História Secundaria 2 - Capítulo 13
Os rumores sobre Cayena se tornariam amante do Imperador e, em breve, a próxima Imperatriz se espalharam, e ela não poderia mais trabalhar como serva. Annie não pôde esconder sua tristeza quando Cayena, a quem seguia muito, partiu.
— Não seria bom você ficar, já que estará de volta?
Cayena sorriu suavemente e afagou a cabeça de Annie.
— Por que se preocupar quando você vai voltar de qualquer maneira? Além disso, o Duque Hill e Sua Majestade estão por perto.
— Ainda…
Ela já havia arrumado tudo. Depois de colocar tudo na carruagem, iria saudar Raphael e voltar para a casa do Duque.
— Cayena.
Então Raphael foi vê-la primeiro. Ele olhou para sua mala com um olhar sombrio que não se desdobrava há dias. Parecia patético como um filhote na chuva.
— Você realmente tem que ir?
— Vou ao palácio quase todos os dias.
— Se vai fazer isso, por que está saindo? Fique comigo.
— Sua Majestade.
Annie alternou entre os dois e saiu do quarto de Cayena. Ela não esqueceu de manter a porta bem fechada.
— Não me sinto confortável ficando aqui. Ainda nem estamos comprometidos.
— O que importa para alguém que não sabe que vamos nos casar? Pode usar o Palácio Imperial antecipadamente. Ninguém terá objeções.
— Isso vai contra a lei.
— O que há de errado com as palavras do Imperador quando elas são a lei?
No entanto, tudo bem. Cayena sorriu com uma expressão forçada.
— Você gostou tanto?
Raphael disse as palavras, segurando-a em seus braços com um olhar perplexo.
— Você não sabe?
Ele continuou com os lábios ligeiramente unidos como um gesto de carinho.
— Estou enlouquecendo porque gosto de você.
A participação delicada rapidamente levou a um beijo delicioso. Raphael lembrou-se rapidamente da donzela desaparecida.
— Annie?
Ela foi muito competente ao desaparecer com a porta fechada.
— Acho que teremos que nos mover em dois passos. Não, cinco passos a mais.
Annie rapidamente se tornou uma serviçal de honra. Raphael, constantemente ansiando pelos lábios de sua amante, a abraçou gentilmente e dirigiu-se à cama. Era mais estreito do que sua cama, mas talvez por isso o desejo voltou. Raphael a sentou na cama e apontou para o lado, persistentemente sem soltar os lábios. Enquanto uma mão descia pela cama e a outra pela cintura dela, segurando a bainha de sua saia, Cayena acariciou sua bochecha e disse.
— Ouvi dizer que você também trabalhou duro hoje.
Ela seguiu como costumava fazer.
Foi uma situação em que ela não o fez. Mesmo assim, dizer isso significava que alguém estava informando sobre o horário e o estado de Raphael. Talvez tenha havido mais de uma ou duas pessoas.
Todos pareciam considerar Cayena como a Imperatriz.
— Todos estão me dando todo o meu horário.
Mais precisamente, parecia que consideravam Raphael como o mestre das rédeas. Não era desagradável. O que poderia ser ofensivo?
Ele estava bastante satisfeito com a situação em que Cayena era considerada sua mestra.
— Por isso tem observado cada um dos meus movimentos. Como se sente?
Cayena respondeu claramente.
— Bem, bom trabalho.
— Os elogios são mesquinhos.
Cayena inclinou a cabeça.
— O que mais devo fazer aqui?
Raphael estava faminto por elogios. Não, apenas Cayena estava faminta. Ele segurou Cayena pela cintura e a levantou sem muito esforço, a colocando em seu colo. Num instante, sentou-se na cama e Cayena estava em cima.
— Sua Majestade!
Quando Cayena o chamou levemente, Raphael a beijou de maneira carinhosa.
— Não há ninguém aqui neste momento, então não me chame de Sua Majestade.
Foi um empurrãozinho fofo para que ela o chamasse de carinho. Cayena não queria chamá-lo assim, mas abriu muito os olhos. Ela queria provocar Raphael, que criava uma situação sugestiva, como se o arrastasse para a cama para ouvir elogios de propósito. Então, de repente, ela o chamou pelo nome.
— Raphael.
Raphael, que desejava que ela o chamasse de carinho, abriu um pouco os olhos diante do inesperado. Foi a primeira vez que ela o chamou pelo nome. Cayena disse algo triunfante.
— Por quê? É irregular?
Merecidamente, Cayena era mais jovem do que ele de qualquer forma e perdeu seu status. O nome do Imperador foi imediatamente chamado, e ela seria executada por desrespeito à Casa Imperial. Os olhos de Raphael brilharam.
— Chame-me.
