Arco 3: Capítulo 9 – A Impostora
Na calada da noite, todos dormiam no reino Kuyocha, e sua rainha observava o seu país tranquilamente da varanda de seu palácio, vendo as luzes das ruas coexistirem.
Essa nação era umas das mais desenvolvidas daquele mundo e, recentemente, foi posto itens que se pareciam com lâmpadas, no sentido de sua utilidade, Alfrey realmente havia pego coisas que ela viu nas memórias de Dante e replicou em seu reino.
A rainha estava sentada em uma confortável cadeira confortável com suas pernas cruzadas e balançando uma taça de suco.
— The night is so quiet… Acho que meu inglês realmente está bom — ela disse com seu olhar solene e um leve sorriso em seu rosto.
Levando a taça de suco até sua boca, e engolindo no processo, sua atenção se prende a leves sons de passos indo em sua direção, sem se importar muito, a garota perguntou:
— O que deseja, Lyvia?
Sua assistente pessoal, Lyvia, estava andando calmamente pelo piso do palácio, em busca de sua mestra, e quando a encontrou, ficou surpresa por ter sido percebida.
— Co-Como sabia que era eu?
A resposta que Alfrey poderia dar era sobre ter ouvido passos, mas isso só faria sentido caso Lyvia e ela estivessem sozinhas no lugar, o que não estava acontecendo já que os outros empregados também estavam lá.
— Eu ouvi seus passos.
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— Quê? Mas sabe que não somos as únicas aqui, certo? — Era uma pergunta válida, já que realmente não faria sentido se for considerar as outras pessoas no local.
— Tenho o conhecimento, porém, te conheço o bastante para dizer que de fato era você. — A garota estava com um sorriso no rosto, um sorriso que poderia ser visto de forma presunçosa ou alegre, mas, felizmente para os habitantes da nação, Alfrey não era o tipo de pessoa presunçosa que traria o mau para as pessoas — You ainda não disse o que deseja.
— Ah, certo… Antes de dizer, acabei percebendo que você está usando bastante o inglês, né? Você é muito boa.
— Você acha? — Ela virou seus olhos para o lado quando fez a pergunta, e depois voltou eles ao seu foco anterior: sua nação — É… talvez eu seja.
Lyvia limpou a garganta e finalmente levou o seu principal assunto à tona.
— Com a volta dos dragões, os reis de cada nação queriam se juntar para discutir mais sobre e fazer uma troca de informação.
— Então eles querem fazer um troca-troca de informações, ou algo do tipo, é? — Ela levou a sua taça de suco novamente até a boca e, infelizmente para a garota, sua bebida acabou — Não acho que seja uma ideia ruim, mas, eu acho que vou não… Tem mais suco aí?
— O quê? Mas por que, senhorita? — surpresa, ela perguntou.
— Oh, Lyvia, tão jovem, mas tão ingênua. Não irei pois me não tenho o que temer dos dragões e, você parece ter esquecido que sou a sua rainha, se alguma dessas majestosas criaturas quiserem uma luta, o que acho difícil, não terei nenhum problema em derrotá-las… Tem mais suco aí?
— É? — Lyvia disse dando uma pequena risada no início da frase, uma risada que fez parecer que ela esteja subestimando o que Alfrey falou e, também, ter achado irônico.
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Alfrey percebendo esse ato de ser subestimada, com uma voz baixa, concluiu:
— É. Além do mais, eu não sou muito fã do rei e da rainha de Schalvalt… Tem mais suco aí? — A garota tinha seus motivos para não gostar muito deles, mas neste momento, tudo que ela queria era mais suco.
— É mesmo? Ouvi falar que o senhor Chap foi para lá.
— Mesmo? Que imbecil. Espero que Dante não tenha problemas por ser um estrangeiro… Tem mais suco aí?
— Também não, ele é muito legal, né?
— É… Tem…
— Não se preocupe, minha senhorita, já irei trazer um suco para a senhora — disse cortando a frase da imperatriz.
Não esperando uma resposta tão direta, Alfrey virou-se boquiaberta para a sua subordinada.
— Eh… tá bom? Obrigado.
Lyvia lhe deu um doce sorriso logo em seguida. Alfrey retomou a sua posição inicial. A subordinada levou a sua mão para dentro do terno.
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— Sabe senhorita, tenho um novo sabor de suco, acho que vai gostar. — Aos poucos, ela tirava de seu terno uma arma de fogo de só uma mão, algo que só existia no mundo de Dante Katanabe.
— É mesmo? — Alfrey disse.
