Índice de Capítulo

    — Huh! Você é mesmo a Matadora de Anjos e Demônios, não é mesmo, garotinha?

    O homem afastou sua arma de perto da espada da garota, guardando no bolso de trás de sua calça. Eram duas e pequenas foices.

    Angel foi para frente de Dante e as demais, se posicionando ao combate. Ela andou para trás, afastando-se daquele homem, e obrigando os demais a se afastarem também.

    — “Matadora de Anjos e Demônios”?

    A mulher conseguiu ouvir o que o garoto sussurrou, e olhou um pouco para trás, para ver seu rosto.

    — Acalmem-se todos. Podemos resolver isso de uma forma mais pacífica — disse o homem baixinho que havia fechado a porta.

    — De forma pacífica, você diz, mas esse grandão aí começou me atacando. Acho que vocês querem tudo, menos serem pacifistas.

    O homem andou até eles, ficando na frente do outro.

    — Foi só para dar um sustinho, nada demais. Oh, ou vai me dizer que a famosa Angel não bloquearia um ataque tão fraco com uma espada?

    Essas palavras fizeram ela ficar mais séria. A princípio, a garota estava mais preocupada com seus amigos.

    — O que querem?

    — Conversar, apenas isso, Matadora.

    — Ah, é?

    A garota começou a sentir um pouco do seu cabelo na parte de trás da sua cabeça levitando. Olhou pelo canto do olho, e viu a fada liberar um pouco da magia de raio negro de suas mãos. Ainda pelo canto do olho, ela observou Dante, que também parecia querer usar a magia.

    “Se é pra usar, por que não usa logo? Talvez estejam esperando o momento certo. E mesmo se não estivessem, tenho certeza que esses caras não querem simplesmente bater um papo e comer um biscoito… Ah! Esquece, esses caras não parecem ser brincadeira. Acho que um humano e uma fada inexperientes em combate iriam mais atrapalhar do que ajudar… Queria estar errada, mas…”

    A sua atenção foi direcionada novamente a aqueles homens à sua frente.

    — Tudo bem, sendo assim, vocês quatro e a raposa saíam daqui, que eu vou…

    — Não irão sair, se não será pior.

    — Hã?

    — Preciso de todos aqui. É ordens do meu senhor. Se saírem por conta própria, será pior.

    Com “meu senhor” a garota pensou que, provavelmente, essa pessoa era o Rei Demônio.

    Agora, se ocorresse um combate ali mesmo, seria um problema. Dante e as outras não podiam sair, se não aquele baixinho faria alguma coisa contra

    eles, e se lutassem, teria que se preocupar em protegê-los e cuidar de dois adversários potencialmente fortes.

    — Vocês são um dos generais do Rei Demônio, né? O que querem, demônios? Vou logo dizendo que não peguei nenhum dinheiro emprestado senhor de vocês, hein! Sendo assim, não tem que me cobrar nada!

    — Ora, ora, fazendo piadas em uma situação séria? Você é bem diferente do que diziam.

    — O tempo muda as pessoas.

    — Talvez. Vou logo ir para o que interessa, estamos perdendo tempo aqui. — Limpou a garganta — Junte-se ao Rei Demônio ou morra. O que você prefere?

    Deu suas opções de forma direta, sem espaço para mais explicações.

    A mulher abriu um sorriso.

    — Oh, que fofo, então o Rei Demônio está tão desesperado por amigos que quer que eu, sua inimiga, vá brincar de esconde-esconde e vire sua amiga? Parece uma oferta promissora, mas não. Entretanto, tenho uma oferta melhor para os dois: vocês saíam daqui pacificamente, caso contrário, morrem, ou vocês saíam daqui pacificamente, caso contrário, morrem. É um ou o outro, não podem ser os dois.

    Um silêncio pairou naquela sala por alguns minutos.

    — O Rei Demônio não precisa de um amigo de brincadeiras. E sua oferta? Negada.

