Arco 2: Capítulo 28 – O Ataque da Besta
As luzes flamejantes das tochas que alguns cavaleiros usavam, emanava no local. A caverna escura, aos poucos, se iluminava. Era possível ouvir sons de gotas d’água batendo no chão, e dos passos do grupo andando pela escuridão.
“Esse local é muito escuro…”
Dante pensou. Uma rápida e vaga lembrança se emanou na mente do garoto, onde ele estava deitado em sua cama, com um olhar de alguém cansado, talvez quase morto.
“Não sei porquê, mas isso me fez me lembrar daquela época… será que é porque aqui é bastante sombrio e meio assustador? Cruz credo, pareço um emo pensando nisso…”
Dante olhou novamemte para aquele trio curioso, que definitivamente não parecia ter saido da Ordem dos Cavaleiros Reais, entretanto, não importava muito naquele momento, já que eles se encontraram com um pequeno problema.
— Ahn? Maravilha! — falou em um tom irônico a Major Asknes. Eles se depararam com duas entradas, cada uma na lateral. Esse foi o motivo da reclamação de Christine.
“A gente entrou aqui porque a Major deu uma porrada na parede… Aqui deve ter uma outra entrada, né? Ou será que o sequestrador usa algum tipo de magia? Se é assim, ele deve ter vindo de Kuyocha.”
Christine foi para frente de todos, e exclamou:
— Tudo bem gente, vamos nos dividir!
A divisão que a Major fez, dividiu-se em dois grupos com seis pessoas cada. No grupo da Christine, lá estava: Rishia, Sherlock, e mais dois cavaleiros.
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Dante acabou entrando no segundo grupo, junto dele, lá estava: as três pessoas que não eram da Ordem dos Cavaleiros Reais, a garota que estava do lado de Christine na carroça e o Cletus.
“Ahn? Aquele cara? Por que ele ficou no meu grupo? Ele me chamou de blasfêmia do nada… Espera… ele estava aqui desde quando?”
— Ei, ei, Dante — Rishia foi para perto do garoto e sussurrou:
— Tenta não arrumar briga com o Cletus, pode ser?
— Hã? Quê? Tá bom?
Após isso, os times seguiram o seu rumo, com o time de Dante indo para o lado direito. Eles começaram a andar em um local escuro, na verdade, não tinha mudado muita coisa do que o garoto já tinha visto anteriormente.
A única diferença na situação, era o número de pessoas reduzidas, e que agora Cletus estava segurando uma tocha.
“Eu até poderia usar meu celular… mas não quero causar confusão… Me pergunto, quem são essas pessoas…” O garoto estava se referindo aquele trio que ele tinha que não era um dos cavaleiros.”
Dante olhou para o lado, e viu a garota que estava do lado da Major anteriormente.
“E se eu… perguntar para essa garota aqui?” Foi aí, que o garoto decidiu fazer algumas perguntas para ela, com o intuito de entender toda a situação.
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— Ei, quem… quem são aqueles três ali? — Dante perguntou enquanto apontava para o trio.
— A-Aquelas três pessoas, são… a-aventureiros… A propósito prazer, meu nome é Sa-Saori… mu-muito prazer — A garota disse de um jeito envergonhado, enquanto estendia a sua mão que tremia.
“Que isso, essa garota… ela é tímida? Ela vai ficar bem aqui?” O garoto cumprimentou ela, e disse:
— Você disse aventureiros? Mas por que eles estão aqui?
— E-Esse caso se espalhou tanto pelo país, que isso chegou até os aventureiros. O fato deles estarem aqui neste local, horário e dia, foi só uma coincidência. E, também, eles insistiram muito para nos ajudar.
“…Entendo, então aqui existem guildas de aventureiros.” O garoto pensou enquanto olhava para o chão. Dante acabou esbarrando em alguém que estava parado em sua frente.
— Ai!
Era Cletus, que estava parado e com um olhar assustado.
— Ei, olha pra onde… anda… — Dante rapidamente se calou quando percebeu que os outros estavam da mesma forma que Cletus estava, com exceção de Saori.
O garoto começou a ouvir sons de passos no local. Ele se virou para frente, e viu uma criatura estranha mas ao mesmo tempo, lhe era familiar. Não familiar no sentido de que ele já tinha visto ela antes, mas era familiar no sentido de sua presença.
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Uma criatura quadrúpede, braços e pernas em forma de zigue-zague. Tinha o nariz achatado e olhos esticados. Também tinha uma enorme quantidade de pelos brancos cobrindo todo o seu corpo.
Dante vendo aquilo, pôde supor uma coisa.
— Um… um demônio? —Um demônio da espécie besta demoníaca tinha aparecido no local.
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