Extra 01
Extra 01. Raphael completa vinte anos
Passaram três anos desde que Cayena se tornou Imperador e governou o império. De longe, o maior problema no mundo social era a notícia da ascensão de Raphael ao governo. Quando as cortes do Palácio Imperial se reuniam durante esses dias, todos contavam a história.
— Então o Duque Kedrey vai ser o único Grão-Duque do Império?
— Sim, porque o Grão-Duque Henrique morreu e a própria família foi devolvida à família imperial — alguém fez uma expressão ansiosa.
— E depois, o que é que acontece se o Grão-Ducado se declarar subitamente um Estado independente? Com a fusão de Heimbel e da província, a influência aumentou.
O Duque de Kedrey se aliou a Heimbel e teve a mesma influência que uma nação independente. Cayena decidiu que precisava de uma posição digna da sua influência e dos seus feitos, e declarou que iria baixar a força. Mas as pessoas receavam que tivesse dado autoridade demais. Naquele momento, um funcionário da corte que estava ouvindo a história riu baixinho.
— Não sei… Admiro muito o modo como Sua Majestade olhou para além disso — e todos voltaram o olhar para quem falava.
— A relação entre Sua Majestade e o Grão-Duque não é muito boa.
— Mas será mesmo? Embora a relação entre os dois pareça bastante próxima?
— De verdade. Quando se repara em algo assim, você entende.
As pessoas estavam a olhar para cima com espanto. Depois, apontam o dedo como se estivessem cheios daqueles que não conseguem ouvir. Depois apontaram o dedo como se estivessem frustrados com aqueles que não sabem o que dizer.
— Só de olhar para o anel de diamantes azuis que Sua Majestade usa sempre….
Uma voz fria foi ouvida nos bastidores, mesmo antes das palavras serem ditas.
— Todos parecem ter muito tempo.
Os cortesãos enrijeceram-se. Quando olhava para trás, enquanto engolia saliva seca, vi Annie, uma criada sênior e assistente do Imperador. Annie olhou calmamente à volta.
— Sua Majestade vive dormindo pouco e trabalha para o Império, o que é que fazem aqui?
— Oh… Para fazer uma pequena pausa… Haha, vamos embora depressa!
Annie suspirou enquanto observava as costas dos cortesãos ao desaparecerem. Recentemente, com o aumento das propriedades de Raphael, ele foi para a capital para resolver vários problemas institucionais. Quando Raphael, que nunca tinha sido capaz de ver bem o mundo social, não chegou em segurança à capital, as pessoas ficaram muito curiosas com as suas notícias.
Annie dirigiu-se ao gabinete do Imperador, pensando que tinha de reprimir ainda mais as cortes.
— Sua Majestade, é a Annie.
Cayena estava trabalhando de manhã, então estava examinando papéis no escritório. Annie me entregou um sanduíche e me contou o que tinha acabado de acontecer. Depois Cayena deu uma pequena gargalhada.
— Bem, a relação entre mim e o Grão-Duque não é um segredo, por isso calculei que algumas pessoas pensassem o mesmo.
Cayena não fez qualquer contacto público com Raphael. Foi a parte que falou com Raphael de antemão por razões políticas.
— Que tal um anúncio oficial por agora? A posição elevada dos grão-duques entre os imperialistas não é assim tão boa, por isso ninguém se oporia à união dos dois.
Cayena balançou a cabeça.
— Os imperialistas ainda não estão preparados para que eu deixe o trono. Entretanto, se a relação com Raphael for oficialmente conhecida, só se tornará em conversa inútil.
O império, que foi atingido por uma tempestade sem vento, rapidamente encontrou estabilidade. Os corruptos foram eliminados e os leais tomaram conta do Império. O Império tornou-se visivelmente mais forte. Bastava dizer que a idade de ouro tinha chegado. Cayena era tão popular entre o povo imperial que não havia comparação entre os sucessivos imperadores, pelo que lhe chamavam “o governante que acende uma lâmpada na escuridão”.
