Extra 05
Extra 05. História Adicional
Passaram-se sete anos desde que voltei aqui, me tornei amante de alguém e me tornei Imperador. Havia essa ideia persistente de que o dia a dia seria governar o país ou se adaptar como um mago. Mesmo assim, isso definitivamente é “todos os dias”.
Como de costume, hoje Cayena conduziu uma reunião após verificar seu trabalho matinal. Durante o almoço, Bayel passou por ela.
— Algo errado?
— Hm.
Cayena não era uma feiticeira por nascimento. Foi um caso de se tornar subitamente uma maga através de um despertar anormal. Bayel disse isso depois de verificar o estado de Cayena.
— No momento em que assinou um contrato mágico, sua constituição parece ter mudado devido ao florescimento excessivo de poder.
Embora não houvesse anomalia em sua vida ou corpo, Raphael estava tão preocupado que Bayel decidiu revisar o estado de Cayena todos os dias, a menos que houvesse algo especial.
— Diga ao seu marido para relaxar um pouco. Eu sou seu médico?
Cayena entendia bem a ansiedade de Raphael. Muitas vezes, ele ainda parecia preocupado que ela desaparecesse como uma bolha. Claro, ele não expressava isso, mas não havia como Cayena não perceber.
Raphael se dava muito bem com ela. Quando a ansiedade desaparecerá? Cayena pensou que seu trauma levaria um pouco mais para desaparecer. Ainda assim, estava melhorando ao longo dos anos.
— Desculpe. Mas você não precisa de ajuda, você está no topo.
— Ei!
Ela também havia construído uma reputação entre os magos. Isso porque a Associação de Magos solicitou sua ajuda e trabalharam juntos. Graças a ela, o jardim de Bayel estava se recuperando rapidamente.
— Está trabalhando no dia da coroação?
— Sim — Bayel disse como se fosse absurdo.
— O quê. Não importa como, até o último dia do seu mandato?
— O quê, é o último?
Quando Cayena disse isso, sorriu ao olhar para trás de sua vida bastante casual.
Cayena viveu de maneira humorística para se tornar uma funcionária do Imperador. Na verdade, foi algo parecido. Sim. Hoje, no dia da coroação, ela estava sentindo uma sensação estranha.
— Como você se sente sobre sair?
— Estou cansada.
Tenho pensado nisso enquanto estive no palácio. O que se sente ao partir? Poderei sentir alívio por me libertar dessa exaustão?
Quando se deparou com uma situação semelhante, não sentiu mais do que pensou. Simplesmente acabou agora. Então, a partir de amanhã, com um novo Imperador, não verá mais o trabalho e as reuniões matinais. Estava apenas pensando nisso.
— É porque ainda não senti isso de verdade?
Originalmente, Cayena não era uma pessoa de grandes altos e baixos emocionais. Ela sabia disso melhor do que ninguém.
— Não importa que já não seja Imperador, mas ainda é você.
toc, toc.
Alguém veio ao local do Imperador. Bayel se escondeu rapidamente.
— Pode entrar.
Quando o acesso foi concedido, uma donzela com uma bandeja de prata entrou apressadamente no escritório.
— Saudações, Sua Majestade o Imperador.
— A roupa de serviçal te cai bem, Aria.
As bochechas de Aria coraram. Ela não era outra senão a irmã mais nova de Jedier. Não mostrava nenhum sinal de ter uma doença incurável. Tinha uma personalidade brilhante e era competente, demonstrando estar à altura de Jedier.
— Obrigada ao cuidado de Sua Majestade, pude me tornar uma serviçal. Não esquecerei da sua graça.
— Seu irmão sempre está te ajudando, então você pode fazer isso com moderação.
Seus irmãos se tornaram membros do círculo de Cayena e estavam fazendo a sua parte.
Aria se aproximou de Cayena e apresentou educadamente a bandeja. Sobre ela havia uma carta e uma pequena caixa de um remetente desconhecido. Cayena sabia muito bem quem enviava.
— Obrigada.
Agradeceu Aria.
— Recentemente ele tem se dedicado ao hobby de fazer pequenos ornamentos de madeira — disse isso, o olhar de Cayena alcançou a caixa.
— … Bem.
Sem perder o sorriso, ela pegou a caixa e dispensou Aria. Essa carta anônima chegava todos os anos. O mensageiro imperial se dirigia ao sul para verificar o estado de Rezef e começou a receber suas cartas. Cayena abriu a caixa. Dentro, havia cartas alinhadas e não lidas.
