Capítulo 41 – “O Choro do Dragão”
1
— É… tem certeza que alugar uma casa inteira dentro das favelas é o melhor plano para se aproximar daquela garota, Ayasaka? — Tuphi comentou enquanto observava o interior da sala de estar de madeira da casa que Ayasaka alugou dentro das favelas de Uevyat.
— Claro! — respondeu Ayasaka com confiança. — Se vivermos por aqui, iremos construir uma rotina, e com certeza em algum momento nessa rotina nós vamos dar de cara de novo com aquela menina. Só espero que não seja o Sannire novamente que fale com ela. Ele dá medo.
Tuphi riu levemente, apesar da preocupação evidente em seu rosto. — Bem, ele pode ser um pouco intimidador, mas é eficaz quando precisamos de alguém para ações diretas. Mas acho que você tem razão, devemos tentar uma abordagem mais suave com essa garota.
Ayasaka assentiu.
— Exatamente. Ela parece assustada e desconfiada. Precisamos ser cuidadosos e ganhar sua confiança! Essa é a chave para entender mais sobre a figura sombria e a menina.
Enquanto elas conversavam, Sannire entrou na sala, trazendo consigo um saco de mantimentos. Ele jogou o saco na mesa e olhou para as duas.
— Falando de mim pelas costas? — ele perguntou com um sorriso irônico.
— Na verdade, estávamos falando sobre como precisamos de uma abordagem mais delicada com a garota — disse Ayasaka, lançando um olhar significativo para Sannire. — Acho que Tuphi e eu devemos assumir a liderança nisso, Sannire. E estávamos falando de você tipo, não pelas costas, sabe? Meio que pelo lado, já que você escutou.
Sannire revirou os olhos, mas não contestou. — Tudo bem, tudo bem. Eu entendi o recado. Vou ficar de olho na segurança enquanto vocês tentam ganhar a confiança dela. Que tal?
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Tuphi sorriu para Sannire. — Sabemos que você está apenas tentando ajudar. Sua presença é valiosa, especialmente em situações de combate.
— Isso é verdade — concordou Ayasaka. — Mas agora, precisamos ser estrategistas. Vamos nos integrar à comunidade, participar das atividades locais e observar os movimentos dela. Precisamos falar logo com essa garota. Vai que ela sabe algo sobre o paradeiro do colar, ou sobre a purificação
Ayasaka levou a mão a cabeça em confusão antes de se jogar na cama de madeira envelhecida e colchão de palha atrás dela com um suspiro.
— Vai saber quanto tempo vamos passar por aqui…
Tuphi começou a organizar os mantimentos que Sannire trouxe, enquanto Ayasaka fazia anotações em um caderno sobre o plano de aproximação. Elas sabiam que o tempo era crucial e que qualquer movimento em falso poderia assustar a garota ainda mais.
— Vamos começar amanhã cedo — disse Ayasaka. — Vamos nos dividir e explorar a área. Já que Beatrice decidiu ficar com Agnus para aprender magia, Tuphi, você vai aos mercados e feiras, interaja com os comerciantes. Sannire, mantenha-se nas sombras e observe qualquer atividade suspeita. Eu vou tentar encontrar os líderes comunitários e ver se conseguimos obter informações sobre a garota e a figura sombria.
— Combinado — respondeu Tuphi, determinada.
— Entendido, capitã — disse Sannire, já se preparando mentalmente para a tarefa.
2
Na manhã seguinte, os três se espalharam pelas favelas de Uevyat, cada um cumprindo seu papel. Tuphi circulava pelos mercados, comprando frutas e vegetais enquanto conversava casualmente com os vendedores, tentando pescar informações sobre a garota e sua rotina.
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Sannire, por outro lado, se posicionava em pontos estratégicos, observando silenciosamente os becos e ruas estreitas. Sua presença era quase imperceptível, como uma sombra vigilante.
Ayasaka encontrou um pequeno grupo de líderes comunitários perto de um centro de convivência improvisado. Ela se apresentou como uma nova residente interessada em ajudar e rapidamente começou a ganhar a confiança deles com sua personalidade carismática e sincera.
À medida que o dia passava, cada um deles começou a coletar fragmentos de informações. As conversas de Tuphi revelaram que a garota costumava visitar um templo abandonado nas colinas ao entardecer. Sannire notou que a figura sombria às vezes a acompanhava de longe, sempre mantendo uma distância segura. Ayasaka descobriu que a garota era conhecida por ajudar os necessitados, distribuindo comida e roupas às crianças das favelas.
