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    — Que lugar é esse, hein?

    O pequeno grupo formado por um recluso, um demônio, uma raposa e uma ex-deusa super inteligente adentraram ao lugar descoberto.

    No local descoberto só se encontrava um grande corredor apertado e iluminado por algumas tochas. A iluminação não estava boa, a única coisa possível de se ver no final do corredor era uma grande escuridão.

    “Isso me lembrou os eventos do Monte Crenel em Minish Cap, quando dava para explodir paredes.”

    Dante se virou para Kaira e fez a seguinte pergunta:

    — Aí, sabe que lugar é este?

    O garoto já tinha previsto a resposta, já que o demônio esboçava bastante surpresa em sua face. Também tinha a possibilidade de ser um local no qual Dante não poderia ter achado, e como ele achou poderia entrar em apuros.

    — Não, é a primeira vez que o vejo.

    Dante ficou aliviado com a resposta do demônio quadrúpede. O garoto agradeceu ao destino por não ter sido a segunda opção, quem sabe o que poderia ter acontecido.

    — Você parece estar aliviado.

    — Pois é. Pensei por um segundo que você diria algo como: “você achou meu esconderijo secreto, agora terei que matá-lo”. Algo do tipo.

    — …Que imaginação fértil.

    Enfim, eles decidiram explorar aquele local. Dante pegou uma das tochas que estava pendurada na parede, presa por por uma espécie de apoio.

    Eles seguiram em frente até achar alguma coisa relevante, talvez fosse um atalho para chegar ao mestre de Kaira.

    Uma luz estava sendo iluminada no final do túnel, indicando que eles chegaram em algum local.

    — Mas quê…?! — Dante disse com seus olhos arregalados.

    Saindo daquele corredor, eles se encontraram em um grande local expandido por flores e iluminado por um cristal azul.

    “Ah…”

    Sabedoria esboçou uma reação peculiar ao avistar aquele cristal. O grupo explorou mais o lugar. Dante chegou mais perto daquele grande cristal azulado. O garoto estendeu a palma da mão e encostou naquilo.

    Tirando sua mão do cristal, o garoto deu mais algumas bisbilhotadas em volta. Ele viu que tinha um buraco na grande e brilhante pedra azul.

    “Isso é preocupante” A Sabedoria comentou.

    “Mesmo? Me lembrou aquele cristal de mana em Kuyocha.”

    “Parece que podemos terminar a nossa missão por aqui.”

    O garoto arregalou os olhos e se lembrou da missão que a ex-deusa tinha lhe dado.

    “Mas já? Que rápido!”

    Aparentemente, aquele cristal azulado gigantesco era o que mantinha “asgras” no planeta terra. Porém, ainda havia muitas dúvidas sobre o porquê daquilo estar ali, especificamente ali.

    “E como a gente faz isso funcionar?”

    “Precisamos de algo chamado Muurgon.”

    O garoto ficou curioso sobre esse item de nome peculiar, mas decidiu deixar seu foco em outra coisa.

    Dante ainda tinha dúvidas sobre o que aconteceria quando esse “continente” voltasse para seu lugar de origem. “O que aconteceria com o planeta terra? O pessoal ficaria bem? Seria catastrófico?”, esses eram os pensamentos do garoto sobre o assunto.

    — O que vai acontecer com o Japão e os demais países? — Dante murmurou.

    “Isso é simples e complicado de explicar… Basicamente, vai ser como um delírio coletivo, todo mundo vai esquecer que esse local existiu.”

    — Sé-Sério? Mas vai acontecer algo com este mundo, em si?

    “Não, por mais incrível que pareça.”

    Dante não sabia se de fato era algo inteligente fazer algo do tipo, mesmo que uma ex-deusa da sabedoria esteja falando que era seguro.

    O garoto decidiu ceder, afinal, ela era sua única fonte de sabedoria, e isso faz o lembrar de que uma de suas amigas deusas já tinham comentado sobre a Sabedoria antes.

    “Você parece não estar confiando muito na minha pessoa…”

    — Só estou meio preocupado… — O garoto se afastou lentamente do cristal, botou suas mãos em seus bolsos e andou em direção à saída — Mas, sabe? Para ser sincero, achei meio decepcionante. Achei que iríamos viajar em uma aventura épica, ou algo tipo.

    “Desculpe estragar essa sua fantasia.”

    — Onde conseguimos esse tal de Muurgon?

    “Suponho que esteja com o mestre de Kaira.”

    — Raia? Talvez.

    Dante chamou o demônio quadrúpede, para eles saírem daquele local. Enquanto não se podia fazer nada, por ora, eles iriam até o mestre de Kaira.

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