Ela parou de tentar deixar a carta por último. O mandato do Imperador termina hoje. Então, era hora de tirar também essas cartas da caixa. Cayena suspirou e trouxe a caixa para perto. Enquanto pegava a carta, olhou atentamente para a caixa. Cayena, que havia guardado a caixa por um tempo, a abriu rapidamente.
— …
Pobres ornamentos de forma desconhecida apareceram. Cayena riu do que tinha duvidado. Ela pensou que algo grandioso sairia. Olhou de um lado para o outro os pedaços de madeira da caixa.
— … E uma peça de xadrez?
Era tão ruim que não era fácil de reconhecer, mas parecia uma peça de xadrez. A coroa da cruz em sua cabeça parecia ser um “rei”.
— Ele tem vinte e cinco anos agora…?
Rezef é imperdoável. Antes de retornar, ela recordou o momento em que confirmou a crueldade de seu irmão mais novo, que havia enviado inúmeras cartas pedindo ajuda, mas as havia queimado sem lê-las.
Cayena enviava um mensageiro todos os anos para verificar seu estado. Sempre houve más notícias ao longo dos anos. Ainda violento e espontâneo, Rezef havia tido apenas um acidente.
A partir de algum momento, Rezef parou de fazer isso. Dizem que seu temperamento se suavizou muito mais do que antes. Então, hoje, ele enviou uma peça de xadrez que ele mesmo fez, dizendo que tinha um passatempo. Cayena abriu a carta que chegou hoje. A carta não dizia nada parecido com um ‘Rei’ descuidado que tinha muitas preocupações.
— Viva bem.
“Viva bem, Imperador”.
Cayena olhou para eles e os guardou numa caixa. Não sabia nada sobre o que estava escrito nas cartas anteriores. Mas pensou que seria melhor conhecer apenas esse tipo de desfecho.
toc, toc.
Outra pessoa veio ao escritório. Cayena deixou a caixa de lado e disse para entrar. Era Raphael quem entrou. Eles se olharam, sorriam levemente e então se abraçaram de leve.
— Você trabalhou muito até agora.
Raphael disse isso, batendo levemente nas costas de Cayena.
— Ainda há bastante trabalho para receber um cumprimento assim. Passar por cima do Imperador é uma coisa, e você tem que ficar retido na capital por um tempo.
Raphael riu do leve resmungo de Cayena.
— É meu último ano como Imperador. Estou ocupada no inverno, então não poderei comemorar o seu aniversário adequadamente…
— Estou realmente bem.
Raphael disse sinceramente. Raphael também passou por muitos problemas durante os sete anos em que Cayena se tornou Imperadora e governou o império. Ele não pôde passar tanto tempo com ela quanto queria, mas estava esperando pacientemente por este momento. Passar o cargo de Imperador para Ethel significava que logo ele se casaria com ela.
Cayena percebeu por que ele dizia que estava bem e riu. Raphael disse com uma expressão inteligente, aparentemente sem entender por que estava rindo.
— É hora de começar a coroação. Podemos ir agora?
Raphael se aproximou e pediu para escoltá-la. Cayena sorriu e dirigiu-se com ele ao grande salão onde a coroação aconteceria.
— Sua Majestade está aqui!
O Sumo Sacerdote Danian já estava presente. E é claro que o protagonista do dia, Ethel, também aguardava com um manto vermelho.
Quando o Imperador estava ativo, não havia forma de passar a coroa. Para este evento extraordinário, os tribunais pensaram em como organizar a cerimônia. Geralmente, o sumo sacerdote entregava a coroa e o cetro real e dava uma bênção. Desta vez, porém, o sumo sacerdote decidiu dar apenas as bênçãos e colocar a coroa sobre Cayena.
Cayena subiu ao pódio e viu Ethel ajoelhado alguns degraus abaixo. Ela colocou a coroa na cabeça de Ethel. Foi o momento em que a governança do império mudou.
— Parabéns pelo trono, Ethel — disse Cayena, colocando a coroa nele.
— Vou fazer o meu melhor para que não seja um incômodo para você.
— Você vai fazer bem.
Eles se abraçaram levemente. Ethel concluiu com sucesso a cerimônia após receber a bênção do sumo sacerdote. Cayena renunciou ao cargo de Imperador e o passou para o próximo Imperador.