—
A equipe estratégica formada por Ayasaka passou uma semana nessa mesma rotina, coletando informações sobre a larápia misteriosa pelas favelas de Uevyat. Com o passar dos dias, eles notaram que as informações começaram a se estabilizar e ter um norte em comum, o templo abandonado.
A medida em que a noite caia, eles se reuniram novamente na casa, compartilhando tudo o que haviam descoberto. As peças do quebra-cabeça começaram a se encaixar, e Ayasaka delineou um novo plano.
— Amanhã à tarde, vamos até o templo então — disse ela. — Vamos abordá-la com calma e oferecer nossa ajuda. Se ela nos ver como aliados, talvez comece a confiar em nós né?
Tuphi e Sannire concordaram, sentindo que estavam mais próximos de desvendar o mistério que os cercava. Com um plano sólido e um novo senso de propósito, eles estavam prontos para enfrentar os desafios que viriam, determinados a ganhar a confiança da garota e descobrir a verdade sobre a figura sombria e a menina misteriosa.
3
Depois de uma longa e confortável noite de sono na favela, Ayasaka, Tuphi e Sannire se prepararam para a caminhada até o templo abandonado enquanto o sol ameaçava nascer nos céus de Ataraxia. O ar estava frio e úmido, com a névoa matinal envolvendo a favela de Uevyat em um manto misterioso. Ayasaka liderava o grupo, seu rosto determinado e seus olhos brilhando com uma mistura de curiosidade e expectativa.
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— Temos que ser cuidadosos — disse Ayasaka, enquanto caminhavam pelas estreitas ruas de paralelepípedo. — Não queremos assustá-la.
Tuphi assentiu, suas orelhas de lobo atentas a qualquer som ao redor. — Vamos nos aproximar devagar. Se ela estiver acompanhada da figura sombria, precisaremos ser ainda mais cautelosos.
Sannire seguia logo atrás, seus olhos sempre vigilantes. — Eu vou cobrir nossas costas. Não podemos deixar que nos peguem de surpresa.
— Só não exagera. Não queremos assustar ninguém. Ela não parece ter ligação com a Mensageira ou o Caçador — Tuphi comentou enquanto se espreguiçava
Conforme avançavam, as ruas começaram a se estreitar e o terreno ficou mais acidentado. A favela de Uevyat gradualmente dava lugar a uma paisagem mais natural, com vegetação densa e caminhos sinuosos. As árvores altas criavam um dossel sobre suas cabeças, filtrando a luz do sol em raios dispersos que dançavam pelo chão.
Eles caminharam em silêncio por um tempo, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Tuphi olhava para os arredores com curiosidade, notando como a vegetação parecia crescer de maneira quase descontrolada, como se a natureza estivesse tentando recuperar aquele pedaço de terra.
— Está ficando mais denso à medida que subimos — comentou Tuphi, seus sentidos aguçados captando o cheiro da terra úmida e das folhas.
— La ele… — concordou Ayasaka com a cabeça. — O templo deve estar logo adiante. Devemos estar atentos a qualquer sinal da garota ou da figura sombria, tá bom Sannire?
Sannire assentiu com a cabeça, em silêncio, tendo um tempo para si mesmo no meio do pedaço de natureza que eles encontraram.
O caminho começou a subir, tornando-se mais íngreme e desafiador. Eles seguiram uma trilha estreita que serpenteava pela encosta de uma montanha rochosa onde ao fundo ecoava o som de cachoeiras e rios, o som de seus passos era abafado pelo manto de folhas caídas. Finalmente, após uma curva acentuada, avistaram o templo.
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4
O templo abandonado estava parcialmente oculto pela vegetação, suas paredes de pedra cobertas por musgo e trepadeiras. A estrutura antiga ainda possuía uma majestade austera, com suas colunas desgastadas pelo tempo e as estátuas que guardavam a entrada envoltas em sombras. O silêncio ao redor era quase palpável, quebrado apenas pelo canto distante dos pássaros e o sussurro do vento entre as árvores, e o doce som das cachoeiras.
Ayasaka ergueu a mão, sinalizando para que os outros parassem. — Vamos nos aproximar devagar e sem fazer barulho — sussurrou ela.
Eles avançaram em direção ao templo, seus passos cuidadosos e silenciosos. Tuphi, com sua agilidade natural, liderava o caminho, seus sentidos aguçados captando qualquer movimento. Sannire mantinha uma vigilância constante, preparado para qualquer eventualidade.