Mas isso era um problema para Cayena. Ela pensava que Ethel passaria para o trono quando ele realizasse a sua cerimônia de maioridade de 20 anos. Não que ela odiasse ser Imperador. No entanto, tinha a certeza que este lugar era um espaço cansativo para Cayena. Era um lugar onde ela tinha sido mordida, rasgada e feita uma confusão desde a sua primeira vida até esta vida.
Ela sabia que não era particularmente boa para governar o império, até porque era uma pessoa com um extraordinário sentido de vocação. Não havia razão para ser má. Era apenas uma boa razão. Cayena não era, de todo, uma mulher má.
— Para que a Ethel assuma o seu cargo sem problemas, temos de reduzir a variável.
Parte disso foi não ter falado com Raphael. O olhar de Annie dirigiu-se para o dedo de Cayena.
— Mas a senhora usa sempre anéis.
Cayena olhou para o anel de noivado que recebera de Raphael. Ela encolheu os ombros.
— Não é preciso dizer.
Pensar e ouvir sobre um assunto oficial é diferente. E…
— Porque os nobres organizam as suas próprias ações quando se exibem secretamente assim.
Os imperialistas não veem o anel na mão de Cayena. Mas os nobres são diferentes. Eles vão reparar no anel de diamante azul que ainda está na sua mão. Que diabos é isso e porque é que ainda estou usando ele? Pensei nisso.
“Todos vão pensar que há algo mais entre mim e o Raphael, por causa deste anel tão importante.”
A sua beleza tinha o poder de distorcer todo o tipo de coisas, mesmo quando estava imóvel. Mesmo sendo uma pessoa única e poderosa, aqueles que eram gananciosos, em vão, apareciam de vez em quando. Para se livrar deles, Cayena deliberadamente não suprimiu o poder dos membros da corte.
— Portanto, não tenha medo também. Há muitos rumores de que os bens imóveis do palácio imperial pertencem a Annie.
Annie estava envergonhada quando Cayena riu e falou. Foi Vera quem a ensinou de um a dez. Além disso, como a personalidade de Annie era meticulosa desde o início, dizia-se que, quando ela desaparecesse, todos ficariam doentes.
— Não sou uma chefe muito exigente, Vossa Majestade….
Quando Annie deu uma desculpa, Cayena começou a rir.
— Bem, diziam que o Imperador era chamado de donzela.
Annie sorriu com essas palavras. Realmente, Cayena era a chefe que deixava os seus subordinados doentes. Em particular, a reunião do Conselho de Estado com Cayena era um inferno. Cayena recebeu um novo apelido secreto entre os nobres.
“Tirana”.
O ser humano que oferecesse uma opinião má que não correspondesse aos seus padrões era apanhado por Cayena nesse dia. As bombas de perguntas caíram e a maior parte delas não conseguiu dar as respostas corretas. Nem sequer conseguia estar bem preparado para a reunião, mas não conseguia encontrar uma boa resposta para as perguntas que Cayena decidia e estava prestes a mudar. Depois Cayena disse:
— Por favor, escreva o relatório e o envie até a próxima semana.
Claro que se tratava de uma tarefa que não podia ser concluída numa só semana. A aluna honorária do Conselho de Estado estava sempre a cargo de Verana Olivia. Para além das duas, devem ter experimentado a bomba de trabalho mais do que uma vez.
Annie abanou a cabeça.
— Vou sair.
— Muito bem. Bom trabalho.
Cayena se concentrou no seu trabalho, bebendo apenas o chá quente que Annie trouxera. A estação estava se aproximando do inverno. Para se preparar para a estação fria, havia muito em que prestar atenção, por isso havia muito trabalho. No entanto, havia uma coisa boa no inverno.
— Nem eu nem o Raphael fazemos muito no inverno….
O Raphael ficava na capital todos os invernos durante cerca de um mês. Dessa vez, vou para a capital um pouco mais cedo por causa da cerimônia de entrega dos prêmios AA.1 Um sorriso surgiu na boca de Cayena. É uma boa ideia fazer a maior parte do trabalho com antecedência para aproveitar o tempo livre com ele.