    — Qual das duas?

    — Ah! Qual você acha?

    Novamente, mais um silêncio.

    — Parece que ela não quer cooperar, Kairos — o homem magro disse.

    — E isso é uma pena.

    — Posso?

    — A vontade.

    O homem baixinho saiu da frente do maior, afastando-se do combate que acabara de começar.

    — Eletruns! — Dante e Flora exclamaram.

    Uma rajada de eletricidade negra atingiu o demônio magrelo, mas não surtiu nenhum efeito.

    — Isso era pra machucar?

    Angel pegou seu manto que estava pendurado em cima da cadeira, rapidamente o vestiu e pulou em cima dele, o atacando com a espada, porém, o ataque foi bloqueado pelas foices, e isso fez ela ficar no ar por alguns segundos, antes de descer ao chão.

    A garota, aumentando a velocidade, o atacou incontáveis vezes, entretanto, todos seus ataques continuaram a ser bloqueados.

    Ao som do estalar de dedos, um círculo dourado e brilhante apareceu sob todos, menos Angel e os dois demônios. Quem fez isso foi Kairos, o homem baixinho.

    Nesse momento, Alice agarrou Freya, e elas desapareceram. Não só ela como a raposa Yuri, que estava dentro da roupa da pequena demi-humana, Dante e Flora.

    — Pessoal! — a mulher gritou em desespero, abrindo uma brecha para receber um golpe.

    Sentiu sua espada sendo jogada para longe com o ataque das foices, e foi agarrada pelo pescoço.

    De repente, grandes asas negras apareceram nas costas do demônio magrela, e ele começou a voar com a garota em alta velocidade, destruindo o teto usando seu corpo.

    A velocidade daquele voo era tão alta que a garota, em uma questão de segundos, não conseguia mais ver o vilarejo. Ela olhou para os lados, mas nem a lua conseguia ver, apenas um céu noturno e nublado.

    Quanto mais voavam, mais o ambiente ficava frio.

    Angel tentou se soltar, dando socos no rosto dele, fazendo o rapaz sentir uma constante dor, mas, mesmo assim, não foi solta.

    Havia um dragão voando por aquele céu, e para seu azar, acabou esbarrando com aqueles dois, e por conta da alta velocidade, eles voaram em direção à cabeça da criatura, atravessando seu crânio e destruindo o cérebro, o matando na mesma hora.

    Ainda mantendo a velocidade, o rapaz a arremessou para baixo, fazendo a garota entrar dentro do chão que tinha ali.

    — Hoje era só para ser um dia normal…

    Quando se levantou, olhou ao redor.

    — Onde estou?

    Aquele lugar estava passando por uma nevasca, e não conseguia ver pouca coisa que tinha mais a frente.

    O homem aterrissou na sua frente, equipando suas foices.

    A garota rapidamente estalou os dedos de novo.

    “Não sei o quão longe estou da espada, mas espero que ela não demore para chegar.”

    Esse frio estava começando a incomodar. Considerando que normalmente a garota gostava de apenas usar roupas íntimas, se ela estivesse assim nessa situação, seria algo péssimo.

    — Me divirta, Matadora de Anjos e Demônios! — gritou, batendo as foices uma na outra.

    — Devia ter trago um cachecol para essa batalha.

    O rapaz avançou, a atacando. Angel se esquivou, se abaixando, e dando uma rasteira para fazê-lo cair. Antes que o demônio fosse em direção ao chão, ela pulou, girou no ar e o socou, fazendo-o entrar dentro da terra.

    A garota se afastou, enquanto via ele pulando e ficando de pé novamente.

    “Se minha espada demorar demais pra voltar, essa luta vai ser um pouco complicada…!”

    O demônio correu e a chutou na costela. A mulher não conseguiu bloquear aquele ataque a tempo, e foi arremessada com a força do chute, entrando e quebrando uma casa que tem ali.