Quando chegaram mais perto, viram a garota. Ela estava ajoelhada diante de um altar claramente destruído pelo tempo, com algumas partes improvisadas, junto de uma expressão de concentração serena em seu rosto jovem. Era uma garota pálida e miúda de rosto sujo e curtos cabelos vermelhos, como um pinheirinho seco e queimado.
Ela murmurava palavras inaudíveis, suas mãos movendo-se em um padrão rítmico. Ao redor dela, havia pequenos feixes de luz, quase como se estivessem respondendo ao seu chamado. A figura sombria, um pouco mais afastada, observava a cena com uma postura protetora.
Ayasaka respirou fundo e deu um passo à frente, sinalizando para Tuphi e Sannire ficarem onde estavam. Ela queria tentar uma abordagem amigável, sem parecer uma ameaça.
— Olá — disse ela, sua voz suave e tranquilizadora. — Não queremos te machucar. Viemos em paz.
A garota se sobressaltou, os feixes de luz ao seu redor desaparecendo instantaneamente. Ela olhou para Ayasaka com olhos arregalados de medo, e a figura sombria deu um passo à frente, como se estivesse pronta para intervir. Ayasaka levantou as mãos em um gesto de paz.
— Ei, ei, não precisa se assustar. Nós não queremos fazer mal. Só queremos conversar, ajudar se pudermos. Vimos você ajudando as pessoas e achamos que talvez pudéssemos colaborar. A garota hesitou, olhando para a figura sombria, que parecia avaliar Ayasaka cuidadosamente. Após alguns momentos de tensão, a figura sombria recuou ligeiramente, indicando que permitiria a conversa.
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— Você… não parece ser daqui — disse a garota finalmente, sua voz baixa e hesitante.
— Não, não somos — admitiu Ayasaka com um sorriso. — Mas estamos aqui para ajudar. E parece que você está fazendo algo importante. Queremos entender e talvez ajudar também. Qual o seu nome?
— Quem são vocês? — perguntou a garota, sua voz tremendo ligeiramente.
— Meu nome é Ayasaka, esta é Tuphi, e aquele é o bocó do Sannire, que você encontrou aquele dia né? — disse Ayasaka, apontando para os outros. — Estamos aqui para ajudar. Vimos que você estava em apuros e queremos entender o que está acontecendo.
A garota deu uma leve risada tampando a boca, com um ar de hesitação olhando para a figura sombria ao seu lado. Ela parecia estar buscando alguma forma de orientação ou permissão para falar.
— Eu sou Lila! — respondeu a garota finalmente, sua voz ainda cautelosa. — E este é meu guardião, Erek. Não estamos acostumados a receber visitas…
— Entendemos — disse Tuphi, dando um passo à frente. — Não queremos invadir seu espaço. Só queremos ajudar e talvez entender mais sobre vocês.
Lila trocou um olhar com Erek, que assentiu quase imperceptivelmente. — Nós pertencemos a uma vila nas montanhas — disse Lila. — É um lugar secreto, sagrado. Longe de olhos curiosos. Mas recentemente, fomos forçados a sair para buscar ajuda.
Ayasaka olhou para Lila com empatia. — Bom… estamos aqui para ajudar. Vamos trabalhar juntos para descobrir o que está acontecendo e como podemos proteger você e sua vila, que tal?
— Por mais que nossos próprios problemas sejam grandes, acho que podemos fazer isso, e quem sabe vocês não consigam nos ajudar também… — Tuphi assentiu.
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Lila sorriu timidamente, um vislumbre de esperança em seus olhos. — Muito obrigada. Vocês são bem-vindos aqui. Não parecem pessoas ruins, tirando o… Sannire né? Enfim, vamos contar tudo o que sabemos.
— Como assim?… — Sannire indagou enquanto Ayasaka e Tuphi riram de sua expressão junto de Lila.
Enquanto a névoa começava a se dissipar, revelando o templo abandonado em toda sua glória misteriosa, Ayasaka, Tuphi e Sannire se preparavam para desvendar os segredos que Lila e Erek guardavam.
Ayasaka, Tuphi, Sannire, Lila e Erek continuaram a explorar o templo abandonado, suas conversas ecoando pelas paredes de pedra. O grupo estava em busca de pistas sobre o colar que Agnus havia pedido para encontrar, um artefato que parecia estar ligado à misteriosa Mensageira da Harmonia, e a cidade de Uevyat como um todo. Eles sabiam que impedir a purificação era crucial para salvar Uevyat, uma cidade que, embora imperfeita, ainda era lar de muitos.