— É — Lyvia respondeu, mirando a arma de fogo na cabeça de Alfrey e disparando duas vezes contra ela.
O som dos disparos ecoaram pelo palácio. O corpo de Alfrey caiu violentamente no chão, banhando o limpo piso da varanda de sangue. Lyvia deu uma pequena risada junto de um sorriso pretensioso. Ela começou a ter uma crise de gargalhadas enquanto via o corpo sem vida da garota no chão, esperando para ser apodrecido.
— Gostou do sabor deste novo suco? — Continuou rindo descontroladamente para o cadáver e acabou fechando seus olhos por um segundo.
— Sim, tem um gosto agridoce. — A voz da rainha ecoou pela varanda fazendo Lyvia ficar pálida.
Inesperadamente, Alfrey estava em pé no local, com sua testa furada, ensanguentada e com um leve sorriso no rosto. Aos poucos, a parte ferida foi se curando.
Lyvia apontou a arma novamente para Alfrey e apertou o gatilho, porém, ao disparar a arma, o objeto explodiu em sua mão ferindo-a.
— Que droga! — Lyvia exclamou segurando com força a sua mão ferida pela explosão.
Alfrey continuou olhando para ela, com o seu leve sorriso.
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— Foi… você quem fez isso? — perguntou enquanto agonizava de dor.
Alfrey acenou com a cabeça.
— Desculpe machucar a sua mãozinha.
— Como ainda está viva?
— Usei magia de sangue para controlar o fluxo da direção da bala, para desviar do meu cérebro e passar direto.
Lyvia olhou para a sua mão ferida pela explosão.
— Como você…
— Eu simplesmente usei uma magia de terra. — A garota deu uma curta e boa explicação sobre como ela fez aquela arma explodir.
— Magia… de terra? Mas você não recitou nenhuma magia, e a bala não deveria ter passado pela terra?
— Meu conhecimento de armas é o equivalente ao que vi daqueles filmes de ação que o Dante assistia, então não sei como responder isso, mas foi tanta terra que deve ter entupido — disse com o dedo em seus lábios e olhando para o céu, enquanto pensava na melhor resposta para dar — Além do mais, se você fosse a verdadeira Lyvia, saberia a resposta para a sua primeira pergunta. Quem é você, impostor?
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A Falsa-Lyvia viu-se em desvantagem contra Alfrey, e decidiu fugir.
— O quê? — disse ao ver o seu braço tremendo.
Abruptamente, seu braço acabou explodindo, expelindo carne e sangue para toda a varanda. Um pouco de sangue atingiu o rosto de Alfrey. A Falsa-Lyvia gritou de dor e desespero, ela não esperava por algo assim.
— Você me deu um tiro na cabeça e eu explodi seu braço esquerdo, acho que estamos quites.
Sons de passos acelerados ecoavam no local e chegavam mais perto da varanda.
— Senhorita Alfrey! — Desta vez, a verdadeira Lyvia apareceu no local, junto de dois mordomos.
Lyvia vendo que havia o seu “eu” jogado no chão agonizando de dor e sem um braço ficou compreensivelmente assustada.
— O queeeeeê?!
— Essa Falsa-Lyvia atirou em mim enquanto se passava por você — Alfrey explicou.
— Me desculpa, me desculpa por isso! — Lyvia começou a se curvar várias e várias vezes, fazendo Alfrey ficar confusa e sem reação.
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— Por que está se desculpando por algo que você nem fez? — Deu uma leve risada ao ver essa situação — Bem, agora vejo que estou conversando com a verdadeira você… — Ela se virou para a impostora, e exclamou: — Viu, ô, Doppelgänger, se quiser se passar pela minha querida secretária, é só ser burra e ingênua.
— Que maldade! — a verdadeira Lyvia reclamou.
A Falsa-Lyvia olhou enfurecida para Alfrey.
— Mal… dita! — disse, e acabou desmaiando por causa da dor.
— Vocês dois, levem a Falsa-Lyvia para o calabouço, iremos interrogá-la mais tarde. — A garota ordenou aos dois mordomos.
— Sim, senhora. — Eles obedeceram sem hesitar, levantando e carregando a Falsa-Lyvia.
Alfrey botou a sua mão no ombro de Lyvia e se preparou para falar algo bem sério.
— Lyvia, entre em contato com o Dante agora, e peça-o para fazer uma arma de fogo para mim — disse com seus olhos cheios de brilho.
— Nem pensar! — Lyvia exclamou.
— Por quê?! — perguntou Alfrey, ficando tristonha.
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