Aqui eu início minha jornada como escritor. Esse será meu primeiro trabalho literal publicado, confesso que estou assustado com a forma que as coisas estão acontecendo e não sei realmente se estou preparado para o quê virá.
Esse mundo, da forma que é, existe a muitos anos, ele confessou a 14 anos atrás quando eu comecei a narrar Dungeons and Dragons para amigos de infância.
O Nome antes de nós é uma homenagem ao meu irmão Ezer, que mesmo dentro do RPG, era meu irmão.
Essa história se passa em um cenário criado por mim, com muitos reinos e raças. Porém, continua em construção, acontecimentos distintos.
Meu universo vive enquanto eu viver.
Pesso encarecidamente a todos os leitores que comentem e questionem, assim poderei melhorar a cada publicação.
O mundo de Eämaris foi dividido em alguns continentes, e nações. E para cada uma delas eu atribuí os aspectos de uma nação real do nosso mundo, assim como costumes e idiomas.
Desde já, obrigado por participarem desse sonho.
Capítulo I: No princípio.
No princípio, como dizem as lendas de meu povo, o mundo era cru e desforme. Ocupado por um vazio sem face, sem calor ou sentido.
Os antigos chamaram essa passagem temporal de Era das Sombras, e não tenho certeza de como eles ouviram sobre relatos que existiram antes de nós! Mas a história conta de uma vontade, suprimida no infinito do vazio. Essa vontade foi chamada Auraleth. Alguns o chamam de A Chama Primordial, como os povos nômades dos Vaelwin, ou os selvagens Silvaran. Outros o chamam de Luz da Criação, como os nobres de Thalorien e Eryndor… Muitas canções foram feitas a respeito da mesma história, com algumas versões diferentes… Porém, essa é a versão passada a mim, por meus antepassados, que as ouviram de seus antepassados!
Auraleth viveu sua solidão por incontáveis eras. Silencioso, calmo como os rios gêmeos Lúthieniel e Anarion, profundo como a canção das mais antigas árvores ithildin de Eryndor e Lórienvel. E todas as coisas aconteciam e acabavam, em um estalar da realidade, que durava tempo suficiente para o ciclo de meio segundo.
A perpétua arte da criação e destruição dançava flutuante no vazio etéreo do nada, sendo puxada e empurrada como uma sintonia cíclica perfeita.
Mundos se formavam, apenas para deixar de existir segundos após, e dar forma a outros mundos que teriam o mesmo destino.
O choque do poder supremo contra seus próprios tentáculos criava formas, partículas, energias, porém, o tempo ainda não havia sido estabelecido…
Nada tinha duração. O primeiro sentimento nascia: A sensação de ser. A fraqueza do estar se sobrepondo ao não estar, ou ao não pertencer.
Auraleth se tornou algo diferente, sua força primordial se equilibrava com o passar das eras sem fim! Seus tentáculos balançavam por tudo que existe, e tudo que existia estava nele, porém, enfim se acalmaram. E tudo o que restou foi a tristeza, a sombra fria do estar só.
A cacofonia silenciosa da baixa entropia se confundindo com um turbilhão de desejos nascentes e crescentes.
Auraleth era agora consciência viva e estava consciente de que era o tudo, mas também o nada. E que nada lhe faria companhia…
Que tortura era aquela? Qual o desfecho de tamanha crueldade? Por que ele existia? Essas coisas rodavam a eternidade de seus pensamentos em ação. E ecos multicromáticos começaram a ser expelidos de seu interior, como camadas de tintura de Niphredil campestre se fundindo com outras tinturas multicoloridas de finarfin e anoriel do verão. Misturando-se e sobrepondo-se, como cortinas de seda galmiril ao vento. Enrolando-se e esticando-se como canção…
Dessa canção, nasceram os primeiros acordes do mundo, cada um com sua profundidade, seu entroncamento, seu próprio desenrolar. E como ecos, eles reverberam pelo infinito, dançando como presenças populando o nada e o vazio como um cataclismo incomensurável de sensações, desejos e sentimentos primordiais.
