Índice de Capítulo

    Uma vida de apenas 20 ou 30 anos não poderia desabrochar todas as flores do Jardim Negro.

    Isso era impossível. Cayena não poderia viver por centenas de anos.

    “Esta mulher. Poderia ser…” 

    Uma única pessoa não poderia florescer tantas rosas. Bayel olhou para Cayena, que estava cerrando os punhos até ficarem brancos para se manter consciente.

    “É impossível, a menos que a pessoa não seja capaz de cumprir sua expectativa de vida.” 

    Em termos simples, significava que havia outra vida acumulada no corpo dessa pessoa.

    Naquele momento, Cayena não aguentou mais a agonia e desabou no topo do círculo mágico. Simultaneamente, o Jardim Negro parou de florescer.

    — Heuk…! — Foi então que Cayena finalmente soltou a respiração, que havia sido suprimida por causa da dor.

    — Está feito.

    Bayel olhou para as rosas pretas nas costas brancas de Cayena. As flores tremulavam como se balançassem com o vento, depois desapareceram gradualmente. Esta mulher estava cheia de coisas que ele não conseguia entender.

    Bayel achou que poderia ter assinado um contrato com alguém que poderia ser mais perigoso do que o esperado.

    Ele olhou para baixo com indiferença para a princesa, que estava com ânsia de vômito.

    — … a marca em suas costas ficará exposta quando você usar magia, então você deve evitar usar roupas que revelem muito.

    Cayena continuou a parecer miserável. Ela deve ter desejado morrer de dor por perder o suficiente de sua vida para reviver o Jardim Negro. Ela exalou e respondeu. 

    — Como você disse, dói um pouco.

    A sensação de perder a longevidade era terrível, como ser penteado da cabeça aos pés com uma escova de lâminas finas. Ela enxugou as lágrimas e o suor com um lenço. Quando ela lentamente levantou a parte superior do corpo, suas roupas desgrenhadas caíram. Bayel teve que virar a cabeça rapidamente.

    Cayena pegou lentamente nas roupas. No entanto, sua mão estremeceu com a dor persistente, e ela não conseguia nem fechar um botão. Ela exalou um suspiro baixo com a blusa quase fechada.

    Ela havia pensado nisso muito levianamente. Ela havia presumido que seria capaz de retomar sua vida normal mesmo se estivesse com dor.

    “Eu quase perdi minha cabeça.”

    Ela não perdeu a consciência, mas não conseguia ficar em pé nem andar com as pernas. Seu corpo inteiro se tornou irregular, implorando para que ela descansasse.

    Mas ela não conseguiu.

    “Se eu demorar muito, os escoltas vão pensar que algo está errado.”

    Ela tentou se forçar a se levantar, mas tropeçou como se estivesse desmoronando.

    Bayel estalou os dedos, e as pétalas negras no chão se juntaram e levantaram Cayena. Eles logo tomaram a forma de um longo sofá e suavemente apoiaram Cayena.

    — Obrigado.

    Com o rosto pálido e um sorriso exausto, ela disse: — A propósito, não sei quais são minhas habilidades. Eu não fui enganada, certo…?

    Mesmo perto da morte, sua boca ainda estava viva e ativa.

    Bayel balançou a cabeça. — É mais surpreendente que você tenha mente para pensar sobre isso agora.

    Cayena soltou um suspiro febril. Ela queria desmaiar confortavelmente. No entanto, ela não podia agir de forma suspeita com seus assistentes por perto.

    Cayena tentou ficar acordada beliscando a carne e se coçando com as unhas. Bayel rapidamente agarrou a mão dela.

    — Você é louca?! — Cayena empurrou a mão dele, como se estivesse dizendo para ele parar de incomodá-la. Com firmeza, ela disse: 

    — Minha comitiva está esperando do lado de fora…

    Portanto, ela tinha que se forçar agora.

    Bayel segurou seus dois pulsos com uma mão para que Cayena não pudesse mais se machucar. Então, ele puxou a manga sobre a outra mão e colocou na boca dela.

