Arco 3: Capítulo 32 – Compras
“Então poderemos comprar roupas aqui?”
[Certamente, meu mestre.]
“O lugar tá bem lotado. Realmente é bem diferente de um shopping. Bem, estamos em um mundo fantasioso da idade média, não tinha como esperar algo além disso.”
Dante e Sophie estavam conversando sobre o local onde estavam. Basicamente, um local bastante cheio. Na verdade, aquilo parecia mais uma feira, só que era como um “shopping” desse outro mundo.
— M-mestre, onde estamos?
Além dos dois, Angel, Freya, Alice, Flora e a raposa Yuri, que estava em cima do ombro da pequena demi-humana, estavam lá.
Dante olhou pra pequena demi-humana que segurava a raposinha em seus braços.
— Bem, estamos aqui para poder comprar roupas. Antes eu pretendia comprar só para mim, mas vocês também precisam de mais vestimentas.
— Mas… eu já tenho um monte de roupa.
— Sim. Isso é mais para as outras. Se quiser, pode comprar algo de seu interesse.
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A garotinha estava consideravelmente nervosa por estar em um lugar cheio de pessoas. Havia uma multidão indo comprar coisas de seu devido interesse naquele lugar que ficava na capital de Schalvalt.
Freya estava atrás de Dante, para tentar não ser vista por outras pessoas.
— Eu não sou muito boa lidando com multidões…
Em sua cabeça, qualquer coisa poderia acontecer se ela tentasse comprar alguma coisa em uma área tão cheia como aquela. Alguma coisa como: um vendedor se irritar, mostrar seu dedo do meio e chamá-la de “filha da p***”, ou coisa parecida.
Ela agarrou fortemente o moletom do garoto.
— Bem, então vamos às compras.
Andaram em linha reta até encontrar vestimentas que pudessem comprar.
O local estava cheio. Muitos vendedores oferecendo seus produtos para seus possíveis clientes, com sorrisos nos rostos e muita animação. Enquanto procuravam um local onde podiam comprar roupas, Freya andava ao lado de Dante, completamente distraída com um local onde nunca havia ido antes, porém, um pouco assustada e desconfortável com o tanto de gente que tinha lá.
— Opa, uma garotinha demi-humana! Tudo bem com você? Gostaria de comprar este amuleto da sorte?
De forma abrupta, um homem abordou a pequena, oferecendo um
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amuleto de bronze com um formato de coração no centro que, pelo nome, garantia a boa sorte para seu comprador.
Porém, essa aproximação repentina do vendendor, pegou Freya completamente de surpresa, dando lhe um grande susto e fazendo-a se agarrar na cintura de Dante, que se surpreendeu. Ele viu o vendendor confuso e a garotinha timidamente surpresa, e apenas mostrou um sorrisso bobo ao homem, e continuaram a andar.
[Mestre, o que acha deste?]
“Hum, você não acha que é demais para um dia de leitura?”
[Não, acho que vai estar perfeito.]
“Melhor não… eu quero algo menos… chamativo? E, afinal, quanto que isso custa…?”
Sophie sugeriu ao garoto comprar um terno vermelho com listras pretas junto de algumas pedras brilhantes. No entanto, Dante não estava nem um pouco disposto a usar aquele tipo de roupa, além de que faria parecer que ele era um nobre super rico, talvez essa fosse a ideia que a ex-deusa teve.
O jovem ficou chocado quando viu o preço, e isso fez querer nunca chegar perto daquela vestimenta novamente.
— O quêêê?! Cem moedas de ouro?! Isso é um roubo!
[É um preço exorbitante!]
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— Acho que os nobres compram isso como se fosse água… — sussurou enquanto desistia de ver alguma roupa naquela barraca e dava meia volta.
— Conseguiu o que queria? — Angel apareceu ali, com algumas roupas em cima do seu braço.
— …Não — suspirou — Mas, e você? Gostou das roupas que comprou?
— Bem, não que eu vá usar isso em casa, serve mais para quando for em público, mas sim.
— Faça isso, por favor.
Eles viram as outras que estavam vasculhando o local, em busca de roupas. Antes que pudessem chegar a elas, o garoto sentiu dois toques no seu ombro. Virando-se par trás, viu um homem com um rosto mal-encarado, uma pequena cicatriz acima da testa e enorme sorriso no rosto.
— Com licença, não querendo incomodar, mas por algum acaso vocês sabem de alguma informação sobre o novo vilarejo perto da capital.