Cayena o chamou novamente como se não pudesse evitar entender, como se estivesse pedindo para falar de novo para ser repreendida.
— Raphael.
Raphael descobriu pela primeira vez que seu nome era lindo. Cada palavra que saía da boca dela parecia ter uma nova vida e renascer.
Raphael, era isso. Ele acariciou os lábios de Cayena com os dedos e murmurou com uma expressão incompreensível.
— Isso é um grande problema.
Cayena ainda zombava dele ao mencionar seu nome.
— Por quê, Raphael?
Desta vez, soltou as palavras e Raphael sorriu enquanto suavizava os lábios.
— É bom ouvir você dizer meu nome, Cayena.
Quando ela falou de repente, Cayena se sentiu envergonhada.
— Sério? Você gosta?
— Sim.
— Então eu vou te chamar pelo seu nome quando você for gentil.
Raphael riu diante das palavras doces.
— Você é um ranzinza, meu senhor.
A travessa Cayena era muito fofa. Ao mesmo tempo, ela deixou transparecer que queria provocá-lo. Por isso, o chamou de “Sua Majestade”. Como era de se esperar, ele pareceu envergonhado.
— Não, espere. O que você quer dizer com Sua Majestade?
Raphael inclinou a cabeça, curioso, sem saber qual era o problema.
— Se nos casarmos, você será Sua Majestade.
Mas não é isso que significa, certo? Agora, ela se referia explicitamente a ela como uma serva do senhor. Depois fingiu não saber nada com uma expressão inocente, o que foi surpreendente. Raphael sussurrou docemente, derrubando Cayena na cama.
— Há algum problema em você ser minha majestade, assim como eu sou sua majestade?
Cayena franziu a testa.
— Não fale demais.
Na verdade, ela temia que, se alguém ouvisse, o Imperador a apontaria com o dedo por estar louca e incapaz de discernir.
— Se você falar isso para os conservadores, haverá rumores de que Sua Majestade está encantada por esta mulher.
Sem perceber, parou de se mexer com seu vestido desabotoado. Este deveria ser o melhor traje das próximas cinco horas.
— É verdade que estou encantado por você.
Ele a repreendeu e beijou seus lindos lábios, impedindo-a de falar.
— Mas não acho que eu possa te perdoar por dizer isso.
— Então não vou te dizer…
— Isso não é bom.
Quando Cayena suspirou com uma expressão perplexa, Raphael explodiu em um sorriso gentil.
— Não consigo evitar.
Seus olhos e lábios estavam cheios de um afeto profundo que nunca poderia ser escondido. Antes que ela sobrepujasse novamente os lábios, ele disse.
— Você será minha mestra para sempre. Então, está bem se eu te chamar de mestra?
Se alguém ousasse dizer algo sobre ele, já bastaria para mostrar por que ele é chamado de tirano. Cayena evitou seus lábios e disse:
— Não diga bobagens.
Raphael até fez cócegas nela para que parasse de se preocupar, mas ela escapou de seus lábios com lágrimas nos olhos. Logo depois, Raphael a olhou com uma expressão estranha.
Usar a força faria seus lábios se juntarem em um instante, mas ele nunca quis fazer coisas tão loucas.
— Permita-me, Sua Majestade.
Quando ele grunhiu superficialmente, Cayena soltou um som suave. O tema de um homem tão bestial como este às vezes a fazia se apaixonar por ele quando fingia ser um coelhinho. Mas isso não era algo que poderia ser feito. Cayena sabia muito bem que este homem era quem queria fazê-lo, então sabia que ele a apoiaria como um deus e lhe daria o trono.
A mera ideia lhe deu dor de cabeça.
— Mas você não pode. Certamente não como minha mestra.
Raphael arqueou as sobrancelhas e fingiu ser pobre.
— Não me chateie.
— Estou muito frustrada…
Cayena o olhou e disse o que queria dizer.
— Se você quiser me chamar assim, me chame pelo meu nome.
Raphael abriu os olhos um pouco mais e a admirou.
Já havia uma palavra perfeita para chamá-la. Por que ele não pensou nisso? Ele simplesmente não conseguia suportar Cayena porque ela era ainda mais encantadora.
— A conhecida princesa Hill não tem nenhum problema a resolver?
Raphael estava falando como se estivesse brincando, mas ofereceu uma sincera admiração.
Cayena era incrível.
— De onde você tirou isso?
— Estou impressionado que minha adorável amante seja tão brilhante.
Cayena sorriu com um olhar indiferente. Raphael abriu a boca antes de envolvê-la em um sábio e belo amante.
“Minha princesa, minha senhora, meu amor, minha amante, minha esposa, meu tudo”.
— Minha Cayena.
Isso era Cayena.
⟨Fim do segundo especial.⟩
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