Índice de Capítulo

    Tudo parou. Quando Cayena moveu um pouco a mão, ela pôde sentir o espaço suspenso e o tempo pulsando. Foi uma força repelente gerada conforme ela se movia no espaço-tempo controlado.

    De repente, Cayena percebeu que foi ela quem parou o tempo.

    “A magia pode controlar o tempo e o espaço.”

    Ela se lembrou das palavras de Bayel.

    “Ele disse que minha habilidade floresceria de acordo com a vida que eu levasse.”

    A habilidade mágica que um empreiteiro iria adquirir era semelhante à sua vida.

    Quando ela pensou que sua habilidade era telecinesia, ela percebeu que combinava bem com ela. Até agora, ela havia sido manipulada e movida por outros.

    Mas, neste momento, ela descobriu que podia manipular o espaço-tempo.

    “No entanto, essa habilidade é…”

    Essa magia era excessivamente superior.

    Se ela pudesse parar o tempo, não havia limite para o que ela poderia fazer. Nada no futuro representaria perigo para ela.

    “Agora mesmo, eu queria que este momento durasse para sempre.”

    “Pensar que posso fazer uma pausa no tempo apenas com meus pensamentos…”

    Após o choque, a alegria começou a preenchê-la.

    Foi perfeito. Essa habilidade era o maior poder.

    Como Cayena desejou, esta habilidade assegurou que ela nunca estaria indefesa.

    Era inacreditável como uma habilidade tão maravilhosa havia custado apenas metade de sua vida.

    “Eu deveria viver uma vida longa? Mas mesmo se você comparar algumas décadas com a magia de controle do tempo, o rendimento é excelente.”

    Com essa habilidade, seria fácil assumir o trono.

    Ela iria tirar o que Rezef mais desejava bem diante de seus olhos e fazê-lo sentir o mesmo desespero que ela.

    Ele precisava aprender que não podia simplesmente pegar algo valioso de alguém e destruí-lo.

    Eles não podiam ser uma família com esse tipo de relacionamento.

    Então, um zumbido agudo em seus ouvidos causou agonia em todo o seu corpo.

    — …! — Cayena agarrou a camisa de Raphael sem pensar.

    Era porque ela estava usando poderes acima de seus meios? Ela fechou os olhos. Interiormente, ela gritou: — Pare!

    Tock, tock, tock.

    O tempo mais uma vez começou a fluir.

    O vento carregava o perfume das flores, e ela podia sentir o batimento cardíaco quente de Raphael. O ar que havia entorpecido sua carne com a força repelente do espaço-tempo tornou-se suave novamente.

    Cayena mordeu os lábios com força e enterrou o rosto no rosto de Raphael para que ele não visse seu rosto distorcido de dor.

    — Sua Alteza?

    Raphael estava confuso porque de sua perspectiva, Cayena de repente o abraçou sem restrições.

    Seu corpo se contraiu, e ele lentamente passou a mão nas costas de Cayena. Ele a sentiu exalar baixinho.

    — Devo chamar um médico?

    Cayena abanou a cabeça. A expressão de Raphael ficou séria quando ele percebeu que a pele dela parecia mais pálida do que antes.

    — Você está realmente bem? Podemos voltar agora, e o médico vai…

    — Não.

    Cayena rapidamente o agarrou.

    — Estou bem. Apenas fique aqui, por favor.

    Raphael estava prestes a se levantar, mas ele seguiu o pedido de Cayena.

    Cayena sabia que, como esse era o efeito colateral da magia, não adiantaria consultar um médico.

    Foi decepcionante. Logicamente, uma habilidade forte tinha um preço alto.

    Seria fatal para ela ficar tão cansada depois de usar magia. Assim, seria difícil para ela usar esse poder para suas peças políticas.

    “Mas será a temporada social em breve, então devo poder usá-lo lá.”

    A magia era perfeitamente adequada para realizar planos em locais lotados.

    Enquanto pensava nisso, Cayena sentiu a mão dando tapinhas cautelosos em suas costas. Isso a fez sorrir.

    Seus nervos afiados suavizaram por causa do toque que a tratou como se ela fosse preciosa.

    Cayena abriu a boca.

    — Obrigada, Raphael. Você me ajudou de novo.

    — Estou feliz por poder ajudar.

    Raphael não pôde evitar ficar encantado com as palavras de Cayena. Ele se sentiu seguro com aquelas palavras que pareciam expressar que ela o queria e precisava dele.

    Cayena acariciou sua cabeça como se elogiasse uma criança bem comportada.

    A expressão de Raphael sutilmente escorregou. 

    — É estranho cada vez que você me trata assim.

    — O que há de tão estranho?

    Enquanto Cayena batia os cílios e sorria falsamente, Raphael ergueu uma sobrancelha, inclinou a cabeça e a beijou.

    — O que é?