    Rapidamente se levantou, viu a linha que tinha entre uma parede e outra dentro daquela casa e subiu até lá, se apoiando com as mãos e os pés para não cair.

    O casal que dormia tranquilamente ali acordou assustado, e viram Angel em cima da parede deles.

    — Desculpa acordar vocês, casalzinho. — Viu um machado preso à um suporte na parede e o pegou — Me empresta? Obrigada.

    O rapaz chegou até aquela casa, entrando pelo enorme buraco na parede que causou.

    Pulou até a garota na parede, a atacando, mas ela foi mais rápida e se jogou no chão.

    Se atacaram novamente, mas cada golpe era bloqueado pela arma branca do outro, causando estridentes sons de metal. A mesma coisa se repetiu, de novo e de novo.

    “Tenho que tirar ele daqui antes que algo aconteça a essas pessoas.”

    Mais um golpe, só que, dessa vez, eles seguraram o ataque, empurrando.

    Angel o chutou na barriga, fazendo o rapaz perder a postura, e logo usou seu ombro para empurrá-lo para fora daquela casa, quebrando mais uma parede e causando um grande prejuízo para aquele casal.

    Os dois caíram no chão cheio de neve. Não tiveram nenhuma dificuldade para se levantarem e partiram direto para o combate.

    A garota começou a usar bem mais a sua força, com isso, o demônio começou a perder o ritmo gradualmente e só conseguia se defender.

    Com mais um golpe o machado quebrou, só sobrando o cabo de madeira.

    — Ai, não.

    Ele aproveitou essa chance para enfiar sua foice no estômago dela.

    Angel cerrou os dentes por causa da dor, e sentiu a mão dele apertando com força seu pescoço.

    — Não é tão forte como parece, Matadora.

    — Não… me… subestime…! — disse, perdendo o ar.

    Ela pegou o cabo do machado e enfiou no ouvido dele, atravessando a cabeça, o deixando surdo dos dois lados. Com isso, acabou recebendo um soco no rosto, sendo mais uma vez arremessada, dessa vez, para o centro daquele local.

    A garota se sentou, vendo o corte em sua barriga.

    — Ainda bem que eu não fico com cicatrizes.

    O corte se fechou.

    Observou o local que estava, e percebeu várias pessoas saindo de suas casas para ver o tumulto que estava acontecendo.

    “Isso aqui é um vilarejo? Espera, será que ainda estou em Schalvalt?”

    Dependendo de quão longe estava, a espada iria demorar mais chegar. Logo, se estivesse em uma outra nação, teria que aguentar um pouco mais aquela luta só com os punhos.

    Ela viu aquele homem, que estava tirando o cabo do machado de seu ouvido. Depois disso, ele limpou o sangue manchado na lâmina da sua foice com a neve no chão.

    Quando menos esperou, a garota viu os ouvidos dele se regenerando.

    “Droga, ele também se regenera? Espero que a dele seja 5… não, 10 vezes pior que a minha.”

    As asas negras foram liberadas novamente e, mais uma vez, ele voou em alta velocidade novamente. Dessa vez, acertando um soco no queixo, a arremessando para o céu.

    O rapaz foi atrás dela, dando vários socos para fazê-la subir cada vez mais. Até que a agarrou pelos cabelos, a girou e a jogou em uma parede de uma montanha, a afundando nela.

    Tentou acertá-la com mais um golpe no rosto, mas Angel esquivou sua cabeça e o acertou com um soco.

    O demônio deu um chute em seu queixo, a jogando para cima novamente, e a presenteou com mais um chute na barriga, a fazendo ir em direção à terra firme.

    A mulher se afastou, antes que recebesse mais algum golpe.

    — Certo… Agora me irritou.

    Seu corpo ficou completamente ensanguentado, mas se curou de novo.

    O rapaz parou em sua frente.

    Eles estavam em um espaço aberto no meio daquela montanha. Havia várias pedras de gelo no teto, e aquele chão estava coberto por neve.

