:
— Isso é bem comum aqui?
— Estar se tornando cada vez mais frequente — respondeu a mulher — Inclusive, Rishia você é uma idiota, por não testar ele.
— O-Oi? — Rishia ficou indignada com essa afirmação da mulher.
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— …Eu ainda estou muito assustado com tudo isso… Afinal, o que você seria? Uma outra cavaleira? — Dante perguntou.
— Essa senhorita é a Major Von Christine Aurora Asknes, ou só Major Asknes. Ela é da casa dos Asknes, uma das casas nobres mais famosas do reino. Também ela é minha superior. — Rishia respondeu no lugar de sua superior.
Dante ficou surpreso com a afirmação dela, e decidiu tomar mais cuidado para não irrita-lá.
— Mas sério, isso foi horrível, curtir não… Ei, Rishia. Você disse que achamos o sequestrador, certo? Como exatamente.
Rishia decidiu contar para Dante como que acharam o sequestrador de mulheres.
— Quando o Sherlock fez a tortura naquele moço, ele enfiou tanta porrada naquele cara que o homem acabou falando que a facção dele já teve um contato com o sequestrador.
— Ah…
— Nesse meio tempo, descobrimos o esconderijo da facção daquele fulano e, então, botamos fogo em tudo. Consequentemente, o lider disse pra gente sobre o esconderijo do sequestrador. Essa foi uma versão resumida da história.
— …Tudo… tudo isso em um dia? Medo de vocês…
Christine bocejou e disse:
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— Enfim, vamos descer, já chegamos no destino
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