Os ecos formaram vozes, e as vozes formaram memórias de algo inexistente, memórias vividas de tudo o que não foi. De tudo o que não era. E ao mesmo tempo de tudo que não existia. Pelo menos não ainda. Não ali, pois tudo era nada, e nada, eram todas as coisas, e todas as coisas eram Auraleth. Sofrendo infinitamente sua solidão cósmica.
Em um certo momento, ainda no embrião do acontecer, uma dessas vozes tomou forma, se concentrando, contorcendo e crescendo por dentro da infinidade que era Auraleth, como uma larva de Fëathil Taurion crescendo por entre os juncos resistentes da floresta. Assumindo os aspectos de sua natureza, tornando-se uma continuação do que veio antes. Uma criação, talvez a primeira criatura… Mas não uma como nós, uma existência metafórica, com força cósmica e vontade perpétua.
Assim, nascia Callendriel, o tempo em ação, a vontade finita. O início e também o fim! O primeiro e o último eco de Auraleth. E com ele, as explosões de sentimentos que se espalhavam de forma orgânica por toda a extensão do infinito se ordenaram em uma linha, com vários ciclos, e retornos e partidas sem fim, e essa movimentação ficou conhecida por nós como a construção do tempo!
Dizem os sábios, que antes disso o tempo era desforme, assim como o próprio mundo. E que nesse período, apenas um segundo poderia ter sido maior que a idade de Eämaris…
Antes de Callendriel, o tempo não era um conceito, não tinha um escopo. Não existia. E sem o tempo, nada poderia existir, mantendo Auraleth aprisionado em seu interior energético e consciente, se dobrando e perfurando em ciclos de criar e destruir no mesmo instante. Chegando ao ápice da loucura dimensional com seu canto choroso que ninguém poderia ouvir!
Callendriel, o tempo em ação, a personificação da continuidade, se tornou a contraparte de Auraleth, e os dois dançaram pela eternidade, e por outras eternidades, cruzando e entrelaçando seus tentáculos infinitos entre as veredas do nunca e do sempre!
E novas memórias surgiam de seus embates apaixonados e toques desacerbados.
E novas manchas quase heterogêneas de cores e formas foram sendo lançadas ao infinito! E assim como Callendriel, as memórias ganharam consciência através da profundidade da harmonia cósmica das canções eternas de Auraleth e Callendriel.
Dos tons mais alegres, agudos e claros, leves como a brisa da primavera, vieram os conceitos primordiais, aqueles que chamamos de Ecos Vivos, os Ecos da Aurora! A luz, as trevas, o fogo, a água, a terra e o ar. Todos de forma distante de tudo que conhecemos, o fogo brilhava em incontáveis cores, com incontáveis formas e temperaturas, enquanto a água tinha incontáveis cheiros, ou pesos, e os ventos eram de incontáveis modos. Que não tivemos capacidade de imaginar até hoje.
Eles se espalharam pelo infinito interior de Auraleth, tendo seu início e fim traçados por Callendriel como ciclos infinitos de vida e morte. E eles dançavam com vigor ao ver o desdobramento sinérgico entre o tempo e o vazio.
E a música do mundo continuava, moldando e criando formas distintas de tudo e nada. Luz e sombras, fogo e gelo…
Da cacofonia cósmica da dança do despertar, o poder se concentrou a um ponto em que mais nada poderia existir ao seu redor, aumentando de forma assustadora, até que já não existia. E o mundo se calou…
A presença consciente de Auraleth se foi, deixando finalmente a música, a dança, e a criação nas mãos impiedosa de Callendriel. O tempo rugiu, avançou, retornou, recomeçou. Mas nada supria sua dor, seu desejo. Sua fome por algo que não podia ter, algo que não podia tocar: O Tudo e o Nada.