O sol, que tinha nascido, rapidamente se pôs. Cayena largou a caneta por um momento e esfregou os olhos.
Chisic- !.
— …?
Eu senti alguma coisa levantando. Cayena olhou ao redor e afastou a mão dos olhos.
“O que é que é isso?” -Houve um som como se algo estivesse ardendo. Não, era um som de rompimento?
Chijik!
— …!
O espaço-tempo foi rasgado horizontalmente e depois restaurado ao seu estado original, Cayena saltou do seu lugar. O seu coração estava com batimentos acelerados.
— Mágica…? Mas… quem…?
Chijik! Chijichi-!.
O interior do escritório foi arbitrariamente alterado e colocado no lugar errado. Parte da carpete foi para o teto e metade da mesa flutuou no ar. Este lugar parecia estar completamente distorcido.
Cayena sentiu um arrepio de eletricidade estática na pele. Era um fenômeno incompreensível. Depois, a faísca azulada aumentou gradualmente de tamanho e começou a saltar ameaçadoramente.
— Bay…!
Cayena tentou gritar o nome de Bayel no seu coração, mas não obteve resposta. Bayel está hospedado na casa de Raphael, então não tem outra escolha a não ser fazer isso.
Não conseguia decidir se devia deixar este lugar ou esperar calmamente. E se eu sair sozinha e este fenômeno se espalhar para outros lugares? E se houver algum risco de vida? Era melhor morrer sozinha.
Pijik!
O relâmpago azul profundo ficou mais denso. Cayena se aproximou lentamente da janela. Não há pessoas porque lá fora é um jardim. Eu estava pensando em saltar de qualquer maneira.
Toc, toc, toc.
Então alguem foi ao escritório.
— Não entrem! É uma ordem do Imperador!
A porta foi aberta com o grito de Cayena. Raphael, com olhos assustados, entrou correndo.
— Sua Majestade!
Uma faísca ameaçadora agarrou Cayena. Nesse momento, parecia que uma luz azul profunda iria devorá-la.
“Porque é que esse homem está aqui agora?”
Isso não importava. Cayena gritou.
— Fuja!
Raphael correu em direção a Cayena, distorcendo o rosto perante as faíscas que disparavam pelo seu corpo. Tinham de sair daqui agora. Ele atravessou e pegou Cayena.
Nesse momento, um clarão irrompeu.
Cabum!
Era tão poderoso que era uma energia assustadora. O clarão envolveu o interior do escritório em branco, como se o apagasse completamente. Num instante, o silêncio tomou conta do espaço branco.
Qaw-ah!
Como se estivesse à espera da energia condensada, explodiu. A luz que tinha desfocado o meu campo de visão desapareceu num instante. Cayena gritou.
— Raphael!
Raphael saltou para o fundo do escritório e caiu no chão.
A cabeça dele estava em chamas. Não, parecia que não era só a cabeça que lhe doía. O seu corpo estava tão pesado como no dia depois de ter treinado com força suficiente para rasgar os músculos de todo o meu corpo.
— Não… acho que foi na guerra que se travou há algum tempo. Fui atingido por um espinho nas costas.
Raphael abriu lentamente os olhos, franzindo as sobrancelhas. Rapidamente percebeu que estava deitado num espaço que não lhe era familiar.
“Onde é que eu estou?”
Olhou em redor. As cortinas, os móveis e os cobertores das camas foram os que me chamaram a atenção. Enquanto Raphael olhava em redor, sentiu uma sensação à distância.
— Você acordou?
Uma voz no meu ouvido que parecia esperar que eu abrisse os olhos. Era uma voz familiar. Mas, imediatamente, não pensei em quem era. Viro a cabeça, espantado.
Uma mulher, brilhante como o sol, aproxima-se de mim com uma expressão que parecia derramar as suas lágrimas. O vestido violeta claro era como as pétalas que a rodeavam. As mãos brancas e finas que se estendiam para ele e os cabelos dourados e revoltos pareciam cenas irreais. Raphael sabia bem quem era esta mulher terrível.