    — Achei que você estava olhando para mim para que eu beijasse você.

    — …

    Quando ela olhou para ele, pasmo com suas palavras absurdas, Raphael a beijou novamente.

    Cayena riu baixinho. Então, Raphael abriu os lábios e engoliu aquela risada.

    O ar ao redor deles esquentou. Uma de suas grandes mãos apoiava as costas de Cayena enquanto a outra segurava sua cabeça. Cayena abraçou Raphael pelo pescoço e o puxou para mais perto dela.

    Sem fôlego, eles trocaram olhares ansiosos. Seus lábios lentamente encontraram lugares para viajar além dos lábios dela.

    Cayena pensou que as coisas ficariam fora de controle se continuassem assim, mas era difícil se conter. Diante da sede profunda de Raphael, ela não conseguia permanecer racional de forma alguma.

    — Irmã! — A voz de Ethel gritou ao longe: Assustada, Cayena empurrou Raphael para longe.

    Enquanto ela se levantava apressadamente e alisava as rugas em seu vestido, Raphael passou o braço em volta de sua cintura e sussurrou em seu ouvido.

    — Você ficará tonta se se levantar muito rapidamente, então, tenha cuidado.

    A respiração que acariciou seus ouvidos reacendeu a sensação de formigamento.

    — Eu entendo, então me deixe ir.

    Envergonhada, Cayena puxou seu braço.

    Felizmente, Ethel só apareceu depois que isso foi feito.

    — Você estava procurando por mim?

    Ethel havia mudado para roupas normais. Ele olhou entre Cayena e Raphael, que estavam muito próximos um do outro.

    — Sim. Sir Jonathan disse que seria bom se Vossa Alteza voltasse para dentro.

    Ethel olhou para Raphael com desaprovação.

    Raphael não era o noivo de Cayena, mas a luz em seus olhos e a atmosfera ao redor deles eram muito íntimas.

    Raphael olhou de volta com tanto desprazer porque Ethel havia interrompido seu precioso tempo com Cayena.

    — Entendo. Vamos voltar para a mansão.

    Com as palavras de Cayena, Raphael estendeu o braço para escoltá-la.

    — Você teve um ataque de tontura antes, Alteza. Eu te acompanho de volta.

    Os olhos de Cayena se estreitaram um pouco com sua desculpa.

    Ethel, com uma expressão de surpresa, aproximou-se rapidamente de Cayena e ele estendeu o braço.

    — Nesse caso, vou acompanhá-la até a mansão, irmã.

    Raphael respondeu: — Parece difícil para alguém da sua altura escoltar adequadamente uma senhora. Talvez você deva tentar quando ficar tão alto quanto eu.

    Ethel ficou furioso quando Raphael mencionou sua estatura.

    Ele não era muito alto em comparação com seus pares, então era sensível a isso.

    Cayena engoliu um suspiro. Ela olhou brevemente para Raphael, então estendeu a mão para Ethel.

    — Você vai segurar minha mão, Ethel?

    Ethel timidamente segurou sua mão.

    Quando eles chegaram, Jonathan se aproximou apressadamente deles.

    — Sua Alteza! Preparei nossa melhor sala para você usar. Já faz tanto tempo desde que você veio; você gostaria de ficar e dormir aqui esta noite?

    Cayena não tinha intenção de responder ao apelo ingênuo de Jonathan.

    “Que boatos ele tentará espalhar se eu ficar aqui durante a noite?”

    Então, Raphael disse: — Sua Alteza se sentiu mal enquanto caminhava agora. Acredito que ela deveria retornar ao palácio para ser examinada por um médico e descansar.

    — Oh isso é…

    Jonathan pareceu descontente por um momento, então se virou para Cayena com uma expressão preocupada.

    — Como está seu corpo?

    — Não é nada para se preocupar. Mas acho que preciso descansar um pouco.

    Enquanto isso, Olivia caminhava rapidamente para Cayena.

    — Vamos voltar.

    — Sim, Vossa Alteza.

    Os Hamel e seus criados se despediram de Cayena enquanto ela esperava sua carruagem.

    Cayena sussurrou para Raphael, que estava de pé ao lado dela. 

    — Por favor, dê-se bem com o Ethel. Não lute com ele.

    — Eu nunca lutei com ele. — Ela ficou confusa com suas palavras, mas deixou por isso mesmo.

    Logo a carruagem chegou. Antes de entrar, Cayena perguntou a Raphael,

    — A propósito, Duque, você não vai para casa?

    Raphael deu de ombros e olhou para Ethel.

    — Ainda não terminei o meu negócio.

    Cayena franziu um pouco as sobrancelhas, mas se obrigou a sorrir novamente.

    — Tudo bem. Então, eu te vejo novamente mais tarde.

    Ela entrou na carruagem.

    Era hora de voltar ao epicentro do caos.

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