Logo começou um banquete para anunciar a mudança de governante. Embaixadores de todo o mundo estavam presentes, e Ethel lidava com eles sem hesitar.
— Vale a pena manter-se afastado e ensinar com rigor.
— Irmã — Ethel se aproximou de Cayena no salão do banquete.
— Como está o mestre? — perguntou admirado. O mestre referia-se a Raphael.
— Ele está trazendo algo para comer.
Era um trabalho de serviçal, mas Raphael precisava verificar tudo o que Cayena comia. Já havia muitos rumores de que ele era um noivo diligente. Ethel assentiu com uma expressão amigável.
Ele se sentou em frente a Cayena. Como ele cresceu tão rápido? De repente, Ethel se tornou completamente masculino. Cayena, sentindo uma sensação de infância, perguntou:
— E a Olivia?
O sorriso de Ethel ficou um pouco sombrio com essa pergunta.
Bem, era outro assunto. Parece que disse algo inútil.
— Agora sou um adulto e não sei o que fazer.
Olivia recusou repetidamente por ser jovem e não ter a idade.
— De repente, você tem sete anos e depois se torna adulto.
Cayena disse suavemente a Ethel.
— Olivia também pode se sentir envergonhada e incomodada. Não a pressione demais, dê um empurrãozinho e tente. Se você for realmente agradável, Olivia também se abriria?
— Minha irmã está sendo muito gentil.
— Ah, então é isso? — os olhos de Ethel se estreitaram.
— Acho que dá para ver por que você traz o senhor Raphael de cabeça… — naquele momento, Raphael apareceu por trás e perguntou eloquentemente.
— Estavam falando de mim?
Disse Ethel com um olhar sombrio, depois com confiança.
— Sim. É porque minha irmã e meu mestre se parecem.
Raphael assentiu e sentou-se em um assento vago.
— Essa foi uma boa história.
— … Sim.
Raphael deixou o prato na frente de Cayena. Ethel estava com dor de estômago enquanto lidava com isso e aquilo.
— Agora vocês dois também vão se casar.
Isso já estava planejado há sete anos. Raphael disse como se tivesse pensado nisso quando se tratava do casamento.
— Minha mãe diz que conseguiu melhorar a rosa e está cultivando em grande quantidade. Ela disse que seria bom usá-la para um casamento.
Ethel riu ao ouvir a história.
— Na verdade, não é a mãe do mestre quem mais esperou por esse casamento?
A Sra. Noa disse que quando Cayena e Raphael conversassem sobre o casamento, ele não se preocuparia nem objetaria, mas prepararia o casamento imediatamente. Graças ao seu incrível impulso, Cayena nunca teve um período de preparação separado para seu casamento.
— Estou desconcertado porque você gostou tanto de mim…
Como se fosse algo natural, Raphael simplesmente disse: “Não é assim com todos que viram Sua Majestade?”
— Quando o banquete terminar, você vai ao grande palácio imediatamente? — Cayena assentiu.
— Se eu continuar ficando na cidade imperial, a influência será dividida.
Ela precisava intuitivamente não atrapalhar o novo governante do Império.
— Ficarei tranquilamente até a cerimônia de casamento. Se tiver algo difícil, envie uma mensagem ao Mestre.
— Sim, irmã.
Cayena levantou-se apenas com essas palavras.
— Vai embora já?
— Sim. Se vou renunciar, tenho que fazer isso corretamente — Ethel suspirou brevemente.
— Está tudo bem se você não precisar contar politicamente com todos. Que ser humano louco ousaria se indispor com minha irmã?
Isso era verdade. Raphael se aproximou do lado de Cayena, que sorria. Era hora de voltar para casa.
— Nos vemos no casamento, Ethel.
O casamento foi realizado no Palácio Imperial. Os salões e jardins onde a cerimônia aconteceria estavam repletos de rosas cor-de-rosa com pétalas que floresciam em camadas como um vestido. Era uma rosa aprimorada, a “Cayena”.
Na sala de espera da noiva, com um véu, Cayena olhou fixamente para a “Cayena” usada no buquê. O objeto de perigo e crise neste mundo não era outro senão uma rosa. No entanto, seu nome estava ligado a uma rosa assim.
Ela era um perigo e uma vilã neste mundo. E agora não era nem um vilão nem um Imperador. Era apenas uma Duquesa comum que sabia usar um pouco de magia.