E o tempo não entendia mais o que ele era, pois sem algo, não existia a necessidade do tempo, pois ele não poderia passar sem algo para saber que ele passou. Callendriel se sentia só. E o tempo murchou, e chorou como uma criança nos primeiros dias. E sua força era imprimida no nada, o nada que já não era mais vivo… O nada que não era mais seu…
E dos ecos elementais que o cercavam, Callendriel formou sua própria companhia, trazendo à vida os espíritos primordiais que dominaram os ecos de Auraleth, e assim nasceram os primeiros deuses.
Os Deuses Primordiais (Os Ecos Vivos)
Ymir Elarion, a Filha da Luz, Deusa da Clareza e Verdade.
Nualith Iris, a Encoberta pelas Sombras, Deusa do Oculto, dos Segredos e da Noite.
Lúmiviel Ferrn, o Brilho das Águas, Deusa das Águas, Guardiã dos Rios e Mares.
Malestriel Akatosh, a Chama Viva, Deusa das Chamas, da Paixão e Destruição.
Merul Faelinor, o Senhor dos Ventos, Deus que guia os Ventos, Correntes e Tempestades, o Mensageiro dos Céus.
Taci Tharion, a Rocha Eterna, Protetor das Florestas, Montanhas e do Solo Fértil. Símbolo de estabilidade e força.
Sylverin, o Verde Vivo, Deusa da Flora e Fauna, Protetora da Vida Selvagem e do Crescimento Natural.
Cryonel, o Frio Eterno, Guardião das Neves e Montanhas Geladas, Senhor do Silêncio e da Paciência.
Vaelthar, a Força dos Céus, Deus da Fúria dos Céus, Tempestades Violentas e Poder Destrutivo Controlado.
Anariel, Dádiva de Luz ou “Aquela que Dá Vida”. Deusa da Fertilidade, Cura e Renascimento, Símbolo da Vitalidade e Esperança.
Morveth, Fim Sereno ou “Passagem Silenciosa”. Guardião da Transição, da Paz Após a Vida e do Ciclo Natural do Fim.
Ithilorn, Lua Mágica. Senhor da Magia, Feitiços e Mistérios Ocultos, Mantenedor do Equilíbrio entre Forças Naturais e Sobrenaturais.
Drevalith, Corrente Errante. Deusa da Mudança, Imprevisibilidade e Evolução Forçada, Perturbadora, mas Necessária…
E assim, se firmava pela primeira vez a comitiva celeste, o panteão da criação de Eämaris, e…
“Toc toc” uma porta de madeira roxa, posta no final da sala rústica entalhada no interior de um grande tronco antigo de oropher, interrompeu a narrativa, removendo todos os alunos do transe guiado que eu consegui ao iniciar o conto da criação.
Bufei, frustrada com a interrupção, não era normal ser interrompida em uma de minhas aulas em Selma Henzir. A maior instituição do saber em Galadhelis! Isso seria passado ao diretor Rhivanoriel.
Olhei todo o entorno da sala. Os jovens me observavam estáticos, como se perguntassem se eu não iria retornar à história…
— Professora Caelthariel! — A voz rouca do secretário Liwelinor parecia ofegante. Algo não parecia comum…
Por um instante, olhei pela janela da sala de aula ornamentada que abrigava jovens das altas famílias de Galadhelis.
Era impressionante o nível de dedicação, atenção e entrega que esses alunos tinham. Cerrei os olhos, olhando ao fundo para Arwenilor da casa Calanor. A jovem mantinha o olhar focado, porém as linhas em seu rosto mostravam que sua mente divagava por entre as linhas da história contada há pouco.
Caminhei com a calmaria dos ventos até a porta onde Liwelinor me aguardava. Por um instante, senti o olhar dos meus alunos me seguir com graça. Eu sentia a curiosidade deles queimar minha pele como mordidas de formigas do inferno…
— Pois não, Liwelinor da casa Thalorien — disse, sem expressar desdém ou irritação pelo infortúnio da interrupção de minha aula. — Como posso lhe ser útil?
