História Secundaria 3 - Capítulo 01
Especial Gaiden 3. Felizes para sempre
Esta é a história do primeiro filho de Cayena, Roodville, quando ele tinha três anos.
Roodville era um menino lindo e bonito que se parecia muito com seu pai, Raphael, na infância. Seus olhos claros e belos herdados de Cayena contrastavam diretamente com o cabelo preto escuro e frio, criando uma impressão misteriosa.
Além disso, ele era encantador.
As pessoas na casa do Grande Duque falavam até ficar sem palavras, dizendo que se todas as crianças fossem tão dóceis quanto Roodville, eles poderiam criar dez crianças.
Agora, Roodville estava escondido em um anexo coberto de poeira e a entrada de estranhos era estritamente controlada.
— Onde está nosso Rood? Onde você tem se escondido, meu bebê?
Roodville sorriu e olhou pela janela.
Uma mulher que brilhava como joias era capturada em seu olhar toda vez que tocava a luz do sol entre as folhas verdes.
— Olá, mãe.
A mulher se dirigiu para o outro lado da entrada do anexo e, de repente, se virou. Seus cabelos finos, belos e dourados se estendiam em curvas elegantes.
— Roodville?
Roodville se escondeu apressadamente como se estivesse se desmoronando. Então o gato em seus braços miou.
Miau!.
— Shh, silêncio…!
Com uma pronúncia arrastada enquanto engolia a voz suavemente, Roodville apertou o gato de pelo macio com força.
Miau!.
O gato se debateu em seu colo, incapaz de avançar com raiva em direção à criança.
Roodville sorriu suavemente como se achasse o gato muito fofo, e então fez uma expressão séria, imitando a mulher que acabara de ver.
— Se te pegarem, vão te expulsar! Minha mãe disse que os gatinhos nunca devem estar aqui…
O gato se inclinou como se estivesse desistindo de sair dali em breve, com uma expressão de “E daí?” no rosto.
— Sim, gatinho, está com fome?
O gato balançou a cabeça negativamente.
— O que devo fazer? Parece que preciso ir.
Roodville estava triste e não sabia o que fazer.
O gato estava irritado e não sabia o que fazer.
“Não posso dizer isso em voz alta”.
O gato era, é claro, Bayel.
Bayel era o dono deste anexo.
Com dois amigos que eram os mais ricos do império por causa de sua falta de recursos, não seria natural desfrutar de tal luxo gratuitamente?
Uma vida sem receber nada em troca. Essa era a vida de um verdadeiro gato.
“Ah. Eu não sou um gato!”
Tenho vivido como um gato o tempo todo nos últimos dias, então houve confusão sobre a identidade do animal.
Tudo é por culpa dele.
Um homem que tem azar sempre que vê a criança, ele a abraça, mas quando ele crescer, com certeza terá o mesmo rosto que Raphael Kedray.
No fim de semana passado, ele disse de repente:
— Ouvi dizer que esta é a planta favorita de um gato.
Não houve memórias depois disso. Quando mal se deu conta, a túnica azul escuro de Raphael estava toda branca de pelos de gato. Vale a pena ver a expressão de Raphael.
— … É uma planta perigosa. Proibirei isso de entrar na casa do Grande Duque.
Mais tarde, quando ouvi a história daquela época através de Cayena, ela disse que ele estava bêbado com a erva-do-gato e também usava magia. Felizmente, a magia só consistia em voar um pouco, flutuar um pouco e brilhar um pouco, mas mesmo assim.
“Por que ele faria uma coisa dessas?”
Raphael, o menino, tinha uma estranha gentileza com um assunto tão incisivo e insensível.
Bayel olhou para o menino que o segurava com força.
— Ei, vá para meu quarto. Tenha cuidado para que Mamãe não o pegue.
Ele parecia igual, mas Roodville era um menino muito gentil.
— Ouvi dizer que Raphael tinha esse tipo de personalidade desde criança.
Será que também chamavam Cayena de menina maluca?