Conforme andavam pelos corredores antigos do templo, a atmosfera carregada de história e mistério os envolvia. Ayasaka não podia deixar de observar as inscrições nas paredes e as estátuas antigas que pareciam observar cada movimento deles.
— Este lugar é incrível — comentou Tuphi, suas orelhas de lobo se mexendo com curiosidade. — Parece que cada canto tem uma história para contar.
Lila, ainda um pouco tímida, assentiu. — Este templo foi um lugar sagrado para minha vila por gerações. Mas ultimamente, temos enfrentado… muitos problemas. — Ela suspirou de maneira desanimada.
— Que tipo de problemas? — perguntou Sannire, sua voz grave e atenta.
Lila hesitou antes de responder. — …nossa vila tem sido atacada por forças que não entendemos. Criaturas sombrias e tempestades mágicas têm nos cercado, e parece que estamos sendo caçados por algo ou alguém.
Erek, a figura sombria e silenciosa ao lado de Lila, finalmente falou, sua voz baixa e sombria. — Nós acreditamos que está relacionado ao colar que vocês estão procurando. É um artefato poderoso que foi roubado de nosso templo. Desde então, nossa vila tem sido alvo dessas forças malignas.
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Ayasaka trocou um olhar significativo com Tuphi e Sannire. — Isso faz sentido até né? — indagou ela com a mão no queixo. — O colar é a chave para a Mensageira da Harmonia completar a purificação de Uevyat pelo que eu entendi. Se essas forças malignas estão atrás do colar, isso significa que estamos no caminho certo.
— E a Mensageira da Harmonia não é o que parece — acrescentou Tuphi. — Ela está usando a purificação como uma desculpa para destruir aqueles que não seguem os mandamentos de Avidus. Precisamos impedir isso.
Lila olhou para Ayasaka com esperança. — Se vocês puderem ajudar nossa vila, talvez possamos encontrar o colar juntos. E ao mesmo tempo, vocês podem impedir a purificação de Uevyat… e a gente pode ser amigos…
Ayasaka assentiu com um sorriso ao ver a reação tímida de Lila. — Já somos amigas Lila! E juntos com o poder da amizade, vamos encontrar o colar e impedir que a Mensageira da Harmonia conclua seu plano, estamos aqui para isso afinal!
Lila riu da exagerada conclusão de Ayasaka.
Conforme eles continuavam a explorar o templo, Ayasaka notou algo peculiar sobre Lila. Suas longas orelhas caídas escondidas pelos cabelos vermelhos eram uma característica distintiva.
— Lila, você é uma Xodik? — perguntou Ayasaka, surpresa.
Lila assentiu timidamente. — Sim, sou… Minha vila é composta principalmente de Xodiks, como eu.
Sannire, também um Xodik, sorriu para Lila, surpreso. — Não sabia que havia outros Xodiks por aqui. É bom ver que não estou sozinho.
Lila sorriu de volta, sentindo uma conexão instantânea com Sannire. — Nossa vila tem mantido um perfil baixo por séculos, vivendo nas montanhas e protegendo nossos segredos, faz parte de nosso mantra.
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— Por que todo elfo é antissocial em qualquer mundo? — Ayasaka sussurrou.
— Isso é curioso, Uevyat é uma terra maioritariamente conhecida por ser um reino de Sens, mas sempre foi uma cidade mestiça, no entanto.
— Cidade mestiça? — Ayasaka indagou.
— Sim, existem essas cidades desde o fim da Guerra das Divindades. Cidades que são conhecidas por sua diversificação, aceitam todas as raças sem distinção — Tuphi adicionou. — Me desperta a curiosidade do fato de um vilarejo Xodik existir escondido nessas montanhas, essa informação não existe em nenhum dos livros que eu já li.
Eles finalmente chegaram a uma grande câmara no coração do templo. No centro, havia um pedestal vazio, onde o colar deveria estar.
— Este é o lugar onde o colar foi guardado — explicou Erek. — Mas agora está vazio. Precisamos encontrar quem o roubou.
Tuphi examinou o pedestal e as inscrições ao redor. — Estas inscrições mencionam um ritual antigo que pode ser a chave para rastrear o colar. Precisamos decifrar isso.
Enquanto Erek e Tuphi se concentravam nas inscrições, Lila e Sannire conversavam sobre suas experiências como Xodiks, fortalecendo ainda mais o vínculo entre eles.
— Vocês acham que essas criaturas sombrias estão sendo enviadas pela Mensageira da Harmonia? — perguntou Lila, suas orelhas tremendo com a tensão crescente.
