Índice de Capítulo

    Cayena, a quem ele conhecia, não era assim. Rezef, nervoso, mordeu os lábios com força.

    Havia uma razão separada pela qual ele visitou sua irmã, que era preguiçosa para lidar com ele. Junto com a senhora Elivan, a babá de Cayena, eles vieram convencê-la a deixar todas as criadas do palácio sem problemas.

    No entanto, Cayena estava se comportando de forma estranha. Sua irmã nunca o havia abraçado daquela maneira antes. Rezef fechou a boca com força e apertou o punho.

    “O que diabos você está fazendo, Cayena?”

    Ele tinha apenas oito anos, mas não poderia ser mais astuto, então estava usando uma máscara, mesmo neste momento em que Cayena estava completamente entregue.

    “Irmã, o que aconteceu? Por favor, me perdoe se fiz algo errado. Só tenho você.”

    “Não, eu não quero.”

    Rezef era esperto, mas ainda tinha oito anos, então não pensou rapidamente em como lidar com essa resposta imprudente. Enquanto isso, Cayena o abraçou com mais força e derramou lágrimas sem hesitar. As lágrimas molharam seus ombros e, finalmente, molharam seu coração. Foi terrivelmente terrível.

    Rezef sabia muito bem que sua irmã era uma garota tola que acreditava no que dizia.

    Sua irmã estava tremendo. Ele não podia admitir o fato de que Cayena estava chorando.

    “O que diabos está acontecendo com você?”

    Então, ele empurrou Cayena com rudeza e ficou zangado. Ele gritou com sua irmã, que nunca fez um barulho alto, que perseverou e acreditou apenas no que queria. Os olhos de Rezef estavam vermelhos, talvez por raiva ou por outras razões.

    Cayena olhou ferozmente para Rezef, com o rosto molhado de lágrimas.

    “Eu quero te odiar, Rezef.”

    “O que…?”

    “Eu, eu posso fazer isso. Posso te odiar por me manipular até o fim.”

    Cayena enxugou as lágrimas com a manga. Foi uma ação dura que Cayena, que age como uma mulher adulta e gosta de ser elogiada, nunca faria.

    Rezef ficou surpreso com Cayena, preso. Ele foi pego tentando manipulá-la como se fosse sua própria marionete.

    A raiva correu por todo o seu corpo, Cayena soluçou e continuou.

    “Mas como posso fazer isso? Como posso te odiar, sabendo por que meu pai te odiava e como deve ter sido doloroso? Como posso continuar odiando você?” Rezef estava rígido e não conseguia dizer nada. Ele apenas gemia entre os lábios, e Cayena se aproximou dele novamente. Ela estendeu a mão. Ele recuou! Rezef queria fugir. Só ele pensou que deveria fazer isso.

    Cayena varreu sua bochecha. As lágrimas correram pelos olhos de Rezef antes que ele percebesse. Foi somente então que Rezef percebeu que estava chorando e se surpreendeu.

    Então Cayena disse:

    “Eu vou te proteger desta vez.”

    Este é um mundo paralelo. Ele voltará ao seu mundo original, mas não sabia quanto tempo passaria até então, mas mesmo se esse momento fosse apenas um sonho.

    Ainda assim, ele não pensou que se arrependeria se o fizesse.

    “Então, ouça sua irmã.” Rezef apenas ouviu, com os olhos bem abertos, e então fez um beiço.

    “… Tenho medo de que não possa entender.” Em seguida, fingindo estar com frio, ele afastou a mão de Cayena.

    “…”

    “Ouviu algo estranho? Eu temo que não tenho esse tipo de bobagem, irmã.”

    Cayena o agarrou pela manga e enxugou o rosto com lágrimas. Também estava longe de seu comportamento habitual. Rezef franziu a testa. Por que ele deveria prestar atenção em tudo o que ela fazia enquanto enxugava as lágrimas?

    Cayena se levantou da cama com o rosto limpo e sorriu tranquilamente para seu cauteloso irmão mais novo.

    “Deveríamos?”

    “… Haha, você não vê que já capturou o seu interior desavergonhado? Que tipo de irmã é você?”

    “Meu coração deve estar perto de você. Você pegou?”

    “Eu não estou brincando!”

    Rezef fez com que seu rosto parecesse mais sério como se tivesse ouvido uma piada terrível. Rezef não estava ciente de que a máscara de bom irmão, na qual ele trabalhou tão duro, tinha sido completamente removida.

    “Você estará perto de mim. Irmão, você vai me seguir.”

    Era como um irmão pequeno, estúpido e fofo.

    “Hein…”

    Rezef estava furioso pelo fato de ter sido tratado como uma criança e não queria mais estar ali.

    “O quê? Irmã, eu vou te seguir? De jeito nenhum! Nunca, nunca vai acontecer!”

    “Já chega. Paremos de falar!” Ela fechou a porta com força e saiu com o rosto vermelho.

    Os espectadores estão animados com um desenvolvimento inesperado e emocionante.”

    “O espectador está nos instigando a continuar.”

    “Está barulhento.” Cayena fechou os ouvidos, respondeu friamente e se deitou na cama.

    “Ah, como vou seduzi-lo agora? O que você está fazendo, Rezef?

    ***

    “Vamos brincar, Rezef.”

