Índice de Capítulo

    Rezef estava absorvido em apenas um pensamento.

    “Eles ousam me desrespeitar pegando o que é meu…!”

    Cayena era dele. Ela era a sua paz que ninguém além dele tinha permissão para tocar. Mas Rezef dolorosamente percebeu que outros poderiam cobiçar isso.

    Ele ficou com raiva. Ele queria separar todos que cobiçavam o que era inquestionavelmente seu.

    Ele era o dono deste mundo de qualquer maneira, então não estaria tudo bem?

    Havia muitos insetos dos quais ele precisava se livrar para suceder ao trono.

    Desafiando a ordem imperial, ele vestiu uma capa vermelha, pegou um cavalo e deixou o palácio. Não convinha apenas dar ordens.

    Ele viraria toda a capital para ver Cayena com seus próprios olhos.

    Por outro lado, esta situação era suspeita. Foi realmente um sequestro? As circunstâncias pareciam claras, mas havia outra possibilidade.

    Cayena estava tentando escapar de suas mãos.

    “Ela está tentando fugir de mim?”

    Sua bela e gentil paz parecia desvanecer-se em um papel menor e desaparecer como a espuma do mar de vez em quando.

    Rezef achou que era apenas o seu humor, mas ele continuou a ter dúvidas.

    Ele não se sentiu assim no início. Foi quando ele recebeu relatos de que Cayena estava lendo diários de viagens que ele teve quase certeza.

    Era estranho como ela não usava seu controle sobre assuntos internos por motivos pessoais, mas de maneira justa..

    Ela parecia ter construído um sistema bem organizado que poderia funcionar mesmo sem ela.

    “A única maneira de Cayena fugir de mim é pelo casamento.”

    Liberdade para casar com quem ela quisesse… essa era a maior situação em questão.

    — Vossa Alteza, encontramos um grupo suspeito! — Rezef imediatamente voltou sua cabeça para o relatório do subordinado.

    Era óbvio que aqueles que ajudaram no sequestro não escapariam com todos os quatro membros.

    Ele precisava de uma gaiola segura para proteger Cayena. Isso estava mais evidente do que nunca…

    Os olhos de Rezef estavam manchados de loucura violenta.

    — Estes são os homens.

    Rezef olhou para eles sem descer do cavalo. Eles foram amarrados e forçados a ajoelhar-se, e ele percebeu, por um simples olhar, que eram uns canalhas.

    — Pegamos um monte deles posicionados em uma casa abandonada. Além disso, encontramos pílulas para dormir, cordas, correntes e uma carruagem pintada de preto.

    — E quanto à minha irmã?

    — Sua Alteza ainda não foi encontrada.

    Rezef desceu do cavalo e se aproximou dos gângsteres ajoelhados que o observavam.

    — Por que você estava se escondendo em uma casa abandonada e agindo de forma suspeita?

    — … não negaremos que não somos honrados. Mas dizer que sequestramos Sua Alteza, a Princesa? Nunca planejamos tal pecado.

    Rezef acenou com a cabeça.

    Então, em vez de gritar com quem falava a verdade, puxou uma arma da cintura e atirou na cabeça dele.

    Bang!

    — Heuk! — Foi uma morte nítida e instantânea.

    O boom inesperado assustou todos nas proximidades.

    Rezef olhou para a pistola, satisfeito.

    — A posse de armas é restrita por um bom motivo.

    O Império Eldaim proibiu a propriedade privada de armas de fogo por indivíduos que não fossem militares.

    Os cativos podem ter sido canalhas, mas eram pobres demais para possuir armas.

    Eles estremeceram.

    A cabeça do homem do meio explodiu e ele morreu. Eles logo iriam para o mesmo destino.

    Diziam que o príncipe era um bruto, mas quem sabia que ele era um ser tão cruel?

    Rezef recarregou a arma e segurou o cano na cabeça da próxima pessoa.

    — Agora conte-me.

    O homem hesitou por um momento e engoliu em seco.

    Era verdade que todos eles participaram do sequestro de Cayena. No entanto, a diferença é que eles não foram contratados por Henverton Gillian, mas por Zenon Evans.

    Ele deveria dizer a verdade? Mas dizer a verdade garantiria que ele viveria?

    Eles eram empregados de Zenon, mas não sabiam quem havia contratado os outros.

    Enquanto ele continuava a estagnar, Rezef puxou o gatilho novamente sem dizer uma palavra.

    Bang!

    Agora, dois corpos estavam no chão.

    — Você tem coragem, ainda pensando sobre isso.

    Rezef recarregou a arma e apontou para o homem ao lado dos cadáveres.

    Vendo que o príncipe estava permitindo a ele uma última chance, ele confessou imediatamente.

    — Nós realmente não conhecemos nossos empregadores! — Ele falou rapidamente, receoso de que Rezef puxasse o gatilho.

    — Mas eu ouvi que o Gillian mais jovem estava pegando uma carruagem com Sua Alteza do templo não muito longe daqui. Nosso empregador anônimo ordenou que fizéssemos uma batida na carruagem.

    — … gillian.

    Rezef também o conhecia bem. Ele era um ser humano vulgar e terrível. Além disso, ele estava completamente fascinado pela beleza de Cayena a ponto de perder toda a razão. Foi por isso que Rezef tentou enquadrá-lo como culpado do incidente de envenenamento. Era fácil manipular um homem tão ganancioso.

    — Eu não sabia que ele era louco o suficiente para sequestrar a princesa.