— Professora! — Liwelinor gesticulou com as mãos um cumprimento nobre, antes de se virar de costas — preciso que você me acompanhe. O regente Aerendill II da alta casa Luthiaraeon estará em reunião na próxima lua. Você será imediatamente mandada a seu encontro.
Liwelinor parou um instante. Suas longas orelhas já balançavam contra a brisa suave que nos lavava o rosto em cima de uma ponte que ficava depois do corredor principal da torre de Selma Henzir.
Com um profundo suspirar, ele se voltou para mim, olhando nos fundos dos meus olhos.
— Só espero que um dia, tudo volte a ser como antes! — Ele disse com saudosismo enquanto passava a mão direita nos meus longos cabelos prateados. — Nada de anões, nada de homens… Só nós! Sem política, ou outras raças destruindo o mundo que lutamos por eras para manter!
Sua frustração com as outras raças era clara. Sabíamos da existência de algumas delas há muito tempo, algumas até a eras. Porém nos mantemos afastados, protegidos em nossas florestas. Não queríamos nos contaminar com sua ganância ou arrogância.
— Qual é o meu dever, Liwelinor? — Perguntei, com ar autoritário tentando demonstrar que eu não estava satisfeita, mas faria o trabalho de qualquer forma.
— Você vai partir para Eryndor pela manhã. — disse Liwelinor, jogando seus cabelos dourados por cima dos ombros, deixando destacar sua linda face jovial!
Suas longas orelhas lineares ostentavam um par de brincos de ouro que contrastavam com sua pele clara e traços que iam do forte ao delicado de forma singela!
— O regente Aerendill Calanor precisará de seus serviços como tradutora. Vocês vão estabilizar o tratado das fronteiras entre os reinos de outras raças!
Sorri. Incrédula com a informação. No fundo, não queria aceitar que outras raças teriam total poder de ferir e usar as terras mantidas por meus antepassados…
Os homens, com suas caças e queimadas, enquanto os anões perfuram a terra até seu coração, abrindo cicatrizes que não podem mais ser fechadas…
Olhei aos arredores, a vila Elliantra. As copas das árvores gigantes cobriam o calor do sol de forma que só a claridade e um calor ínfimo cruzavam.
O clima sempre foi perfeito em Lórienvel, as altas copas de Carvalho Galdor serviam como filtros, mantendo nossa terra escondida.
Ao fundo, a vista para a grande torre de Selma Henzir, lar dos acadêmicos.
Os Elfos tinham ligação natural com o saber! Assim como a música e as artes…
Acima de mim, o canto dos Lótariels pequeninos embalou um mar de emoções… A ponte construída com lascas de oropher e cordas de cedro, ornamentada com flores de todos os tipos e cores, tinha um leve balançar causado pelo vento matinal, mas a vista para a floresta era intrigante aqui de cima. Todas as casas ficavam a mais de cinquenta metros do chão, e mesmo assim, parecíamos grãos de areia quando olhávamos para as copas!
A imagem desviou meu pensamento, mas me trouxe à tona mais uma vez, dentro do espaço de apenas um instante…
Por que ceder aos homens e aos anões? O quê eles tinham a nos oferecer?
E se fosse só isso? Ficaríamos apenas com as florestas? Cederíamos as planícies aos homens e as montanhas aos anões?
Quem lhes dava o direito de se dizer donos de algo?
Fechei os olhos, lágrimas percorriam minhas bochechas. Algo estava errado…
— Preciso avisar a meus alunos — disse, me sentindo desanimada e chocada com a revelação dos planos. — me dê alguns instantes e poderemos partir!
Entrei novamente na sala de aula surpreendendo minha pequena classe. Olhei os olhos de cada um, recitando mentalmente seus nomes e casas antes de verbalizar.
Arwenilor da casa Calanor, uma menina de cabelos curtos, olhos extremamente azuis, criada por seus primos nobres. Membro da família regente de Eryndor. Jovem suficiente para não entender o peso de seu sobrenome.