    — …

    — E você, Rezef?

    — …

    — Está dormindo, Rezef?

    O método escolhido por Cayena foi lutar corpo a corpo. Não importava o quão inteligente Rezef fosse, ele ainda era uma criança. Não entenderia um truque complicado.

    E seduzir uma criança não precisava de muita habilidade. Era mais sobre mostrar interesse contínuo e carinho. De fato, isso era o mais necessário para Rezef. Já se passaram três dias desde que ele caiu em um mundo paralelo. Cayena deixou seu irmão aberto abruptamente, sem pedir permissão.

    — Rezef…

    — Pare!

    Rezef de repente parecia doente e cansado de sua irmã, como se tivesse feito algo errado.

    — O que fiz?

    Cayena inclinou a cabeça sem vergonha e naturalidade. Rezef se sentiu como uma chaminé para refutar algo, mas tentou reprimir. Ele não se deixaria levar mais; para ser honesto, não tinha sentido se deixar influenciar tanto e ferir seu orgulho.

    — Tenho aula em breve. Saia daqui, irmã — Cayena deu de ombros diante das severas palavras dele.

    — …

    — Entendi.

    — …?

    Por que ele está recuando tão suavemente agora? Rezef disse que se sentia desconfortável, mas descartou como um pensamento inútil. Cayena saiu do quarto sem arrependimentos porque tinha outros planos já que ele estava desconfortável. Então ela encontrou alguém se movendo.

    Os servos inclinaram a cabeça ligeiramente por respeito, apesar de só terem visto os Príncipes. Ela era tão arrogante que parecia vir de uma força que é uma Imperatriz com experiência…

    O homem logo entrou na sala onde estava Rezef.

    — Deve ser um tutor.

    Cayena não se lembrava corretamente de quem era o mestre de Rezef. Naquela época, ela era jovem e não estava muito interessada em seu irmão mais novo, mas agora Cayena era diferente.

    — Quem era aquela mulher?

    Cayena perguntou ao cavaleiro que guardava o quarto de Rezef. Ele respondeu.

    — Ela é Kalan, uma mentora.

    — Kalan… Ah, você é um servo do Marquês Evans.

    O cavaleiro piscou com um olhar perplexo. Perguntou-se como ela tinha tal informação. Ouvi dizer que nem mesmo as famílias nobres mais influentes da capital sabiam…

    Cayena agradeceu ao cavaleiro com um olhar insignificante e voltou para seu quarto. A Sra. Elivan estava lá, esperando por ela.

    — Você esteve no quarto de Sua Majestade novamente?

    — Não tenho mais para onde ir, babá…

    A Sra. Elivan balançou a cabeça.

    — Sua Alteza… precisa ter cuidado com o Príncipe Rezef — a babá não mencionou mais nada ali. Isso entristeceu Cayena.

    — Até lá, Rezef estará tentando tirar a babá e todas as outras serviçais do palácio.

    Entretanto, a babá não parecia ter intenção de politizar a jovem Cayena. Por isso você deveria ter sido exilada do mundo. Cayena correu para a Sra. Elivan e desabou em lágrimas.

    — Eu sei, é por isso que estou sendo gentil.

    A Sra. Elivan pareceu suspeitar quando Cayena subitamente se tornou uma criança e logo sorriu, abraçando-a de frente.

    — Eu vou proteger tudo desta vez. Vou te proteger também.

    A Sra. Elivan sentiu um estranho peso nas palavras de Cayena, embora tenha pensado que eram palavras de uma criança.

    Parece que você mudou muito nos últimos dias.

    Nesses dias, Cayena costumava usar um olhar ou um tom de voz de uma criança de nove anos. Não, não foi só isso, houve uma mudança mais dramática. Cayena está se metendo em problemas.

    Não reclamo. Foi muito conveniente cuidar de Cayena nesses dias, como se fosse uma mulher adulta. A Sra. Elivan ficava surpresa todos os dias quando Cayena dava ordens corretas às criadas que trabalhavam.

    — Pode me trazer um lanchinho, por favor?

    — Estará pronto.

    Cayena deu um passo para frente. Antes, ela seguia obedientemente suas ordens de felicitação porque tinha um plano para se sentar com o pretexto de levar lanches para sua aula. Cayena colocou os lanches preparados por sua babá em uma bandeja e foi para o quarto de Rezef. Os cavaleiros e serviçais olharam para Cayena com constrangimento.

    — Sua Alteza Real, Sua Alteza Real ainda está em aula.

    — Sim.

    — Hein? Oh, sim… o que há dentro se é importante?

    — Nada.

    Ela preferiria ser expulsa do que permitir que ele fosse punido, Cayena foi inflexível em desrespeitar a repreensão.

    E viu uma cena ridícula. Rezef estava sendo repreendido por uma professora, ele estava de joelhos. No momento em que viu isso, a expressão de Cayena endureceu, fria como gelo.

    — O que acabei de ver? — Rezef olhou para Cayena envergonhado, com os olhos arregalados.

    — Por que está aqui…?

    — Por que, por que a esta hora do dia..!! — A professora apontou a rudeza de Cayena, franzindo a testa.

    — Sua Alteza, se entrar na sala sem permissão…

    Cayena se aproximou do tutor e atirou a bandeja em seu rosto.

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