“Não sei como um filho saiu assim dos dois”.
Roodville se mudou para o seu assento com Bayel nos braços.
Enquanto isso, Cayena parecia ter entrado no anexo.
— Rood, você está aqui? Saia. Brinque por aqui e o aterrorizante gato feiticeiro virá atrás de você.
Bayel rosnou diante das brincadeiras de Cayena.
“Isso é realmente… Parece que você está zombando de mim sabendo da minha situação?”
E era Roodville, não ele, quem o atormentava.
Roodville sorriu suavemente em voz baixa e saiu correndo novamente.
“Por que eu tenho que ser pego no jogo de esconde-esconde dessa criança e interromper minha soneca tranquila?”
Eu me perguntava se esse era o sofrimento do karma.
Enquanto procurava um lugar para se esconder com Bayel, Roodville encontrou um baú preso no canto e seus olhos brilharam.
— Se esconda aqui!
Ameaçar.
“Oh? Esse cheiro…?”
— Não! Não! Não abra!
Bayel gritou urgentemente, e Roodville ficou surpreso, com os olhos muito abertos quando o gato falou. E o perfume fragrante de erva-dos-gatos.
Bayel sentiu que estava perdendo a memória de novo.
“Isso não é minha culpa. Estou falando sério”.
— Jogue isso fora. Oh Deus…
Bayel sentiu uma dor de cabeça como uma ressaca. Assim foi depois de irradiar magia freneticamente. Naquele momento, ele sentiu uma mão pequena e amigável que o acariciava suavemente.
“Isso é Roodville? Maldito garoto. Por quanto tempo preciso brincar?”
Mesmo assim, não parecia estar escondido em todo tipo de lugares estreitos e desarrumados porque estava brincando de esconde-esconde. O cheiro aqui era limpo e fresco.
— Agora, acalme-se.
Por algum motivo, o tom de voz de Roodville era mais maduro e calmo.
Bayel levantou suas pálpebras pesadas. O rosto do menino pequeno e fofo estava muito perto.
“Aww, que surpresa”.
Miau, miau.
Bayel rapidamente franziu a testa, fingindo ser um gato comum.
“Algo está estranho. Este garoto parece três ou quatro anos mais velho que Roodville e tem olhos vermelhos?”
Nesse momento, Bayel percebeu a situação atual como se fosse atingido por um raio.
“Talvez, Viagem no Tempo?”
Dito isso, o garoto que o encarava era o jovem Raphael.
De repente, tive uma forte dor de cabeça. Bêbado com erva-dos-gatos e usando magia sem sentido de alto nível.
Para usar a Viagem no Tempo novamente, ele teria que passar por um período de recuperação de alguns dias. Quando Bayel suspirou involuntariamente, seu corpo simplesmente se levantou.
Raphael segurava Bayel com uma expressão séria no rosto.
— Minha mãe não gosta muito de animais, então é difícil ficar aqui. Você entende.
“Então você quer me expulsar?”
— Está calor agora, mas ficará frio à noite. Ainda é abril.
Raphael evitou habilmente o olhar dos serviçais e entrou no quarto.
— Este é meu quarto. Você pode ficar quieto para não ser pego? Então eu trarei algo para você comer.
Miaaau.
Bayel choramingou amigavelmente.
— Traga um pouco de arroz. Se possível, carne com óleo escorrendo.
Raphael sorriu um pouco em vez de uma expressão infantil, séria e contundente.
— Você sabe falar.
— … Miau?
— Eu ouvi antes. Você falou.
“Quem é esse garoto?”
Bayel olhou perplexo para Raphael, que era tão adaptável ao pequeno tema que nem sabia que existia sobre a magia.
— Desculpe. Não quis ouvir às escondidas, mas não pude evitar porque você adormeceu.
— Shh, como um gato fala com bom senso?
Bayel foi arrogante, mas Raphael apenas deu de ombros.
— Não tudo no mundo acontece como sei.
Até mesmo o jovem Raphael achou aquilo horrível.