Angel olhou seriamente para o rosto dele, sem esboçar nenhuma reação, só ficou calada o encarando, já Dante ficou com um sorriso no rosto. Alegre em ajudá-lo com o que fosse a sua curiosidade, animadamente respondeu:
— Você perguntou para as pessoas certas, meu senhor, porque nós moramos lá. Não só isso, mas como eu trabalho na mansão do nobre do vilarejo.
Ao receber a informação sobre a posição do garoto em relação àquele lugar, abriu ainda mais o sorriso.
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— Queria saber se, sabe, o lugar é seguro. As pessoas de lá são pacíficas, e coisas assim.
Ao ouvir isso, a primeira coisa que o jovem pensou foi que aquele homem tinha interesse em se mudar para lá. Então, respondeu:
— Sim, sim. Os aldeões são pacíficos e legais. É um local tranquilo também.
— Ótimo, ótimo. Mas, por algum acaso, sobre essa mansão, ela é bem protegida? Tem guardas ou coisa do tipo?
— Uuuh… não. Acho que não haveria muita necessidade disso, talvez? — Estranhou um pouco essa pergunta.
— Tudo bem, muito obrigado mesmo.
O homem saiu do local. Enquanto saía, Angel o via com o olhar ainda mais sério do que antes.
— Dante, vou precisar passar em um lugar, podem continuar sem mim, depois me encontro com vocês. E, por favor, leve as roupas com você. — Entregou as vestimentas para o garoto.
O jovem estranhou o que ela disse de forma tão repentina, porém, não tentou pensar muito sobre o que a garota faria.
— Okay…? Vai querer alguma coisa? Posso comprar.
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Pensando no que queria, ela respondeu:
— Pode ser um doce.
— Vamos sentar aqui.
Quem disse isso foi Alice, que encontrou um banco vazio no lugar. Tanto ela quanto Freya, que já não estava mais Yuri, sentaram-se no banco.
— Vou comprar um doce. Vão querer também? — disse Dante.
— Claro — Alice falou e Freya concordou acenando com a cabeça.
— Ei, Dante, vou com você — Flora disse, enquanto pousava em cima do ombro direito do garoto, enquanto Yuri estava sentanda no esquerdo.
— Tudo bem. Vamos, lá.
— Ah! Ah! Quando acabarmos aqui, e você tiver um tempo livre no trabalho, vamos finalmente treinar magia.
— Certo. Estou animado para isso.
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Após isso, Alice e Freya esperavam sentadas naquele banco.
A pequena demi-humana ainda estava um pouco desconfortável com a multidão que estava presente ali, mas estava gostando daquela situação. Ela não esperava que um dia iria passar por um momento daqueles e, desde que foi comprada por Dante, adorava cada segundo. O principal de tudo, ela queria poder agradecer tanto ao garoto por tratá-la tão bem, quanto a Alice por cuidar dela.
— Senhorita Alice, você pode me ensinar a escrever?
— Hum? Tudo bem, mas por que isso de repente?
— Eu queria agradecer a vocês, escrevendo uma carta para isso.
— Agradecer?
— Por cuidarem de mim. — A garotinha mostrou um enorme sorriso, deixando a súcubo sem jeito.
“Que fofa!”
No centro da capital, aquele mesmo homem com um rosto mal-encarado estava andando de forma descontraída. Adentrando em um beco, ele olhou para trás, e andou mais rapidamente. Sendo mais sutil em sua caminhada, verificava se não tinha ninguém o observando. Até que…
— Ah!
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…Seu corpo foi jogado contra o muro. Seu braço foi agarrado e pressionado contra as suas costas, enquanto sua cabeça era pressionada contra o muro. Olhando para trás, pôde ver uma mulher extremamente forte. Ele já tinha a visto antes.
— Você… quais são suas intenções?
Essa mulher era Angel, que olhava seriamente para ele enquanto botava ainda mais força em seus braços.
— Não sei do que você está falan…
— Não se faça de besta. Eu sei suas intenções, e sei que não são boas.
O homem entrou em choque. Não sabia o quanto a garota tinha conhecimento de suas intenções, mas aquilo o assustava. Estava convencido de que não deu nenhuma brecha para alguém descobrir alguma coisa.
— O que você quer com aquele vilarejo? Melhor, o que quer com a mansão em que meu garoto é empregado?
— N-não tenho todos os detalhes, está bem?
— Ah? Então isso é uma ação em grupo? Quem é seu chefe? Me leve até ele e me conte tudo sobre tal.
— N-não…
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— Não pode? Tem certeza?
Ela começou a apertar ainda mais o braço do homem, causando-lhe uma enorme dor. Caso fosse aplicado mais força, poderia até mesmo quebrar. E aquele rapaz tinha conhecimento disso. Até que cedeu.
— E-espera! Eu conto!
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