— Porque está aqui, sua majestade?
Perante as suas palavras, a mão de Cayena parou, incapaz de alcançar Raphael. Ela baixou os lábios em desespero, com a expressão de ter ouvido uma palavra inacreditável.
— Raphie…?
Outro apelido.
Raphael olhou para a princesa com olhos frios.
“Mas parece que a sua aparência é um pouco diferente da Princesa que eu conhecia.
Era o mesmo afeto que escorria do seu olhar. No entanto, era muito mais calmo e profundo do que eu me lembrava. A aparência também era um pouco diferente. De alguma forma, parecia uma mulher madura que tirou a sua pequena camisa.
Cayena encostou em sua testa. Raphael gemeu e bateu na mão dela.
— Oh, meu Deus, ela pensou que Raphael tinha cometido um erro.
— Se aguentar esse nojo durante algum tempo, pode acabar com ele – o toque doentio foi melhor do que ver a Princesa chorar, bufar e ficar furiosa outra vez.
— Peço desculpa, Majestade. Cometi um erro porque me tornei sensível por um instante — mas em vez de chorar, a Princesa lamentou como pôde fazer isso.
— Com certeza…
A reação foi curiosa, mas isso não era o que importava agora. Raphael não entendia porque é que ela estava fazendo isso.
“O que eu estava fazendo ontem?”
Então Cayena perguntou abruptamente.
— Senhor Kedrey, que idade você tem agora?
Que pergunta é essa? Ele não conseguiu entender, mas respondeu inocentemente.
— Tenho vinte.
— É uma loucura — murmurou Cayena, tocando na testa.
Ele sabia que a Princesa era digna, mas era ela que fazia um som tão vulgar e tão abertamente? Os olhos de Raphael tremeram. Cayena olhou-o de frente e o mandou esperar. Logo, Valdemar, que tinha sido selecionado como membro da corte, entrou no quarto.
— Saúdo Sua Majestade o Grande Imperador.
Raphael olhou em volta para a sua saudação. O Imperador Estêvão está aqui? No entanto, apenas Cayena e ele estavam presentes. Então Cayena disse.
— O Grão-Duque está acordado, por isso vai em frente e faça o seu diagnóstico.
Os olhos vermelhos de Raphael viraram-se rapidamente para Cayena. Quando Valdemar viu Raphael, abriu os olhos.
— Ele acordou, Majestade.
“O Duque?”
Não entendi nada desde o momento em que abri os olhos. Raphael apertava a cabeça, que doía como se fosse quebrar por um momento.
— Raphael! — Cayena entrou na frente dele com olhos surpresos.
— …
— Está tudo bem? — Suas mãos lisas, magras e sem luvas apertaram a bochecha dele.
Hmm! O corpo de Raphael endureceu. No momento, aguentei a força com que tentei bater na mão dela. Mas era estranho.
— Porque é que não está tudo bem?
Então Cayena rapidamente se afastou.
— Oh, desculpa. Você odeia isso.
O que é que isso quer dizer? A Princesa não sabe que não gosta do contato com ninguém. Mas fala como se soubesse bem.
— Não há nada de errado com o seu corpo. As feridas também são pequenas – Cayena pareceu hesitar por um momento, depois entreabriu os lábios.
— Mas agora o Grão-Duque diz que tem vinte anos.
— Meu Deus…
Raphael perguntou, enquanto ouvia a história, franzindo constantemente a testa.
— Tem algum problema em ter vinte anos?
Cayena se sentou cuidadosamente ao lado dele. Ao mesmo tempo, manteve uma distância apropriada.
— Bem, Senhor Kedrey. Na verdade, você tem vinte e seis anos, logo após o inverno, você terá vinte e sete.
— … — Cayena falou tão calmamente quanto possível.
— Você foi promovido a Grão-Duque e eu já não sou a Princesa, mas o Imperador do Império Eldigm.
Era uma palavra que ele não entendia. E as palavras mais incompreensíveis saíram.