Logo, na sala de espera da noiva, suas damas de companhia diretas começaram a chegar uma a uma. Elas concordaram em servir como damas de honra de Cayena.
— Para onde você vai em sua lua de mel?
Julia perguntou com uma expressão animada. Seu rosto estava coberto por um véu branco, mas ela podia ver Cayena sorrindo com uma silhueta tênue.
— Parece que um lugar quente com o mar seria bom.
— O mar! É tão bom. Tomar banho no mar e comer frutos do mar raros… Não gosto de frutos do mar, então não posso.
Era como se hoje não fosse um casamento, mas sim uma festa de chá.
Knock, knock.
A porta se abriu e o servo disse:
— A cerimônia está começando, Sua Majestade.
Cayena assentiu e se levantou de seu assento.
Quando Cayena apareceu na cerimônia, o espaço que estava um pouco agitado ficou em silêncio por um instante. Raphael não pôde esconder seu sorriso quando Cayena se aproximou. Ele pegou a mão dela e atravessou o corredor central. A música para abençoar o momento em que um casal de amantes completamente unidos soou no corredor. Os cavaleiros estavam vigiando como eles caminhavam com suas espadas. Raphael compartilhou os anéis de casamento e beijou suavemente os lábios de Cayena.
— Agora posso te chamar de “cariño”.
Cayena quase riu quando percebeu que sua atenção estava voltada para ele. Ela disse com um sorriso:
— Está bem, “coração”.
Raphael sorriu sinceramente feliz. Em seguida, abraçou Cayena. Enquanto todos estavam confusos com a situação repentina, ele disse:
— Aproveitem a recepção por conta própria. Acho que Sua Alteza está cansada, então vamos embora primeiro.
Cayena estava realmente cansada, mas desaparecer sem comparecer à recepção não era suficiente. Raphael decidiu aproveitar a vida a dois. Cayena gargalhou. “Cariño”, resumindo, era uma vida para se ser feliz.
“Sim.”
Tudo estava tranquilo, como se a liberdade desejada tivesse finalmente chegado.
Um garoto de cabelos negros, olhos azuis brilhantes e uma expressão séria, que não combinava muito com suas bochechas macias, aproximou-se de Cayena.
— Você me chamou, mãe?
Enquanto o menino cumprimentava com perfeita cortesia, Cayena sorriu radiante como o sol.
— Bem-vindo, Ruby.
Um garoto apelidado de Ruby fez um bico. Mesmo com apenas 10 anos, tinha a postura de um futuro Grande Duque. Ruby era um apelido fofo que não combinava em nada com ele.
— Este é Ludeville, mãe.
Enquanto o garoto corrigia, Cayena puxou a cadeira.
— Sim, Ruby. Venha e sente-se. Gostaria de um biscoito?
Cayena ria repetidamente. Ludeville rapidamente percebeu que Cayena estava provocando-o intencionalmente ao chamá-lo de Ruby. Nesse momento, uma menina gritou com uma voz que parecia brilhar.
— Irmão!
Sally: as bênçãos e não apenas uma são duas :v
Ludeville ficou atordoado. Viu sua irmã mais nova e caótica sacudindo seus cabelos dourados e correndo em sua direção.
— Mãe, de jeito nenhum…
Ele olhou para Cayena como se não pudesse acreditar. Talvez sua mãe o tivesse vendido para a irmã? Deveria fugir ou não? Sua irmã mais nova, Shuna, já o encarava com seus olhos vermelhos ardentes.
— Por que você mentiu para mim?!
— Oh… Shuna…
Ele era o grande sucessor do Grande Duque de Kedrey, mas sua irmã era um pouco difícil. Houve discussões durante três dias e três noites sobre como a personalidade ardente dela se assemelhava à de Cayena e Raphael. Cayena assentiu enquanto colocava a xícara.
— Sim, Ruby. Por que mentiu para a Shuna?
— Se está com a boca aberta, não tem nada a dizer? Arranje uma desculpa!
Shuna era tão boa falando que era incrível ter apenas cinco anos. Por causa disso, Cayena estava cansada de lidar com ela, então ela se apegou a Ludeville.
— Você decidiu levar Shuna para a academia também!
— Mas, Shuna… É muito difícil chegar à capital…
Ludeville não conseguia escapar de sua irmã. Olhou para sua mãe em busca de ajuda. Mas Cayena sorriu e olhou para ele como se fosse assumir a responsabilidade pelo que ele disse.