    — Eugh! — Como esperado, Cayena estava tentando mastigar o interior da boca. Bayel suportou enquanto ela mordia a mão dele até a machucar. Cayena estava soluçando. Finalmente, ela se curvou como se tivesse desistido.

    Bayel então puxou a mão, então Cayena desmaiou.

    — Droga.

    Ele olhou para Cayena. Parecendo muito relutante, ele tirou uma pequena garrafa de vidro do bolso. Bayel removeu a rolha com os dentes e derramou o líquido entre os lábios de Cayena.

    Os longos cílios trêmulos lentamente revelaram seus olhos azuis, que estavam bem fechados. A inteligência embasada por trás deles gradualmente começou a se recuperar.

    “O que diabos está pressionando tanto a princesa?”

    Cayena perguntou em uma voz seca, — Elixir…?

    — E como você sabe disso?

    Bayel não entendia como ela sabia sobre o Elixir. Não. Nesse ponto, era perfeitamente possível que ela soubesse, já que ela era Cayena.

    Cayena respirou fundo, apreciando a nova vitalidade se espalhando por seu corpo. O“Elixir” era uma poção lendária que só poderia ser feita com o sangue de um mago.

    — Obrigada. Você é uma boa pessoa, Bayel.

    Cayena estava sinceramente grata por sua bondade paciente.

    Bayel franziu as sobrancelhas.

    — Ei, você sabe que vivi muito mais tempo do que você.

    — Mas eu também não vivi o suficiente?

    — Não…

    Cayena, que sorria deslumbrantemente como a superfície branca do mar, brilhava como o próprio sol.

    Bayel desviou o olhar.

    — … esquece.

    Cayena perguntou a ele: — Mas quanto tempo você vai ficar assim?

    Bayel só então percebeu que ainda segurava e continha Cayena.

    — Não, isto é…! — Cayena lentamente se levantou enquanto ele retirava sua mão como se ela estivesse pegando fogo. Ela ainda não estava em boa forma, mas era incomparável com sua condição anterior.

    — Eu definitivamente me sinto melhor.

    De repente, ela se lembrou de que havia mordido a mão de Bayel com força. Quando ela verificou sua mão, ele tinha um hematoma.

    — Eu sinto muito. Não percebi que te mordi com tanta força. 

    Bayel disfarçadamente puxou a mão da dela e ralhou: — Esta é a quantidade de carne em sua boca que teria sido mordida.

    Cayena riu secamente. 

    — Quando eu voltar ao palácio imperial, enviarei a você o melhor unguento.

    — Quem você acha que fez o remédio que você acabou de beber?

    Cayena parecia saber exatamente como fazer seu coração fraquejar. Bayel estava apenas reclamando sem motivo.

    Cayena vestiu as roupas adequadamente e verificou seu estado.

    Deve haver uma rosa preta em suas costas, mas ela não podia verificar porque não tinha espelho.

    Bayel disse sem rodeios: — Concentre-se lentamente em seus sentidos. Então, você sentirá uma energia estranha.

    Cayena se concentrou em seus sentidos como ele aconselhou. Então, ela pôde sentir claramente uma sensação desconhecida no ar. Não era desconfortável ou estranho; em vez disso, era macio e confortável, semelhante à segurança que se sente ao flutuar na água.

    — A energia é diferente com base nas características do lançador. Você tem que usá-lo para descobrir qual é a sua habilidade.

    Cayena assentiu e tentou liberar a energia. Ela imaginou fazer uma chama.

    Chiar.

    — Hmm.

    A energia parecia estar queimando em vermelho, então se apagou sem força.

    — Depois de um dia, você deve sentir a capacidade que pode usar.

    — Entendi.

    Cayena planejava retornar ao palácio imperial depois de verificar suas habilidades em um prédio alugado. Como ela havia doado uma quantia considerável antes, ela poderia pegar emprestado o anexo do templo.

    — Vou começar a voltar agora.

    Depois de chegar à sala de oração, Cayena agarrou a maçaneta. Antes de sair, ela se virou e sorriu para Bayel, que estava parado atrás dela.

    — Vejo você de novo, Bayel.

    Bayel fechou a passagem sem uma réplica áspera.

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