— E agora é difícil para você acreditar… Nós prometemos nos casar.
— O que é isso…?
Naquele momento, uma certa memória entrou violentamente na sua mente. Cayena estava acordada de um longo sono. Olhando para ela e se sentindo profundamente aliviado. A memória de a ter nos seus braços. E um anel de diamante azul.
O anel de diamante azul estava agora preso na mão de Cayena. Raphael, que estava tentando contestar aquilo que não fazia sentido algum, ficou calado. Valdemar olhou para os dois e disse cautelosamente.
— Parece ser uma perda parcial de memória.
— Perda de memória…?
Raphael sentiu como se a sua cabeça estivesse vazia. Não estava entendendo essa situação. Era como uma piada. Mas ele não agiu de forma tola. Ainda não tinha entendido bem a situação. A primeira coisa que ele devia fazer era compreender a situação com calma.
Quando Valdemar saiu, Raphael também se levantou. De qualquer forma, se era o Palácio Imperial, não havia razão para ele estar ali.
— Você vai embora?
— … Por favor, Majestade.
Ele ainda não conseguia acreditar que Cayena era o Imperador, mas o ritmo estava correto. Diante da atitude de Raphael, Cayena disse com uma expressão estranha, sorrindo como se chorasse.
— Mesmo quando com vinte anos, você é você.
Ele se levantou e viu o casaco dele ao lado dela. Era o dela. Cayena entregou o casaco com um ar culpado no rosto.
— Lamento, Raphael. Ficou ferido por minha causa.
— O que quer dizer com isso?
— Porque estava tentando me salvar e você perdeu a memória porque me segurou.
Senti a sinceridade na forma como disse aquilo e em todas as suas expressões. Além disso, havia também um sentido de delicadeza para além da sinceridade.
Raphael sabia bem que tipo de mulher era a mulher que estava à sua frente. Mas agora essa pessoa era muito estranha. Sentiu que estava lidando com alguém que era muito parecido e que era completamente novo, que não sabia nada. Algo que ele sabia parecia estar quebrado. A sensação não era nada agradável.
Depois, à frente de Raphael, um gato de pelo bronzeado e macio apareceu brilhando.
— Ei, o que aconteceu agora? Está tudo bem contigo?
— O que é isso? — Raphael balançou a cabeça e olhou para trás.
— Apesar de ter sido atingido por uma tempestade mágica, certamente não está normal — o gato estava falando.
Cayena abriu a boca com uma expressão envergonhada.
— Mesmo que não esteja, eu tenho um problema com isso agora, Bayel.
— O quê? É incomum acordar como mago, mas não tem nada a ver com sua expetativa de vida, então não precisa se preocupar.
— Não…
— Mago? — Quando Raphael voltou a perguntar, Bayel olhou para ele e estreitou as pupilas.
— Que reação é essa? Por que ele está fazendo isso? — Raphael levantou o gato falante.
— Cuck! Esse rapaz estúpido! Não me levante sem permissão!
— Você me conhece?
— O que é que você está falando, assim de repente! Pensa que é o protagonista de um romance sobre perda de memória? — Cayena respondeu com um grunhido e dor.
— Certo…
— Huh?
— Raphael, agora tem uma perda de memória.
Os grandes olhos do gato piscaram. Depois a sua boca se abriu. Bayel disse calmamente.
— Esse rapaz, eu pensei que ele não era nenhum grande sábio, mas de fato ele não era.
Raphael sorriu com as palavras do gato. Palavras impensáveis saíram da sua boca.
— Não se pode pagar pela idade, mesmo depois de viver centenas de anos.
— O quê? — Os olhos de Raphael arregalaram com o que ele tinha dito.
“O que é que eu disse?”
O seu coração bateu desagradavelmente.
“Porque é que eu disse isso? Eu não conheço esse gato.”
Bayel, que estava tão zangado, também recuperou a compostura.
— Ele está definitivamente num estado estranho.
- N/T: Não faço ideia do que seja AA, estava assim no esp.[↩]
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