— Você não tem ideia do quão frenética Shuna estava na academia?
Ela era uma força como uma fera, determinada a fazer os mais aptos sobreviverem jogando seus filhos de um penhasco.
— Shuna é inteligente, por que não pode ir para a Academia? Meu irmão disse que me levaria, então por que foi só você?
Ludeville fez essa promessa porque não conseguiu lidar com a pressão de Shuna. No entanto, não havia como levar Shuna, que ainda não era velha o suficiente para ser admitida na academia. Quando Ludeville estava desabando, alguém se aproximou por trás de Shuna e a levantou.
— Acalme-se!
Raphael, segurando Shuna, deu tapinhas em sua cabeça e, em vez disso, forneceu uma desculpa.
— Seu irmão também tentou encontrar uma maneira de Shuna entrar, mas a academia disse que não.
Diante disso, Shuna abriu os olhos rapidamente e imediatamente baixou o olhar, desanimada. Sua aparência, tão delicada quanto a de um anjinho desapontado, despertava a culpa das pessoas.
Cayena disse:
— No entanto, não adiantou de nada.
Então, Shuna recuperou seu espírito. Ludeville, que sentia culpa por sua mentira, sentiu alívio. Ele havia prometido pela última vez que conseguiria que ela fosse admitida na Academia. Cayena puxou levemente Ludeville e sussurrou algo para ele. Ludeville, com uma expressão rígida, disse a Shuna:
— Shuna.
— Ei!
Shuna virou a cabeça para os braços de seu pai, evitando olhar para o irmão.
— Shuna irá para a Academia quando completar oito anos. Quer ir para o Palácio Imperial nestas férias em vez disso? Você queria ver a Seira.
Shuna piscou, lembrando-se de Seira, a filha nascida de Olivia e Ethel.
— Seira, irmão? Seira disse que foi estudar em Yulryeong.
— Ela está de volta ao Palácio Imperial desta vez. Você quer ir comigo? — o rosto de Shuna se iluminou.
— Huh.
Shuna sorriu alegremente, como alguém que havia esquecido completamente o que acabara de acontecer. Ludeville se sentiu aliviado e soltou um suspiro. Shuna disse a Raphael:
— Shuna está surpresa com seu irmão.
Shuna, completamente aliviada por seu irmão mais velho, que acabara de segurá-la, sorriu como um anjo, aproximou-se de Ludeville e segurou sua mão com firmeza. Cayena chamou Baston e confiou a formação das crianças a ele. Parecia que a paz tinha retornado.
Quando as crianças se foram, Raphael sentou-se ao lado dela e balançou a cabeça.
— Foi demais para Ludeville.
— Ah, ele não pode lidar com as travessuras de sua irmã mais nova para se tornar o grande mestre no futuro?
— Shuna não é uma menina comum.
É isso mesmo. Cayena se preocupou ao ver Shuna, que cozinhava e fervia as pessoas conforme o seu gosto, e se perguntou de onde ela teria aprendido aquilo.
— De qualquer forma, os dois são irmãos próximos, então Shuna cuidará bem de Ludeville.
Ela disse. Geralmente deveria ser o contrário, mas como temos visto até agora, Shuna parece ter o poder político para alcançar a fama de Cayena no futuro. Sua beleza já era tão deslumbrante quanto a de um anjo, recebendo elogios.
Cayena, familiarmente, apoiou-se nos braços de seu marido. Raphael a abraçou e ajustou sua posição para que ela pudesse se inclinar mais confortavelmente.
— Quando as crianças crescerem, eles serão tão grandes quanto eu.
Eles olharam para os irmãos e irmãs, preparando-se calorosamente para a viagem. As crianças estavam crescendo radiantes e saudáveis. Cayena e Raphael ainda se amavam e cuidavam um do outro. Raphael ainda gostava do que poderia ser chamado de carinho.
Bayel estava no meio de uma discussão na residência do Grande Duque, mas não o viam frequentemente porque ele se ocupava no mundo dos magos. Mesmo assim, muitas vezes aparecia na forma de um gato, brigando com Raphael.
Cayena continuava sua rotina diária.
Uma vida cotidiana repleta de completa felicidade, onde se podia ter certeza de que duraria para sempre.
FIM DO EXTRA RAPHAEL
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