Raphael estufou suas bochechas brancas e deu um sorriso alegre e acariciou suavemente Bayel.
— Eu queria ter um gato. Nunca pensei em ter um gato tão incomum como você.
Bayel murmurou agradavelmente e então respondeu sem rodeios.
— Eu não sou um gato.
— Ugh, sim.
Raphael concordou com um tom de incredulidade.
— De verdade?
— Eu tenho que mostrar para esse cara minha imagem adulta digna.
Grande magia ainda era difícil, mas mudar sua aparência não era grande coisa.
Estouro!.
— … O que é isso!
À primeira vista, Bayel se transformou em um garoto da mesma idade que Raphael.
— Ei, esse não sou eu! Vou tentar de novo!
Estouro! Estouro!.
Bayel retrocedeu para a infância e depois conseguiu se fixar na forma de um garoto aproximadamente uma polegada mais alto que Raphael. Não era muito satisfatório, mas era o melhor até então. De qualquer forma, era porque ele estava mais perto de um adulto que Raphael.
— O que você acha? Agora acredita em mim?
Raphael estava de olhos bem abertos e boca bem aberta. Parecia muito surpreso.
— Ei, por que um gato é um humano…?
— Ele é um humano, garoto.
Bayel se sentiu um pouco infantil. Queria zombar de Raphael, que sempre agia sem rodeios com uma expressão tranquila e madura.
— Rapaz, você já ouviu falar de um mago?
Assentir, assentir.
— Isso está em um livro de contos de fadas. Os magos geralmente são configurados para entreter e instruir as crianças.
Bayel ficou quase sem palavras por um instante diante da resposta direta e fria.
— … Sim, eu sou o mago.
Os olhos de Raphael se abriram, mas depois ele franziu a testa.
— Eu também não acreditava em contos de fadas.
Era uma voz baixa, sussurrada, mas claramente audível para os ouvidos de Bayel.
— O quê? O que isso significa?
— Nada.
Bayel tentou investigar mais Raphael com uma expressão questionável, mas naquele exato momento um ruído de estômago gorgolejou.
— Oi, Raphael. Você tem algo para comer?
— Como você sabe o meu nome…
Então, o servo bateu à porta e disse com uma voz cortês.
— Mestre, o professor de etiqueta chegou à sala.
Diante das palavras do servo, Raphael franzia os lábios.
Ele estava tão animado quanto uma criança de sua idade ao conhecer um gato mágico misterioso, mas parecia ter sido atingido por um balde de água fria.
Bayel ficou surpreso que Raphael pudesse fazer tal expressão.
— De qualquer forma. Uma criança é uma criança.
Era engraçado como ele não era muito bom em controlar suas expressões faciais quando ainda era jovem.
— Mas quantos anos você tem?
Raphael falou baixo, com medo de que o assistente descobrisse que Bayel estava na sala.
— Tenho oito anos.
— Que criança de oito anos já aprendeu etiqueta? Você está na idade de correr e brincar.
— Sou o herdeiro aqui.
Bayel murmurou e então perguntou com uma voz exageradamente inchada.
— Quer brincar com seu irmão?
Raphael queria dizer que não como um adulto, mas temia que aquele estranho gato que usava magia nunca mais voltasse a vê-lo.
— Sim. Mas não posso faltar às aulas…
— Não é tão simples.
Exatamente!
Um momento depois que Bayel estalou os dedos, o servo mudou suas palavras.
— Mestre, parece que a aula de hoje terá que ser adiada para mais tarde. Parece que algo aconteceu com o professor de etiqueta.
O rosto de Raphael se iluminou rapidamente.
— Vou levar o professor em uma carruagem e depois virei.
— Está bem.
Raphael se aproximou da porta e se concentrou nos sons do lado de fora. Então ele ouviu os passos do servo se afastando.
Clique.
Quando ele abriu a porta, não viu o servo que sempre estava ali para atender Raphael.
— Ele realmente se foi.
Raphael ficou chocado. Foi a primeira reviravolta em seus oito anos de vida.
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