— É possível — respondeu Ayasaka. — Mas precisamos de mais informações. Se conseguirmos decifrar essas inscrições, talvez possamos descobrir para onde o colar foi levado.
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Lila olhou para Ayasaka com gratidão. — Obrigada por nos ajudar. Não sei o que teríamos feito sem vocês.
— Estamos todos juntos nesse barco amiga — disse Ayasaka com um sorriso encorajador. — Vamos encontrar o colar, proteger sua vila e impedir a purificação de Uevyat. Esse é meu jeito ninja.
— Você é uma ninja?! — Lila, surpresa, virou rapidamente para Ayasaka.
— Não o Naruto que era… — Ayasaka riu sem jeito com a mão atrás da cabeça
— Quem é Naruto?
— Um primo meu… — Ayasaka desviou o olhar.
— Parece mentira. — Tuphi disse ironicamente.
— Cala boca cachorro idiota!
5
Enquanto exploravam a câmara central do templo, Ayasaka sentia-se um pouco fora de lugar. Era uma garota de dezesseis anos de Tóquio, jogada em um mundo que ela mal entendia. As inscrições antigas, os artefatos místicos, tudo isso parecia algo saído de um livro de fantasia. Contudo, a seriedade e o conhecimento de seus companheiros a faziam se sentir um pouco mais confiante.
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— Ayasaka, o que você acha dessas inscrições? — perguntou Tuphi, observando as marcas no pedestal com curiosidade.
Ayasaka examinou as inscrições com atenção, embora sua mente estivesse cheia de dúvidas. — Eu… não sei. Isso tudo é tão diferente do que estou acostumada. Em Tóquio, a coisa mais mística que eu via eram templos antigos com meu falecido irmão, mas nada assim.
Tuphi sorriu, suas orelhas de lobo mexendo-se ligeiramente enquanto ela se lembrava da vez que Ayasaka lhe contou sobre seu irmão. — Não se preocupe, mestre. Você já mostrou muita coragem desde que chegou aqui. Eu vou te ajudar a entender isso. Essas inscrições falam de um ritual antigo, como você disse, mas há algo mais. Uma profecia sobre o colar e seu papel na purificação… que eu não consigo decifrar ao certo…
Sannire aproximou-se e estudou as inscrições ao lado de Tuphi. — Eu reconheço alguns desses símbolos. Eles são antigos, até mesmo para os padrões de nossa existência, Lila. Parece que o colar está ligado a uma força primordial que a Mensageira da Harmonia deseja controlar.
Lila, ainda impressionada com a presença de outro Xodik, olhou para Sannire com admiração. — Você realmente acha que podemos encontrar o colar e impedir a purificação?
— Tenho certeza disso — respondeu Sannire com convicção. — Mas primeiro precisamos entender o que exatamente estamos enfrentando.
Enquanto o grupo discutia suas descobertas, Ayasaka se afastou um pouco, perdida em seus pensamentos. Ela sentia o peso da responsabilidade sobre seus ombros, mas também uma determinação crescente para proteger este mundo e seus novos amigos.
— Ayasaka, você está bem? — perguntou Tuphi, notando a expressão distante da garota.
— Sim, estou bem. Só estou tentando processar tudo isso — respondeu Ayasaka, voltando-se para o grupo. — Nós precisamos encontrar esse colar, não só para proteger a vila de Lila, mas para impedir a destruição de Uevyat… Ai cara, que bagunçona.
Lila tinha seus olhos brilhando com determinação enquanto olhava para Ayasaka que parecia desanimada com a enxurrada de informação que fazia sua cabeça doer.
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— Nossa vila sempre foi conhecida por ser a razão de Uevyat nunca ser atacada. O colar emitia uma barreira antiga criada por Pryia, cuja minha família sempre foi encarregada de cuidar… e sem o colar, esta barreira está em perigo, junto de Uevyat. Precisamos de toda a ajuda possível. Se o colar é a chave, então vamos encontrá-lo juntos, amigos.
Erek, sempre vigilante, olhou ao redor da câmara, seus olhos escuros parecendo captar cada detalhe. — Precisamos ser cuidadosos. As forças que protegem este lugar não são amigáveis. E se a Mensageira da Harmonia está realmente por trás dos ataques, estaremos enfrentando um poder formidável.
— Vamos manter os olhos abertos e trabalhar juntos — disse Tuphi, sua voz firme e reconfortante. — Mestre, continuando… sua coragem e perspectiva única são valiosas. Não subestime o que você pode trazer para esta missão.