Esforçada e sonhadora, tinha a habilidade inata de perceber coisas… Sempre estava em grupos de três. Ao lado de Vaelindoriel da casa Aerwin e Rhivarion da casa Elorien.
Vaelindoriel era a mais agitada entre eles, sempre iniciava assuntos sobre honra e dever, como se fosse treinada diariamente com esses conceitos…
Seu corpo, por mais que delicado, tinha traços fortes e bem trabalhados. Sua casa era famosa em todo o reino por serem os principais escudos das casas soberanas. Sendo assim uma das poucas casas nobres a ter ramificações em todos os oito estados.
Enquanto isso, Rhivarion era um garoto franzino, com grandes orelhas que alcançavam a parte de trás de sua cabeça. Cabelo sempre trançado chegando até suas costas. Rosto fino e delicado, quase andrógeno. Era sempre ele quem ficava acuado nas brigas infantis de suas amigas.
Era um elfo de estatura média, e provinha de uma família nobre de músicos e estudantes.
Ao outro lado da sala, próximo a uma janela isolada que dava vista para uma Silvaaren reluzente, a árvore presente na insígnia de Galadhelis, estava o inquieto Emrakil Thirion, seus olhos cor de lavanda destacavam sua origem sanguínea, descendente direto dos primeiros elfos, da casa nobre responsável por conhecimento divino. Esse garoto forte, de corpo torneado e olhos proeminentes desejaria qualquer tortura no lugar de uma sala de aula repleta de outras crianças nobres…
Mais ao meio da sala tínhamos Lhorendoriane e Halenzir da casa Menariel. Era incrível como esses irmãos eram inclinados aos deveres de sua família desde sua infância, sempre cumprindo com tarefas que o nome lhes impõe. Resolvendo confusões e conquistando concessões aos demais alunos.
Certamente nunca teriam conseguido nada se não fosse pelo nome… Mas eles eram bem esforçados. A um simples olhar, pareceriam gêmeos, mas com o passar do tempo, algumas diferenças poderiam ser definidas. Como por exemplo, o nariz de Lhoren que se esticava de forma mais pontuda, e as orelhas de Halenzir sendo curtas demais. Motivo pelo qual os demais alunos faziam chacota.
Dentre os demais, estavam meus dois alunos mais centrados: Zanadar da casa Vorlithar. Se não fossem pelos anos, eu acharia que esse aluno era mudo. Pois o jovem de cabelos escuros e traços faciais fortes trazia em seu âmago a tranquilidade dos rios!
Nenhuma palavra era expelida de seus lábios finos e rosados durante toda a aula. E poucas saíam durante os intervalos de meditação ou contemplação.
A seu lado, estava Aldrin da casa Calewin, um garoto estudioso de extrema beleza.
Sua pele reluzia à luz do sol como um espelho d’água. Sua voz cantava a música dos ventos! Seus cabelos longos e cheios davam inveja até nas mulheres. Sempre ao lado de Zanadar, eram os adolescentes mais estudiosos de toda Selma Henzir.
Me aproximei de todos, observando esses e outros detalhes enquanto divagava entre tentar adivinhar o que aconteceria na reunião e como eu diria a meus alunos que ficaria ausente por um tempo… Assobiaram quando olharam diretamente em meu rosto, como se tivessem feito algum tipo de leitura mental.
— Acredito que a professora está passando um momento lamentável, mas não entendo a complexidade de sua inquietude. Por favor, deixe-nos participar! — Implorou o garoto, tentando parecer formal ao usar frases elaboradas…
Com as mãos atrás do pescoço, comecei a contar como descobrimos as outras raças, porém fui interrompida novamente pelo bater de portas. O tempo já havia iniciado seu processo de passar mais rápido quando você prevê que algo ruim vá acontecer.
Me desculpei com os alunos, disse um breve adeus, e saí com Liwelinor.

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