    — Olha só, até que você é uma mulher boazuda, tanto em corpo quanto resistência. Adoraria te comer, mas você é minha inimiga. Que pena.

    — Pervertido… E você, não está cansado? Saiba que posso fazer isso a noite inteira!

    — Bom saber, pois saiba que eu também! — Pegou suas foices.

    — Vou te mostrar como sou quando jogo no modo sério!

    Sua espada finalmente chegou. Ela a pegou e movimentou seu corpo, junto de sua espada, fazendo uma pose no final, como se quisesse se exibir.

    “Que demora. Realmente não estamos mais em Schavalt… Onde será que aquele carcereiro de gaiola mandou Dante e as meninas? Porcaria!”

    A garota observou ao redor, vendo uma enorme pedra de gelo no teto daquele pequeno espaço aberto.

    O gelo caiu na direção do homem, mas ele apenas deu um passo para o lado, fazendo aquele ataque ser completamente inútil.

    A pedra de gelo se despedaçou completamente no chão ao lado dele, enquanto o rapaz mantinha um sorriso convencido.

    — Parece que você errou.

    — Errei?

    — Sim, você…

    Nesse momento, Angel estalou seus dedos, e sua espada voltou para sua mão novamente, mas deixando uma surpresinha para trás.

    A lâmina atingiu o rapaz, o cortando no meio e cortando a área onde fica o coração, manchando o chão com sangue. Ele caiu no chão.

    “Vamos ver até onde a regeneração dele vai.”

    Ela esperou ali, vendo se algo ia acontecer.

    “Será que…”

    Bem, nada aconteceu, e o demônio permanecia no chão com seu corpo cortado ao meio.

    — Hah! É isso aí! Angel 1, esquisitão magricelo 0! — Levantou seu polegar para um “joinha”.

    Porém, a alegria dela durou pouco. O corpo do demônio começou a ser reconstruído, e, com dificuldade, ele se levantou do chão.

    — Você é realmente esperta, Matadora. Essa luta está começando a se tornar mais interessante.

    — E já vi que você é um daqueles oponentes super-chatos de se derrotar, não é?

    — Talvez… Sabe, eu nem me apresentei, meu nome é Lancer.

    — E quem perguntou?

    Eles foram para cima um do outro novamente. Angel com sua espada e Lancer com suas foices.

    Vários ataques foram desferidos. A garota movimentava rapidamente sua espada e seu corpo, enquanto o rapaz usava sua foices para bloquear cada ataque e, no momento certo, ataca-lá.

    A mulher acertou vários ataques em seu corpo, fazendo profundos cortes que logo se curavam. Não foi diferente com Lancer.

    Até que, em um momento, suas armas foram arremessadas para cima depois de um forte ataque. O homem chutou a garota e pegou sua espada.

    Ele correu até a parede e a chutou, fazendo várias pedras de gelo caírem no chão. Rapidamente cortou as pedras e as chutou na direção de Angel. Os pedaços cortados viraram objetos pontudos que perfurariam qualquer um.

    Angel pegou uma das foices dele, colocou uma mão na cintura, e a outra usou para manusear a arma. Sem mesmo se mover ou piscar os olhos, ela destruiu todos os fragmentos de gelo que vinham em sua direção em alta velocidade até virarem apenas pó.

    Ela correu em sua direção, aproveitando para pegar a outra foice no chão. O atacou, conseguindo perfurar seu olho, que logo se regenerou. Angel apunhalou seu estômago com as duas lâminas, e atravessou a região do coração com seu punho.

    Olhou para cima, e pôde ver o homem sorrindo de forma convencida. Então, usou a espada para apunhala-la, fazendo sair sangue.de sua boca e nariz.

    A garota tentou se afastar, porém, seu braço ficou preso no peito do rapaz. O puxou com tanta força que rasgou o próprio braço, conseguindo se afastar.