Com essas palavras de encorajamento, Ayasaka sentiu uma nova onda de confiança. Ela sabia que estava longe de casa, mas com Tuphi, Sannire, Lila e Erek ao seu lado, acreditava que tudo iria ficar bem, contanto que ela não esteja sozinha
Eles continuaram a explorar o templo, cada um deles contribuindo com seus conhecimentos e habilidades. As paredes antigas pareciam sussurrar segredos esquecidos, e cada descoberta os aproximava mais do colar e da verdade por trás da purificação.
Enquanto caminhavam por corredores escuros e salas esquecidas, Sannire e Lila compartilharam histórias de suas vilas, capitais Divindade e povo, criando uma conexão mais profunda entre eles. Ayasaka escutava atentamente, absorvendo cada detalhe sobre o mundo de Ataraxia.
— Sannire, quantos anos você tem? — perguntou Ayasaka, curiosa sobre a longevidade dos Xodiks.
— Eu perdi a conta depois dos primeiros séculos — respondeu Sannire com um sorriso enigmático. — Mas a sabedoria que vem com o tempo é uma ferramenta valiosa em nossa jornada. Claro que não nos comparamos com vocês Sens, vocês se desenvolvem extremamente rápido em tão pouco tempo, mas vivem pouco em compensação.
— Você acha? — Ayasaka indagou.
— E você, Lila? Como é viver em uma vila tão isolada? — perguntou Tuphi, com sua curiosidade sincera.
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Lila sorriu suavemente. — Nossa vila é um lugar de paz e tradição, tentamos ao máximo, cultivar os ensinamentos deixados pela Deusa da Criação, Pryia…. Mas com os ataques recentes, tudo mudou. Espero que possamos restaurar a harmonia que uma vez tivemos.
Ao final do dia, quando o sol começava a se pôr e sombras longas dançavam nas paredes do templo, o grupo se reuniu em uma sala maior, onde uma antiga estátua do que parecia uma pequena lobian com dez caudas, observava silenciosamente.
— Parece que o destino nos uniu por uma razão — disse Ayasaka, olhando para seus companheiros na frente da estátua.
— Uma estátua de Pryia por aqui, interessante — Tuphi comentou.
— Pryia era… uma criança? — Ayasaka parecia confusa em relação a estátua. Era uma grande estátua de uma Lobian com roupas tradicionais de Kitsune que claramente, ficavam largas em seu corpo. — Essa é a Deusa da Criação…?
— Deusa da Criação, Deusa dos Deuses, Progenitora das Divindades, ela tem vários títulos. Tudo que conhecemos atualmente é graças a Pryia. Ela criou as quatro raças mortais após o final da Guerra das Divindades para que houvesse paz, e constituiu o raxy como a solidificação do alicerce para que essa paz fosse alcançada. Uns dizem que o raxy é o sangue de Pryia, vai saber né? — Tuphi respondeu a duvida de Ayasaka.
— “Progenitora das Divindades?” é um baita titulo dona pia — Ayasaka sorriu enquanto limpava a base da estátua com um sorriso meigo. — Então é por você que a Garota de Ataraxia luta, né?
6
Ao final do dia, quando o sol começava a se pôr e sombras longas dançavam nas paredes do templo alimentadas pela floresta misteriosa, o grupo na mesma sala, onde a antiga estátua de Pryia observava silenciosamente com suas dez caudas se enrolando ao redor do pedestal.
— Alguma novidade? — disse Tuphi, olhando para seus companheiros.
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De repente, o ar ficou pesado, e uma sensação de perigo iminente tomou conta do ambiente. Tuphi sentiu um arrepio percorrer sua espinha e olhou ao redor, tentando identificar a fonte daquela sensação opressiva.
— …alguém mais está sentindo isso? — perguntou Tuphi, suas orelhas de lobo se erguendo em alerta junto de sua cauda arrepiada em resposta ao medo repentino.
Antes que alguém pudesse responder, a luz no templo começou a se distorcer, e sombras escuras tomaram formas bizarras nas paredes. Olhos sombrios surgiram nas trevas, observando o grupo com um brilho malévolo. Era como se a própria escuridão tivesse ganhado vida e estivesse faminta por destruição.
— Pesadelo dos Sonhos: Choro do Dragão.
Tuphi com sua audição sobre-humana escutou uma voz feminina ecoar próximo dentro da floresta ao mesmo tempo que um som estridente de algo rasgando o ar fez com que todos se virassem em direção à entrada do templo.