    Ele já dirigia um clube secreto que fazia todo tipo de coisa, mas isso não era grande coisa.

    — Haa.

    Rezef suspirou e puxou o cabelo para trás.

    Sua cabeça doía de raiva. Por que tantas coisas no mundo não conhecem seu lugar?

    Como ousa algo que vale menos do que um inseto cobiçar sua irmã?

    — É por isso que odeio coisas que não sabem o seu lugar. Eles sempre cruzam a linha.

    Seus olhos se afundaram ainda mais desolados.

    Aqueles que ainda sobreviveram a Rezef o observavam ansiosamente.

    Eles ficariam bem agora que admitiram tudo?

    Rezef ordenou que seu assistente reunisse o exército central no templo imediatamente e montou em seu cavalo novamente.

    Ele não disse nada sobre o sequestro. Eles nutriam uma esperança muito pequena de que talvez pudessem viver.

    O atendente apontou para os homens cativos e perguntou:

    — O que devemos fazer com esses homens?

    Rezef olhou para o atendente com uma expressão que parecia questionar por que isso tinha que ser perguntado.

    — Mate todos.

    Com isso dito, Rezef foi para o templo. Ele arrastou a unidade central do exército postada nas proximidades.

    Logo, eles puderam ver o templo.

    Mas o templo estava muito barulhento. O rapto era geralmente um crime tão barulhento?

    Suas sobrancelhas saltaram de admiração.

    Havia cavaleiros de elite em torno do templo.

    Um emblema refletido na luz da tocha chamou sua atenção. Era o padrão de uma família que ele conhecia muito bem.

    “O ducado Kedrey?”

    Em outras palavras, outra pessoa havia chegado ao templo antes dele.

    Então, Raphael saiu do templo com Cayena em seus braços.

    — Irmã! — Rezef saltou de seu cavalo quando a viu.

    Ele empurrou os cavaleiros que ficaram surpresos ao vê-lo e foi para Cayena.

    Já que Raphael estava segurando Cayena, ele apenas curvou a cabeça para Rezef.

    — Eu saúdo Sua Alteza Imperial.

    Rezef não queria receber a saudação. O estado de Cayena era péssimo.

    Ela ainda estava desmaiada, seu cabelo emaranhado, vestido amarrotado, correntes tilintando em seus tornozelos e um rosto pálido e sem sangue…

    Rezef não sabia que algum dia veria Cayena neste estado.

    Instantaneamente, a visão à sua frente vacilou. Sua raiva tornou sua visão embotada.

    — O criminoso?

    Raphael apontou seu queixo para trás de Rezef.

    Olhando em volta, havia muitos homens amarrados. Alguns deles eram familiares.

    Então, os olhos de Rezef brilharam.

    Ele caminhou na frente de Henverton.

    — Seu ser inútil, menor do que um inseto, ouse-! — Henverton olhou para Rezef com o rosto flácido enquanto a droga passava. Ele sorriu com a boca ensanguentada.

    — Por que você está fazendo isso comigo? — perguntou Henverton.

    Rezef, que estava prestes a socar seu rosto, parou. Henverton estava rindo dele.

    — Não foi por minha causa, foi por Vossa Alteza.

    Dizendo isso, Henverton deu uma risadinha como se não pudesse se conter.

    — Você acha que coisas assim vão parar se eu desaparecer?

    — Palavras impertinentes! — Os cavaleiros do exército central, espantados com o comportamento maluco de Henverton, voltaram-se para ele. No entanto, Henverton sabia que morreria e não tinha nada para detê-lo.

    — Você parece valorizar sua irmã preciosamente…

    Rezef abaixou a mão. Ele estava se segurando para ouvir o que tinha a dizer. Henverton disse,

    — É melhor você cuidar dela bem no futuro.

    Rezef sabia que Henverton não era o único por trás desse sequestro. Henverton estava se referindo claramente a seu parceiro no crime.

    — O que você quer dizer? O que mais você sabe?

    Então, Henverton zombou dele com uma cara manchada de loucura.

    — E se eu não quiser te contar?

    Rezef ficou tão furioso que, em vez de perder a razão, a vela acesa em sua mente se apagou, deixando-o com a escuridão.

    Ele se sentiria melhor se levasse uma arma à boca do homem e puxasse o gatilho?

    Mas ele não podia fazer isso porque eles precisavam encontrar os outros criminosos.

    Rezef começou a organizar a área.

    — Leve todos os que tentaram matar a família imperial para a prisão imperial.

    — Sim, senhor! — Depois de ordenar assim, Rezef abordou Raphael.

    Nesse ínterim, Raphael soltou as algemas dos tornozelos de Cayena. Ele a havia levado para a carruagem e agora estava arrumando seu cabelo.

    Por que essa cena parecia odiosa para Rezef?

    Ele brincou com a cintura. Rezef agradeceu a ajuda de Raphael, mas não ficou satisfeito com a forma como ficou ao lado de Cayena.

    Então, um pensamento atingiu sua mente como um raio.

    “Ah, é isso?”

    Foi isso que fez Cayena decidir fugir?

    Ajude-me a comprar os caps - Soy pobre

    Regras dos Comentários:

    • ‣ Seja respeitoso e gentil com os outros leitores.
    • ‣ Evite spoilers do capítulo ou da história.
    • ‣ Comentários ofensivos serão removidos.
    AVALIE ESTE CONTEÚDO
    Avaliação: 0% (0 votos)

    Nota