    — É sério isso? — disse irritada, ao ver seu braço rasgado.

    Rapidamente, seu braço se regenerou, crescendo rapidamente. Aproveitando que tinha uma mão novamente, arrancou sua espada de seu corpo, e se apoiou nela, esperando que se curasse.

    Quando se curou, foi tempo o suficiente para que o homem à sua frente retirasse suas foices, as guardasse e também se curasse.

    Ele, novamente, libertou suas asas. Todavia, Angel foi mais rápida, com suas asas, o levou voando para os céus, tendo que largar sua espada ali, já que estava sem sua bainha.

    A mulher não era tão rápida quanto Lancer, mas voou o mais rápido e longe possível. Pairando no céu, deu um soco em seu rosto, depois, usou as duas mãos para acertar sua cabeça e jogá-lo para baixo, indo atrás dele logo em seguida.

    Eles pararam no gélido mar, e se atacaram debaixo d’água, ambos os dois usando só os punhos. Angel ainda estava com suas asas à mostra, mas Lancer as fechou antes de cair ali, o que significava que ainda estavam secas.

    O rapaz nadou para cima e libertou suas asas ali mesmo. Um pouco de água molhou a parte inferior, mas ele ainda conseguia voar. A mulher nadou para cima e também tentou voar, porém, as suas estavam encharcadas.

    Lance pegou ela pelo colarinho e voou para frente, a arrastando no mar. Quanto mais rápido ia, o que era para ser líquido se tornava sólido. Naquela velocidade, foi como se a garota estivesse sendo arrastada em uma rua.

    Até que eles pararam em uma praia. Já não era mais frio ou nevava, o que dava a entender que estavam mais longe ainda de Schalvalt.

    A garota foi jogada na areia. O cansaço estava a dominando, mas a batalha ainda não havia terminado. Estalou os dedos mais uma vez, chamando sua espada.

    — Que decepção, Matadora de Anjos e Demônios. Parece que o tempo te enfraqueceu, não é mesmo?

    A espada já havia retornado, parando na mão dela.

    — Talvez eu devesse matar aquele garoto que você protege. Qual o nome mesmo? Ah! Dante Katanabe. Quem sabe assim você não luta a sério de verdade.

    Essas palavras a enfureceram, e antes mesmo de Lancer perceber, Angel cortou seu pescoço.

    Sua cabeça se regenerou, e ele ficou de pé com um sorriso, enquanto encarava o olhar enfurecido da garota.

    — Acho que essa é a sua fraqueza, não?

    — Se você encostar no meu garoto, eu juro que…

    — Não se preocupe. Não tenho interesse em oponentes fracos. Mas isso foi legal! Deixe sua fúria sair! E me dê um desafio de verdade, pecado.

    Duas sombras, que serviam como portais, apareceram atrás dele, uma grande e outra pequena.

    — Nos veremos em breve, Angel.

    Colocou a mão no pequeno portal, pegando uma granada. Tirou o pino e jogou no pé dela, enquanto pulava no portal maior dando seu dedo do meio.

    Angel libertou suas asas e pulou, mas ainda não conseguia voar. A granada explodiu e ela foi arremessada até uma árvore que tinha ali.

    — Ai! Isso doeu — reclamou.

    — Parece que vou ter que ficar aqui até minhas asas secarem… que droga. Por que isso tinha que acontecer do nada? — Suspirou — Quando tudo isso acabar, vou pedir pro Dante fazer pizza… Espera, será que dá pra fazer isso neste mundo?

    Com a conclusão dessa batalha, Angel venceu, já que seu adversário fugiu. Mas, uma outra coisa acontecia enquanto lutavam.

    — Trabalho feito — Kairos disse, jogando a tocha que segurava no chão.

    O vilarejo estava em chamas. Desesperados, os moradores corriam dali.

    — Como será que o Lancer se saiu? — falou, depois, riu um pouco, enquanto via o lugar queimar.

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