Uma fenda luminosa apareceu no céu, mas a luz que emanava dela estava distorcida, corrompida por uma energia maligna. O feixe de luz cortou o templo com uma força devastadora, mas essa não era uma luz pura; era uma luz que carregava tudo o que há de ruim, como se fosse uma força sagrada distorcida e depravada.
— Abaixem-se! — Sannire gritou empurrando todos para o chão.
Pedaços de pedra e destroços voaram em todas as direções, enquanto o grupo se jogava ao chão para se proteger. O corte atravessava as paredes com uma precisão aterradora, deixando um rastro de destruição que se estendia para além do templo, em direção à floresta. Árvores eram cortadas ao meio, plantas murchavam instantaneamente, e o chão era marcado por uma linha profunda de destruição.
— O que está acontecendo?! — gritou Ayasaka, seu coração batendo acelerado.
— É a Yuna…! — respondeu Sannire com gritos eram quase inaudíveis devido a destruição em massa repentina.
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Antes que mais cortes pudessem atingir o grupo, uma esfera translúcida surgiu ao lado do ombro de Ayasaka em um movimento fluido similar ao de um liquido, emitindo uma luz suave e protetora. Os cortes que vinham em direção a eles eram desviados pela esfera, que parecia ter uma vontade própria.
Cada corte que passava perto deles emitia uma energia negativa tão intensa que fazia o ar ao redor vibrar com uma malevolência palpável. Era como se a própria essência do templo estivesse sendo corrompida por uma força antiga e maligna, uma força que distorcia o sagrado para obter um poder inatingível sem ser amaldiçoado.
Lila estava em choque, lágrimas escorrendo pelo rosto ao ver o templo, um lugar cheio de memórias de sua infância, sendo destruído diante de seus olhos. Ela tentou correr em direção ao altar, mas Erek a segurou firmemente.
— Não! Precisamos nos proteger! — Erek gritou, seu tom urgente e desesperado.
A fenda no céu parecia se alargar, revelando uma escuridão que contrastava terrivelmente com a luz distorcida que emanava dela. Cada novo corte que surgia tinha um brilho sinistro, como se estivesse alimentado pela própria corrupção do universo. Esses cortes não se limitavam apenas a atravessar o templo; eles se estendiam até as partículas já cortadas no ar, como se o espaço-tempo estivesse sendo retalhado repetidamente, em um ciclo interminável de destruição e distorção.
Enquanto o grupo permanecia encolhido no chão, podiam ver claramente as partículas flutuantes sendo cortadas mais uma vez, cada fragmento separado sendo dividido em ainda mais fragmentos, em um espetáculo aterrorizante de desintegração. O ar parecia pesar com a energia nefasta emanada por cada corte, tornando difícil respirar enquanto testemunhavam a ruína do que um dia fora seu refúgio sagrado.
Sannire, mesmo sob a pressão esmagadora da situação, tentava manter a calma enquanto seus olhos se fixavam na esfera protetora ao lado de Ayasaka. Aquela esfera, agora pulsando com uma luz intensa, parecia ser a única coisa que os mantinha a salvo da completa aniquilação. Mas mesmo ela estava sendo testada ao limite, tremendo sob a força dos cortes que a atingiam incessantemente.
Enquanto a destruição se desenrolava ao redor deles, o grupo sentia como se estivessem presenciando não apenas a ruína física do templo, mas a própria corrupção do sagrado. Cada corte era como uma ferida no tecido do mundo, uma marca indelével da influência maligna que os rodeava. E no centro disso tudo estava Yuna, uma presença obscura que parecia desafiar até mesmo as leis mais fundamentais da realidade.
A esfera ao lado de Ayasaka brilhou intensamente e, de repente, emitiu um único corte poderoso em direção à floresta ao redor do templo. Esse corte não era apenas um feixe de luz; era uma fenda no tecido da realidade, um rasgo que deixava um caminho de destruição absoluto. Árvores eram cortadas ao meio, a terra se partia, e um rastro negro e queimado marcava o solo onde quer que o feixe passasse.
O som do corte ecoou pela floresta, seguido por um silêncio opressor. Os olhos sombrios que haviam observado desapareceram lentamente, deixando uma sensação de alívio misturada com uma inquietante presença.
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Enquanto o corte final se lançava em direção à floresta, uma onda de energia se espalhou pelo ar, como se o próprio universo estivesse suspirando aliviado. O som ensurdecedor dos cortes cessou subitamente, deixando para trás apenas o eco destrutivo que reverberava na mente deles. A poeira levantada pela devastação começou a baixar lentamente, revelando um cenário desolador.
O que antes fora o majestoso templo agora não passava de uma pilha de destroços e cinzas. Não havia mais vestígios das estruturas antigas que um dia se ergueram com orgulho. O que restava daquela edificação sagrada havia sido reduzido a nada mais do que pó e memórias fragmentadas.
Os membros do grupo se levantaram com cautela, seus corações pesados com o peso da perda e da destruição que testemunharam. Olharam em volta, atordoados pela magnitude do que havia acontecido. No lugar do templo que um dia conheciam, agora só havia ruínas e o vazio que acompanha a perda irreparável. Eles estavam diante não apenas da destruição física, mas da aniquilação de algo que transcendera o material, algo que carregava consigo a essência de suas crenças e esperanças.
Quando a poeira finalmente assentou por completo e seus corações haviam estabilizado, o templo estava em ruínas. O altar onde Lila havia orado tantas vezes estava destruído, e as paredes estavam desmoronando. Ayasaka se levantou, ainda tremendo de medo e adrenalina, e olhou para a esfera que agora pairava calmamente ao seu lado.
— O que foi isso? — ela perguntou, sua voz trêmula. — De onde veio essa esfera?
Ayasaka levou o dedo até a esfera e seu dedo atravessou-a, uma sensação engraçada de algo liquido e gelado aterrissou em sua pele, ela estranhou e deu um leve sorriso, pois sabia que com certeza aquela esfera não era feita de água.
Lila caiu de joelhos, soluçando incontrolavelmente. As lágrimas escorriam por seu rosto sujo, enquanto ela olhava para os restos do templo com um olhar de desespero e tristeza profunda.
— Meu templo… nossa casa sagrada… — murmurou Lila, sua voz quebrada pela dor.
Ayasaka se aproximou de Lila, hesitante, e abraçou-a inesperadamente com certa força, trazendo-a para perto. — Lila, eu… sinto muito… Nós vamos consertar isso, eu… eu prometo. Nós vamos encontrar o colar e fazer com que isso tudo tenha um sentido. Nós vamos consertar isso… tá?
Lila olhou para Ayasaka, seus olhos vermelhos e inchados. — E se não conseguirmos? E se não conseguirmos parar a Mensageira? E se Avidus realmente dominar Ataraxia? Eu estou com medo Ayasaka…
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Ayasaka respirou fundo, tentando encontrar as palavras certas para a pergunta de Lila, que tocou no ponto exato de seu propósito naquele mundo: Parar Avidus.
— Eu não sei… Lila. São perguntas que até mesmo eu, não tenho resposta. Mas nós estamos juntos nisso. Nós vamos tentar com todas as nossas forças. Não vamos desistir.… Avidus vai conseguir dominar Ataraxia apenas se eu estiver morta, pois esse é meu propósito por aqui, está bem…?
Tuphi e Sannire se aproximaram, ambos visivelmente abalados pelo ataque e pela destruição. Tuphi olhou para Ayasaka e Lila, seu olhar cheio de determinação junto de um suspiro doloroso.
— Ayasaka está certa. Não vamos deixar que isso nos destrua. Vamos encontrar quem fez isso e fazer com que paguem. Vamos proteger o que resta deste templo e da vila de Lila.
Erek, sempre o guardião silencioso, colocou uma mão reconfortante no ombro de Lila. — Vamos encontrar uma maneira. Juntos.
O grupo, abalado mas unido, começou a se afastar dos escombros do templo. A esfera translúcida que flutuava ao lado de Ayasaka havia sumido algum tempo atrás, emitindo uma luz suave e constante, como um lembrete silencioso de que forças misteriosas estavam em jogo.
— Erek, vamos levar eles para a vila.
Erek com um olhar atento na destruição que a esfera causou na floresta em volta deles, concordou com Lila.
— A destruição que essa sua esfera causou, foi exatamente o dobro da destruição que o templo sofreu, com o mesmo traço de raxy do utilizador da conjuração do ataque ao templo. Aproximadamente metade do caminho para o templo foi destruído pelo corte lançado pela mesma. Por pouco, não o rastro de destruição não atingiu Uevyat… O que é você… Ayasaka?
Ayasaka caminhou lentamente com dificuldade até Erek, e observou o rastro de destruição deixado pela esfera em silêncio, igualmente assustada.
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— Eu… eu não sei o que foi aquilo, mas nos manteve vivos.
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